Fanfics Brasil - 76 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 76

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Poncho acompanhou Anny até o carro dela. Elas foram conversando e ele direto se pegava olhando para ela. Acabou parando de andar e quando Anny percebeu, ela parou também.

Anny: o que foi?
Poncho volta a andar até alcançá-la: desculpa...acabei me distraindo
Anny: você ta bem?
Poncho: sim
Anny faz careta: tem certeza? Porque não parece não
Poncho: eu só estava pensando em algumas coisas aqui, mas já passou
Anny: eu hein...bom, eu já vou - disse parando na porta de seu carro
Poncho: amanha vou até a editora para te entregar os relatórios que fiz
Anny: ok...obrigada pelo jantar. Apesar de não nos darmos bem, foi agradável
Poncho: porque não nos damos bem? - pergunta a encarando


Anny se escora em seu carro e olha pra ele: não sei...talvez incompatibilidade de gênios. Ou a forma como nos conhecemos. Ou a maneira como você me julga
Poncho: a maneira como te julgo? - franzindo a testa
Anny: sim, já te disse uma vez. Você me julga pela minha decisão. Mas não sabe o que se passa por trás de tudo
Poncho: e creio que você continuara não me revelando?
Anny ri: então se lembra do que eu te disse?
Poncho: nunca me esqueceria. Você acha que algum dia posso ter sua confiança ou fazer parte da sua vida para saber a verdade? - ele estava parado de frente pra ela, sempre a olhando nos olhos
Anny: sinceramente? Não sei... não posso afirmar nada sobre o dia de amanha, ele é sempre uma incógnita
Poncho: e o que uma pessoa deve fazer pra conseguir isso?
Anny: ser ela mesmo e nunca me julgar. Talvez sejam boas iniciativas
Poncho: entendo...eu te julguei, então já comecei errado. E você também acha que eu não sou eu mesmo
Anny: pelo contrario. Você agora está sendo você mesmo. Você só não é o mesmo perto da Beca. E posso dizer a verdade? Prefiro você sendo você mesmo. Talvez esse Alfonso eu possa vir a confiar um dia
Poncho: confesso que te julguei sim, mas posso afirmar que hoje não penso mais da mesma forma. Você pode até não acreditar em mim, mas com o tempo eu fui percebendo que você não é uma pessoa qualquer, você me parece especial
Anny: você me acha especial? (rsrs) porque me motivo?
Poncho: não sei explicar. Mas é algo que sinto
Anny: onde você está querendo chegar?
Poncho: você já sentiu muita vontade de fazer algo, mas teve medo da reação da pessoa envolvida?
Anny: sim
Poncho: e o que você fez?


Anny: fiz o que estava com vontade. Acho que a partir do momento que esse seu ato não machuque ninguém, você deve se arriscar, afinal se você não tentar, nunca saberá a reação que a outra pessoa teria

Poncho a fitava enquanto ela falava. Estava se segurando para não fazer uma besteira, mas quando ouviu as palavras dela, ele sabia que não iria se segurar. Alem de estar muito próximo a ela e isso o estar deixando atordoado. Assim que ela terminou de falar, ele mirou a boca dela. Seu coração acelerou e ele pensou seguir o que ela disse. Deu um passo a frente, ficando ainda mais próximo de Anny.

Anny: bom...eu não sei...essa é minha opinião. Afinal se você tentar fazer o que está com vontade mostrara que você está sendo você

Ela continuou falando e só quando terminou, pode perceber tamanha a aproximação de Poncho. Eles estavam quase de corpos colados. Anny o olhou meio interrogativa, mas não obteve resposta. Foi surpreendida pela mão dele em seu rosto. Tentou se esquivar, mas como estava escorada no carro não tinha pra onde fugir. Ia falar algo, mas Poncho colocou a mão em sua boca.

Poncho: você me disse pra arriscar. Você pode me odiar depois disso, mas é o que to sentindo. Estou sendo eu

Anny sentiu um arrepio percorrer sua espinha com aquelas palavras e também com o toque de Poncho em seus lábios. Ele deu mais um passo fazendo seus corpos ficarem colados. Uma de suas mãos acariciava o rosto de Anny, que fechou os olhos. A outra ele pousou na cintura dela. Poncho a fitava e acariciava sua pele, marcava cada traço daquela mulher em sua mente. Anny abriu os olhos e eles se encararam. Os olhos de ambos brilhava. Uma vez ela o impediu de beijá-la, mas naquele momento ela não estava com vontade de fazer a mesma coisa.


Podia ter pensando em Rebeca, mas se era Poncho que queria, ele devia saber o que estava fazendo, afinal o comprometido era ele. E Anny não ia negar que queria. Pode não ter se dado bem com ele, mas o achava um homem muito bonito, por quem com certeza poderia se apaixonar facilmente. Sentiu seus pensamentos fugirem de sua cabeça quando sentiu a respiração de Poncho se misturar com a sua. Estavam muito próximos, mas ainda se encaravam. Só fecharam os olhos quando seus lábios se tocaram.
O beijo começou lento. Poncho acariciava os cabelos de Anny. Ela entrelaçou sua mão no pescoço dele, fazendo carinho em sua nuca. A língua deles se encaixava com suavidade. O beijo era calmo, afinal nenhum deles tinha pressa. Quem os visse, poderia afirmar que eram um lindo casal de namorados muito apaixonado. E aquele beijo significava para ambos muitos mais que um simples beijo. Um deles podia ter certeza que havia sentimento, o outro mesmo sem saber, estava se entregando a um sentimento puro e maravilhoso.
O beijo terminou seguido de dois selinhos. Poncho encostou sua testa na de Anny. Os dois continuaram com os olhos fechados. Talvez tivessem medo de abri-los e voltar a realidade de suas vidas. Poncho levou suas duas mãos para a cintura de Anny, a segurando junto a seu corpo. Eles abriram os olhos e enfim se fitaram, mas ambos ficaram calados. Haviam gostado por demais daquele momento para falar algo agora que estragasse tudo.
Poncho a percebeu entregue em seus braços e a sensação de te-la em seus braços o deixou feliz. Sorriu ainda mais feliz quando pode ver um sorriso brotar dos lábios de Anny. Levou sua mão novamente para o rosto dela e sem nenhuma palavra, iniciou um novo beijo. Anny logo abriu a boca dando passagem a língua dele. Dessa vez, um beijo mais intenso, com movimentos mais rápidos, mas não menos apaixonado que o outro. Se separaram quando o ar faltou. Mas dessa vez Anny quebrou o silencio.


Anny: porque fez isso?
Poncho: porque eu já não agüentava mais ficar perto de você e não te beijar. Você mexe comigo
Anny: olha só Alfonso...acho que não devemos misturar as coisas. Não vou tirar o meu da reta, porque também te beijei. Mas acontece que pra você tem conseqüências
Poncho: Rebeca =/
Anny: sim, você tem namorada. Podemos ter nos esquecido dela durante esse beijo, mas isso não significa que ela não existe
Poncho: eu sei, mas é que quando to com você...eu...eu não consigo pensar em outra coisa, em outra pessoa. E você me disse pra ser eu mesmo e arriscar
Anny: mas disse também que você deveria arriscar desde o momento que não machucasse ninguém

Poncho não disse nada. Não pediria desculpa, porque não estava arrependido de tê-la beijado. Tirou suas mãos que ainda estavam na cintura de Anny e deu dois passos pra trás. Ficou a olhando, mas em silencio. Anny também estava meio perdida. Havia gostado de beijá-lo. Mas não podia deixar isso continuar. Ainda ficaram se olhando em silencio por alguns segundos. Até que ela se virou, abriu a porta do carro e entrou. Antes de sair, ainda o fitou mais uma vez. Poncho estava com o olhar meio perdido e fixo nela. Mas naquele momento ela preferiu não falar mais, precisava sair antes que fizesse algo que se arrependesse depois.
Poncho ficou ali parado olhando o carro dela se distanciar. Na cabeça uma enorme duvida e no coração muita felicidade. Sorriu. Podia se sentir culpado depois pelo que fez, mas uma coisa tinha certeza: jamais se arrependeria de tê-la beijado. Não sabia como seria quando estivesse frente a frente com ela de novo, mas na manha seguinte ele já precisaria encará-la. Entrou em seu carro e foi para casa. Chegou, tomou um banho e se deitou. Sabia que seria difícil dormir aquela noite, já que uma certa loirinha iria dominar seus pensamentos.


Anny foi o caminho todo pensando no beijo e também em como fora embora em seguida. Parou no semáforo e ligou o som. Tocava Íris, The Goo Goo Dolls. Ela balançou a cabeça e riu. Começou a cantarolar e se lembrava do dia em que dançou essa musica com Poncho, quase se beijando. Estava em outro mundo quando ouviu a buzina dos carros atrás de si. Riu dela mesmo e saiu com o carro. Chegou em casa e subiu pro seu quarto. Pegou uma camisola e foi se trocar. Voltou pro quarto em seguida e se deitou na cama. Ligou a TV e ficou passando os canais tentando encontrar algo interessante.
No fundo ela nem prestava atenção em nada. Aquele beijo não saia de sua cabeça. Sorriu e levou a mão a boca. Ainda sentia o gosto dos lábios dele nos seus. Abraçou o travesseiro e pensou nele. Poncho era um homem muito atraente. Em outras condições, poderia até ter algo com ele, mas não daquela forma. Não com ele sendo comprometido. Tudo bem que não gostava de Rebeca, mas não ficaria com ele por ela e não pela namorada dele. Anny não achava isso certo.
Não se arrependera de se deixar ser beijada. Só se sentia meio perdida porque sabia que isso não aconteceria mais e ela havia gostando tanto. Suspirou e olhou vago pro teto. Uma vez se apaixonou por alguém comprometido e não queria cometer o mesmo erro, já que sabia como sofreria depois.

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Autor(a): anyponcho

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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