Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

No outro dia pela manhã o médico retornou ao quarto de Marichelo. Fez todos os exames necessários para poder liberá-la. Anny estava junto à mãe, aquele dia não poderia sair para procurar emprego. Tinha que preparar tudo para a volta da mãe a casa.
Uma enfermeira trouxe uma cadeira de rodas. Ao ver aquela cadeira Marichelo não agüentou e se pôs a chorar. Anny foi para perto dela e a abraçou.

Anny: Nós vamos vencer isso juntas. A senhora vai ver. (chorando)
Mari: Eu não agüentarei filha. É mais forte do que eu.
Anny: Agüentará sim.
Mari: Não sei se poderei.
Anny: Vc vai conseguir mamãe. Vamos para casa.

Um enfermeiro pega Marichelo no colo e a coloca na cadeira. A ajeita e a leva para fora dali. Cristian estava esperando com o carro no estacionamento do hospital. Ajuda o enfermeiro a colocar Marichelo no carro e os dois esperam por Anny.

Anny vai até a recepção do hospital para poder pagar a conta. Toma um susto ao ver o custo de tudo. O que ela tinha não dava pra cobrir tudo. Deu um cheque para daqui a 10 dias, mas sabia que seria impossível arrumar todo aquele dinheiro de uma hora pra outra.

Estava muito preocupada. Tinha decidido que iria vender as poucas jóias que tinha. Ela teria que arrumar dinheiro de qualquer modo.


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Na editora...

Rebeca: Seja Bem Vindo novamente Chris.
Christopher: obrigado Rê. Rsrsrs
Rebeca: Como foram as férias?
Christopher: Bem, fui visitar meus pais na minha cidade.
Rebeca: Então acho que não soube do que aconteceu aqui semana passada?
Christopher: Não. O que aconteceu?
Rebeca: o Sr. Daniel faleceu.
Christopher: nossa! Não sabia, quando foi?
Rebeca: faz uma semana mais ou menos.
Christopher: mas e a editora? Quem tomará conta?
Rebeca: olha, vou te contar, mas você não pode contar para ninguém tá?
Christopher: rsrsrs ok!
Rebeca: Me parece que a editora ficará nas mãos das 3 filhas dele.
Christopher: 3 filhas? Não era só a Srta. Maite?
Rebeca: o meu namorado me explicou, são 3, uma mora em Nova York com a mãe, e a outra mora aqui mesmo, mas não tem muito contato com o pai.
Christopher: por falar no seu namorado, como ele está?
Rebeca: tá bem, hoje ele vem me buscar.
Christopher: que legal, assim falo com ele, a gente podia dar uma saída neh?
Rebeca: até que não seria má idéia.
Christopher: mas vamos me conte... Tem escrito sobre o que?
Rebeca: ah, vc sabe, sempre as mesmas coisas, a nossa revista precisa dar uma inovada.
Christopher: concordo com você, a revista Estilo tem a mesma cara desde que nasceu.
Rebeca: o Sr. Bracho não gostava muito de mudanças.
Christopher: é verdade, espero que essas filhas dele sejam mais modernas que ele.
Rebeca: eu não sei como são, mas a que mora em Nova York deve ser, morando onde mora, deve trazer muitas novidades para cá.
Christopher: tomará que venham logo.
Rebeca: acho que semana que vem elas estão aqui, acho que ainda estão de luto.
Christopher: deve ser....
Xxx: Christopher? Cara, que legal que você voltou.
Christopher: e aí Poncho, como vai?
Poncho: tô bem, e vc? Como foi de viagem? Oi Linda.
Poncho dá um selinho em Rebeca.

Christopher: tô bem, e a viagem melhor impossivel, estava com saudade da comida da minha mãe. Rsrsrsrs
Poncho: comida de mãe não tem igual. Rsrsrsrs
Christopher: então cara, estava falando aqui para a sua namorada que a gente podia sair, o que acha?
Poncho: seria ótimo, quero dar uma relaxada, só ando trabalhando.
Christopher: você já conheceu as filhas do nosso chefe?
Poncho: já, conheci no enterro e depois teve a leitura do testamento.
Christopher: quando elas assumem a editora então?
Poncho: ñ sei bem, mas espero que semana que vem, se a Barbie colaborar.
Rebeca: Barbie?
Christopher: q Barbie?
Poncho: rsrsrs apelido que a ruiva colocou na Loira.
Christopher: entendi menos ainda.
Poncho: vou explicar para vocês, o Sr. Daniel, tem 3 filhas, uma loira, a Anahi, uma ruiva, a Dulce, e a morena e Maite.
Rebeca: q variedade, dá até para escolher
Christopher: tem alguma bonita hein?
Rebeca: Olhe o que vai responder hein Alfonso.
Poncho: não vou mentir, as 3 são muito bonitas, mas a ruiva achei um pouco esquentadinha, e a loira um pouco fútil e orgulhosa. A melhor é a Maite, a mais nova, mas respeito com ela viu, ela pode te mandar embora, e é como uma irmã para mim.
Rebeca: acho bom Sr. Alfonso.
Christopher: muito novinha? Rsrsrsrs calma, calma, não serei doido de me aproximar da sua protegida não. Rsrsrsrs
Poncho: ela não é minha protegida, mas é que convivi muito com ela, quando trabalhava com o Sr. Daniel.

Christopher: bom, mas vamos voltar ao trabalho, tenho que me atualizar nas coisas, e começo a trabalhar.
Rebeca: eu por hoje acabei meu trabalho, amanhã eu venho mais cedo, tenho que finalizar minha matéria, vamos amor?
Poncho: vamos. Tchau cara, vamos combinar de sair um dia desses.
Christopher: vamos sim cara. Tchau Rebeca, até amanhã.
Poncho e Rebeca saem da editora juntos, vão a um restaurante japonês. Depois Poncho deixa ela em casa, ela tenta faze-lo entrar, mas Poncho diz que os dois terão que levantar cedo no dia seguinte e não entra. Ele vai para sua casa, tomar banho e cai na cama, dorme profundamente.


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Anny e Cristian chegam com Marichello em casa e ela já pede para ir pro quarto. Eles a levam e Cristian a coloca na cama.

Anny: a senhora quer mais alguma coisa mãezinha?
Mari: não (fala seca)
Anny: se a senhora precisar me chama
Mai: eu não quero ficar precisando de vc Anahí...eu quero voltar a andar, quero trabalhar, quero passear (ela grita e começa a chorar)
Anny: por favor mãe..se acalma...assim nós não chegaremos a lugar nenhum (se aproxima da mãe)
Mari: não me peça pra ter calma... Não é vc que tá jogada em cima de uma cama sem poder fazer nada.
Crist: olha tia... Eu imagino como deve tá sendo difícil pra senhora toda essa situação, mas não adianta descontar toda a raiva que a senhora tá sentindo em cima da Anny...ela não tem culpa do que aconteceu e tenho certeza que se ela pudesse escolher, ela preferiria estar no lugar da senhora ao invés de vê-la ai sofrendo.

nny olha pra mãe chorando e também chora. Sim, é verdade. Se dependesse dela a mãe não estaria passando por isso. Ela queria estar no lugar da mãe pra não vê-la sofrer. Quando Cristian pára de falar ela olha pra Marichello e como ela não fala nada, Anny prefere sair do quarto.

Crist: tia, por favor...não faça assim...a Anny também tá sofrendo muito com tudo isso que aconteceu e tá fazendo de tudo pra poder conseguir ajudar a senhora.
Mari: Me deixa sozinha (ela olha triste e distante pra ele).

Crist sai e Marichello volta a chorar. Ele tinha razão, Anny não tinha culpa do que aconteceu, mas ela estava se sentindo derrotada e não via sentido na vida, e sentia raiva por isso, e acabou descontando tudo na filha. Ela tenta se mexer, mas não consegue. Ela chora mais ainda, ali estava o motivo de tanta raiva. Estava condenada a viver em cima de uma cadeira de rodas, não podendo fazer o que mais amava, que era atuar, não teria sua vida corrida e alegre de todos os dias. Se sentia nada mais do que uma inútil.

Anny estava sentada na sala de cabeça baixa. Crist chega e se senta ao seu lado.

Anny: como ela ficou lá?
Crist: Mais ou menos... Mas ela vai ficar bem. Ela tá desse jeito porque tudo isso é muito recente, ela ainda vai sofrer até se acostumar e enquanto isso não acontece ela vai descontar tudo que sente em vc.
Anny: mas assim como vc disse, eu não tenho culpa (fala com os olhos já marejados de lagrimas).
Crist: eu sei, ela sabe...mas vc é a pessoa que convive com ela e é em quem ela vai descontar.
Anny: eu não sei o que faço Crist...não sei se agüentarei
Crist: claro que agüentará Anny – ele a abraça – vc é forte e dará conta sim de superar isso junto de sua mãe.

Crist fica mais um tempo ali com Anny e depois vai trabalhar. Anny vai até o quarto da mãe e vê que ela tá dormindo, então decide sair pra procurar trabalho e também vender algumas de suas jóias pra poder pagar o hospital.

Ela anda muito a procura de um emprego, mas não consegue nada. Suas jóias ela vende, mas não consegue muito. Com o que consegue não pagaria nem a metade das despesas do hospital e ainda tinha os remédios e as fisioterapias que em breve sua mãe teria que começar a fazer.

Ela volta pra casa muito mal com tudo isso. Não sabia o que fazer. Na sua cabeça vem a herança de seu pai, mas depois vem todas as condições impostas. Não...isso já estava descartado, mas mesmo assim ela se lembra que tava chegando o dia da decisão final e que ela teria que estar lá para recusá-la.


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