Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Nisso na mansão das garotas, Lupe percebe a tristeza de Anny, fazia já alguns dias que ela não era mais a mesma, nem estava comendo direito, e isso preocupava Lupe demais.

Lupe: Poliana, eu estava pensando em fazer algo para melhorar o animo da menina Anahí. O que você acha?
Poliana: me parece uma ótima idéia Dona Lupe. Ela está bem abatida ultimamente.
Lupe: sabe... eu tive uma idéia. Hoje é o lançamento da revista da Anny, e pelo que escutei das meninas falando, ou melhor, não escutei ninguém falando de comemoração. Então pensei em fazer um jantar aqui amanhã, o que você acha? Chamaria os mais íntimos, nada de muita gente, só algo para anima-la e comemorar a “nova Estilo”.
Poliana: acho que seria maravilhoso. Ela iria adorar! Mas quem a senhora pensa em chamar?
Lupe: bom, as meninas, Poncho, e também o garoto que ajuda a Anny na editora... acho que o nome dele é Christopher, pelo q ela fala.
Poliana: seria muito bom, se a senhora precisar de mim, estarei a disposição para ajuda-la.
Lupe: obrigada. Bom, vou ligar para o Poncho e p/ o tal de Christopher e chamá-los para jantar amanhã, mas a Anny não pode saber.
Poliana: sim senhora.

Enquanto Lupe procura o telefone de Christopher e Poncho, Poliana corre até o seu quarto para também fazer uma ligação:
Empregada: Alô?

Poliana: por favor a Dona Lucrecia
Empregada: quem gostaria?
Poliana: diz que é uma amiga que tem novidades.
Empregada: ok, espere só um momento.
Poliana: obrigada!
Lucrécia: Alô? Quem fala?
Poliana: Olá Dona Lucrecia, é a Poliana.
Lucrecia: não fale meu nome sua tonta, se alguém te escutar...
Poliana: não se preocupe, estou no meu quarto. Queria informar a senhora do jantar que terá aqui amanhã à noite.
Lucrécia: jantar? Por que?
Poliana: hoje é o lançamento de uma das revistas, a Estilo, da Dona Anahí, e como ela não está muito bem, a Dona Lupe vai fazer um jantar intimo para comemorar.
Lucrecia: e pelo visto eu não estou incluída nesse jantar não é ?
Poliana: não está não senhora.
Lucrecia: ok então. Obrigada pela informação Poliana, assim que conseguir, pode ter certeza que você será recompensada.
Poliana: obrigada Senhora. Agora tenho que ir, até logo.
Lucrecia: qualquer novidade me comunique.
Poliana: pode deixar.

As duas desligaram e Poliana correu para sala e pegou a conversa de Lupe e Poncho no telefone...

Lupe: então Poncho, eu vou fazer um jantar especial aqui amanhã e gostaria que você viesse, será que poderia?
Poncho: claro Lupe. Pode contar comigo.
Lupe: obrigada querido! Sabia que você não falharia comigo.
Poncho: sempre q precisar, estou as ordens! Beijos Lupita!

Eles desligam. Lupe olha para trás e vê Poliana parada prestando atenção na conversa dela com Poncho.

Lupe: oxe! Você me assustou, fica aí parada feito um fantasma!
Poliana: o que a senhora pensa em cozinhar para amanhã?
Lupe: iii, não pensei nisso! Bom, eu vou ao supermercado para ver se acho algo. Deixa eu só falar com o Christopher...

Lupe liga na editora e pede transferência para a revista Estilo, lá ela pede para falar com Christopher:
Chris: Alô?
Lupe: Sr. Christopher?
Chris: sim, quem fala?
Lupe: acho que o senhor não me conhece sou Lupe, trabalho na casa das meninas Bracho, e estou ligando para convidar o Sr. para um jantar que eu prepararei amanhã, em comemoração a nova edição da revista Estilo, da Anahí, e o senhor como amigo dela, não poderia deixar de vir.
Chris: ah, q legal! Mas a Anny não estava a fim de festas, ela mudou de idéia?
Lupe: na verdade ela não sabe de nada. E peço que o senhor não comente nada com ela.
Chris: claro, pode deixar. Estarei aí amanhã a noite, depois do trabalho pode ser?
Lupe: está perfeito! Até amanhã então senhor Christopher.
Chris: até senhora!

Os dois desligam, Chris fica empolgado com a comemoração, afinal veria Dulce e isso seria bom para Anahí se distrair um pouco. Já Lupe estava correndo, queria que tudo saísse perfeito no jantar, queria que Anny ficasse animada.

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Era umas cinco horas da tarde, Anny olha o endereço no papel mais uma vez antes de sair do carro. Ela desce e encara o prédio a sua frente. Respira fundo e entra. Quando chega no andar do escritório, ela pára por um minuto. Ainda não sabia o que ia falar, mas tinha que ir em frente.

Secretaria: Boa Tarde
Anny: Boa tarde...o senhor Alfonso está?
Secretaria: está sim...a senhorita tem hora marcada com ele?
Anny: não, mas tenho certeza que ele vai me atender – fala meio arrogante
Secretaria: e qual é o seu nome? – ela tenta ser gentil
Anny: Anahí....Anahi Giovanna Bracho
Secretaria: espere um momento, vou avisa-lo que a senhorita está aqui e ver se ele pode lhe atender agora

Anny olhou a moça sair de sua mesa e ir até a sala de Poncho. Ela estava apreensiva. Veio até ali pq precisava pedir algo a ele, mas ainda não sabia o que falar. Ela estava pensativa, mas logo em seguida a secretaria voltou e a tirou do transe.

Secretaria: ele disse que a senhorita pode entrar
Anny: obrigada

Anny caminha a passos lentos até a sala dele. Ainda procurava as palavras que ia usar.
Já Poncho havia ficado surpreso quando sua secretaria lhe disse quem estava la e queria vê-lo. Ele ficou nervoso no momento em que ouviu o nome dela. Depois estava ansioso pra saber o que ela poderia querer. Ele se levantou e foi pra frente de sua mesa.
Anny entrou e ficou mais ansiosa ainda quando o viu. Agora estava na frente dele e não sabia como agir e quais desculpas arrumar.

Poncho: Boa tarde...o que lhe traz aqui?
Anny: boa tarde...eu to precisando falar com vc
Poncho: aconteceu algo?
Anny: não exatamente...eu vim pq infelizmente quando eu preciso de dinheiro, eu tenho que falar com vc – tenta manter seu tom serio e irônico
Poncho: eu não tenho culpa se isso foi uma regra imposta por seu pai...mas como vc mesma sabe, eu preciso saber pra que vc quer o dinheiro
Anny: esse homem era doido só pode...qual era o problema dele? Se ele quer tanto que essa herança fique pra gente, ele poderia pelo menos deixar a agente mexer no dinheiro
Poncho: eu não tenho nada haver com as decisões que o Senhor Bracho tomou antes de falecer, mas sinto lhe dizer, ou vc me fala pra quer o dinheiro, ou eu não posso lhe conceder a liberação
Anny: e sempre que precisar terei que ficar lhe dando satisfação da minha vida? – pergunta brava
Poncho: sim..durante esse ano sim.
Anny: ok...eu preciso de dinheiro pra poder cobrir algumas compras que eu andei fazendo
Poncho: mas vc tem um cartão de credito com um limite bastante alto, vc já acabou com todo ele?

Anny: não exatamente. Essas contas que eu fiz eu não posso usar cartão de credito, é por isso que to te pedindo em dinheiro. Alem de que, se vc não sabe, eu ajudava a minha mãe a sustentar a casa la em NY e tenho que mandar dinheiro pra ela. Acho que então não tem como ir ficar indo la toda fez que ela precisar, pq ai la sempre vai precisar de mim pra passar o cartão de credito – fala irônica
Poncho: não precisa vir com suas ironias...eu já entendi...eu vou fazer o seguinte. Por enquanto eu vou lhe dar um cheque com uma quantia bem razoável. Assim vc manda ele pra sua mãe. Depois eu mando providenciar uma conta no nome dela na qual eu posso depositar uma quantia a ela por mês. Está bom pra vc assim?
Anny: ah claro...pode ser
Poncho: isso cobriria os gastos da sua mãe, ou seja, seria a ajuda que vc dava a ela la em NY. Quanto a seus gastos aqui que vc diz que o cartão não cobre, acho melhor vc ir com calma. Eu não posso ficar te dando dinheiro assim não. Essa herança só será mesmo de vcs depois desse um ano, e até la...nada daquilo la é de vcs de vdd
Anny: ok...eu não sabia disso – ela fala com tom cada vez mais arrogante e irônico – prometo que a partir de agora vou cuidar mais da conta bancaria do Senhor Daniel Bracho, mas será que dessa vez da pra vc me dar o dinheiro? – pergunta nervosa, precisa do dinheiro pra poder dar entrada no apartamento e pra quando sua mãe chegar ela já começar a fazer o tratamento
Poncho: tudo bem...dessa vez passa...eu vou te fazer um cheque...essa quantia deve dar pra vc cobrir esses gastos – ele olha pra ela que se mostra apreensiva

Poncho vai ate sua gaveta e faz um cheque pra ela. Ele vai lhe entregar o cheque e suas mãos acabam se encostando. Os dois se encaram. Anny corta o clima e desvia o olhar.

Anny: muito obrigada, agora eu já vou indo
Poncho: ah claro

Os dois se olham de novo e não sabem o que falar. Anny estava nervosa pq teve medo de não conseguir o dinheiro pra trazer a mãe, já Poncho tava se sentindo incomodado com a presença dela, nem ele sabia que ela tinha o poder de mexer tanto com ele. Anny sai apressada da sala dele. Havia conseguido. Agora tinha que correr atrás de tudo, queria sua mãe perto dela o mais rápido possível.
Depois que Anny saiu, Poncho ficou um pouco pensativo em sua sala. Penava nela, pensava no seu pedido de dinheiro. Ele havia estranhado um pouco, não achou muito convincente a desculpa dela não. Deixou passar dessa vez, mas caso isso se repetisse, ele teria que averiguar bem o que estava acontecendo.

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