Fanfics Brasil - 82 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 82

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O sol já brilhava la fora naquela linda manha de domingo. Rodrigo tinha acabado de acordar e quando chegou a sala sua mãe estava la lendo o jornal. Deu um beijo nela e sentou-se ao seu lado.

Lucrecia: como está meu filhote?
Rodrigo: to bem. Um pouco cansado ainda, mas ainda tenho muito tempo pra desancar hoje
Lucrecia: como foi sua semana? Nós nem nos vimos direito essa semana
Rodrigo: eu estava atolado de trabalho, mas tirando isso foi muito boa
Lucrecia: como vai tudo la na editora?
Rodrigo: da mesma forma
Lucrecia: e a historia da revista da Anahí?
Rodrigo: não sei quase nada. O que fiquei sabendo foi através de comentários do pessoal que trabalha la. Eles estão mantendo sigilo sobre o caso
Lucrecia: você acha que isso pode prejudicar o nome da editora?
Rodrigo: depende...se eles conseguirem provar a inocência dele, sim. Caso contrario, não só a fama da Estilo fica comprometida como as outras revistas
Lucrecia: eu sabia que dar essas revistas para aquelas meninas incompetentes resultaria nisso
Rodrigo: mas a culpa não foi da Anahí...foi do idiota do Christopher. Foi ele que inventou a matéria


Lucrecia: não interessa...a culpa é toda dela. Não posso permitir que essas garotas acabem com meu patrimônio
Rodrigo: perae mamãe...seu patrimônio? Ta doida?
Lucrecia: não. Aquelas meninas não vão conseguir viver um ano juntas. Se elas desistirem sera tudo meu. E eu tenho que dar um jeito de proteger meu patrimônio para quando eu for tomar posse não esteja destruído
Rodrigo: as vezes acho que a senhora não bate bem (rsrs)
Lucrecia: olha o respeito garoto - fala brava
Rodrigo: mamãe...pelo que tenho convivido com a Dulce, elas podem brigar o tanto que for que elas estão decididas a passar esse um ano juntas
Lucrecia: hummm...entao quer dizer que você tem convivido mais com sua prima? - pergunta interessada
Rodrigo: sim...ela me deixou aproximar mais dela - fala empolgado - ela é tão maravilhosa
Lucrecia: vejo que você está mesmo gostando de sua prima
Rodrigo: sim, estou. E ela vai ser minha
Lucrecia: você já deu os primeiros passos, meu filho. Só não pode deixar ela escapar agora. Tenho certeza que logo ela está caidinha por você também
Rodrigo: ela vai se apaixonar por mim, mamãe - fala confiante
Lucrecia: o dia está lindo...pq não convida ela pra um passeio?
Rodrigo: eu convidei ela ontem, mas ela tinha uns trabalhos da faculdade pra fazer =/
Lucrecia: porque então não a convidou para sair ontem a noite?
Rodrigo: chamar, eu chamei. Mas ela disse que não estava afim
Lucrecia: já sei...apareça de surpresa hoje. Se ela não quiser sair, a ajude a fazer os tais trabalhos da faculdade
Rodrigo: sera?
Lucrecia: é uma boa oportunidade pra você se aproximar dela
Rodrigo: a senhora tem razão...depois do almoço vou até la


Rodrigo ficava empolgado toda vez que falava em Dulce. Estava gostando da prima. Só não tinha percebido ainda que sua primeira tática para conquistá-la, poderia ser também a primeira a afastá-la dele. Lucrecia estava se aproveitando desse lado vulnerável e apaixonado de seu filho para tentar conseguir algo que lhe ajudasse. Seu principal objetivo era a fortuna Bracho. Se Rodrigo namorasse Dulce teria uma boa oportunidade de conseguir ainda mais informações e maneiras de planejar mais alguma coisa contra elas.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Dul: bom dia Lupe - disse entrando na cozinha
Lupe: Bom dia, Dul. Senta ai que vou te servir um pedaço de bolo
Dul: humm...bolo quentinho
Lupe: tirei do forno agorinha. Você quer tomar o que?
Dul: pode ser suco

Lupe pegou o suco na geladeira e depois serviu um pedaço de bolo para ela.

Lupe: vai sair hoje?
Dul: não...tenho alguns trabalhos da faculdade pra fazer. Essa semana eu tenho muito trabalho na revista e se eu não fizer esses trabalhos eu to ferrada
Lupe: é cansativo trabalhar e estudar assim, neh?
Dul: muito. Mas da pra levar. Só não posso bobear senão acabo levando pau na faculdade
Lupe: mas você é esforçada. Isso não vai acontecer
Dul: espero. Cadê as outras duas? - pergunta enquanto toma um pouco de suco
Lupe: a Mai ainda não desceu. A Anny acordou bem cedo e foi pra biblioteca agora mesmo. Disse que tinha um assunto sobre o processo pra resolver
Dul: aconteceu alguma coisa?
Lupe: ela não me disse nada. Mas ela não me pareceu muito preocupada. Acho que é algo que possa ajudar eles


Dul ficou tentada a perguntar mais, mas sabia que Lupe ia começar a encher sua cabeça para ela ir falar com Anny. Se calou e tomou seu café da manha.
Anny estava na biblioteca. Sentou-se na cadeira principal e fitou o telefone. Ficou assim por quase 5 minutos antes de se decidir a pega-lo e ligar. Bateu receio, bateu insegurança. Podia ouvir duas vozes do outro lado da linha. O receio vinha de ouvir a voz de Rebeca, a insegurança de ouvir a voz de Poncho, que há alguns dias vinha mexendo com sua vida.
Levantou e foi até a janela. Levou a mão aos lábios e fechou os olhos. se lembrou do beijo, mas que logo foi tirado de sua mente pelo selinho que Rebeca deu em Poncho. Essa visão a fez abrir rapidamente os olhos e sentir uma raiva fora do comum. Deu passos firmes até a mesa e logo alcançou o telefone. Olhou o numero anotado no papel e discou. Cada toque que o telefone dava, Anny sentia seu coração bater junto. Já ia dar o quinto toque. Anny estava prestes a desligar quando ouviu a voz do outro lado da linha.

Xxxx: Alo?!!
Anny sente um frio percorrer a espinha, mas não deixa isso a abalar e fala firme: Alfonso?
Poncho: sim é ele. Quem fala? - fala um pouco sonolento e não reconhece a voz de Anny
Anny: é a Anahí
Poncho tinha os olhos fechados e quando ela fala o seu nome ele os abre depressa: Anny?
Anny: desculpa te ligar essa hora - ela olha no relógio em seu pulso e vê que ainda era 8 horas - se quiser te ligo mais tarde
Poncho fala rápido: não,não. Pode falar. Aconteceu alguma coisa? - pergunta um pouco preocupado
Anny: mais ou menos. Surgiu algo novo no processo
Poncho: como assim?
Anny: se você não se importa, prefiro não tratar desse assunto pelo telefone. Poderia vir aqui em casa?
Poncho: claro. Em meia hora estou ai
Anny: ok...estou te esperando


Anny desligou o telefone e mordeu os lábios. Saiu da biblioteca e foi para o seu quarto. Resolveu tomar um banho para tentar espantar o sono que só agora ousou aparecer. Assim que chegou da boate, ela adormeceu, mas a historia do processo não saia de sua cabeça. Acordou pouco antes das 8 horas e desceu. Resolveu ligar para Poncho e ver o que ele achava sobre a ajuda de Bia. Deixou a água correr por todo seu corpo com a intenção que levasse o sono junto.
Saiu do banho e vestiu uma calça e uma regatinha. Estava na janela penteando os cabelos quando viu Poncho estacionar o carro. Riu ao olhar pro relógio e ver que ele fora pontual no que disse. Terminou de pentear os cabelos e desceu. Poliana estava subindo as escadas para ir chamá-la.

Poliana: a senhorita tem visita
Anny: obrigada Poliana - ela se vira pra Poncho - oi Alfonso
Poncho: oi - ele a olha e sente um frio na barriga. Estava linda. Os cabelos molhados caindo no rosto, a roupa simples a deixava ainda mais encantadora
Poliana: a senhorita quer alguma coisa?
Anny: pede pra Lupe arrumar um pedaço de bolo e um copo de suco
Poliana: só um?
Anny: sim. Eu já comi. Leve na biblioteca pra mim - Poliana saiu e Anny encarou Poncho - vamos pra biblioteca?
Poncho: sim

Anny foi na frente e Poncho a seguiu. Ela abriu a porta, entrou e depois pediu a ele que a escorasse assim que passasse. Assim ele fez. Anny se sentou na cadeira principal e indicou a cadeira a sua frente para ele sentar.

Poncho um pouco ansioso: então? O que houve?
Anny: desculpa se te atrapalhei...sei que hoje é domingo e...
Poncho a interrompe: hei... você não me atrapalhou em nada
Anny franze a testa: é que você me pareceu estar dormindo


Poncho ri da carinha que ela faz: eu costumo dormir até mais tarde dia de domingo, mas não se preocupe. se você me ligou, eu tenho certeza que é por algo importante
Anny: sim

Nesse momento Poliana bate na porta e entra com uma bandeja. Coloca na mesa e Anny diz que ela pode se retirar.

Anny: bom...como eu te acordei e você chegou aqui rápido, creio que não tenha tomado café da manha
Poncho: não (rsrs)
Anny: é pra você - fala apontando pra bandeja em cima da mesa
Poncho: não precisava
Anny: acho que era o mínimo que eu podia fazer, afinal te tirei da cama. Enquanto você come eu vou te contando a historia
Poncho: tudo bem - ele se aproxima e pega um pedaço de bolo
Anny: ontem a noite nós fomos em uma boate - ela se incomoda com o olhar que Poncho lhe lança, mas continua falando - uma moça chegou no Chris. O nome dela é Beatriz. Disse que conhecia ele e tal e tocou no assunto do processo. Você acha que se encontrássemos alguém que também tenha vista a declaração no site ajudaria?
Poncho a olha intrigado: sim...se alguém mais viu é prova de que ele não mentiu
Anny: então nós temos onde trabalhar na defesa dele. Essa Beatriz viu a declaração no site
Poncho: verdade?
Anny: sim. Ela nos contou como foi tudo e disse que entrou no site do Colunga naquela manha e também viu a declaração. Só ficou intrigada quando entrou a tarde e já não estava mais la. Leu a matéria do Chris na Estilo e logo em seguida ela viu as noticias de que o Chris estava sendo processado


Poncho: a garota está disposta a ajudar?
Anny: sim. Ela disse que ajuda no que for preciso. Faz jornalismo, então ela entende desse meio e sabe o que vale o nome limpo de acusações nesse tipo de trabalho
Poncho: temos um bom ponto de partida - ele se levanta e depois encara Anny - se ela viu, outras pessoas podem ter visto. Uma testemunha apenas é pouco
Anny: diria que ter achado ela ontem foi quase um milagre
Poncho: as pessoas não gostam de se envolver nessas situações. Se alguém mais viu não ira se mostrar
Anny: ela disse que comentou com um colega de faculdade e ele a aconselhou a ficar quieta, pra não se meter. Mas quando viu o Chris na boate não se segurou
Poncho: ai é que ta. O medo das pessoas. Achar mais alguém que tenha visto e que esteja disposto a ajudar sera difícil
Anny: então você acha que apenas o depoimento dela não ajudara?
Poncho: ajuda, mas não vence o caso. O testemunho dela é de peso, mas se não tivermos mais alguma coisa em mãos, fracassaremos
Anny: nada da fonte?
Poncho: não. Coloquei um detetive atrás, mas nada. Para achá-lo levaria tempo e nós não temos muito
Anny: não tem como fazer tipo uma perícia no site do Colunga? Sei la...não existe uma forma de entrar no sistema e ver se teve essa declaração no site?
Poncho: existe sim. Mas isso fica por conta da justiça. Eles já devem estar fazendo essa verificação
Anny: e quando ficamos sabendo se encontraram algo?
Poncho: isso demora. Marcaram a audiência pra daqui a um mês por isso. Provavelmente no dia da primeira audiência já estarão com essa resposta
Anny: e até la não podemos fazer nada? - ela se levanta e vai para a frente da mesa
Poncho pára de frente pra Anny: irei acrescentar no processo o testemunho da moça que você disse e o juiz deve chamá-la para depor
Anny: ela ira na editora amanha


Poncho: ótimo. Amanha mesmo já dou andamento nos papeis para a apresentação dela, converso com ela e a gente continua atrás de mais alguma coisa
Anny: você acha que conseguiremos? - meio triste
Poncho se aproxima e levanta o rosto dela com a mão: hei...nós vamos conseguir sim
Anny: as vezes parece tão difícil
Poncho: eu sei. Não temos quase nada, mas nada é impossível nessa vida. Nós vamos ganhar esse processo e o mais importante provar a inocência do Chris
Anny sorri meio sem jeito: obrigada por estar nos ajudando nessa
Poncho: não deixaria vocês num momento desses

Os dois ficaram em silencio e se encararam. Num impulso, Poncho leva a mão a face de Anny. Ela sente as pernas tremerem e fecha os olhos. Abriu os olhos em seguida e viu que Poncho ainda a encarava. Seu coração batia acelerado. Se não o parasse sabia no que aquilo iria resultar e ela não queria. Ou melhor, ela queria sim. Queria poder sentir o gosto da boca dele de novo, queria sentir a maravilhosa sensação que o beijo de Poncho havia provocado nela. Mas não queria ficar se sentindo culpada depois por te-lo beijado.

Anny o sente cada vez mais próximo e coloca a mão em seu peito, o impedindo: não faz isso
Poncho: porque não?
Anny: é tão fácil assim se esquecer da sua namorada?

Poncho da dois passos pra trás um pouco confuso. Não sabia o que acontecia com ele, mas quando estava com Anny não se lembrava mesmo de Rebeca. Era como se ela não existisse e ele quisesse viver ao lado de Anny. Ela o olhava firme nos olhos.

Anny: não me respondeu
Poncho: não se trata de ser fácil - ele se aproxima dela novamente e pega em seu braço - se trata de não conseguir me controlar quando estou perto de você


Anny: mas acho melhor você se controlar, porque não estou a fim de entrar nessa sua aventura - fala e sai de perto dele
Poncho: não é nenhuma aventura
Anny: ah não? - voltando-se pra ele - é o que então? Você tem namorada Alfonso...está atrás apenas de uma aventura ou então de brincar com a minha cara
Poncho: não é nada disso - ele leva as mãos a cabeça - Você está entendendo tudo errado. Minha intenção nunca foi brincar com a sua cara e nem mesmo ter uma aventura contigo
Anny: então qual é a sua? Você tem namorada. Nada pode acontecer entre a gente
Poncho fita Anny: e se ela não existisse? E se eu não tivesse namorada? Você ficaria comigo?

Anny é pega completamente de surpresa pela pergunta dele. Tenta o encarar e ser forte, mas logo desvia o olhar sem jeito. e agora? O que responderia? Ela não sabia a resposta nem mesmo para si. Não tinha parado para pensar nessa possibilidade, não sem a presença de Rebeca. Fitava o chão para não olha-lo nos olhos. Buscava dentro de si uma reposta, não para ele, mas para si própria. Se surpreendeu com ela mesmo quando seu coração lhe deu a resposta, mas não se entregaria assim. Com a voz um pouco tremula ela o mira.



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Autor(a): anyponcho

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Anny: isso não vem ao caso Poncho: porque não quer me responder? Anny: minha resposta nesse momento não muda nada, Alfonso Poncho: pode não mudar para você, mas mudaria para mim Anny: acho melhor você ir. Já te falei tudo que queria do processo - ela vai caminhando até a porta para abri-la mas ele a segura pela mã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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