Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Rebeca: posso entrar - fala chegando na porta da sala de Anny
Anny: entra - nem olha pra ela e continua mexendo no computador
Rebeca: vim trazer pra você uma relação de vendas que o pessoal do financeiro me mandou...todo mês eles fazem isso pra demonstrar como foram as vendas de cada revista
Anny: hum...eles mandaram ou você pediu? - ainda não a olhara, continuava virada pro computador
Rebeca: não...eles que mandaram - fala sem graça

Anny: sei - ela finalmente a encara - mas essa lista ai pode guardar pra você. Eu acabo de ligar no financeiro e pedir uma lista dessas. Eles me disseram que você já tinha pedido uma a pouco e recebido. Como eu não sabia de nada, me mandaram por e-mail. Estava justamente trabalhando em cima disso

Rebeca fuzilou Anny com os olhos. Pensou que levando a lista a ela poderia ganhar algum ponto, mas só se deu mal. Assinalou na lista como a revista em que fora capa vendeu bem, queria deixar isso bem destacado pra ela.

Rebeca: a ultima revista bateu record de venda
Anny: sim...a Angelina é famosa. Todos querem saber sobre a vida dela. Rebeca...se você ta querendo ouvir eu te dizer que a revista ficou boa é só você falar
Rebeca:...
Anny: pois eu te falo...a matéria que você fez ficou muito boa, parabéns. A metade dos méritos pelo sucesso da matéria é sua. O restante é mérito da própria Angelina Jolie que é famosa. Compraram a revista por causa dela. Só comentaram a matéria depois que a leram

Rebeca não falou mais nada e saiu da sala de Anny. Espumava de raiva dela. Já estava farta das arrogâncias e ironias de Anahí pra cima dela. Isso não ia ficar assim. Ela ia pagar por cada palavra que lhe falara. Ainda não sabia como, mas ia dar um jeito. sempre ouvia Anny elogia Chris pelas matérias, será que não poderia ser educada nenhum momento e elogiar uma única matéria sua?
Anny viu Rebeca sair de sua sala e não deu importância. Continuou analisando os gráficos que lhe mandaram. Desde que começara a trabalhar na editora que não fora com a cara de Rebeca. Seu santo não havia batido com o dela. Não sabia porque, mas ela não lhe inspirava confiança.

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Já era hora do almoço. Anny acabara de chegar em casa. foi para o seu quarto, pegou alguns papeis e os colocou na bolsa. Desceu e foi pra cozinha pegar um copo de água. Mai estava conversando com Lupe.

Anny: humm...que cheirinho bom
Lupe: vocês já devem estar com fome neh? Agora mesmo está pronto
Mai: não se preocupe Lupita
Anny: eu nem estou com tanta fome assim...se esqueceu que a esfomeada da casa é a cabeça de fogo? (rsrs)
Lupe: por falar nela, onde ela está?
Mai: achei que ela já tinha chegado e estava no quarto
Anny: o carro dela não está lá fora
Lupe: liga pra ela e fala pra ela vim almoçar, Anny
Anny: eu? Eu não
Lupe: porque você não?
Anny: manda a Maite...eu e a cabeça de fogo conversando não da certo

Lupe e Mai começaram a rir. Mai se levantou e pegou o telefone pra ligar pra Dul. Começou a discar quando ouviu a porta da sala batendo.

Anny: a cabeço de fogo deve ter sentido o cheiro e vindo correndo pra casa (hauahauhau)
Lupe: você não perde uma neh? (rsrs)
Anny: não (rsrs)

Dul subiu direto pro seu quarto. Resolveu tomar um banho pra tentar relaxar. Estava colocando roupa quando Lupe foi até seu quarto chama-la pra almoçar. Em seguida ela desceu. Anny e Mai estavam conversando e rindo quando ela chegou.

Anny: sentiu o cheiro da comida cabeça de fogo? (rsrs)
Dul: não enche - fala seca
Anny: ixi...ela ta de mal humor (rsrs)

Dul sentou e se serviu. Comia calada e mal prestava atenção na conversa. Evitava olhar pra Anny, porque sabia que a qualquer momento poderia explodir.

Anny: meu primo mandou te chamar pra uma festinha (rsrs)
Mai: seu primo? - fala empolgada e só depois percebe, ficando sem graça
Anny: sim sim...a gente podia combinar alguma coisa pro próximo final de semana...o que acha cabeça de fogo?
Dul: aproveita e leva seu namorado
Anny: (srsr) se eu tivesse namorado, eu até levava
Dul: você é muito cínica garota - fala se levantando
Anny; oxe..ta doida? Volta aqui e me fala porque me chamou de cínica
Dul: chamei porque é o que você é...agora me da licença...perdi a fome
Mai: eu hein...o que deu nela?
Anny: eu é que sei? Ainda vem me chamar de cínica...posso saber o que fiz?
Mai: eu não sei de nada, mas que ela tava estranha, ela tava

Anny continuou comendo, mas ficou matutando o porque de Dul ter falado com ela daquela forma. Dul foi pro seu quarto e ficou la até dar a hora de ir pra editora. Quando chegou la, se trancou na sua sala e ficou trabalhando.
Anny passou na casa de sua mãe para leva-la na fisioterapia. Depois foi pra editora trabalhar. O dia foi cansativo. Começo de semana, muitas coisas pra resolver, muitas matérias para correr atrás. Mal teve tempo de respirar.
Mai passou o dia todo dando uma revisada nas coisas que ela e as irmãs haviam pensado. Anotou algumas coisas novas e ficou fazendo uma nova pesquisa na internet. Precisava dar uma guinada da revista. A ajuda das meninas valia ouro, mas não era só aquilo que precisava fazer. Algumas outras coisas precisavam ser mudadas e ela daria um jeito nisso.

Dulce estava com um humor horrível. Passou a tarde toda em sua sala tentando organizar a nova edição da Contemporânea. Tentava se concentrar no trabalho, mas a história de Anny e Chris sempre vinha em sua cabeça. Rodrigo apareceu pra saber o que ela tinha achado da matéria, ela disse que ele precisava revisar alguns pontos. Ele tentou fazer alguma gracinha com ela, mas como ela não deu atenção ele saiu da sala.
Às seis horas ela arrumou suas coisas, e saiu. Estava com dor de cabeça. Iria direto para casa, nem para a faculdade iria aquele dia. Pegou o elevador e foi para o estacionamento pegar o seu carro. Enquanto estava caminhando em direção do veículo viu Anny e Chris conversando e rindo muito. Anny estava encostada em seu carro, e chris junto a ela. Dulce olhava pra eles tentando disfarçar, mas a raiva que sentia só estava crescendo. Chris abriu a porta do carro pra Anny e lhe deu um beijo na bochecha. Ela deu outro nele e entrou no carro. Chris se afastou e Anny saiu logo em seguida. Dulce desativou o alarme do seu carro e abriu a porta. Cris notou que havia mais alguém ali no estacionamento. Ao olhar pra trás viu Dulce entrando no carro. Ele passou a mão pelos cabelos e foi para o seu carro. Dulce ligou o seu e saiu dali o mais rápido possível.

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Lupe: arruma a mesa, por favor, Poliana!
Poliana: Sim senhora!

Poliana saiu e foi arrumar a mesa para as meninas jantarem. Dulce chegou em casa e subiu direto para o seu quarto. Poliana ao vê-la chegando foi ver quem era, mas só a viu quando ela já estava subindo as escadas. Parecia muito irritada, e isso ela teria que descobrir o porquê depois.
Voltou para a cozinha a fim de pegar os pratos.

Lupe: Quem chegou?

Poliana: A senhorita Dulce. Ela chegou e subiu direto para o quarto.
Lupe: Deve ser porque está atrasada para a faculdade. Deixa eu apressar aqui.

Lupe deu uma adiantada na janta. As meninas iriam para a faculdade e elas tinham que jantar rápido.
Dulce entrou no quarto e bateu a porta, tirou a roupa e foi direto pro banheiro. Queria tomar um banho, precisava de um banho. Ligou o chuveiro e se meteu embaixo. Molhou os cabelos e ficou ali parada deixando a água cair e a raiva se dissipar.
Tentava relaxar, mas a visão de Anny e Chris no estacionamento a importunava. Nem ela sabia direito porque estava sentindo aquilo. Ela que resolvera terminar com ele. Ela mesma dissera que não queria se envolver. Não! Na verdade ela sabia o porquê de estar daquele jeito. A sua irmã a estava enganando, eles a estavam enganando. Desde o ínicio a fizeram de boba. Como fora idiota! E ela que ainda pensara que poderia se dar bem com a irmã, pensara que depois do que tinham vivido no dia anterior, elas poderiam até ser amigas. Fora muito idiota! Nunca que ela seria amiga da Anahí. Como Anahí poderia ter ficado com o Chris sabendo que ele estava com ela? Nunca perdoaria isso! Mesmo que elas não fossem amigas, Anahí tinha que respeitá-la. Afinal, eram irmãs... Droga!!
Dulce terminou seu banho e vestiu um roupão, se jogou na cama e ficou ali deitada abraçada ao travesseiro.

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