Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

O dia de Dulce e Rodrigo correu muito bem. E logo a noite chegou, Rodrigo passou na sala de Dulce e eles foram direto para o cinema...

Rodrigo: quer pipoca?
Dulce: você já foi ao cinema sem pipoca?
Rodrigo: não.
Dulce: então por que pergunta?
Rodrigo: tah bom, é que como depois vamos sair para jantar, pensei que você não quisesse.
Dulce: jantar? Eu aceitei o convite para ver o filme, não para jantar.
Rodrigo: mas cinema inclui jantar, é o pacote completo.
Dulce: infelizmente neh.

Os dois entraram no cinema e assistiram ao filme, depois de 1 hora e meia de duração o filme acaba e os dois vão para um restaurante típico mexicano....

Rodrigo: gostou?
Dulce: é legal, eu amo comida típica.
Rodrigo: por isso escolhi esse restaurante, não tem uma pessoa que não goste dele.
Dulce: ...
Rodrigo: o que achou do filme?
Dulce: já vi melhores, com tanta tecnologia que existe hoje, esse filme foi bem fraquinho.
Rodrigo: concordo com você. Vai querer o que?
Dulce: não sei ainda, e você?
Rodrigo: o que você escolher estará perfeito.
Dulce: típico de homens que moram com a mãe.
Rodrigo: o q ?
Dulce: você, mora com sua mãe e nem dá para negar, sem vontade própria, depende de outra pessoa para escolher até sua comida.
Rodrigo: isso não tem nada haver. Mas ok! Eu escolho o que vou querer... acho q vou de tacos mesmo.
Dulce: bom, eu quero tortillas.

Rodrigo: fiquei feliz por vc ter aceitado ir ao cinema comigo
Dulce: não se alegre...foi por dois motivos, mas nenhum incluía vc
Rodrigo: nossa...valeu – fingindo-se de ofendido – mas posso pelo menos então saber os seus dois motivos por ter aceitado ir ao cinema comigo?
Dulce: bom...primeiro eu fui pq não ia ter aula na faculdade e não tava afim de ficar trancada em casa, segundo, pq eu amo filme de terror e vc se ofereceu pra pagar a entrada – ela começa a rir da cara de assustado dele – eu não podia perder essa
Rodrigo: vc é sempre assim?
Dulce: geralmente – ela ri

Pedidos feitos, continuaram conversando sobre o filme e sobre a revista, até que o papo foi muito agradável, mas claro Dulce não podia deixar de dar suas alfinetadas em Rodrigo, que cada vez se fascinava mais e mais por ela. O jantar acabou e Rodrigo foi para sua casa, como foram direto da editoras para o cinema, Dulce estava de carro e ela também seguiu para sua casa.
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O resto da semana transcorreu na correria de sempre. Mai tentando dar conta do seu trabalho na empresa e com seus estudos na faculdade. Todos os dias encontrava com Caio, e ele sempre dava muita atenção a ela.
Dulce também estava na correria com seu trabalhos na faculdade, além de tentar fugir de Rodrigo a todo momento, pois este era muito persistente e queria sair com ela de novo.
Anny estava uma pilha de nervos com o lançamento da edição da revista. Já era sexta feira. A revista já estava pronta e seria lançada no mercado. Ela estava bem segura de si, achava que tinha feito um ótimo trabalho, mas não era ela que julgaria isso e sim os leitores da Estilo. O que lhe restava era esperar pra saber o resultado.

Com um problema a menos na cabeça era hora de Anny começar a organizar a vinda de sua mãe pro México. Há dois dias Anny estava em uma busca incansável para saber sobre o tratamento para sua mãe no México. Pesquisou nos melhores hospitais da cidade e ia em busca de informações sobre o tratamento mais apropriado para sua mãe poder vir a recuperar os movimentos de suas pernas. Ela havia falado com sua mãe e esta havia ficado muito feliz com a possibilidade de realizar seu tratamento no México, assim ficaria mais próxima de sua filha, de quem sentia muita falta.

Anny: oi Mi Amore...como a mamãe está?
Crist: por incrível que pareça desde que a tia falou com vc ontem que ela está bem melhor
Anny: que bom que ela está feliz
Crist: e vc como está?
Anny: exausta...to uma pilha de nervos com o lançamento dessa revista, mas agora já to mais aliviada, acho que a revista tem tudo pra ser bem aceita pelos leitores, mas agora é esperar pra ver o resultado, vou saber se fui bem só semana que vem
Crist: é claro que vc foi bem...tudo que vc faz é maravilhoso...vc com certeza arrasou
Anny: e vc sempre querendo me animar...por isso que te amo tanto
Crist: eu tbm te amo minha Loira...mas e ai? Teve como vc olhar o negocio do tratamento?
Anny: olhei sim...eu andei pesquisando algumas coisas sobre alguns tratamentos aqui no México e tenho ótimas noticias. Eu encontrei ótimos hospitais aqui e ótimos médicos, alguns deles conceituados mundialmente
Crist: isso então quer dizer...

Anny: quer dizer que minha mãe pode vir morar aqui Crist...ela pode vim fazer o tratamento aqui que ele vai ser tão bom quanto se fosse em NY
Crist: Anny...sua mãe vai adorar saber disso
Anny: bom...a vinda dela já ta pronta...to terminando de organizar as coisas aqui pra ela poder vir, e vc? Quando vem?
Crist: vc acha que eu consigo emprego ai mesmo?
Anny: mas é claro...aqui tem um ótimo mercado de trabalho para atores e vc é um excelente ator. Tem ótimas recomendações, vc tem tudo pra brilhar nas telinhas do México – ela ri junto de Crist
Crist: aqui eu já procurei algumas coisas, mas não achei nada...e como eu te falei, não tenho nada a perder. Vc e a tia são minha família e apesar de amar NY, eu não conseguirei viver aqui sem vcs
Anny: to muito feliz, feliz...vou ter vc e a mamãe aqui...vai ser bem mais fácil agüentar esse um ano aqui....entao vc arrume suas coisas ai, eu to arrumando tudo aqui pra vcs virem o quanto antes
Crist: pode deixar...espero que seja breve, não vejo a hora de te ver, já to morrendo de saudades
Anny: eu tbm to....vou arrumar o mais rápido possível. Agora, chama a minha mãe ai, eu queria dar a noticia a ela
Crist: ta certo...vo pra ela...bjo Loira
Anny: outro pra vc

Crist leva o telefone ate o quarto de Mari e depois sai, queria deixar ela conversar com Anny sossegada.

Anny: oi mãezinha...como a senhora ta?
Mari: eu to levando...e vc?
Anny: apesar de cansada por causa da revista, eu to muito feliz
Mari: hum...posso saber o motivo de tamanha felicidade?

Anny: a senhora mãe...a senhora é toda minha felicidade. Eu já olhei todas as coisas aqui no Mexico e aqui a senhora vai poder fazer um ótimo tratamento
Mari: isso quer dizer que vc vai me levar pra morar com vc? – pergunta quase chorando
Anny: sim mamãe...a senhora vai vim morar no México – ela não se contem e chora de felicidade
Mari: e quando vc vem me buscar? Eu to com saudades de vc minha filha – ela agora sentia sua voz falha devido ao choro
Anny: eu tbm to morrendo de saudades da senhora...eu vou arrumar pra vc vir o mais rápido possível mamãe, assim que tiver tudo pronto, eu vou te buscar
Mari: mas não demora não minha filha...eu quero ficar perto de vc...vc é a única coisa que eu tenho e não quero viver longe de vc
Anny: eu tbm não quero nunca ficar longe de vc mamãe, mas eu preciso organizar um apartamento pra senhora poder ficar, tenho que arrumar tudo direitinho pra estar tudo pronto quando a senhora chegar
Mari: como assim apartamento? Eu não vou morar com vc nao? – ela limpa as lagrimas e pergunta assustada
Anny: não tem como mamãe – ela chora ao sentir o desespero de sua mãe
Mari: não tem como ou vc tem vergonha de mostrar pra todo mundo que sua mãe vive numa cadeira de rodas?
Anny: não...nao mamãe...nunca mais repita isso. Eu jamais teria vergonha da senhora. É que no testamento que o Daniel deixou ele falava que ninguém alem de nós três podia morar na casa, então eu não posso levar a senhora pra morar la
Mari: então não adianta eu ir morar ai, vc não estar comigo

Anny: claro que vou mamãe, eu vou estar sempre junto da senhora...vou arrumar um apartamento perto da minha casa ou da editora, assim eu to sempre por perto e vo ta la sempre visitando a senhora
Mari: promete que vc não vai me abandonar la no apartamento?
Anny:oh mãezinha, mas é claro que não. E a senhora não vai ficar sozinha, o Crist vai vir morar aqui tbm e eu vou contratar uma pessoa pra cuidar da casa e pra poder ficar com a senhora
Mari: ta bom minha filha, mas não demora não, por favor
Anny: não vou demorar não ame...isso será o mais rápido possível, eu tenho que desligar agora pq tem gente chegando na minha sala, mas depois eu ligo pra senhora
Mari: ok, beijos meu amor...te amo
Anny: tbm te amo muito

Anny ia desligando o telefone quando sua mãe lhe chamou de novo.

Mari: Anny!!
Anny: oi
Mari: alguém ai sabe que eu to paralítica?
Anny: ainda não
Mari: então não conte não – fala triste
Anny: pq disso agora mãe?
Mari: eu não quero que ninguém sinta pena de mim, não quero que os outros me olhem com um olhar triste, com sentimento de dó, por favor, não fale nada pra ninguem

Anny sente seu coração se apertar. Lhe doía ouvir sua mãe falar daquela forma. Sabia que era muito difícil pra ela suportar viver em uma cadeira de rodas. Ela sempre fora tão livre, tão agitada. E agora não podia fazer praticamente nada. Entendia o pedido de sua mãe, e iria cumpri-lo. Ninguém saberia. Ela tbm odiava que os outros sentissem pena dela ou de si mesma. Anny era daquelas pessoas que achava que ninguém era digno de pena. Nenhuma pessoa devia sentir pena uma da outra. Deveria ao invés disso a ajudar, tentar fazer com que ela se sentisse menos mal.

Anny: tudo bem mãe...ninguém vai saber não
Mari: brigada

Anny desliga o telefone e depois se levanta pra receber quem havia chegado em sua sala. Era um dos jornalistas da sua revista que vinha lhe trazer uma reportagem. Ela acaba se distraindo conversando com ele. Já estava bem mais tranqüila sabendo que sua mãe em poucos dias estaria com ela.

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