Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Anny: Mas vc é a mãe dela. E ela sabe disso. Vc que a criou.
Lupe: Mas tem certas coisas que eu já estou velha. Acho que ela não se sente à vontade de conversar comigo.
Anny: vc acha que aconteceu o quê?
Lupe: Eu não sei. Mas creio que tem algum rapaz metido nisso. Ela disse que um rapaz a convidou para a festa. Acho que eles brigaram.
Anny: Ih... Então deve ser isso.
Lupe: Se ela se abrisse com alguém. Mas não. Ela fica trancada naquele quarto o dia todo, não conversa com uma amiga nem nada.
Anny: Desculpa pergutar. Mas ela tem amigas? É que eu nunca vi nenhuma por aqui.

Lupe: Tem umas colegas da faculdade. Elas vêm aqui de vez em quando. Mas não muito.
Anny: Ah sim. Bom! Eu já vou deitar. Tô cansada. Preciso da minha cama.
Lupe: tá bom. Daqui a pouco vou dormir também.
Anny: Boa noite Lupe! (dando um beijo nela) Mais uma vez brigada!
Lupe: Boa noite minha filha. Durma com Deus!

Anny saiu da cozinha e subiu as escadas. Dulce já tinha ido pro seu quarto dormir. Anny chegou ao andar de cima e já estava abrindo a porta do seu quarto, quando resolveu voltar e abrir a porta do quarto em frente. Bateu de leve na porta

Anny: Tá dormindo? Posso entrar?

Mai estava deitada na cama, apenas com a luz do abajur acesa. Ao ver Anny, ela passou as mãos pelo rosto limpando as lágrimas.

Mai: O que foi? O que está fazendo aqui?
Anny: Eu queria falar com vc. (entrando) tá tudo bem? (sentando-se na cama)
Maite: Sim.
Anny: Não é o que está parecendo.
Mai: O que vc quer hein?! (apoiando-se nos cotovelos)
Anny: Vim ver como vc estava. Vc não me pareceu nada bem.
Mai: Está tudo bem.
Anny: Sei... Pra vc ficar o dia inteiro nesse quarto, é porque aconteceu algo. (sentando-se na cama)
Mai: Não aconteceu nada.
Anny: Não é o que essas olheiras me dizem. Eu tenho um jeitinho ótimo de fazer desaparecer as olheiras. Depois eu te ensino.
Mai: Tudo bem. Agora será que pode me deixar sozinha?
Anny: Nossa! O que ele fez deve ter sido horrível né? Mas se vc quer saber, eu acho que ele não merece que vc fique assim por causa dele não. Vc está num estado... Como poderia dizer?... Lamentável.
Maite: Vc acha que é fácil é? Pra vc deve ser. Vc é linda, toda segura de si, toda determinada. (sentando-se na cama)

Anny: Que nada menina! A maioria disso aqui é só fachada. (rsrsrs) Sabe como é. Tenho que manter a minha imagem. (rsrsrs)
Mai: Só vc.
Anny: Mas é vedade. Vc não pode se entregar assim. Por mais mal que tenham te feito, vc não pode deixar se abater. Levanta, dá a volta por cima.
Mai: Eu quero morrer! (se jogando de novo na cama e colocando o travesseiro na cabeça)
Anny: Nossa! Foi tão grave assim?
Mai: Pra ter uma idéia, eu só quero me enfiar num buraco e não aparecer mais.
Anny: Hum... Os homens!!!! Por que eles são tão cafajestes às vezes?
Mai: Nem me fale. Eu tô com vontade de esganar aquele canalha.
Anny: Se tá com vontade, esgane. Bote pra fora mulher! Não vai adiantar nada vc ficar prendendo tudo aí dentro de vc. Vc tem que se liberar mais. Vc é muito presa.
Mai: Eu não sou assim.
Anny: Eu sei. Mas tente ser um pouquinho mais livre. Sair, se divertir. Desde que eu tô aqui eu ainda não te vi com uma amiga, não vi vc se divertir.
Mai: Olha só quem fala. Até parece que vc anda saindo assim pra se divertir e com amigas.
Anny: Sim. Mas eu não vivia aqui. Todos meus amigos estão em Nova York. E vc mora aqui desde que vc nasceu. Não têm amigas não?
Mai: Poucas.
Anny: E por que vc não sai com elas?
Mai: Porque...porque eu tenho muita coisa pra fazer. Tenho tempo não.
Anny: Ah... Nem venha tá.
Mai: tá... Agora que vc sabe que eu não tenho amigas, que eu não saio, que eu não tenho nem um pouco de alto estima.. Dá pra me deixar sozinha?

Anny não deu muita importância para o que Maite falou e continuou lá.

Anny: Mas me diz uma coisa. O que o tal lá fez? Porque vc saiu daqui ontem animada pra ir numa festa. O que foi que aconteceu?
Mai: Ai meu Deus! Vc não desiste né?(sentando-se na cama)
Anny: Olha só... Por mais mal que ele tenha te feito, não vai adiantar nada vc ficar aí nessa depressão danada.
Mai: Vc queria o que?
Anny: Ele te deixou foi?
Mai: Ele tava com outra.
Anny: Cachorro!!!
Mai: Eu sou uma idiota.
Anny: Não é não.(passando as mãos pelos cabelos de Mai) Ele que é um canalha mesmo. Mas quem é esse imbecil?
Mai: Ele é lá da minha faculdade.
Anny: Vcs já estavam juntos há muito tempo?
Mai: Não. Na verdade a gente nem tinha muito contato. Quase não nos falávamos. Ele só veio falar comigo direito agora que eu voltei pra faculdade.
Anny: hum...
Mai: Ele tava me tratando super-bem, todo carinhoso... um amor.
Anny: Esses são os piores.
Mai: Ai ele me convidou pra ir a essa festa, pois ele toca numa banda que iria cantar na festa. Nós ficamos lá.
Anny: Já sei... Palavrinhas bonitas ao pé do ouvido... Jogando charme...
Mai: Ele até dedicou uma música pra mim.
Anny: Canalha!!!
Mai: Eu tô com tanta raiva!! Eu sou tão estúpida.
Anny: Mas vc não ia saber né?
Mai: Mas eu devia desconfiar. Ele só tava comigo porque eu sou uma das donas das maiores revistas e ele queria espaço na mídia.
Anny: Mato ele!
Mai: Ele tava lá com umazinha. Rindo da minha cara.
Anny: E o que vc fez? Partiu pra cima dos dois né?
Mai: Eu sai conrrendo.
Anny: Como? Por que vc saiu correndo?
Mai: Vc queria o que? Que eu ficasse lá e eles vissem minha cara de palhaça?
Anny: Vc devia ter dado uns bons tabefes nos dois.
Mai: Já disse que eu não sou disso.
Anny: Tudo bem. Deixa pra lá... Mas olha só... Mesmo com tudo isso. Vc não deve ficar aí assim não. Vc é bonita... Poderosa... Não vai ficar aí chorando por um cara que não te merece né?

ai: Eu não sei o que faço.
Anny: Pois eu sei. Vc vai tentar dormir, e amanhã, vc vai levantar dessa cama e vai procurar algo pra fazer. Sei lá... Vai ao shopping... Vai num cinema... Chama uma colega da faculdade... Sai pra se divertir um pouco... Esquecer o que o cachorro fez.
Mai: Eu não quero sair. Eu vou é terminar minhas coisas da faculdade.
Anny: Ah não! Não vai me dizer que vc vai me enterrar a cara nos livros? Pessoa! Vc tem que aprender a viver. Passarinho... Sai dessa gaiola de ouro e vai viver a vida.

Maite apenas deu um longo suspiro e se deitou novamente.

Anny: Tô vendo que te tirar daqui vai ser difícil. Mas eu tenho os meus métodos.
Mai: Me diz uma coisa. Por que tanto interresse assim na minha vida?
Anny: Ah... Porque... porque... porque não gosto de ver ninguém mal.
Mai: Sei...
Anny: O que poderia ser além disso?
Mai: É isso que me pergunto.
Anny: Bom! Acho melhor eu ir né? (levantando-se) Vou te deixar dormir.

Anny estava caminhando em direção a porta quando Mai a chamou.

Mai: Anahí...
Anny: Hum... (virando-se pra Mai)
Mai: Brigada!
Anny: Não há de que. Boa noite! Durma bem.
Mai: Vc também.

Anny saiu do quarto de Maite e foi para o seu quarto. Tirou a roupa, vestiu uma camisola, escovou os dentes, prendeu seus cabelos e deitou-se para dormir.

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