Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Anny: isso não vem ao caso
Poncho: porque não quer me responder?
Anny: minha resposta nesse momento não muda nada, Alfonso
Poncho: pode não mudar para você, mas mudaria para mim
Anny: acho melhor você ir. Já te falei tudo que queria do processo - ela vai caminhando até a porta para abri-la mas ele a segura pela mão fazendo-a o encarar
Poncho: da outra vez que tentei falar com você, me disse que estava ocupada. Mas agora você vai me escutar
Anny: eu não tenho...

Poncho coloca a mão na boca dela: sih...me deixa falar. Assim que terminar vou embora - ela ficou em silencio, então ele respirou fundo como se querendo tomar coragem para falar - você deve estar pensando o pior de mim, afinal eu fiz com que fosse assim. Não vou mentir que quando te beijei não pensei não Rebeca, durante todo o nosso jantar nem me lembrei que ela existia - Anny ia falando algo, mas ele não permite - eu sei. Ela é minha namorada e não deveria fazer isso. Mas foi mais forte do que eu. Não me arrependi e nunca vou me arrepender de ter beijado você
Anny: mas você traiu sua namorada
Poncho: eu sei. Mas não poderia me arrepender de ter te beijado. Simplesmente não da. As vezes eu fecho os olhos e me lembro da sua boca na minha, o gosto da sua boca na minha
Anny: você é como todos os outros homens - fala um pouco decepcionada - se acha que com essa conversinha mole vai conseguir ficar comigo de novo ta muito enganado. Se ta querendo trair sua namorada ou se divertir vai atrás de outra porque comigo você não vai ter mais nada - disse já abrindo a porta da biblioteca e saindo
Poncho: Anahí...espera

Mas já era tarde. Anny já tinha saído da biblioteca. Poncho leva as mãos a cabeça. Estava confuso e ao mesmo tempo decepcionado com ele mesmo. Anny achava que ele queria se aproveitar dela ou então que estava atrás de uma aventura amorosa, mas não era nada disso. Como ele explicaria a ela a atração que estava sentindo? Como diria a ela que há dias que ela não saia de sua cabeça e agora de seu coração? Como ela acreditaria em alguma palavra dele se ele tinha namorada? Nada do que ele falasse seria levado a serio. Há alguns dias vinha colocando na balança seu relacionamento com Rebeca e desde o beijo com Anny isso não saia de sua cabeça. Pensava se valia realmente a pena estar com ela, se a amava. Não. Como alguém pode amar uma pessoa, mas não tirar a outra do pensamento?

Tinha que se resolver logo. Não podia continuar com aquela situação. Primeiro por não achar justo com Rebeca e segundo por causa dele mesmo. Já não era a mesma coisa. Não se sentia mais a vontade com Rebeca. Nem animo para vê-la ele tinha. Foi tirado de seus pensamentos pela entrada de Mai na biblioteca.

Mai: Poncho?
Poncho: oi Mai - ele vai até ela e lhe da um beijo na bochecha
Mai: o que faz aqui?
Poncho : sua irmã me ligou pra gente falar do processo do Chris
Mai: sobre a Bia?
Poncho: sim
Mai: e onde está ela?
Poncho: na verdade, a gente já terminou e eu estava de saída
Mai: você ta bem? - pergunta vendo que ele estava meio disperso
Poncho força um sorriso: claro
Mai: você tem algum compromisso agora?
Poncho: não...pq?
Mai: porque não fica pra almoçar com a gente?
Poncho: acho melhor não, Mai
Mai: oxe...pq não? Faz tempo que não sentamos pra conversar. Desde que meu pai morreu e teve essa reviravolta nessa casa que você quase não vem aqui
Poncho: sinto falta dos nossos dias de domingo no jardim conversando abobrinhas (rsrs)
Mai: eu também. Fica vai. A gente pode ir pro jardim e passar o dia conversando abobrinhas (rsrs)
Poncho fica meio pensativo, mas a vontade de ficar é maior: vou adorar falar abobrinha com você
Mai sorri: vamos até a cozinha avisar a Lupe que você vai almoçar com a gente

Os dois saíram abraçados da biblioteca rumo a cozinha. Mai estava certa. Desde que Daniel Bracho morrera que os dois haviam se distanciado um pouco e Mai sentia muita falta. Os dois eram amigos há algum tempo e lhe fazia bem conversar com Poncho. Se sentia segura com ele. Poncho também concordara que haviam se distanciado. Nem ele mesmo sabia por quê. Mas não queria que isso acontecesse. Passaram na cozinha, falaram com Lupe e em seguida foram para a sala de TV.

Ficaram ali conversando um bom tempo. Já era quase hora do almoço quando Dul também apareceu por la e se juntou a eles. Logo em seguida Anny também desceu. Ao ver Poncho sentado no sofá ela sentiu o coração disparar, mas foi firme. Fingiu que nada a abalou. Pegou o telefone e saiu de la.
Ligou para o primo. Pediu a ele que fosse buscá-la. Queria ir ver a mãe e aproveitar para almoçar com ela. foi pro seu quarto, trocou de roupa e depois saiu. Em seguida Lupe foi até a sala chamar Mai, Poncho e Dul para almoçar. Mai foi a primeira a perguntar por ela e Lupe avisou que ela tinha saído com o primo.

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Anny levou a mãe e o primo para almoçar em um restaurante. Conversaram animadamente. Era uma das únicas horas que Anny esquecia de seus problemas. Estar perto de sua família era muito importante pra ela. Gostava de levar a mãe para passear um pouco. Não gostava que ela ficasse só trancada dentro de casa. Isso não faria bem a ela. Mas Marichelo não gostava de ficar se expondo. Ainda mais porque as pessoas ficavam a olhando com semblante de pena. Logo alegou estar com sono e pediu para voltar pra casa.
Assim que chegou, ela foi para o quarto e Anny ficou na sala com o primo.

Anny deitando no colo do primo: o que você quer fazer? Ainda não é nem duas horas
Crist: que tal irmos a sua casa?
Anny: humm...ir a minha casa (rsrs) tem nada pra me contar não?
Crist: contar o que você já sabe? ¬¬
Anny tenta segurar o riso: euuuuuuu?
Crist: não...minha vó. Você viu a gente se beijando, por isso me deixou a sós com ela no carro
Anny: óbvio, não queria segurar vela (rsrs) o que ta rolando entre vocês?
Crist: nada =/ ela me pediu um tempo pra pensar
Anny: e o que você vai fazer?
Crist: dar o tempo a ela
Anny: que tempo (rsrs) você já quer ir la em casa ver ela

Crist: eu vou dar o tempo a ela, mas isso não quer dizer que vou me afastar. Eu gosto da sua irmã, vou lutar por ela
Anny: eita. Olha la em cabeça de vento. Não ai fazer ela sofrer
Crist: eu não quero machucar a Mai. Você pode não me entender, mas o que eu sinto por ela é diferente. Nunca senti por ninguém. Eu fico pensando nas coisas que você me dizia sentir quando estava apaixonada, eu to sentindo isso
Anny: é algo forte neh? Estar perto da pessoa te tira o ar, te deixa nas nuvens como se só existissem vocês dois naquele lugar. Se o mundo acabasse naquele momento, quando vocês estão juntos, você não se importaria. Porque pra você, naquele instante, só importa que você ta com a pessoa que gosta - ela pára de falar e da um longo suspiro
Crist: Anny
Anny: hum
Crist: quem é o sortudo? (rsrs)
Anny: que sortudo? - sem entender o que ele pergunta
Crist: o cara por quem você ta apaixonada
Anny: oxe...quem disse que to apaixonada?
Crist: priminha linda...te conheço muito bem. E seus olhinhos brilharam enquanto você falava e esse seu suspiro no final te entregou completamente (rsrs)
Anny: eu não to apaixonada coisa nenhuma - fala brava e se levanta do colo do primo
Crist: me engana que eu gosto (rsrs)
Anny: ¬¬ vai querer ir la em casa?
Crist: sim sim
Anny: então vamos. Vou despedir da mamãe pra gente ir
Crist: quando vai me falar o nome?
Anny: vai ver se eu to na esquina - fala saindo da sala e indo se despedir da mãe

Anny sai com Crist e vai para sua casa. Ele vai o caminho todo enchendo ela, o que a irrita. Não estava apaixonada, repetia a todo o momento para ela mesmo. Estava chegando em casa e viu o carro de Poncho na porta. Pra que ele ainda estava la? Pensou ela. Os dois desceram e entraram na casa. Caminharam até a cozinha e Anny perguntou onde estava Mai. Lupe disse que estava no jardim com Poncho, então Anny foi pra la.
Mai ficou um pouco sem jeito quando viu Crist se aproximando, mas sorriu. Se levantou e deu um beijo no rosto dele. Crist cumprimentou Poncho.

Mai: senta ai
Anny tenta fugir: nós não queremos atrapalhar
Mai: eita...vcs atrapalham não. Não estávamos falando nenhum segredo (rsrs)

Crist e Anny sentam junto com os dois. Os quatro começam um assunto e se empolgam. Anny aos poucos se soltou e deixou o constrangimento de lado. Poncho no começo também ficou um pouco incomodado. Crist lançava olhares para Mai, que quando percebia abaixava a cabeça, sem jeito.
A campainha tocou e Anny levantou-se e foi ver quem era.

Rodrigo: Oi priminha! (dando um beijo no rosto dela)
Anny: Oi Rodrigo! Entra. (dando passagem a ele)
Rodrigo: Cadê a Ruiva? Ela está aí? (caminhando com Anny pelo jardim)
Anny: Está. Acho que está. Deixa eu perguntar à Mai.

Os dois se aproximaram do restante do grupo e Rodrigo cumprimentou a todos.

Anny: A Cabeça de fogo tá aí, Mai?
Mai: Tá sim! Tá lá na biblioteca.

Rodrigo: Bom! Vou ver minha ruivinha! Thau pessoal.

Ele saiu e entrou na casa. Anny olhou para Mai e as duas começaram a rir.

Poncho: O que foi?
Anny: Minha? (rsrsrsrs) Já tá assim é?
Mai: Menina, sei não. (rsrsrsrs)
Cristian: Ele é namorado da Dulce?
Anny: Deve ser. (rsrs)
Mai: Por essa eu não esperava. (rsrsrs)

Os quatro ficaram conversando ali por mais um tempo. Mais tarde Lupe trouxe um lanche para eles, e depois Poncho despediu-se de todos e foi embora.

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