Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

As três foram almoçar em casa. A refeição trancorreu tranqüila. Dul não fez nenhuma gracinha para chatear Anny. Já esta, se mostrava um pouco abatida.

Lupe: Conseguiu resolver as coisas, Anny?
Anny: Não. Ainda estamos tentando. O Alfonso tá investigando umas coisas aí.
Maite: O Poncho é um ótimo advogado. Ele vai ajeitar tudo.
Anny: Assim espero.

Ela colocou os talheres em cima do prato e ficou dispersa. Olhando pro nada.

Lupe: O que vc tem minha filha? Quase não comeu.
Anny: Eu tô sem fome.
Lupe: Esses dias todos vc não tem comido direito.
Maite: Vc tem que se alimentar bem, Anny. Ainda vem muita coisa por aí.
Anny: Mais tarde eu como alguma coisa lá na editora. Vou pro meu quarto dar uma descansada. Minha cabeça está começando a doer.

Anny se retirou e foi para o seu quart. Assim que ela saiu, Dulce questionou Mai.

Dulce: Vc falou com ela?
Mai: Sobre? (se fazendo de desentendida)
Dulce: Como sobre? Sobre o Christopher.
Mai: Ainda não. (rsrs) Mas não se preocupe. Falarei ainda hoje.
Dulce: eu não estou preocupada.
Mai: Sei... (rsrs)
Dulce: Eu só queria saber.
Lupe: Pois vc deveria se preocupar com a sua irmã. Dá pra ver que ela não está bem.
Dulce: Eu não tô nem aí pra ela. (dando de ombros)

Dulce termina de comer e se levanta. Mai fica com Lupe à mesa conversando.

Mai: Ela finge, mas tá preocupada. (rsrsrs)
Lupe: Eu sei... Mesmo com essa briga besta, dá pra notar que vcs já criaram um laço.
Mai: É estranho isso... Elas eram duas desconhecidas pra mim, e hoje...
Lupe: E hoje?

Mai: Ah Lupe... Sei lá... Deixa eu subir e descansar um pouco antes de voltar pra editora.
Lupe: Vai sim, minha filha. (rsrsrs)

Mai também se levantou e foi para o seu quarto. Deitou-se na cama e ficou a pensar. Queria dormir um pouco, mas não conseguia. Os pensamentos não saiam da sua cabeça. Levantou-se, calçou a sandália e saiu do quarto. Foi caminhado pelo corredor da casa e bateu na porta de Anny, abrindo-a em seguida.

Mai: Posso entrar?
Anny: Humrum...

Anny estava deitada em sua cama. Tomara um remédio pra sua dor de cabeça e pensava no que tinha ocorrido ontem à noite e hoje pela manhã.
Mai entrou, fechou a porta e foi até a cama dela, sentando-se.

Mai: Tá com dor de cabeça? (fazendo uma careta)
Anny: Um pouco, mas já tomei remédio.
Mai: Sabe Anny, eu tava pensando... O Chris não pode mais fazer nenhuma reportagem?
Anny: Não! O Alfonso pediu que ele se afastasse da Estilo. Não é aconselhável que ele escreva sobre outros artistas neste momento.
Mai: mas ele só não pode trabalhar na Estilo? Tipo... Ele só não pode trabalhar com a vida dos artistas e das personalidades, ou ele não pode mais assinar matéria nenhuma?
Anny: No que vc está pensando, Mai? (sentando-se na cama)
Mai: Ele poderia trabalhar pra outra revista da editora. Temos várias revistas, e o Chris é um profissional competente. Acho que ele se encaixaria em qualquer outra revista.
Anny: Sim! Vc tem razão! Poderíamos colocar ele em outra revista. É até uma forma de levantar a estima do pobre. Ele tá sem fazer nada. Isso deixa qualquer um pra baixo.
Mai: Pois... Vc conversa com ele e o colocamos em outra revista.
Anny: Mas pra qual?
Mai: Poderia ser a Contemporânea. Porém a Dul não quis.

Anny: Só podia ser a Cabeça de Fogo. Vc falou com ela sobre isso?
Mai: Na verdade... (rsrsrs)
Anny: O que foi, Maite? O que vc está escondendo de mim?
Mai: Bom... Não vá falar que eu te contei... Mas na verdade, essa idéia é da Dul. (rsrs)
Anny: A Dulce?
Mai: Sim... A gente tava conversando ontem, aí ela me pediu pra falar com vc sobre isso. Mandar o Chris pra outra revista. Menos pra dela, é claro. (rsrsrs) Ela tá preocupada.
Anny: A Cabeça de Fogo preocupada?
Mai: Humrum... Eu achei que foi uma boa idéia. Se ele quiser, pode trabalhar comigo na Feminina. Vou adorar ter ele como um de meus repórteres.
Anny: Eu não tô acreditando. (rsrs) Foi a Cabeça de Fogo mesmo, ou vc tá inventando?
Mai: Foi ela sim. Ela tá preocupada com tudo isso. Ela não quer demonstrar, mas tá preocupada.
Anny: Eu vou falar com ele. Acho que vai ser uma boa ele ir pra sua revista. Mas é só por um tempo viu? (rsrsrs) Depois eu vou querer meu repórter de volta.
Mai: Pode deixar. (rsrs)

As duas ficaram conversando mais um tempo e depois foram se arrumar para irem à editora. Anny pediu a Mai que lhe desse uma carona, pois não tava a fim de dirigir. As duas chegaram à empresa e cada uma foi para o andar da sua revista. Chegaram as suas salas e se puseram a trabalhar.
No final da tarde Cristian foi ver como a prima estava.

Cristian: Oi! (aparecendo na porta da sala dela)
Anny: Oi Primo!
Cristian: Nossa! É assim que me recebe? (rsrs) (entrando) Como vc está, Priminha?

Ele aproxima-se dela e llhe dá um beijo no rosto. Anny retribui o beijo e pede que ele se sente.

Anny: Aconteceu alguma coisa com a mamãe?
Cristian: Não! Eu vim aqui te ver. Ver como estava a minha priminha favorita.
Anny: Só tem eu né? (rsrs)
Cristian: Não posso fazer nada. (rsrs) Mas e aí? Como vc está?
Anny: Tô levando. A coisa aqui tá complicada.
Cristian: Eu vi naqueles programas de fofoca. Eles não param de falar sobre isso. Foi o assunto da semana.
Anny: Não vejo a hora deles enterrarem esse assunto, mas esses programas sugam o mais que podem.
Cristian: Mas tudo vai dar certo.
Anny: Espero.
Cristian: Eu não quero te atrapalhar não. Pode trabalhar sossegada.
Anny: Eu já estou terminando, se vc quiser, pode dar uma volta aí pela empresa.
Cristian: A Mai está por aqui?
Anny: Está sim. (rsrs)
Cristian: Eu acho que vou vê-la. Dar um Oi!
Anny: Sei... (rsrs) Olha o respeito com a minha irmã, viu? (rsrs)
Cristian: Oxe Prima! Claro que eu a respeito. (rsrs)

Ele saiu deixando Anny sozinha novamente. Pegou o elevador e foi até o andar de Mai.
Ela estava na redação da revista conversando com uma de suas repórteres. Ele veio por trás dela e a pegou na sua cintura.

Cristian: Oi!
Mai: Hã! (assustando-se) Oi! (virando-se pra ele)
Cristian: Desculpa interromper... (rsrs) Mas eu vim ver a Anny e acabei passando aqui ra falar com vc também.
Mai: Não tem problema nenhum, vamos até a minha sala.

Ela terminou de falar com a repórter e foi para sua sala junto com Cristian.

Mai: Quer tomar alguma coisa? Um café? Um suco?
Cristian: Não, obrigado.
Mai: Sente-se. Como está?
Cristian: Eu estou bem. Procurando emprego, mas por enquanto tá difícil.
Mai: Logo vc arruma. É que tem pouco tempo que vc está na cidade.
Cristian: verdade. Eu tô preocupado mesmo é com a Anny.
Mai: Eu também ando preocupada com ela. Está triste, nem comendo direito ela está.
Cristian: Tá sendo uma barra pra ela. Quando ela estava começando a se acertar qui, acontece isso.
Mai: Eu tenho medo dela desistir de tudo e querer voltar para NY.
Cristian: Não... Eu conheço a minha prima, se ela começou, ela vai até o fim. Ela não é de desistir tão fácil assim das coisas não.
Mai: Assim espero. Eu vou tentar ajudá-la, mas tem horas que eu me sinto de mãos atadas. Eu não a conheço tanto assim.
Cristian: A Anny é uma pessoa maravilhosa. Logo vcs se tornam mais próximas. Ela gosta muito de vc.
Maite: Eu também aprendi a gostar dela. Não vou negar. (rsrs)

Os dois continuaram conversando. Cristian contava um pouco como era sua vida lá em NY a Mai, e ela falava como estava sendo o trabalho na editora. Cristian ficava a admirando. Estava encantado com ela. O jeito dela, o modo como ela gesticulava as mãos, estava perdido naquela beleza. Mai lhe parecia tão pura, tão anjelical... Nunca encontrara uma mulher assim. Todas as meninas que ele costumava ficar eram só passa-tempo. Mas se ela desse a oportunidade a ele de ficar com ela, com certeza não seria só isso.
Mai falava e era como se ele estivesse enfeitiçado por aquela voz. Apenas sorria...

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