Fanfic: UNIDAS PELO DESTINO AYA DYC MYC [FINALIZADA]
Poliana: entra, senhor. Ela está na biblioteca. Disse que quando o senhor chegasse fosse até la
Crist: obrigado
Crist entrou e foi levado até a biblioteca por Poliana. Bateu na porta e Mai o mandou entrar. Ela estava em pé, perto da janela, observando o jardim. Crist entrou e foi na sua direção, mas quando foi lhe dar um selinho, ela virou o rosto. Ele estranhou.
Crist: bom dia
Mai: bom dia – fala saindo de perto dele
Crist: o que houve? – pergunta franzindo a testa
Mai: eu que te pergunto se houve alguma coisa
Crist não entende nada: do que você ta falando?
Mai: você está bem? Dormiu muito ontem?
Crist entende cada vez menos a atitude de Mai: eu to bem sim. Não to entendendo o que você ta falando
Mai: eu vou ser bem direta com você e espero que você me responda diretamente também. O que você fez ontem depois que te liguei?
Crist: eu fui tomar banho e depois fui dormir, porque?
Mai: tem certeza?
Crist: sim, mas porque isso agora?
Mai: era só pra confirmar uma coisa
Crist: lindinha...nao to entendendo nada
Mai: mas eu to entendendo tudo agora – fala nervosa e o encara – vai embora, Crist
Crist: oxe...nós não tínhamos combinado de passar o dia juntos hoje?
Mai: você conjugou o verbo certo. Tínhamos. Tínhamos combinado porque éramos namorados, mas não somos mais
Crist: o que?
Mai: é isso mesmo. Eu to colocando um ponto final no nosso relacionamento
Crist: espera – fala meio avoado – volta a fita. Terminando comigo por quê? O que eu fiz?
Mai: você mentiu pra mim
Crist: oxe oxe oxe. Quando eu menti pra você? Da pra ser mais clara – começando a ficar nervoso, já que não entendia nada que Maite falava
Mai: você mentiu ontem, mentiu agora. Você não foi dormir ontem
Crist: como assim?
Mai: eu te liguei depois. Liguei no seu celular e uma mulher atendeu. Perguntei cadê você e ela me disse que você tinha saído. Perguntei onde você foi e ela me disse que não sabia, mas ao que tudo indicava tinha ido ver a “Mari” – fala com raiva
Crist percebe o que estava acontecendo. Maite ligara em seu celular e Joana atendera. Ontem, quando foi no hospital esqueceu o celular em casa. Estava no hospital com a Tia e agora Maite estava achando que ele a estava traindo. Mas como desmentir sem contar a ela toda a verdade?
Mai: foi legal a sua noite com a Mari? – pergunta irônica – foi legal me trair?
Crist: você não sabe do que ta falando. Eu não te trai!
Mai: ah não? Então quem é Mari? A velhinha do andar de baixo? Me polpe Cristian. Não sou idiota
Crist: eu não te trai, droga!! Acredita em mim
Mai: eu to esperando então você me falar quem é Mari – ela cruza os braços e encara Crist
Crist:...
Ele não sabe o que falar. Se falar da sua tia, teria que falar tudo. E não se achava nesse direito. E tinha o direito de deixar seu relacionamento ir por água abaixo por um engano? Tinha o direito de fazer Maite sofrer achando que foi traída? Não, não tinha esse direito, mas o que poderia fazer? Ou era Maite, ou sua tia. Estava praticamente num beco sem saída. Sua única família ou a mulher estava dominando seus pensamentos.
Mai: está tentando arrumar uma desculpa? Por isso ta demorando?
Crist: não to querendo arrumar desculpa nenhuma – fala chateado
Mai: não tem nem porque dar desculpa neh? Ta tão na cara o que você fez? Vai embora, Crist – fala indo até a porta e a abrindo
Crist: Maite... – fala triste e a encara
Mai: não quero ouvir mais nada, vai embora
Crist se aproxima dela: não faz isso. Me escuta
Mai se afasta: seu tempo de se explicar já acabou. Se você não me deu nenhuma explicação antes é porque não existia e tudo que você falar agora considerarei como mentira. Eu me enganei com você
Crist: não fala assim =/
Mai: você não consegue ficar com uma pessoa só, neh? Era sobre isso que a Anny sempre me alertara e você fazia ela desfazer o que falara. Como fui idiota!
Crist: eu não te trai, eu juro!
Mai balança a cabeça negativamente: fique com o seu juramento, pra você, porque não me interessa mais
Ela olhou mais uma vez pra porta e depois pra ele. Crist sabia que não adiantaria falar mais nada que ela não acreditaria nele. Estava tudo acabado entre os dois. Ele a fitou mais uma vez antes de sair e viu que ela tinha os olhos marejados, mas lutava contra si mesmo para não deixa-las cair e isso doeu nele. A ultima coisa que queria era vez Maite sofrendo por causa dele. Gostava dela, gostava mais do que ele mesmo pensara que pudesse gostar e naquele momento ele se dava conta disso.
Mas agora ele a perdera. A única forma de resolver essa situação seria falando a verdade sobre sua Tia Marichello, mas Mai não queria ouvi-lo naquele momento. E ele respeitaria isso. Deixaria as cosias esfriarem um pouco e depois falaria com ela. pediria a Anny também que contasse a verdade a Mai, assim tudo ficaria esclarecido. Saiu da casa Bracho que foi pro apartamento.
Mai fechou a porta da biblioteca assim que ele saiu e se escorou nela. Algumas lagrimas rolaram por sua face, mas foram limpas em seguida. Já chorara o suficiente a noite toda, não ia chorar mais. Prometera isso a ela mesmo quando acordara. Não deixaria que ninguém mais a fizesse sofrer e nem choraria mais por causa de homem nenhum. Saiu da biblioteca e foi pro seu quarto.
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Poncho passa a mão nos cabelos de Anny e depois se afasta dela: ta mais calma?
Anny: uhum – limpando as lagrimas
Poncho: o que houve?
Anny: a minha mãe – fala e algumas lagrimas voltam a rolar por sua face – ela vai ter que ser operada de novo
Poncho: hei...nao chora. Vai dar tudo certo
Anny: o medico disse que não sabe se depois da cirurgia ela volta a andar
Poncho: mas então porque vão operá-la?
Anny: porque uma outra vértebra foi lesionada e se ela não for operada, vai ficar sentindo dor. Só que ele não sabe se depois de operada, ela terá um bom prognostico. Se depois da cirurgia, ela tem chances de voltar a andar
Poncho: nem mesmo com o tratamento?
Anny: ele não sabe. Disse que só depois do resultado da cirurgia é que me falara se um tratamento pode ou não ajuda-la
Poncho enxuga as lagrimas dela: ela vai voltar a andar. Pode ter certeza disso
Anny: eu já não tenho mais tanta certeza e isso me dói
Poncho: você precisa ser forte e ficar confiante. Senao como você espera que sua mãe se sinta? Se nem você mesmo confia que ela volte a andar
Anny: ela ainda não sabe da cirurgia. Eu não sei como contar isso a ela
Poncho: pede ao medico pra falar com ela. assim ele explica tudo que ela queira saber e não a deixa com duvidas ou assustada com alguma coisa
Anny: ele vai contar. Eu não tenho coragem de falar isso pra minha mãe. Não quero decepciona-la, entende? Eu prometi a ela que faria o impossível pra fazer ela voltar a andar e está praticamente impossível cumprir isso
Poncho: vem ca vem – fala a puxando para mais um abraço – você vai cumprir o que prometeu a sua mãe. E eu prometo a você que farei de tudo pra que sua promessa seja cumprida
Anny: se essa cirurgia não tiver um resultado positivo, não tem nada que possamos fazer
Poncho: mas pense que vai dar tudo bem. Com a cirurgia ela pode voltar a andar?
Anny: não =/ o medico disse que se a cirurgia der tudo bem, ela pode passar por um tratamento. É um tratamento longo e doloroso, mas eles também não garantem que ele seja 100% eficaz
Poncho: mas devemos tentar. Se há uma chance dela voltar a andar, ela tem que tentar
Anny: posso te perguntar uma coisa?
Poncho: sim
Anny: se por acaso, ela va fazer o tratamento, ele é caro...eu poso pegar meu dinheiro da herança pra pagar?
Poncho coça a cabeça: bom...todo dinheiro em grande quantidade que vocês precisem tirar da herança antes do um ano terminar, deve ser comunicado as outras irmãs, nesse caso, se você pegar o dinheiro, suas irmãs tem que saber e também aprovarem
Anny: como é que é? Pra eu pegar o dinheiro elas tem que aprovar?
Poncho: sim. Tem uma clausula no testamento sobre isso. Caso uma de vocês precise de uma grande quantidade de dinheiro, só poderão pegar se as outras duas concordarem. Ou seja, pra você pegar o dinheiro, suas irmãs teriam que saber o motivo e aceitarem
Anny o olha indignada: eu não acredito nisso
Poncho: foi seu pai que quis assim
Anny: só assim eu posso pegar o dinheiro?
Poncho: infelizmente, sim
Anny: eu não vou contar pra elas sobre a minha mãe
Poncho: se você não contar, eu não posso autorizar a retirada do dinheiro
Anny: você não pode fazer nada pra me ajudar?
Poncho: não =/ pra você pegar o dinheiro, só com a autorização das suas irmãs
Anny: juro que se aquele homem não tivesse morto, eu o matava agora – fala com raiva
Poncho: não fala assim, Anny. Ele era seu pai
Anny: ele nunca foi meu pai. Não é porque morreu que passou a ser – fala com rancor – nunca precisei dele e agora que preciso de dinheiro ele só atrapalha tudo
Poncho: conta a suas irmãs sobre a sua mãe, tenho certeza que elas não negaram a você o dinheiro
Anny: não! Eu não quero falar sobre a minha mãe
Poncho: mas se você não falar, você não tem o dinheiro. Sua mãe não faz o tratamento. Se você quiser, eu falo com sua irmãs. Explico a elas tudo e peço a autorização
Anny: não!!! Você não vai falar nada com elas. Eu não quero que elas saibam da minha mãe. Eu te proíbo de falar com elas sobre esse assunto – fala nervosa
Poncho: hei...calma. Eu não vou falar com elas sem você me autorizar. Não vou contar a ninguém sobre a sua mãe. Acho que só você tem o direito de fazer
Anny estava chateada e estava descontando toda sua raiva em Poncho. No fundo sabia que ele não tinha culpa pela tal clausula. Mas acabara descontando nele. Sabia que era errado e que Poncho não faria isso, mas cogitou a possibilidade de Poncho pegar o dinheiro sem o conhecimento de suas irmãs. Mas logo desistiu da idéia. Nem sequer teria coragem de pedir tal coisa a Poncho. O fitou e depois olhou pra porta.
Anny: eu vou entrar pra falar com a minha mãe
Poncho: eu acho melhor deixar vocês sozinhas – fala porque percebe que ela estava chateada com a situação e acabara ficando chateada com ele também – se você precisar de alguma coisa, me liga
Anny fecha os olhos e respira fundo, depois o encara: desculpa. Sei que você não tem culpa de eu ter que falar com as minhas irmãs, mas eu fiquei com raiva
Poncho: eu entendo. Não se preocupe – ele leva a mão ao rosto dela – qualquer coisa, grita – ele sorri e a faz sorrir também – e não fica triste não. Vai dar tudo certo com a sua mãe e força, porque ela vai precisar de você
Anny sorri: brigada
Poncho da um beijo na testa de Anny e depois vai embora. Ela o observa sair e depois entra no quarto. Sua mãe questiona o seu sumiço e ela fala que tinha ido a lanchonete e depois estava falando com Poncho. Mari a acha triste, mas ela diz não ser nada. Logo o medico chega no quarto e começa a falar com Mari.
Esta, por sua vez, leva um baque com a noticia. Havia se dedicado a fisioterapia e os médicos lhe disseram na semana anterior que ela estava tendo algumas melhoras e agora isso. Ser operada de novo. Começar outro tratamento. Isso tudo deixava Mari cada vez pior. O medico explicou tudo detalhadamente a ela. Respondeu a todas as suas perguntas e tentou acalma-la. Os médicos tinham esperanças que descem certo, alguns casos desses já haviam tido bons resultados. Mas para isso, teriam que contar com total aceitação e empenho de Mari.
Para surpresa de Anny, sua mãe disse que cooperaria totalmente com o tratamento. Ficou mal com a noticia da operação, mas estava confiante de que tudo daria certo. Ela precisava pensar assim. Ela queria muito voltar a andar.
Autor(a): anyponcho
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 487
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franmarmentini Postado em 06/11/2013 - 10:35:13
nossa chorrei muito tambem...agora vou começar a ler a sua nova web...parabéns vc consegue escrever maravilhosamente bem!!!
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:03
amei o final dessa web, foi tudo muito lindo e chorei mmo aki lendo, foi mtooooo lindoooo
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:02
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:01
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:40:00
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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elizacwb Postado em 22/01/2013 - 12:39:59
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