Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Anny: o Chris já chegou...olha ele la - indo na direção do amigo seguida de Crist e Mai - desculpa a demora - cumprimentando ele
Chris: tem nada não. Também acabei de chegar - cumprimentou Crist e Mai e eles se sentaram - isso aqui ta até movimentado hoje
Crist: essa boate hoje ta me lembrando minhas farras em NY (rsrs)
Anny: cheia de mulheres (rsrs)
Crist: =P não é por isso. É o estilo musical. Mulheres hoje só tenho olhos pra uma - olhando diretamente nos olhos de Mai que fica sem graça
Anny: eita...que indireta mais direta (rsrs)
Crist: nao é uma indireta. Estou dizendo a verdade. só tenho olhos pra sua irmã e se ela permitir, o coração também será todo dela
Mai: pára Crist - sem graça
Chris: ele hoje ta com tudo (rsrs)
Anny: esse meu primo não vale nada (rsrs)
Crist: oxe... não fala assim. Eu aqui tentando conquistar o coração dela e você em vez de ajudar, atrapalha
Anny: eita...desculpa (rsrs)

Mai ficava cada vez mais sem graça. Ela não ia negar que estava encantada com Crist, mas tinha medo de se envolver com ele. Não queria se machucar e já tinha ouvido falar da fama dele de garanhão em NY. Crist estava realmente afim de Mai e também a fim de ter algo serio com ela. Estava disposto a mostrar isso a ela e não desistiria de tentar conquista-la. Eles pediram algo para beber e ficaram ali conversando. O assunto sempre girava em torno do trabalho, o que as vezes deixava o clima triste. Mas logo Crist dava um jeito de fazer uma piada e fazer surgir um sorriso nos lábios de todos.
Anny chamou Mai e elas foram dançar. Crist e Chris foram em seguida. Ficaram ali na pista se divertindo. Crist puxou Mai para dançar com o corpo colado ao seu e ela no começo hesitou, mas depois se deixou levar. Dançavam embalados pelo ritmo da musica. Chris deixou os dois na pista e foi se sentar em alguns dos bancos do bar. Anny viu que estava sobrando e foi ao banheiro.
Chris pediu uma bebida e ficou ali envolto em seus pensamentos. Sentiu uma mão em seu ombro e uma voz feminina pronunciando seu nome.

Xxx: Christopher Unckerman?
Chris se vira ao ouvir seu nome e encara a moça: como sabe meu nome?
Xxx: Costumo ler as suas matérias na revista Estilo.
Chris: Se vc veio me dizer algo, está perdendo seu tempo. Não estou bom pra ouvir critica nem reclamação de ninguém hoje.
Xxx: Nossa! Não ia fazer critica nenhuma. Só queria parabenizá-lo pelas suas matérias. Vc é um ótimo jornalista.
Chris: Desculpa. É que estou cansado de ouvir as pessoas falando sobre a matéria do Colunga.
Xxx: Li essa matéria também. Gostei da forma como vc escreveu. Mostrou imparcialidade sem manifestar nenhum tipo de preconceito.

Chris olhava pra ela com curiosidade sem entender muito.

Xxx: aquela matéria não era fofoca. Se outro repórter tivesse escrito ela, não faria tão bem como vc fez. Seria muito sensacionalista.
Chris: Como se chama? (arqueando a sobrancelha)
Xxx: Beatriz! (sorrindo para ele e lhe estendendo a mão) Mas pode me chamar de Bia
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Chris: prazer! Toma alguma coisa?
Bia: Um coquetel, por favor. (pedindo ao bar-man)
Chris: É estranho alguém vir me dar os parabéns assim. Ultimamente as pessoas estão caindo matando em cima de mim.
Bia: É porque elas não sabem da verdade. (pegando o copo que o rapaz lhe entregava)
Chris: Como assim?
Bia: A verdade! Eu também vi a declaração no site.
Chris: Hã? Vc viu?
Bia: Vi sim. Vc não foi o único que viu. Eu tinha acabado de ligar um PC e estava lendo algumas notícias na net. Como sou fã do Colunga, resolvi ir até o site dele. Quando li a declaração me assustei com aquilo. Mais tarde quando voltei ao site, ela já não estava lá.
Chris: Eu não sei o que aconteceu. Ele afirma que não colocou nenhuma declaração no site.
Bia: Mas ela estava lá.
Chris: Estava. Eu nunca iria escrever uma matéria daquela se não tivesse certeza.
Bia: Eu creio que ele se arrependeu e mandou tirar a declaração.
Chris: Sinceramente? Eu não entendo.
Bia: Mas não se preocupe, a verdade vai acabar aparecendo. Assim como eu, outras pessoas devem ter visto.
Chris: Mas é difícil provar. Eu não tenho prova nenhuma de que a declaração estava lá.
Anny: Oi! (aproximando-se deles)
Chris: Oi Anny!
Anny: Estou com sede, vim pegar uma bebida pra mim.

Ela pediu uma bebida e Chris a apresentou à Bia.

Chris: Anny, ela também viu a declaração do Colunga no site.
Anny: Vc viu?
Bia: Vi sim! Tudo o que o Christopher escreveu, é verdade. No site ele declarava ser realmente homossexual.
Anny: Essa história está muito estranha. Precisamos falar com o Alfonso sobre isso, Chris.
Chris: Sim!
Anny: Se nós precisarmos de vc, teria como vc nos ajudar?
Bia: Claro que sim! Se precisarem que eu fale o que eu vi, pode deixar que eu falo.
Anny: Obrigada!
Chris: Pelo menos agora vc sabe que o que eu disse é verdade.
Anny: Eu nunca duvidei disso, Chris. Vc é o meu melhor repórter, e sei que não escreveria aquilo se não tivesse certeza do que viu.
Chris: Obrigado pela confiança.
Anny: Não há o que agradecer. Bom! Vc não quer vir para a mesa da gente, Bia? Estamos num grupo legal.
Bia: Tudo bem. (rs) Pode ser.

Anny pegou sua bebida e os três foram para a mesa. Bia contou mais uma vez a Anny tudo o que tinha visto com detalhes. Esta ouvia tudo com atenção.

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Mai e Cristian continuavam na pista dançando. Agora uma música mais lenta tocava. Ele a enlaçou pela cintura e fez com que ela se aproximasse ainda mais do corpo dele.

Cristian: Sabia que vc é muito linda?
Mai: Eu? Não. (rsrsrs) Não sou bonita. A Anny que é bonita. Eu sou normal.
Cristian: Realmente, a Anny é muito bonita. Mas vc também é muito bonita! São belezas diferentes. Vc é linda, Mai. E não há como negar isso.
Mai: Assim eu fico sem graça.
Cristian: Não tem porque ficar sem graça.
Mai: É que eu fico com vergonha.
Cristian: Vergonha da sua beleza? Não precisa esconder ela. O que é belo é para ser mostrado.

Mai estava muito sem graça. Ao mesmo tempo em que se sentia bem ao lado de Crist já se sentia vulnerável, ainda mais estando entregue em seus braços como estava naquele momento. Ela fez menção de sair, mas ele a segurou mais forte, fazendo seus corpos colarem ainda mais. Crist percebeu que ela tentou fugir depois do que dissera, então ficou em silencio. Queria curtir aquele momento ao lado dela. Seu coração batia acelerado, ele estava sentindo algo novo, nunca havia sentido isso quando estava perto de nenhuma garota.
Pensou nas diversas vezes que Anny lhe disse o que sentia quando se está apaixonado. Teve um pouco de receio ao constatar que esse era um dos “sintomas” da paixão. Estava pronto para se entregar a uma paixão? Estava disposto a amar uma mulher apenas? Refletiu um pouco sobre isso. Sabia que se quisesse conquistar o coração de Mai teria que correr atrás e principalmente teria que deixar a vida de bagunça de lado. Pesou na balança o que teria prioridade naquele momento.
Sentiu seu coração ganhar. E depois do sinal que recebeu, nem mesmo sua cabeça o faria mudar de idéia. A musica estava terminando. Segurou Mai com força, como se quisesse dizer para ela não o deixar só. Mai estranhou o gesto dele, afastou um pouco o rosto e o olhou nos olhos.

Mai: o que foi?
Crist: não quero que você vá embora dos meus braços - ele tira uma das mãos da cintura dela e a pousa em sua face - fica comigo, Mai?
Mai sente um nó se formar em sua garganta e coloca as mãos no peito dele: Crist...acho melhor não

Crist: porque não? Você não quer?
Mai: eu não quero é me machucar
Crist: eu não quero te machucar...eu quero te amar

Diante dessas palavras de Crist, Mai não sabia o que responder. As mãos antes firmes no peito dele ficaram bambas, meio que delatando o impacto que aquelas palavras haviam feito nela. Crist sorriu e a fitou. Ela também o olhava, tentou falar alguma coisa, mas a aproximação de Crist de sua boca lhe tirou o ar. Sentiu a respiração dele se confundir com a sua. Deu ordem a suas pernas para se afastarem, mas nada aconteceu. Ela estava estática apenas observando Crist que a cada segundo estava mais próximo. Fechou os olhos no momento que ele tocou os lábios nos dela. Sentiu um frio percorrer a espinha e as pernas ficarem bambas, teria caído se ele não a segurasse forte pela cintura com uma das mãos.
Queria ter tido forças naquele momento para recusar o beijo, mas ao contrario disso, abriu a boca dando passagem a língua dele. Se entregou de corpo e alma ao beijo, naquele momento não quis pensar em conseqüências, queria apenas viver o momento. O beijo foi lento, sem pressa alguma. Um entrava em sintonia com o outro. Quando o ar faltou, se separaram seguido de alguns selinhos. Crist mirou Mai e depois sorriu. a entrelaçou pela cintura e a abraçou forte. Mai não disse nada, apenas se deixou ser abraçada e fechou os olhos.

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