Fanfic: Jogo do sexo Vondy 1º e 2º Temporada (Terminada) | Tema: Vondy

Depois da revelação da Anahí que eu não sei bem se era verdade me tranquei no quarto e fiquei avistando os carros passarem pela janela, parece loucura mais quando passou uma Range Rover imaginei que poderia ser o Christopher que estava vindo me buscar, mais não poderia ser ele. Fiz uma cara de desapontada, pois eu queria que fosse ele.

Anahí: Dulce... -  chamou do outro lado da porta com uma voz fraca.

Dulce: Não quero brigar Anahí, me deixa em paz.

Anahí: Abre essa porta por favor.

Fui até a porta e destranquei-a, e a abri vagarosamente, revelando o rosto molhado e enchado da Anahí, me afastei e ela entrou batendo a porta. Imaginei seus gritos agora mais ela apenas se aproximou de mim e me abraçou forte. Estranhei mais nada fiz, apenas correspondi o abraço.

Anahí: Me desculpe.

Dulce: Hã? Olha Anahí, quem deve desculpas aqui sou eu.

Anahí: Não é isso.

Dulce: O que é? - Me afastei dela e encarei-a.

Anahí: Eu... Eu também traí o Christopher. - Meus olhos provavelmente ficaram enormes com essa revelação. - Eu dormi diversas vezes com o Poncho. E, foi com ele que perdi minha virgindade. Mais não quero falar exatamente como foi, não é o momento agora. Mais eu amei, eu juro que amei o Christopher.

Dulce: Não ama mais? - Ainda estava chocada.

Anahí: Não como você. - Ela se sentou na minha cama e abaixou a cabeça, certamente estava com vergonha. - Não carregue culpa por ter ficado com o Christopher. Vá no hospital.

Dulce: Tá dizendo isso forçado, eu sei. - Me aproximei mais dela e abaixei-me perto de si. - Acontece que eu não vou, porque não quero. - Ela se espantou, tudo que eu queria era ir vê-lo.

Anahí: Tá errada. - Se levantou e foi em direção a porta. - Dulce... - Ela abriu a porta e virou-se pra mim. - Enquanto você estiver com essa birra, eu estou tentando descobrir se essa gravidez da Belinda é mesmo verdadeira.

Dulce: Como é?

Anahí: Agora eu sei, que Belinda nunca foi minha melhor amiga. Pois minha melhor amiga sempre esteve aqui na frente de meus olhos e eu não pude enxergar. Dulce você e minha melhor amiga. Sempre foi, e sempre será.

Deixei uma lágrima rolar, mais não era de dor apesar de eu estar apenas sentindo isso. Chorei de emoção pelas palavras da minha irmã, que eu jurava que iria me odiar até os fins de meus tempos.

Anahí: Você pode carregar uma dor imensa se não for ver o Christopher. E se ele morrer? Você tem que vê-lo antes. - Ela saiu e fechou a porta de leve.

Fiquei ali em pé durante muito tempo, sai do quarto e desci as escadas rapidamente sentindo a dor renascer no meu tornozelo, corri para fora e peguei um táxi não quis dirigir. Fui para a casa do Pablo. Conhecido também como meu refúgio. Quando cheguei toquei a campanhia diversar vezes até que ele abriu, ele estava apenas com um short cinza e sem camisa o que me fez corar.

Pablo: Dulce, não estava te esperando. Entre. - Ele deu espaço para eu entrar, eu entrei sem graça, ele fechou a porta e caminhou comigo até a sala. - Me espere vou trocar de roupa.

Dulce: Tudo bem. Não se apresse.

Ele sorriu e correu para as escadas. Eu sentei-me no sofá e fiquei pensando nele. No Christopher.

Lembrei-me de suas frases. De suas safadesas. E acabei sorrindo.

Pablo: E, vejo que está bem melhor. - estava na minha frente sorrindo. Eu me levantei e coloquei as mãos no bolso.

Dulce: Pablo, o que você sugere que eu faça? - Eu não sabia mais o que fazer.

Pablo: Tá falando sobre sua visita ao hospital?

Dulce: Eu tô falando de tudo.

Pablo: Então... Você o ama? - Ele fugiu do meu olhar.

Dulce: Sim. Amo muito. Adoro muito. Mais eu não devo ir eu...

Pablo: Se isso serve de consolo... - Ele se aproximou de mim e segurou meu rosto com as duas mãos me fazendo olhar fixamente em seus olhos. - Se eu fosse alguém que você deseja, eu queria ser ele. Pois e por ele que sua alma grita, e seu coração bate.

Encarei os olhos dele por um tempo, não sei exatamente o que ele quis dizer com essa frase. Engoli em seco. Ficamos nos encarando uns 5 minutos no máximo. Até que eu criei coragem e me afastei dele encarando o tapete vermelho no chão.

Dulce: Pablo... Seria pedir demais se me levasse pro hospital? - Olhei pra ele.

Pablo: Claro que não. Eu faço o que você quiser.

Dulce: Você é um grande amigo.

Seguimos então para o hospital. Quando chegamos sai correndo do carro deixando Pablo para trás, sei que isso foi muito "sem educação" de minha parte. Cheguei no balcão e falei rapidamente.

Dulce: Qual é o quarto do paciente Christopher Uckermann?

Secretária: Qual é o nome da senhorita?

Dulce: Dulce... Dulce Maria. - Minha respiração estava ofegante.

Secretária: Desculpe, mais a senhorita não tem autorização para vê-lo.

Dulce: QUE? Como assim não tenho autorização?

Pablo: O que aconteceu? - chegou e já se encontrava no meu lado.

Dulce: Essa moça ai disse que eu não tenho autorização para ver o Christopher!

Secretária: E não tem. Agora, queira se retirar sim?

Dulce: NÃO, EU CHEGUEI ATÉ AQUI E SÓ VOU SAIR QUANDO VÊ-LO! - Gritei irritada.

Secretária: Silêncio, isso é um hospital.

Dulce: Eu sei que é um hospital. Eu queria apenas vê-lo. Ao menos da porta.

Secretária: Não. Desculpe. A senhorita Belinda pediu que impedisse sua entrada no quarto.

Dulce: Belinda?

Secretária: Sim.

Dulce: CRETINA! - Chutei o balcão com raiva e me afastei.

Pablo: Soena, vai desistir? - veio até mim.

Dulce: Não. - Sai correndo pelos corredores á procura do quarto e apenas ouvi a moça gritar.

Secretária: SEGURANÇAS!!!

Não dei a mínima, isso que a Belinda fez foi muito infantil. Tenho certeza que Christopher iria gostar de me sentir por perto. Ou... Não. Acabei esbarrando em uma mulher e caímos no chão, quando vi quem era, me senti mais aliviada. Era a Alexandra a mãe dele. Eu me levantei e ajudei-a a levantar.

Alexandra: Tudo bem? - Perguntou ela.

Dulce: Só meu tornozelo que dói. Mais isso e o de menos.

Os seguranças chegaram correndo, eram dois homens altos e morenos. Cada um me pegou pelo braço e iam me tirar de lá.

Alexandra: Soltem ela. - disse autoritária.

Segurança: Mais senhora temos ordens de...

Alexandra: Danem-se suas ordens. Mandei soltá-la. - E olhou pra mim. - Você veio ver o meu filho?

Dulce: Sim. - Disse tentando me livrar deles.

Alexandra: Então, eu entrarei com você. SOLTEM ELA JÁ DISSE! - Ela se irritou.

Os dois seguranças me soltaram e se afastaram, me encaram e sairam. Pablo chegou até nós.

Alexandra: Acabei de chamar o médico.

Segundos depois o médico apareceu mexendo em seu óculos.

Médico: Apenas 5 minutinhos ok?

Dulce: Já é o bastante. - Falei contente por dentro por saber que poderei vê-lo.

O médico saiu na frente junto com Alexandra, eu dei dois passos e olhei para trás Pablo estava no mesmo lugar.

Dulce: Não vem? - Perguntei.

Pablo: Não. Te espero aqui fora. - Ele fez sinal com a mão para eu prosseguir o caminho e deu as costas e foi para fora. Suspirei e voltei-me a andar indo até o médico e Alexandra.

Médico: E aqui senhorita. - O médico disse pra mim e apontou para uma porta branca. Meu coração já começou a acelerar de uma forma veloz.

Alexandra: Acho que você quer entrar sozinha, né?

Dulce: Não sei se serei forte.

Alexandra: Será sim. Acabei de sair do quarto. Entre sozinha. - sorriu, o sorriso dela me acalmou um pouco. Ela e a mãe dele, então tudo bem. - Vou pegar um pouco d`água. - Ela se aproximou de mim e disse no meu ouvido. - Ele vai adorar sua visita! - Sorriu novamente e saiu, sumindo pelos corredores.

Encarei o médico que estava imóvel do lado da porta ele abriu a porta e fez sinal com a mão para eu entrar. Eu engoli em seco e entrei olhando para o chão e ouvi a porta se fechar olhei para trás e percebi que ele havia me deixando sozinha, imaginei que ele entraria comigo, como ele é médico. Mais me enganei.

Me aproximei da cama de cabeça baixa apenas olhei as mãos dele que estavam feridas e olhei pra ele, me desmanchei em lágrimas com essa visão. Toquei em suas mãos frias ainda chorando. E, por fim resolvi tocar em seu rosto, senti a dor dele me invadir. Puxei uma cadeira e sentei do seu lado e passei as mãos pelo seu cabelo bagunçado.

Dulce: Aconteça o que acontecer... Eu sempre amarei você. Porque você e tudo pra mim, é, eu te amo.

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BEIJOS

SOPHIAVONDY