Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Anny: se você quiser ir almoçar, pode ir, Chris - ela se vira pra ele enquanto arruma seus papeis em cima da mesa - eu espero o Alfonso aqui
Chris: eu vou ficar...alem de querer falar com o Poncho eu to sem um pingo de fome - desanimado
Anny: hei - ela se senta ao lado dele no sofá - vai dar tudo certo...a gente vai provar que você não inventou nada
Chris: não tenho nem palavras pra agradecer por você confiar em mim, Anny
Anny; não precisa palavras - ela sorri e tenta lhe passar um pouco de segurança - vem...me da um abraço

Chris olhou Anny e aceitou se aconchegar nos braços dela. Sabia que podia contar com Anny e tinha muito a agradecer por ela confiar nele. Como ela disse, não precisava palavras. Eles eram amigos e as vezes gestos valem mais que mil palavras. Ele se sentia bem ao lado dela, era alguém que lhe passava segurança. Não perceberam que alguém estava na porta os observando, com uma cara não muito amigável.

Xxx: uhum - os fazendo se separar e olha-lo - desculpa atrapalhar o casal
Chris: que isso cara - ele se levanta do sofá e cumprimenta Poncho - entra ai
Anny: você não atrapalhou apenas pelo fato de não existir “casal” - fala irritada - mas não estamos aqui para discutirmos isso. Eu mandei lhe chamar porque o caso é serio
Poncho: o que houve? - ele olha Chris e vê a cara de preocupado do amigo
Anny: achei que sua namoradinha já tinha te contado o que houve - fala irônica
Poncho: não, ela não me disse nada. Apenas me ligou e falou que você queria me ver com urgência
Anny: sentem-se - ela apontou as cadeiras a sua frente e se sentou em sua cadeira - vou lhe explicar o que aconteceu

Anny contou detalhadamente de sua conversa com o advogado e depois Poncho ouviu Chris. Ele lhe explicou como chegou até a noticia e disse que viu a declaração, mas que ela tinha sumido. Poncho os ouvia atentamente, tentando formar sua opinião sobre o assunto.

Poncho: você mesmo viu a declaração no site?
Chris: sim...assim que recebi a ligação da minha fonte, eu entrei no site do Colunga e la estava a declaração. Ele afirmava abertamente que era gay e tal. Eu imprimi a declaração e na hora comecei a escrever a reportagem
Poncho: e sua fonte? É confiável?
Chris: sim...muito. Ele nunca me passou noticias furadas

Poncho: quantas vezes você recorreu ao site para escrever a reportagem?
Chris: como assim? Eu olhei o site pela manha, imprimi a declaração e depois não voltei la mais. Eu já tinha o que precisava pra fazer a declaração em mãos e tudo tinha que ser feito rápido...a revista tinha que estar na impressão no fim da tarde pra ser lançada hoje
Poncho: vocês conferiram o site hoje?
Anny: assim que o advogado desligou o telefone, eu olhei o site. Não há mais nada la
Poncho: ao que tudo indica você foi enganado Chris e sem duvida nenhuma a revista e você serão processados
Anny: era tudo que não precisávamos agora - deixando o corpo cair pra trás na cadeira, estava começando a sentir a pressão disso
Chris: eu não acredito que isso ta acontecendo...estava tudo indo tão bem - fala meio decepcionado com ele mesmo
Poncho: qual é meu irmão? A gente vai dar um jeito de provar que você não inventou isso
Chris: valeu Poncho. sabia que também podia contar com você
Anny: você tem que estar presente na reunião hoje
Poncho: claro. Eu vou em meu escritório agora pegar alguns papeis e volto em seguida. As revistas já foram retiradas?
Anny: liguei pro pessoal ordenando a retirada delas. Já devem estar quase terminando de fazê-la. O que você acha que vai acontecer?
Poncho: eles já entraram com a ação judicial, por isso a retirada das revistas. Creio que vocês serão obrigados a se desculparem na próxima edição da revista, ...
Anny o interrompe: eu não quero saber com a revista, quero saber com o Chris
Poncho se sente um pouco incomodado com a preocupação dela: até tudo ser esclarecido, ele não poderá assinar nenhuma reportagem. Caso não consigamos provar a inocência dele a carreira dele ficara pra sempre prejudicada - fala triste e olha pro amigo

Anny: isso não vai acontecer. A gente vai dar um jeito de provar a inocência dele. Eu não tenho duvida nenhuma da integridade dele como profissional e a gente vai provar isso
Chris: queria que isso fosse verdade Anny. Mas não tenho nem noção de por onde começar
Poncho: nós vamos dar um jeito, Chris. Pode ter certeza disso

Os três ficaram ali mais um tempo conversando e tentando entender o que realmente estava acontecendo e como tudo aconteceu. Poncho às vezes se pegava olhando pra Anny. Trabalhar nesse caso perto dela não daria certo. Ela o deixava hipnotizado. Via a forma carinhosa como Anny e Chris se tratavam e como ela demonstrava confiar nele. Chegou a acreditar que era verdade que eles estavam juntos, ficando assim um pouco mais distante.
Assim que terminou de almoçar, Mai voltou pra editora e foi direto pro andar da Estilo. Anny não foi em casa, deveria ter ficado na revista. Confirmou isso quando chegou na sala e viu ela, Chris e Poncho conversando.

Mai: oi - disse ainda da porta

Os tres a olharam e a cumprimentaram.

Anny: entra Maite
Mai: obrigada - ela entrou e Poncho lhe deu um abraço
Anny: já sabe o que houve? =/
Mai: sim...eu sinto muito. Logo imaginei que você deveria estar aqui toda atolada e nem iria pra casa almoçar. A Lupe mandou pra você - lhe entregando uma vasilha
Anny: Lupe (rsrs) obrigada
Mai: e como vão as coisas? Eu fiquei sabendo por alto

Anny: ainda não sabemos como tudo vai ficar. Hoje teremos uma reunião com o advogado do Colunga, só então saberemos o que fazer. Mas precisamos fazer algo. Alem do nome da revista, está o nome do Chris também
Mai: eu sinto muito por tudo Christopher - ela se vira pra ele
Chris: obrigado Maite
Mai: você acha que tem como provar a inocência dele Poncho?
Poncho: vou fazer o possível, Mai
Mai: a Anahí já deve ter dito isso, mas saiba Christopher, que você terá todo o apoio da editora. Nós acreditamos na sua integridade e faremos o possível para que todos também saibam que você é um profissional honrado
Chris: não sei como agradecer por suas palavras
Mai: não me agradeça, se empenhe para mostrar a todos que você é inocente nisso

Poncho e Chris saíram um pouco da sala e deixaram Mai e Anny a sós. Anny fechou os olhos, respirou fundo e afundou o corpo na cadeira. Isso estava começando a pesar em sua cabeça. Mai percebe a angustia dela. Imaginava como seria difícil pra ela, logo no começo passar por um processo desses. Anny precisaria de apoio e ela estava disposta a ajudá-la. Não ia negar que gostava de Anny. Era sua irmã e tinham criado laços, mesmo não querendo tinham se aproximado. Precisava da ajuda dela com uma matéria, mas nem se lembrava mais disso, quem precisava de ajuda agora era Anny e a ajudaria no que fosse possível.

Mai: hei...vc precisara ser forte. Creio que esse processo não será nada fácil e você precisa se manter firme
Anny: eu vou tentar. Mas eu to preocupada com a carreira do Chris. As pessoas são maldosas Mai
Mai: porque diz isso?
Anny: semana passada, o comentário que rolava nessa editora era que as capas da Estilo eram do Chris porque nós dois tínhamos um caso
Mai: mas você mesmo disse que isso não é verdade
Anny: e não é verdade, mas as pessoas continuaram falando. Não se importavam com nada, apenas em espalhar a fofoca. Eu estivesse pensando aqui agora a pouco. Os comentários agora serão ainda mais maldosos
Mai: o que você acha que irão falar?

Anny: pensa comigo...as capas eram todas do Chris, segundo eles porque eu tinha um caso com ele. Mas não era. Eu dava as capas porque ele me mostrou que merecia, que era competente o bastante para ter todas elas. Quase uma semana depois, acontece isso. As pessoas agora falaram mais ainda. Um furo desses é caminho para eles afirmarem sem duvida nenhuma que as capas eram dele justamente por estar comigo.
Mai: vão falar que ele mostrou como é “competente”
Anny: sim...vão voltar a falar ainda mais que ele cresceu aqui por minha causa. Só que não é verdade
Mai: eu confio no Christopher, ele já está há algum tempo aqui na editora e não acredito que ela tenha sido capaz de fazer isso
Anny: eu jamais desconfiaria dele. Tem alguma coisa por trás disso. E precisamos descobrir o que é rápido, senão as coisas podem acabar ficando insuportáveis
Mai: pode contar comigo viu, pro que precisar - diz meiga e chega perto de Anny
Anny: muito obrigada Mai, nem sei como agradecer
Mai: não precisa agradecer...nós somos irmãs, eu quero poder te ajudar
Anny: eu acho estranho você falando assim (rsrs) somos irmãs
Mai: ue, mas não somos? (rsrs)
Anny: sim...somos (rsrs)
Mai: eu vou voltar pra Feminina agora. Tenho umas coisas pra resolver la
Anny: como vai a próxima edição?
Mai: ta indo bem, acho que to conseguindo dar a mudada que precisava
Anny: se você precisar de alguma ajuda é só falar, ta
Mai: não precisa. Você agora ta toda atolada ai, eu me viro sozinha
Anny ri: vamos - ela se levanta e puxa Mai
Mai; oxe...vamos pra onde?
Anny: pra sua sala. Eu sei que você ta querendo alguma coisa e não vai falar por causa do que houve. Mas eu tenho um bom tempo antes da reunião com o advogado. Até la da pra mim te ajudar
Mai: Anahí...nao precisa. Serio mesmo
Anny: não começa. Vamos pra Feminina (rsrs)

Anny arrastou Mai para o andar da Feminina. Elas ficaram la na sala de Maite conversando e Anny logo conseguiu ajuda-la no que ela precisava. Eram alguns retoques que Mai queria dar em algumas colunas. Elas logo terminaram e depois Anny foi pra Estilo. Logo mais seria a reunião com o tal advogado e eles saberiam tudo sobre o caso.
Poncho já tinha ido. Precisava resolver algumas coisas e depois voltaria. Chris estava desolado em sua mesa. Todo seu serviço havia sido retirado. As reportagens que estava fazendo foram passadas para outros e isso o deixava mal. Gostava do que fazia, se sentia bem em meio aquelas matérias, mas agora tudo estava desmoronando.
Rebeca estava radiante com a situação. As matérias boas de Chris foram todas passadas pra ela. Seu plano estava dando certo. Ela estava tendo seu lugar de volta, mas apenas isso não lhe bastava mais. Ela queria ver Chris humilhado e queria também fazer Anahí pagar por todas as coisas que vinha lhe dizendo.

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A reunião foi um pouco tensa. Colunga não pode estar presente, mas seu advogado levou tudo que seu cliente queria. Esclareceu a situação e ouviu a outra parte. Não acreditou quando Chris disse ter visto a declaração no site. Poncho tentou argumentar, mas para o advogado eles precisariam mais que palavras, já que seu cliente estava irredutível na idéia de processá-los e se eles queriam provar a inocência de Christopher teriam que ter provas.
As revistas já haviam sido tiradas, agora vinha a segunda ordem. Na próxima edição da Estilo, a matéria de capa deveria ser uma reportagem de Christopher esclarecendo toda a situação e pedindo desculpas a Colunga pela afirmação de que ele era gay. Depois disso, Chris teria que ficar afastado até tudo se resolver. Alem de processar Christopher, a revista também levaria processo por ter permitido a publicação.

Poncho sabia que o processo da revista seria quase impossível ganhar e que eles teriam que pagar uma bela indenização a Colunga. E para salvar Chris precisariam correr atrás de provas urgentes. O advogado marcou uma nova reunião para a semana seguinte, onde Colunga estaria presente, para que eles pudessem resolver como tudo ficaria.

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