Fanfics Brasil - 93 UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]

Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]


Capítulo: 93

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Anny estava saindo do quarto de hospital acompanhada do medico. Fazia algumas perguntas a ele sobre o estado de sua mãe e o que iria acontecer com ela. Mari havia tomado um remédio para dor e dormia. O medico tentava acalmar Anny e lhe explicava tudo que podia acontecer com sua mãe. Agradeceu o medico pelo apoio e ele foi atender outras emergências.


Anny levou as mãos a cabeça e respirou fundo. Quando achava que tudo estava caminhando bem, acontecia algo para levá-la ao chão. Caminhou até a recepção a fim de tomar um copo de água. Estava com os pensamentos todos voltados para a mãe quando seus olhos cruzaram os de Poncho. Só então a ficha caiu que ainda tinha uma explicação a dar pra ele. Assim que Poncho a viu, ele se levantou e caminhou até ela.


Poncho: e então? O que o medico disse?
Anny: eles vão fazer alguns exames amanha pra saber se lesionou mais a coluna dela
Poncho: vai dar tudo certo
Anny: é o que eu espero - fala tentando forçar um sorriso
Poncho: se você precisar de alguma coisa, saiba que pode contar comigo
Anny: obrigada - agora sim deixa brotar um sorriso meigo e verdadeiro dos lábios - não só por ter salvado a minha vida como também por ter me ajudado com minha mãe
Poncho: quanto a ter salvado sua vida, fiz isso por mim também. Não conseguiria mais viver sabendo que você havia sido atropelada e eu não fiz nada para impedir
Anny sente o rosto corar e o corpo estremecer com o sorriso nos lábios de Poncho, ele era encantador: acho que tenho algumas coisas para te contar
Poncho: não se preocupe. Vou respeitar seu silencio. Quando você se sentir bem para falar...
Anny: você me ajudou muito hoje, ficou ao meu lado e acho que não tem porque não te contar a verdade


Os dois caminharam até o sofá da recepção e sentaram um ao lado do outro. Anny deixou o corpo pesar sobre o sofá e se afundou nele. Poncho sentou meio de lado e ficou a fitando.


Poncho: não sabia que sua mãe estava aqui no México
Anny: ela veio alguns dias depois que eu vim. Eu não ia conseguir ficar longe dela e também estava me sentindo mal em abandoná-la
Poncho: foi por causa dela que você aceitou a condição?


Anny: sim. Eu não ia jamais aceitar o que “meu pai” propôs. Eu tinha minha vida em NY, minha mãe e meu primo que são as pessoas que me importam estavam la, eu não precisava de mais nada para ser feliz. Minha mãe trabalhava e nunca me faltou nada
Poncho: sua mãe fazia o que?
Anny: ela era atriz. Amava o que fazia - fala com os olhos brilhando e já marejados - sempre cuidou de mim e me dava tudo que eu queria. Me criou sozinha, nunca teve nenhum apoio financeiro do meu pai ou de ninguém. Quando ele morreu, recebi a ligação dizendo que eu teria que ir ao seu enterro
Poncho: sim...foi eu que liguei
Anny: você falou com minha mãe - ela sorri - ela me obrigou a vir. Quando voltei pra casa tinha a noticia da tal condição. Em nenhum momento cogitei a possibilidade de aceitar. Não mudaria minha vida por causa de dinheiro, nunca tinha precisado dele e preferia que assim continuasse. Discuti com a minha mãe por causa disso
Poncho: por quê? Ela queria que você aceitasse?
Anny: sim. Eu não sabia, mas minha mãe estava passando por problemas financeiros. Ela já não estava ganhando tanto quanto ganhava no começo de sua carreira e fez dividas. Uma delas foi nosso apartamento. O banco havia nos tomado. Minha mãe não me contou nada porque achou que conseguiria saldar todas as dividas
Poncho: e com a herança vocês poderiam paga-las
Anny: era o que minha mãe queria. Mas eu bati o pé e disse que daríamos outro jeito, mas não seria dessa forma. Ela saiu de casa chateada comigo e acabou batendo o carro - ela deixa algumas lagrimas rolarem por sua face
Poncho: sinto muito
Anny sorri em meio as lagrimas e o fita: ela perdeu todos os movimentos das pernas e também toda sua chance de trabalho. Eu me sentia culpada...
Poncho: hei...vc não teve culpa do acidente dela. Aconteceu


Anny: não! Eu me sentia culpada sim. Nós duas discutimos e ela saiu nervosa. A minha mãe era uma mulher ativa, amava o que fazia e de uma hora pra outra sua vida toda havia desmoronado. Foi e é muito difícil pra ela. Quando tudo aconteceu, eu cai na real. Comecei a procurar emprego, mas não achava nada
Poncho: mas você não precisava, era só você aceitar vir pro México
Anny: mas eu não queria! Eu não queria mudar minha vida por causa de dinheiro, eu não estava disposta a mudar tudo por causa de uma condição para receber uma herança. Era um ano! Um ano que pra mim poderia ser um martírio, mas aqui estou eu
Poncho: aquele dia em que vocês foram dar suas respostas, você já tinha se decidido?
Anny: quando eu sai de NY eu sai certa que ia recusar, mas quanto mais perto eu chegava mais eu ficava confusa. Minha vida, minhas prioridades batiam de frente com a vida da minha mãe. Quando você me perguntou, o NÃO não saiu. A imagem da minha mãe me veio a mente e decidi, por ela, aceitar. O tratamento da minha mãe é caro, nunca conseguiria pagar
Poncho: e porque você omitiu isso? Porque deixou que todos pensassem que você estava ali por ganância?
Anny: eu sabia que minha mãe ia se sentir mal se todos soubessem o que aconteceu com ela. Sabia também que seria julgada por todos que não sabiam a verdade, mas não me importava. Que me julgassem. A única pessoa que me importava naquele momento era minha mãe
Poncho: ninguem sabe dela?
Anny: a Lupe sabe que ela ta morando aqui, mas não sabe o que aconteceu
Poncho: mas seu primo não mora com ela?
Anny: sim. Se você se refere a Mai, não, ela não sabe. O Crist não falou nada e ela nunca foi la
Poncho: eu não sei o que te falar
Anny: não precisa dizer nada


Poncho: preciso te pedir desculpas. Eu fui o primeiro a te julgar pela sua decisão. Te julguei sem saber qual era a verdadeira razão pra você aceitar a condição
Anny: todos me julgaram, Poncho
Poncho: mas eu me sinto mal por isso. Tudo que você fez foi pra ajudar sua mãe. E eu fui um idiota
Anny: isso já passou. Não precisa se preocupar. Não guardo magoas de você. Já tem algum tempo que você mudou sua atitude comigo, acho que começou a enxergar alem da Anahí fútil que você tinha em mente
Poncho pega na mão dela: já faz algum tempo que olho pra você com outros olhos. E agora que você está me permitindo te conhecer como realmente é, tenho certeza que só ficarei ainda mais encantado
Anny sorri derretida pelas palavras dele: não me pergunte porque e nem quando isso aconteceu, mas confio em você
Poncho: só falta agora a parte em que sou importante na sua vida - fala sorrindo se referindo ao que Anny lhe disse uma vez
Anny fala num impulso: você já é


Só então ela percebe o que acabara de falar e fica sem graça. Anny abaixa a cabeça e Poncho começa a rir. Ele levanta o queixo dela com a mão e vê que ela estava corada de vergonha. Vê nos olhos dela o quão embaraçada ela estava. Para tentar aliviar o clima ele brinca com ela.


Poncho: pode deixar que fingirei não ter ouvido (rsrs)


Anny abre um sorriso meio sem graça.


Anny trata de mudar de assunto: eu preciso ligar pro Crist. Eu sai de la e não falei nada
Poncho faz careta: eu também não avisei ninguém. Devem estar nos procurando feito loucos
Anny: é melhor você ir. Sua namorada deve estar furiosa
Poncho: não queria te deixar aqui sozinha - fala passando a mão em seus cabelos
Anny: eu vou ficar bem. Pode ir
Poncho: promete que me liga se precisar de alguma coisa?


Anny: eu não quero te incomodar
Poncho: você nunca me incomodaria. Qualquer coisa pode me ligar no celular
Anny: ta bom. Você vai voltar pra festa?
Poncho: eu tenho que ir la buscar a Rebeca
Anny: você me faz um favor?
Poncho: todos que você quiser
Anny: meu primo ainda deve estar la, senão ele já tinha me ligado. Entrega a chave do meu carro pra ele e conta o que aconteceu?
Poncho: pode deixar


Poncho pega a chave do carro com Anny e depois a encara. Ele sente um aperto por ver aqueles olhos vermelhos, sabia como aquela situação tava doendo em Anny. Se aproximou dela e a abraçou. Anny não hesitou e retribuiu o abraço. Se sentia tão segura nos braços dele, ele conseguia te passar um pouco de conforto em um simples abraço. Poncho a segurava com força em seus braços, como se não quisesse que ela saísse dali nunca mais. Se afastou lentamente dela e lhe deu um beijo terno na testa. Anny sorriu.


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Crist: to começando a ficar preocupada com a Anny. Ela desapareceu
Mai: eu também. Ela saiu e nada de voltar. A Dulce eu já desisti de procurar. Já deve ter ido embora
Crist: pensa comigo. Quatro pessoas sumiram. Dois casais, devo pensar besteira? (rsrs)
Mai: só você, Crist
Crist: era só pra acabar a tensão do momento. Eu vou ligar pra Anny
Mai: espera. Olha la o Poncho - fala olhando para a entrada
Crist: chegando? Oo nem sabia que ele tinha saído
Mai: vamos la falar com ele. Talvez ele saiba de alguma coisa


Os dois começaram a andar na direção de Poncho. Ele, assim que os viu, também caminhou até eles.


Poncho: estava procurando vocês
Mai: nós também, alias, não só você como a Anny e a Dulce
Poncho: a Dulce eu não vi, a Anny já foi
Crist: oxe, sem avisar nada?


Poncho: ela estava cansada e me pediu pra avisar vocês
Mai estranha: e onde o senhor estava?
Poncho: eu...é...eu fui levar a Anny
Mai: hã?
Poncho: ela não estava se sentindo bem para dirigir e me pediu pra levar ela embora
Mai fingi engolir a historia dele: hum...sua namorada foi embora furiosa
Poncho: ela foi embora?
Crist: a muito tempo. Ela ficou te procurando e como você sumiu, ela pediu pra avisar que já ia
Poncho: bom, já que ela foi embora, eu também já vou. Eu passei aqui também pra te entregar a chave do carro da Anny. Ela pediu pra você levar o carro dela
Crist: eu hein. A Anny ta doida?
Mai: o que deu nesse povo hoje?


Poncho fica um pouco sem graça. Mai não sabia sobre a mãe de Anny e ele não podia contar a ela. Só Anny podia contar e se confiou nele, ele não iria contar a ninguém. Custara a ganhar a confiança dela e não a deixaria ser quebrada.


Mai: vamos embora também, amor?
Crist: claro
Poncho: eu acompanho vocês. A chave do carro da Anny ficou la no meu carro


Poncho acompanhou os dois e eles saíram. Chegaram ao estacionamento e Poncho fez com que Mai fosse embora primeiro. Ele precisava falar com Crist, mas não podia ser na frente de Mai. Ela se despediu dos dois e foi embora. Crist, sem desconfiar de nada, acompanhou Poncho até o carro dele pra pegar a chave do carro de Anny, mas Poncho o levou até o carro dela. Tirou a chave do bolso e entregou a ele.


Crist: oxe...a chave não estava no seu carro?
Poncho: não. Eu só precisava falar com você a sós
Crist: eu não estou entendendo nada
Poncho: a Anny me pediu para te entregar a chave e te contar o que realmente aconteceu
Crist: como assim o que realmente aconteceu? Aconteceu algo grave com a Anny? - pergunta preocupado
Poncho: não com ela. Mas com sua mãe


Crist: Tia Mari? Oo
Poncho: sua tia foi levada para o hospital
Crist: o que aconteceu?


Poncho contou tudo o que aconteceu a ele. Crist ouviu atento e depois agradeceu a Poncho por tudo que fez por Anny e por sua Tia e principalmente por não ter contado nada a Mai. Poncho disse que sabia de tudo e que não iria revelar nada as irmãs de Anny sobre Mari, só a própria Anny tinha esse direito. Crist pegou a chave e foi para o hospital ver a Tia e ficar com a prima. Ficara preocupado com sua Tia.

Poncho foi pra casa. Assim que chegou, trocou de roupa e deitou em sua cama. Ficou fitando o teto e se lembrando de tudo que acontecera naquela noite. Pensava em Anny, em sua vida, em como tudo mudara depois que a conhecera e entendia que havia chegado a hora de escolher e resolver sua vida. E ia fazer isso o quanto antes. Já não agüentava mais aquela situação. Adormeceu pensando nas palavras de Anny: “você já é”.




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Autor(a): anyponcho

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 487



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  • franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13

    nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03

    amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo

  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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  • elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59

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