Fanfic: Jogo do sexo Vondy 1º e 2º Temporada (Terminada) | Tema: Vondy
POV`S JULLIE
Estava adorando aquele vento frio bater forte contra meu rosto enquanto eu e Bryan estavámos seguindo para a casa da praia que era do meu pai, mais com certeza ele não quer mais nem saber desse lugar, bom, ele quase nem vinha aqui. O caminho era longo, e iria demorar um pouco o trajeto. Comecei a brincar com uma pulseira que estava depositada em meu pulso, mais não devo negar que meu olhar correu para as marcas que deixei ali por dupla estupidez. Bryan estremeceu em meu lado e eu franzi os lábios.
- Faz uma tatuagem em cima dos teus pulsos. - Propós ele. - Vai esconder com sucesso isso que você fez.
- Hm, é. - Sorri suavemente. - Eu já sei o que eu vou tatuar aqui. - Toquei em meu pulso lentamente, sentindo minha pele quente, Bryan suspirou, parecia curioso.
- E o que vai tatuar? - Perguntou algo que eu já esperava.
- Nesse pulso... - Apontei para o esquerdo. - Tatuarei Christopher. - Sorri. - E nesse pulso. - Apontei para o direito. - Tatuarei Dulce. - Mordi o lábio inferior após pronunciar o nome dela.
- Quer voltar?
- Não. - Engoli em seco ao perceber que meus olhos estavam marejando. - Vamos seguir em frente.
- Certeza? - Funguei já percebendo que segurar aquelas lágrimas não seria tão fácil.
- Absoluta. - Suspirei a reposta.
Bryan parecia mais convencido, ele acelerou mais um pouco, voltei a curtir o vento fechei os olhos automaticamente e senti uma pontada estranha no peito que pareceu ser um choque, balancei a cabeça negativamente tentando afastar pensamentos ruins da minha cabeça. Demorou alguns minutos até que chegamos na casa da praia, ela estava intacta e do jeitinho que meu pai havia deixado, descemos do carro e adentramos o local, a chave dela sempre ficava comigo. Encarei a sala pequena, onde tinha apenas um sofá verde, uma mesinha de vidro á frente e o raque com a tevê, um DVD e um som. O tapete cor de terra estava exposto por toda a sala, caminhei até o sofá e me sentei nele, torci o canto da boca e Bryan se sentou do meu lado e acariciou minha face, eu estava me sentindo queimar por dentro.
- Parece perturbada. - Pronunciou ele, num tom preocupante. O abracei, apoiando minha cabeça em seu peitoral, ficamos ali naquele silêncio alguns minutos até eu decidir dizer algo, o silêncio estava me deixando mais perturbada ainda.
- Dói. - Sussurrei. - Ela tá partindo, e ela sabe. - Grunhi. - Não queria que isso acontecesse agora com ela, e muito menos depois. Câncer está preso na família, comprometendo os Uckermanns também. - Respirei fundo. - Não tô preparada para perder minha mãe.
- Acho que ninguém fica preparado para perder uma mãe. - Bryan me empurrou lentamente para longe dele, na busca de encarar minha feição. - Sei que está doendo, dói em mim também. - Ele encarou o chão, revirei os olhos e subi em cima dele, encaixando minhas pernas uma, em cada lado de suas coxas.
- Cuida de mim Bryan. - Eu parecia suplicar o que eu estava pedindo, Bryan me olhou sem entender, levei minhas mãos para seu rosto e colei-as ali, fechei os olhos e busquei dizer com a voz firme, mais minha voz ocorreu falhas. - Fica comigo, cuida de mim. Não me abandone. Seja pra mim... - Rosnei com raiva de mim mesma pelas lágrimas que invadiram meus olhos trêmulos. - Seja pra mim o protetor que meu pai é para minha mãe... Seja...
- Shiii. - Bryan calou-me, depositando seu dedo indicador entre meus lábios. - Serei para você o que você quiser. - Prometeu. - E quando quiser. - Completou. - Então, namora comigo uae. - Ele riu com o seu comentário, abri os olhos e olhei pra ele e acabei sorrindo junto, mais ainda chorava.
- Ainda tem duvidas disto? - Levei minhas mãos para o seu cabelo. - Vamos mudar juntos.
- Mudar? - Ele perguntou supreso.
- Eu não serei aquela menina rebelde e má educada de antes, e você não será aquele vagabundo putatiado de antes. - Ele tocou em meu rosto e gemeu baixinho com o carinho que eu fazia em teus cabelos dourados.
- A minha parte eu já fiz. - Ele apoiou suas mãos em minha cintura e me girou parando em cima de mim, eu encostei minha cabeça no braço do sofá e mordi os lábios, ele havia me deitado ali sem nem ao menos eu perceber. Eu estava realmente desligada, minha cabeça flutuava em outro universo.
- Fez? - Perguntei, ele mordeu meu lábio inferior assentindo com sua cara de pal. O olhei seriamente. - Então eu farei a minha. - Garanti, ele se levantou e ficou me encarando esperando que algo saísse de minha boca. Me levantei e tirei minha blusa, a joguei em algum canto daquela sala, Bryan ficou surpreso com meu alto e tirou a blusa dele imitando os mesmos atos que eu.
Fui tirar minha calça, mais ele me puxou para ele chocando nossos corpos, arfei e ele abocanhou meu pescoço, me provocando arrepios intermináveis, suas mãos deslisavam pela lateral do meu corpo, entortei a cabeça para trás sentindo as sensações prazerosas que eu não esperava que sentiria com ele, percebi que ele estava desabotoando minha calça enquanto beijava meu pescoço subindo para meu ouvido e mordendo o lóbulo tão lentamente que me fazia tremer em seus lábios. Quando ele terminou com os botões, tirei minha calça lançando-a para algum lugar ali que não me importava no momento, Bryan me fez sentar em cima do sofá e se sentou em cima de mim, encaixando seus lábios perfeitamente nos meus. Seu membro roçou em minha barriga, e eu pude sentir sua ereção. Comecei a desabotoar com dificuldade o botão de sua calça, quando consegui ele se levantou e terminou de tirá-la, me levantei e me aproximei dele, sorrindo.
- Feliz aniversário. - Exclamou ele se aproximando de mim, o puxei e soldei mais uma vez nossos lábios, senti o feixe do meu sutiã abrir-se, por ele que estava tentando terminar de me despir. Quando conseguiu tirar meu sutiã, paramos tudo como se tivessemos cometendo um erro, mais na verdade paramos para nos olhar.
- Obrigada. - Agradeci e senti minhas lágrimas me domarem novamente. - Por existir e está ai por mim. - Ele sorriu.
- Eu estarei. - Subi no colo dele, em um pulo não programado o que acabou fazendo agente cair no chão, incobrindo uma parte do tapete cor de terra presente ali.
As mãos de Bryan caminharam para minha calcinha, parando ali ele tirou ela lentamente, fazendo questão de apolpar minhas coxas, senti minha calcinha em meus pés, chacoalhei os mesmos para terminar de me livrar dela, Bryan me puxou para cima dele quando se livrou de sua cueca, não demorou para que me penetrace, eu não sentia mais dor, apenas sentia prazer. O maior prazer de estar ali com ele, e esquecer um pouco de meus problemas que não são poucos. Arranhei suas costas provocando gemidos altos dele, como se aquilo o deixasse louco, estava o deixando louco e aquilo era ótimo, vê-lo louco, por algo que eu estava fazendo. Inverti as posições quando tive forças e deitamos no tapete, continuei com os movimentos que ele estava fazendo antes, senti meu coração acelerar, eu gemia alto, tentava impedir mais era impossível. Estava parando com os movimentos aos poucos, quando senti que estava para gozar, é ele também... Não importou se essa transa foi rápida, tivemos o round 2.
POV`S CHRISTOPHER
Após ter passado mais de duas horas no quarto com a Dulce, ela acabou dormindo, sai do quarto e segui para a cozinha, Anna e Diego estavam sentados sobre a mesa, ambos sem trocarem nenhuma palavra. Diego estava sério e encarava o chão enquanto rodava um abridor de garrafas nas mãos. Me aproximei mais um pouco deles e escorei-me no balcão e tossi falso para poder ter atenção.
- Oi, o senhor vai querer algo? - Anna perguntou um pouco atrapalhada com as palavras. Meu olhar estava em Diego.
- Não. - Disse seco. - Diego...?
- Não tem mais sentido. - Murmurou ele. - Falta apenas Jullie e Bryan descobrirem.
- Descobrirem o quê? - Ele está se referindo ao maldito jogo do sexo?
- Sobre o jogo. - Ele largou aquele treco pelo qual rodava em mãos e se levantou, andou lentamente até mim. - Contei para todos que era uma farça, que era apenas um truque que foi usado á 16 anos atrás. - Ele sorriu de canto. - Mais Jullie e Bryan não sabem ainda, eu que não vou contar.
- Seu imbécil. - Enchi a boca de ar para não socá-lo, mais por um momento compreendi o seu lado. - Monique e Daivid irão contar á eles. - Sussurrei.
- Ótimo então. - Diego olhou para a mãe. - Porque eu tô vazando daqui.
- Hã?
- Tô indo embora com a Suzy.
- Se quiser fica...
- Não senhor Uckermann, eu prefiro ir. Não quero estar aqui quando a dona Dulce morrer.
- NÃO FALE ISSO NA MINHA PRESENÇA! - Avancei pra cima dele, mais Anna se jogou na frente e impediu que eu quebrasse a cara de seu único e imprestável filho.
- Por favor senhor, acalme-se. - Pediu ela aflita. - Diego fez a parte dele, mais agora já e um pouco tarde para reclamar. - Me afastei deles.
- Desculpe. - Disse seco, o que não foi muito convincente. - Boa viagem Diego. E volte sempre que quiser.
- Obrigado. - Disse seco também, olhou para sua mãe e beijou a testa dela. - Se cuide mamãe. - Tremi.
- Tá, e você também. - Ele se afastou dela, se aproximou de mim e ergueu a mão.
- Aperta minha mão? - Perguntou ele em duvida. O encarei, e trinquei os dentes, bufei em seguida.
- Claro. - Sorri e apertei sua mão fortemente. Ele sorriu e se afastou de mim, olhou toda a cozinha antes de se retirar dela. - Hunf. - Me aproximei da geladeira e abri-a, peguei uma garrafa d`água e fechei a porta com força.
- A dona Dulce deve estar com fome. - Iniciou Anna. Encarei aquela garrafa e larguei-a em cima do balcão.
- Prepare alguma coisa que seja fácil de comer. - Me joguei numa cadeira, como se eu fosse um saco de lixo. - Necessita de minha ajuda?
- Uckermann... - Ela se aproximou de mim, e tocou em meu ombro. - Vá ficar com sua amada, quando estiver pronto eu levo. - A olhei de lado e perdi minha razão, quando entrelacei meus braços por volta de sua cintura e comecei a chorar, feito um garotinho de 8 anos que acabara de aprontar. Anna não me tirou dali, pelo contrário fez carinho em meu cabelo na busca de me acalmar.
- E difícil, eu sei. Mais, as coisas acontecem com as razões exatas. - Ela arfou. - Pense, que talvez isso seja bom. Não porque o senhor a perderá mais vocês vão se ver de novo, e por mais que demore você se prepara para o grande reencontro.
- Eu queria ficar velhinho gagá do lado dela. Queria mimar os netos que ainda não tenho do lado dela, queria rir dela de bengala... Queria que o eternamente durasse.
- E dura! - Garantiu-me ela. - Cuidarei do senhor, Lie também. O senhor jamais ficará sozinho nesse mundo. - Meu choro ecoava pela cozinha. - Acalme-se Bieber, erga a cabeça e encare os fatos que estão acontecendo. - Me levantei e limpei minhas lágrimas com as costas da mão.
- O que sugira que eu faça?! - Perguntei com voz de choro.
- Enquanto ouver tempo, mostre á ela o quão importante e especial ela já foi em sua vida. Isso seria ótimo.
- Farei isso. - Engoli em seco e sai da cozinha, me recusei seguir para o quarto, eu me tranquei no escritório, me negando á sair dali. Peguei o retrato de Soena e abracei-o, apertando o mesmo sobre meus peitos. Chorava pior que um garotinho, eu estava parecendo um bebê. De tanto chorar acabei pegando profundamente no sono.
[...]
- Senhor... - Cutucadas. - Senhorrr... - Cutucadas. - SENHOR! - Abri os olhos e pressenciei a Anna.
- Arr, o que foi? - Me levantei daquela poltrona com as mãos na cabeça, a mesma doia.
- Já são 7 horas, o senhor dormiu demais. Achei até que tinha morrido.
- Como entrou aqui? Eu tinha trancado a porta!
- Usei a chave reserva, eu batia mais não tinha respostas. Então eu peguei a chave reserva. O senhor está bem? - NÃO!
- Não. - Respondi. - Dulce comeu alguma coisa?
- Ela não queria nada, apenas queria ver o senhor.
- Por que não me chamou? - Perguntei desesperado seguindo para a porta.
- Eu chamei diversas vezes.
- E Lie? - Abri a porta.
- Está na casa de praia com o Bryan. - Sorri com isso, apesar de tantas desgraças ela fez o que disse. Comemorar o aniversário da maneira que quisesse.
- Ok. - Disse baixo e sai do escritório logo sendo seguido por ela. - Ãn, qualquer coisa eu te chamo. - Avisei e segui para a escada depois de vê-la assentir.
Subi aquelas escadas rapidamente, quase cai. Cheguei na porta do meu quarto e abri quase que arrombando-a, vi Dulce sentada de costas, ela estava de roupão havia acabado de sair do banho e parecia chorar, entrei sem fazer barulho e fechei a porta. Caminhei até ela e sentei-me em seu lado, percebi que ela olhava um retrado em que Jullie estava apagando as velas de seu bolo de 1 ano de idade, sorri com a foto.
- Lembra disso? - Perguntou ela, contornando a foto com os dedos, tão delicadamente.
- Como não lembrar? Foi o primeiro bolinho dela. - Rimos.
- Estava vendo algumas fotos nossas, e encontrei essa. - Ela me estendeu uma foto, de nosso casamento. - Parece até que foi ontem. - Ela riu pelo nariz.
- Você precisa comer alguma coisa. - Mudei de assunto e coloquei as fotos em cima do criado-mudo. Soena ia protestar, rolei os olhos e virei-a de frente para mim, seus olhos vermelhos pelas lágrimas me causava uma agonia imensa. - Tem que comer! Pelo menos beber alguma coisa, uma vitamina talvez... Quer que eu peça para a Anna prepar...
- Não. - Negou e franziu os lábios. - Nesse momento eu só preciso de você. - Ela colou suas mãos por volta de meu pescoço, e apertou lentamente. - Só de você, eu prefiro morrer de fome, contanto que eu tenha você!
- Não diga isso. - Suas mãos frias me arrepiou. - Tem que comer alguma coisa Dulce.
- Não. - Negou novamente. - Não quero. - Ela tremia estranhamente, seu olhar subiu para os meus sua boca implorava para ser preenchida pela minha. - Posso pedir mais uma coisa?
- Qualquer coisa. - Ela sorriu satisfeita.
- Transa, comigo? - Ela havia se transformado em uma pervertida naquela noite, e aquilo lembrou á mim quando eu tinha meus 18 anos. Sorri largo, aquilo parecia engraçado da parte dela, ela sabe que eu vou seder e ainda por cima pede com carinha de necessitada, aquilo e completamente ilário.
- Você sabe que sim.
- Então não espere...
Ela me puxou para cima dela, acabamos nos deitando naquela cama macia, onde já tivemos centenas de noites de amor, mais ali, naquele momento eu estava sentindo que algo estranho aconteceria. Ela tirou minha regata arrainhando minha pele de uma forma que me faz gemer, me provocando cosségas excitantes. Revirei os olhos apenas com o contato de sua pele á minha, ela me girou naquela cama, ficando por cima, começou a beijar meu peito nú, aquilo não teria fim. Seus beijos enlouquentes foram descendo mais é mais... Até parar no zíper de minha calça, ela zipou o mesmo e desabotoou minha calça, suas mãos colaram nela e tirou-a quase que desastrosamente de mim. Senti uma de suas mãos apolpar meu membro por cima da cueca, arfei trêmulo com seus toques quentes. Ela era realmente muito boa com aquilo.
Ela tirou minha cueca, com calma, ajeitou seu cabelo depois para que não a atrapalhasse e depositou um beijo quente e meu membro me fazendo suspirar alto, quase gritei. Não sei nem por que eu gritaria. Ela começou a encher o local de beijos, uni os lábios e umedeci-os. Puxei o braço dela jogando-a em cima da cama, para dar o fim em suas provocações que me enlouquecia. Dessamarrei aquele nó infernal de seu roupão e tirei-o rapidamente dela, tendo a completa visão do corpo perfeito de minha esposa. Apoiei uma de minhas mãos na cama, para que meu peso não a afetasse, enquanto minha outra mão segurava meu membro, os olhos dela brilhavam quando penetravam no meu, caminhei meu membro para sua entrada completamente molhada pelo prazer e desejo de me ter ali novamente.
Esfreguei a "cabecinha" de meu membro em seu clítoris, a fazendo apertar o lençol e me fuzilar de uma forma engraçada, parei de enrolar e entrei lentamente dentro dela, mais ela não se contetou com aquilo e eu não queria decepcioná-la. Então comecei a entrar com tudo, com força, e com uma velocidade que eu pensei que eu não tinha, ela segurou em meu braço enquanto se contorcia de prazer debaixo de mim, enquanto uma de suas mãos apertava meu braço, a outra assassinava o lençol. Eu estava apenas cumprindo o que ela havia pedido.
Estava parando aos poucos, o cansaço havia me tomado, mais respirei fundo e continuei, quase chegando ao climax. Puxei ela pelos braços e a beijei, sentindo seu líquido quente escorrer pelo meu membro, acabei gozando na mesma hora. Nos jogamos na cama e suspiramos juntos. Ela me olhou de lado e sorriu satisfeita.
- Vamos tomar banho? - Perguntou ela roçando seu nariz no meu.
- Somente banho? - Perguntei com bico.
- Talvez. - A peguei no colo e levei-a para o banheiro, quase caímos lá dentro.
JULLIE POV`S
A noite já havia caído, eu e Bryan estavámos completamente nús jogamos de mal jeito naquele tapete. Estava com a cabeça apoiada em seu peitoral, ele acariciava meus cabelos de uma forma completamente carinhosa de sua parte.
- Bryan?
- Hm?
- Estou pensando em abandonar o boxer.
Ele se sentou, obrigando-me a sentar também, nos encaramos ele não estava acreditando.
- Mentira?
- Boxer e um esporte um pouco perigoso e apesar de ser meu sonho eu não quero seguir com ele. - Me enrolei no lençol por causa de meus seios que estavam á mostra. - Farei por minha mãe. Não quero me ferir em um ringue, isso iria feri-la.
- Mais você e ótima, e o torneio?
- Abrirei mão. - Falei sincera. - As vezes, a maior prova de amor e abrir mão de tudo. - Ele me deu um selinho e acabamos ouvindo uma buzina pelo lado de fora, me afastei de Bryan e encarei a porta. - Quem será? - Comecei a catar minhas roupas do chão, me levantei e comecei a vestir rapidamente.
- Não sei, mais seja quem for eu espero que seja importante. - Respondeu ele e começou a se vestir.
Pensei se poderia ter acontecido algo com minha mãe, me desesperei no mesmo momento e vesti minhas roupas ligeiramente, a porta foi aberta assim que Bryan pegou sua blusa de cima do sofá. Vi Mona e Daivid se aproximarem de nós com caras sérias.
- O que houve?! - Perguntei com medo da resposta.
- Viemos apenas comunicar uma coisa. - Respondeu Mona.
- Que coisa? - Bryan perguntou vestindo sua blusa.
- Sobre o Jogo. - Respondeu Daivid e eu gelei.
- Fala. - Insisti.
- Vocês lembram que o jogo tinha sido criado pela tia da minha mãe não é? - Assentimos. - Então... Lembram o motivo?
- Para unir minha mãe com meu pai...? - Perguntei.
- Exato. - Daivid se aproximou. - E foi isso que aconteceu. Voltou á acontecer é eu estava envolvido nisso.
- Que? - Bryan rosnou.
- Pablo, Maite, meu pai, minha mãe, tio Christopher e tia Dulce... Reviveram esse jogo, tendo eu e Diego como ajudantes... Para uni-los!
- Peraí... Meus pais sabiam que eu tava jogando essa merda? - Perguntei estática e Daivid apenas assentiu. - Não acredito que eles foram capazes.
- Resolvemos contar. - Disse Mona.
- Você também sabia?
- Não, eu soube hoje. - Respondeu ela quase que ofendida.
- MEUS PAIS VÃO ME OUVIR! - Gritei brava mais Bryan me segurou.
- Calma Lie, não vá surtar.
- Me leve pra casa! - Pedi, na verdade ordenei. - Quero ver a bela explicação deles!
- Ok, iremos com você. - Falou Mona. Peguei meus pertences e saímos dali, para seguir diretamente para minha casa, eu tinha que conversar seriamente com meus pais e foda-se se hoje é ou não meu aniversário.
POV`S CHRISTOPHER
O banho foi rápido, estavámos deitados na cama, Dulce estava estranha, estava deslisando minha mão em seu braço pálido, ela virou-se para mim chorando não entendi a razão, apenas a visualizei esperando ela dizer-me algo.
- Estou indo Christopher. - Murmurou ela chorando alto, aquilo me acertou como um machado.
- Não! - A abracei fortemente. - Não chegou sua hora ainda Dulce! Para com isso! - Tentava me iludir com minhas palavras.
- Eu não me sinto mais aqui, eu me sinto longe. - Sussurrou.
- Longe e um lugar que não existe, além do tempo e da distância... - Percebi que ela estava indo, aos poucos. - Lembrarei sempre de você... - Beijei seus cabelos.
- Eu te amo, lembre-se sempre disso. - Sussurrou novamente. - Me olhe, deixe eu ver seus olhos. - A olhei, vi seu olhar perder o brilho lentamente.
- Porém, a idéia de "longe" nos ensina a valorizar as pessoas e suas grandezas. - Falei tremendo, ela tocou em meu rosto lentamente.
- Cuida da Jullie. - Pediu entre lágrimas.
- E quem vai cuidar de mim? - Perguntei com os lábios tremendo.
- Eu... Onde eu estiver.
- Guarde um lugar pra mim.
- Guardarei. - Esperei ela dizer mais alguma coisa, a olhei e percebi suas lágrimas escorrerem solitárias pelo teu rosto, seus olhos estavam abertos, de uma forma triste, ela... Havia partido naquela momento.
- Descanse em paz... Meu amor. - A abracei fortemente, apertando-a mais á mim, comecei a chorar feito um louco quando a porta foi escancarada por Jullie ela parou ali quando viu a cena.
- MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! - Gritou ela e se jogou no meio da cama e abraçou Dulce eu abracei as duas, percebi que o quarto estava cheio de pessoas, Anahí se aproximou da cama tremendo.
- Ela... Ela... Ela... - Anahí mal conseguia abrir a boca.
- VOLTA MÃE! - Gritou Jullie batendo no rosto de Dulce, na esperança de reanimá-la.
- Seu ciclo se completou. - Falei rouco, não soltei Dulce, tentei ser forte, olhei para Poncho e Pablo que me olhavam com dor nos olhos. - Ela se foi. - Ouvir o choro de Jullie me partia o coração. Perder a mãe justamente no dia de seu aniversário não é algo que alguém desejaria. Muito menos esse alguém sendo ela. Ergui a cabeça e tentei não demonstrar fraqueza, pela minha filha. Pela minha única, e adorável filha!
[...]
POV`S JULLIE
Estava disposta a gritar com meus pais, mais agora nada mais valia a pena. No dia seguinte, teve o velório de minha mãe pelo qual descarreguei rios de lágrimas, não estava mais tendo forças para me manter em pé ali. Eu tremia pior do que o esperado. Já no enterro foi que caiu a ficha que ela havia ido. Que minha mãe havia me deixado aqui na terra, somente com meu pai.
Eu e ele nos aproximamos do caixão, e jogamos uma flor vermelha sobre ele, acreditando que não mucharia, ela seria enterrada ao lado de sua tia. Abracei Bryan chorando, e pressenciei Selena passar mal, ao perder a irmã mais nova que tanto amou...
Não fora como esperavámos, foi tão rápido que tudo aconteceu, a dor prevaleceu em nossos corações, em nossas almas... Ela se foi, tá... Más... Será que eu voltarei á vê-la um dia? Será que ela está me esperando lá onde ela está? São perguntas que não teem respostas... Talvez nunca terão...
Você não pode impedir alguém de partir, você não pode tentar ultrapassar a vontade feita por Deus, por mais que doa foi a escolha dele. Isso não quer dizer que terei que esquecer dela, seria impossível isso de ser feito por mim. Como eu posso esquecer de alguém que me trouxe ao mundo? Isso e outra coisa impossível, ela me amamentou, me deu afeto, carinho, amor, me educou do jeito dela, me ensinou o que é certo e o que é errado. Ela foi minha mãe, e infelizmente mãe não é eterna.
Ela está num lugar melhor agora, tenho certeza que ao lado da tia dela que partiu um dia pelo mesmo problema... Câncer... Um dia, câncer será apenas um signo, e eu torço por isso. Erguirei a cabeça e seguirei em frente, tentando não desapontá-la. Serei o orgulho de meu pai, serei um novo "eu", sou jovem e ainda tenho tempo de mudar.
[...]
Após a missa em homenagem á minha mãe, todos se levantaram de seus assentos e se direcionaram para a saída, eu estava do lado de Bryan, ele beijou meu cabelo e saiu para me esperar lá fora. Meu pai estava sentado nos fundos, me levantei e caminhei para o altar, encarei a imagem de nossa senhora e tentei sorrir.
Minha mãe! Ela não poderá me ver formada, casada, não poderá mimar os netos, não poderá me ver adulta. Mais o tempo que vivi com ela valeu muito a pena.
- Cuida dela! - Pedi para nossa senhora. - Cuida dela, é tudo que eu lhe peço. - Vi uma luz penetrar no local, e sorri. Meu pai me envolveu com seus braços protetores.
- Fui o escudo protetor de sua mãe, é serei o seu! - Estremeci e abracei-o.
A dor vai amenizar aos poucos. Mais não vai passar. Jogo do Sexo? Devo á ele por existir. Se não fosse ele meus pais não teriam se unido... Ele não era completamente um jogo de safadesa, ele também ensinou muita coisa para os jogadores. Ele me ensinou o valor da amizade, união, amor... Me ensinou que jogos foram feitos para serem ganhos ou perdidos e apesar das consequências, perdendo ou não perdendo... Eu joguei!!!
POVS`S AUTORA
Na vida, os altos e baixos e apenas o terço que enfretamos. Segurar o medo pra quê? Se a coragem e mais forte. Mentir pra quê? Se a verdade não corre rápido. Disfarçar pra quê? Se vemos a realidade estampado na cara. Fingir pra quê? Se as coisas verdadeiras são automaticamente ditas!
Dulce Maria teve seu ciclo completado. Nascer, viver, morrer... Ela passou de tudo um pouco. foi forte antes mesmo de fraquejar.
Christopher! Ah, Christopher! Foi durão o bastante quando á perdeu, um pedaço dele se despediu da terra, mais não se despediu do seu coração.
Anos passaram...
Jullie se formou, e casou-se com Bryan, já esperando seu primeiro filho pelo qual se chamará Embry. O Christopher depois de tudo?? Curte sua velhice sentado em um banquinho, afirmando para quem quiser ouvir...
- Estou apenas esperando minha querida vim me buscar, para junto dela... Novamente ficar!
"Jogo do Sexo, desta vez chegou ao fim, sem vencedor, apenas deu algumas lições nos jogadores! Nunca assine um papel sem ter certeza do que se trata. Nunca finja amar alguém, porque no final você acaba amando de verdade. Nunca... Nunca brinque com uma pessoa... Hoje você brinca... Amanhã se torna o brinquedo...!"
FIM!
SAME MISTAKE (O Mesmo erro)
Então, enquanto me reviro nos lençóis E mais uma vez não consigo dormir. saio porta a fora e subo a rua Olho as estrelas debaixo dos meus pés. Lembro do certo que eu fiz errado Então, aqui vou eu.
Olá, olá
Não há lugar que eu não posso ir Minha mente está enlameada mas Meu coração é pesado, ele mostra Eu perco a trilha que me perde Então, aqui vou eu.
Oo oooooo ooo ooo oo oooo...
E assim eu mandei alguns homens à luta, E um deles voltou na calada da noite, Disse: "Você viu meu inimigo?" Disse: "Ele parecia comigo." Assim eu parti para me cortar E aqui vou eu.
Oo oooooo ooo ooo oo oooo...
Eu não estou pedindo uma segunda chance, Eu estou gritando no topo da minha voz, Me dê razão, mas não me dê escolha, Porque eu farei apenas o mesmo erro outra vez
Oo oooooo ooo ooo oo oooo...
E talvez um dia nós nos encontraremos E talvez possamos conversar e não apenas falar Não compra causa das promessas Não há promessa que eu cumpra, E minha reflexão me incomoda Então aqui vou eu
Oo oooooo ooo ooo oo oooo...
Eu não estou pedindo uma segunda chance, Eu estou gritando no topo da minha voz, Me dê razão, mas não me dê escolha, Porque eu farei apenas o mesmo erro
Eu não estou pedindo uma segunda chance, Eu estou gritando no topo da minha voz, Me dê razão, mas não me dê escolha, Porque eu farei apenas o mesmo erro outra vez.
Oo ooooooo ooo ooo oo oooo...
Então, enquanto eu virar em meus lençóis E mais uma vez, eu não consigo dormir Saia pela porta e suba a rua Olhe para as estrelas Olhe para as estrela, caindo, E eu me pergunto Onde, eu errei?
Autor(a): sophiavondy
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E infelizmente a web acabou, não acabou com um "final feliz" como todos esperavam mas como na vida real nem todos acabam vezes. Espero que tenham gostado, pois eu adorei postar pra vocês, queria também agradecer aos meus leitores que sempre estiveram comigo e que nunca me abandonaram, aos leitores fantasmas também a todos muito obrigada, po ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1990
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aucker Postado em 12/12/2020 - 16:00:17
Chorei horrores, nossa...
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laramaria Postado em 01/01/2015 - 02:55:26
Amei amei amei, ela é muito diva e perfeita! *-*
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rebelde_4_temporada Postado em 21/04/2014 - 20:48:17
So tenho 1 coisa pra dizer sobre essa fanfic - PERFEITA !! Me emocionei não so no final mas em varios momentos , valeu a pena ler - la
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rebecalopes123 Postado em 19/02/2014 - 19:01:30
Queee final tristeee caraca chorei muitoo, nossa que fofo o christopher *-* esperando a dul ...
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rebecalopes123 Postado em 19/02/2014 - 18:39:52
Lol vou ler mais ja vi o final a dulce morre? Nossa chorei mt.
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mia_mendes Postado em 15/07/2013 - 18:09:41
Choro sempre q leio essa sua web, a Dul não pode morrer, plissssssssssssssssssss, espero q não mate a Dul, posta maissssssssssssss
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juhsouto Postado em 15/07/2013 - 00:18:24
Cara toda vida eu choro como pode?? :(
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marianasvs Postado em 14/07/2013 - 21:48:56
ultimo, já? que isso ): não queria que a Dul morresse, poxa ): Posta maaaaaaais
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mia_mendes Postado em 16/06/2013 - 21:53:08
Espero q o Ucker não se encrenque com essa queda da Bevaca e espero q esse medico tenha feito algo errado e que a Dul, não morra por favor posta maisssssssssssssssssss
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baby_vondy.rbd Postado em 11/06/2013 - 12:47:12
Não acredito q a Dul tb esta com câncer como a tia do Ucker, isso tudo é um castigo por causa deles terem refeito essa jogo? Por favor não mata a Dul não, pois ela quiz reviver esse jogo somente pra conseguir mudar os modos da filha e pra poder juntar ela com o filho da Mai e do Pablo, posta maissssssssssssss