Fanfics Brasil - 47 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 47

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Anny acorda cedo. Queria chegar na editora e adiantar algumas coisas, teria que sair por algumas horas para buscar a mãe e o primo no aeroporto e tinha muito trabalho, não podia deixar pra ultima hora. Desce e vai ate a cozinha, precisava falar com Lupe.

Lupe: bom dia menina, tão cedo e já acordou?

Anny: Bom dia Lupe...eu tenho que chegar mais cedo da editora pra adiantar algumas coisas

Lupe: ta tudo bem?

Anny: ta sim...só um pouco ansiosa

Lupe: o que foi?

Anny: minha mãe chega hj, eu to ansiosa pra que isso aconteça logo, to morrendo de saudades dela...vc falou com a menina sobre o trabalho?

Lupe: falei sim...ela não vai poder pq está com alguns problemas, mas eu já arrumei uma pessoa pra vc. Ela deixou o telefone e disse pra vc entrar em contato. Chama Joana, eu conheço ela, é uma ótima pessoa. Vc vai gostar dela

Anny: se é recomendada por vc eu tenho certeza - ela sorri e depois pega um copo de suco na geladeira

Lupe: senta ai que vou te servir um pedaço de bolo que acabei de tirar do forno

Anny: hummm...bolo quentinho, que delicia

Anny come e depois volta ao seu quarto pra terminar de se arrumar. Pega sua bolsa e algumas coisas que tinha levado pra casa e vai pra editora. Quando chega la, não tinha quase ninguém. Ela vai pra sua sala e começa a colocar as matérias em ordem.


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Mai: bom dia - fala dando um beijo em Lupe
Lupe: bom dia menina, como passou a noite?
Mai: muito bem... Tinha tempo que não dormia tão bem
Lupe: eu to te achando tão bem... Algum motivo para tudo isso?
Mai: motivo? Creio que nenhum - ela pega um pedaço de bolo e se serve com suco de laranja
Lupe: será que não tem dedinho de Anahí ai não? - pergunta rindo
Mai: não entendi
Lupe: vc não está feliz com essa sua aproximação com a sua irmã?
Mai: não é uma aproximação. Eu apenas to convivendo com ela. A gente tem que passar um ano juntas e seria um ano infernal se a gente só brigasse
Lupe: hum... sei - rindo.
Mai: do que ta rindo?
Lupe: não seria uma aproximação de irmãs?
Mai: nem comece ta... Daqui um ano elas vão embora de novo e será como antes, não quero irmãs, não terei mais irmãs.
Lupe: isso não vai acontecer se vcs não deixarem. Esse um ano vai acabar, mas não quer dizer que depois de um ano vcs vão deixar de ser irmãs, isso nunca. Vcs serão sempre irmãs e deveriam se amar como tal.
Mai: não acha que depois de 19 anos é um pouco tarde pra isso? - ela se levanta e pega sua bolsa.

Dul estava descendo as escadas e ouvia a conversa das duas.

Lupe: nunca é tarde pra se recomeçar... No caso de vcs, de começar. Vcs têm um laço. Um laço de sangue que vai unir vcs pra sempre, quer queiram, quer não
Mai: eu não sei se quero fazer esse começo
Dul: pra quem não quer, acho que vc fez um começo muito rápido.
Mai: Lá vem vc também...me dêem licença, eu tenho que trabalhar - ela vai pra editora


Dul: bye - ela da um tchau pra Mai e senta-se à mesa pra tomar café - bom dia Lupe
Lupe: bom dia Dul... O que quis dizer com ela já fez um começo?
Dul: Ué... Ela não anda saindo com a Barbie? Então... Isso já é um começo... Rápido pra quem não sabia se queria faze-lo - fala irônica
Lupe: isso te incomoda?
Dul: hã?
Lupe: é... Te incomoda ver que elas estão se aproximando?
Dul: a mim? De jeito nenhum, por mim ela que vire realmente a Suzy (rsrs)
Lupe: sei... E vc? Não quer uma aproximação com suas irmãs?
Dul: não... Durante 20 anos nunca tive irmãs e prefiro que continue assim
Lupe: assim como disse a Mai, nunca é tarde pra começar.
Dul: no meu caso, eu já sei que não quero começar. Daqui a um ano eu vou voltar a ter minha vida, e elas terão a vida delas. Simples assim. Cada uma no seu lugar. Voltando a ser as mesmas de sempre
Lupe: não as mesmas de sempre. Vcs são irmãs Dul, nunca poderão mudar isso. Deveriam começar a agir como tal. Se amarem como tal. Talvez um dos reais significados dessa imposição do senhor Daniel seria pra que vcs se conhecessem
Dul: (rsrs) legal da parte dele neh? Nunca se importou com nenhuma delas enquanto estava vivo e foi fazer isso depois de morto? Não entendo assim. Eu continuo afirmando que esse homem era doido
Lupe: não fale assim menina, ele era seu pai.
Dul: não... Ele não era meu pai. Ele apenas contribuiu com o espermatozóide dele. Porque pra mim, pai é aquele que ama, dá carinho, está sempre ao seu lado quando vc precisa, da bronca, briga, e ele nunca fez nada disso


Lupe não fala nada. No fundo Dul estava certa. Daniel nunca fora um pai pra ela e pra Anny, nem mesmo pra Mai. Dul termina seu café em silêncio e depois vai pra editora. Algo dentro dela estava estranho. Por mais que tivesse falado pra Lupe que não se incomodava com a aproximação de Anny e Mai, ela se incomodava. Nem ela mesma ainda tinha percebido isso. Mas ficava incomodada e chateada. Algo dentro dela achava ruim ver as duas se aproximando e ela ficando de lado. Talvez quisesse também estar ali no meio delas. Talvez quisesse poder se aproximar também e poder compartilhar as risadas com as duas, irem ao shopping juntas, fazerem compras.

Dul: não... Eu não quero nada disso. Eu não quero irmãs. E não me importo se elas estão se aproximando, por mim que virem as amigas inseparáveis, não me importo.

Mas ao dizer isso sentiu seu coração se apertar e seus olhos marejarem. Sim. se importava, mas tava tentando convencer a si mesmo do contrario.

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Anny estava ansiosa. Até que enfim ia rever a mãe e poder tê-la ao seu lado. Chegou ao aeroporto e ainda faltava quase meia hora pro vôo chegar. Ficou ali olhando pro portão de desembarque muito nervosa. Enquanto eles não chegavam, ela pensava em sua vida. Tentou fazer um balanço de tudo que aconteceu desde que tinha ido morar no México. Sentia muita falta de sua mãe, de seu primo, das baladas que ia no seu país com seus amigos, mas não podia dizer que não estava gostando de morar ali. Havia encontrado um amigo e estava podendo conhecer suas irmãs. Tudo bem que ela e Dul só brigavam, mas essa aproximação com Mai estava lhe fazendo bem. Estava se aproximando da irmã e estava feliz com isso. Talvez pudesse ter, enfim, a irmã que sempre quis ter. Quem sabe elas poderiam passar a ser verdadeiras irmãs?


Anny: Não... Nada a ver. Quando esse tempo que o velho estipulou acabar, eu vou voltar com minha mãe, pra Nova York... O que vivi aqui vai ficar pra trás. Eu vou ter minha vida de volta.

Estava distraída pensando em sua vida. Quando de repente, ao longe avista seu primo. Ele empurrava a cadeira de rodas de sua mãe e pareciam a procurar entre a multidão. Ela começa a andar em direção deles e acena pra Christ.

Anny: Mamãe... Que saudades - ela abraça a mãe emocionada
Mari: Meu amor... Que bom te ver de novo - começando a chorar
Anny: Não sabe como fico feliz pela senhora ter vindo morar aqui perto de mim.
Mari: Eu tava sentindo muito sua falta filha.
Anny: eu também... A senhora nem imagina como me faz falta.

Anny deu outro abraço bem apertado na mãe, queria senti-la ali novamente. A mãe era a pessoa mais importante da sua vida, e passar esse tempo longe dela sabendo que ela estava precisando tanto,a estava deixando angustiada. Passava horas do seu dia imaginando como a mãe estava se sentindo. De certa forma se sentia um pouco culpada, pois no momento em que a mãe mais precisava, ela teve que se afastar. Mas enfim as duas estavam juntas novamente. Não iriam morar na mesma casa, mas estavam no mesmo país, na mesma cidade. E poderia assim, acompanhar de perto o tratamento da mãe. O médico mesmo havia lhe falado que ela seria de fundamental importância na recuperação de Marichello.

Anny: Agora que estamos juntas vai ficar tudo bem viu? (limpando as lágrimas que caiam do rosto da mãe)
Mari: Eu sei filha... Eu sei..
Anny: Te amo tanto mãezinha. (dando outro beijo nela)
Christ: hei... O lindão aqui não ganha um beijo, um abraço e uma frase de : tava com saudades de vc, não?


Anny: convencido nem um pouco... Mas ganha sim... Porque eu tava mesmo morrendo de saudades de vc meu priminho que amo muitão - ela dá um abraço nele que a levanta no ar e começa a rodar ela nos braços - me solta seu bobo... Ta todo mundo olhando
Christ: deixem olhar... Eu tô matando as saudades da minha Loirinha
Anny: eu sei que tu me ama... Mas vamos, tenho que levar vcs pro apartamento e depois voltar pra trabalhar.
Christ: essa minha prima é muito esforçada - ele coloca ela no chão e os dois riem

Christ vai ate o desembarque e pega o carrinho com as malas e Anny vai levando sua mãe. Elas conversavam e Any tentava matar a saudade que tava sentindo de sua Marichello. Era muito bom ter ela ali, saber que se precisasse, sua mãe estaria perto dela. Eles vão conversando o caminho todo. Anny era só felicidade. As duas pessoas mais importantes em sua vida estavam perto dela novamente. Marichelo também estava feliz. Sentia muita falta de Any, amava a filha e não te-la ao seu lado, principalmente nessa fase tão difícil de sua vida, era um verdadeiro martírio. Já Crist estava encantado com o país. Ia olhando tudo e comentando com Anny que queria visitar todos aqueles lugares depois e Anny e Mari riam da empolgação dele. Logo elas chegaram ao apartamento.

Anny: sejam bem vindos a nova casa de vcs - ela abre a porta do apartamento - espero que gostem.
Christ: nossa... É lindo - ele entra e já se joga no sofá
Mari: o apartamento é lindo minha filha
Anny: Que bom que gostaram. Eu mesmo ajudei a mobilhar e decorar. Queria deixar do jeitinho que a senhora gosta.
Mari: Vem cá vem - ela estica os braços e Anny lhe da um abraço - eu já não agüentava mais ficar longe de vc, sem vc minha vida não tem sentido.
Christ: brigada pela parte que me toca viu tia? - fala se fingindo de magoado
Mari: deixa de ser bobo menino (rsrs) vc sabe que também te amo, mas minha Loirinha é minha Loirinha.
Anny: ô gente... Ele é ciumento (rsrs)


Mari: não precisa ter ciúmes... Amo os dois. E esses dias lá em NY só não foram piores porque eu tinha vc meu filho.
Christ: dia de reencontro... Dia de melação (rsrs), mas dando continuidade a esse momento, eu também amo muito a senhora - ele vai ate Mari e lhe da um beijo - e pra falar a verdade, essa Loirinha aqui também me fez muita falta - ele da um abraço em Anny.
Anny: bom...eu vou instalar vcs aqui porque preciso voltar pra trabalhar. À noite eu volto para levar vcs pra jantar. A geladeira e a dispensa tão cheia, mas se vcs quiserem algo é só falar comigo. Amanhã vem uma menina que vai começar a trabalhar aqui.
Mari: Já vai filha? Tá cedo.
Anny: Eu tenho que trabalhar mamãe. Mas assim que eu sair da Editora, eu passo aqui. Prometo! Vou levar vcs a um restaurante bem legal para a gente conversar melhor e matar as saudades.
Mari: Tudo bem.

Anny termina de mostrar o apartamento pra eles. Depois se despede da mãe e do primo.

Anny: Thau mãezinha. Até a noite. (dando um beijo na mãe)
Mari: Thau minha filha.
Cristian: Thau priminha.
Anny: Thau Crist. Cuida dela viu?
Cristian: Pode deixar.

Anny sai da casa da mãe e retorna para a editora. Tenta agilizar as coisas pra sair mais cedo e poder ficar mais tempo com sua mãe e terminar de matar as saudades.

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Autor(a): anyponcho

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Dulce: Eu vou endoidar!!! Enquanto essa revista não estiver na banca, eu não ficarei tranqüila. Rodrigo: Calma priminha, vai dar tudo certo. Dulce: Assim espero. Rodrigo: Já mandou para gráfica? Dulce: Ainda não. Só tá faltando eu escolher como vai ficar as letras da capa. Rodrigo: E por que vc ainda não escolheu? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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