Fanfic: Jogo do sexo Vondy 1º e 2º Temporada (Terminada) | Tema: Vondy

Havia se passado uma semana desde o acidente, e eu ia todo dia visitá-lo no hospital. Alexandra autorizou minha passagem por lá, Belinda não poderia falar nada até porque Belinda não é nada dele e Alexandra é a mãe. Pablo me levava todo dia lá. E sobre minha tia Mariana... Ela estava do mesmo jeito, nem piorou e nem melhorou. Meus pais ainda estão lá com ela, nem sei quando vão voltar.

Neste exato momento estou no escondidinho sentada no chão com a mochila do lado, estou vindo pra cá todos os dias, pra pensar um pouco na minha vida. Pra tentar entender o que se passa nela.

XXX: Dulce? - Ouvi alguém me chamar e busquei saber quem era.

Dulce: Pablo? - Me levantei encarando-o. - O que tá fazendo aqui? Não era para você estar na escola?

Pablo: Uae Dulce, eu tô na escola. - Se aproximou.

Dulce: O que?

Pablo: Fui transferido pra cá.

Dulce: Não brinca! Tá falando sério? - Disse meio abobada.

Pablo: Claro que tô falando sério.

O sino tocou, fiz careta e peguei minha mochila do chão e fomos em direção a porta.

Dulce: Seja bem vindo ao inferno. - Exclamei enquanto ele abria a porta.

Pablo: Adoro coisas quentes! - Brincou ele e eu gargalhei.

Saímos do escondidinho e seguimos para as aulas chatas de sempre.

(...)

Dulce: PONCHO! - Gritei ao vê-lo no portão e fui até ele.

Poncho: O que você quer amor? - Sorriu.

Dulce: Anahí me contou sobre vocês.

Poncho: O QUE? - Ele ficou espantado. - O que ela disse exatamente?

Dulce: Apenas disse que ela perdeu a virgindade com você, e que ela traia o Chris com você.

Poncho: Apenas isso?

Dulce: Tem mais algo que eu precise saber?

Poncho: Não. - Ele riu sem graça. - Bom, eu vou indo. E força ai pelo que aconteceu com o idiota.

Ri, porque eu chamava o Christopher de idiota. Poncho foi até o carro dele e mandou um beijinho pra mim e entrou. Senti uma mão no meu ombro, virei-me rapidamente de encontro a Maite.

Maite: O que falavam?

Dulce: Coisas que agora não importam. Eu acho. - Ajeitei minha mochila.

Maite: Poncho agora vai estudar aqui?

Dulce: Sim, por?

Maite: Nada. Não sei se você viu, mais teu carro já está na sua casa.

Dulce: É, eu vi. Valeu.

Maite: Por nada. Estou indo. Se precisar de mim, sabe como me encontrar. - E saiu sorrindo.

Virei-me para ir embora e esbarrei no Pablo. Ele sorriu e me segurou, pois eu quase caí.

Pablo: Quer que eu te leve, pra casa ou para o hospital? - Quando ele disse hospital me arrepiei.

Dulce: Pablo estou sentindo como se você fosse minha babá ou algo do tipo.

Pablo: E por que não? Tá ia, boa idéia.

Dulce: Você é louco. Tá, me leve pra casa.

Seguimos para minha casa, quando chegamos Anahí já havia chegado. Ela estava sentada no sofá quando me viu, pulou do sofá e veio me abraçar sorridente. Fiquei meio sem graça.

Dulce: Anahí, algum problema?

Anahí: Senti falta de te abraçar. Oi Pab?

Dulce: Pab? - Eu e Pablo falamos juntos.

Anahí: Problema?

Pablo: Não, nenhum. - ficou corado.

Anahí: Bom, Dulce você já foi no hospital hoje?

Dulce: Ainda não. Pensando bem eu vou agora. - Joguei minha mochila no sofá e fui em direção a porta, Pablo segurou meu braço.

Pablo: Eu te levo.

Dulce: Pablo, não precisa eu sei o caminho. - Me livrei dele educadamente e sai. Peguei um táxi e segui para o hospital. Ele não era muito longe da minha casa, eu bem que poderia ir á pé, mais meu tornozelo ainda dóia pela minha queda da escada. Quando cheguei paguei o cara lá e fui em direção a entrada quando Belinda me barra.

Belinda: Aonde pensa que vai?

Dulce: Ver o Chris, e não tente me impedir. Porque a Alexandra autorizou minha passagem. Agora saí da frente! - Perdi minhas paciências.

Belinda: Você não vai!

Dulce: Quem disse que não?

Belinda: Eu disse. - E me empurrou.

Eu a empurrei de volta, e ela foi parar no meio da pista, avistei o carro do Pablo se aproximar e precenti que iria acertar a Belinda, não pensei duas vezes pulei em cima da Belinda e a empurrei pro outro lado, caímos com tudo no chão e ela bateu a cabeça e acabou desmaiando. O carro parou eu me levantei e fui até ela.

Dulce: BELINDA ACORDA! - Bati no rosto dela de leve, virei-me para trás e avistei Pablo saindo do carro.

Pablo: Tudo bem com vocês? Desculpe não ter freado. Ela do nada foi parar no meio da pista...

Dulce: PARA DE FALAR EU JÁ ENTENDI! - Estava desesperada. - ME AJUDE A LEVÁ-LA PARA DENTRO DO HOSPITAL.

Pablo pegou ela no colo e se caminhou para dentro do hospital, eu fui atrás me xingando mentalmente. Se ela perder o filho eu serei a culpada. Chegamos até o balcão, e eu encontrei o médico do Christopher o Hugo.

Dulce: Doutor Hugo me ajuda. - Pedi aos prantos.

Dr. Hugo: Calma o que houve? - Ele tentava entender a situação.

Pablo: Ela bateu a cabeça. - Respondeu.

Dr. Hugo: Me acompanhe. - Falou ele e saiu rapidamente, Pablo foi atrás com a Belinda no colo.

Eu me sentei em uma das cadeiras e fiquei batendo o pé impacente no chão. Não foi só isso, comecei então a roer as unhas. Minutos depois Pablo apareceu, a camisa dele estava suja de sangue. O sangue que havia escorrido da testa da Belinda. Permaneci sentada, assustada. Ele pegou um copo descartável e colocou um pouco d`água e se sentou do meu lado e estendeu o copo pra mim.

Pablo: Beba, você está muito nervosa.

Peguei o copo tremendo, e acabei deixando-o cair no chão. Sussurrei um "droga"

Pablo: Tudo bem, eu pego outro. - Ele ia se levantar mais eu impedi colocando a mão sobre sua coxa.

Dulce: Não, tudo bem. Não precisa.

Pablo: Dulce, não precisa ficar assim. Vai ficar tudo bem.

Apoiei minha cabeça em seu peito e apertei sua camisa, suspirei.

Dulce: Espero que fique tudo bem com eles.

Pablo: Vai ficar, não se preocupe. - Ele começou a alisar meu braço tentando me confortar.

Dulce: Eu queria apenas ver o Chris, eu... - Engoli em seco e me calei.

Pablo: Calma. - Ele levantou meu rosto e me encarou, seu nariz enscostou-se no meu. - Dulce... - Suspirou. - Você tem que se acalmar.

Senti a respiração ofegante dele, seguindo de um vento quente, olhei nos olhos dele, e me perdi neles. Ele me olhou de uma forma difícil de decifrar. Abri a boca querendo dizer algo, mais fechei-a em seguida desistindo de dizer.

Pablo: Dul... Minha Dul... - Fingi não ter ouvido o "minha", ele aproximou sua boca da minha, fechei meus olhos esperando seus lábios tocar nos meus. Pois era o que iria acontecer até...

Dr. Hugo: Dulce Maria? - O doutor Hugo me chamou. Abri os olhos e me afastei do Pablo meio sem graça e me levantei, passei as mãos no cabelo e olhei o doutor. - Atrapalhei algo?

Pablo: Não. - continuou sentado. Parece que ele não tinha gostado nada, nada do médico ter aparecido. Mais... Eu não ia beijá-lo ia?

Dulce: Como ela está? - Perguntei tentando esquecer o que quase aconteceu ainda pouco.

Dr. Hugo: Está bem. Ela logo deve acordar.

Pablo: Viu Dulce? Não precisava ter ficado tão preocupada. - disse e se levantou.

Dulce: Doutor Hugo, e o bebê?

Dr. Hugo: Bebê? - Ele arqueou uma sobrancelha.

Dulce: É, o filho que ela estava esperando. Conseguiu salvá-lo? - Deu um aperto no meu coração agora.

Hugo sorriu e soltou um suspiro.

Dr. Hugo: Desculpe senhorita Dulce... Mais não tinha bebê nenhum.

Dulce: O QUE?

Pablo: Belinda não estava grávida? - Perguntou.

Dr. Hugo: Não. Nunca existiu bebê nenhum.

Fechei os punhos.

Dulce: Qual é o quarto dela? - Perguntei entre os dentes.

Dr. Hugo: O 115.

Dulce: Obrigada. - Sai atropelando o Pablo. Agora que ela foi desmascarada, que não há bebê nenhum... Posso matá-la sem problemas.

Segui até o quarto indicado e meti o pé naquela porta, Belinda havia acabado de acordar e me encarou com seu olhar mortal.

Dulce: Como vai Belinda? - Disse sínica e me aproximei.

Belinda: O que você quer? - Ela se levantou e gemeu de dor por causa da cabeça.

Dulce: Eu... - Bati meu punho fechado na minha mão aberta. - Sua máscara caiu!

Belinda: O que?

Dulce: Você não estava grávida porra nenhuma.

Belinda: Claro que tô.

Dulce: Mentira!

Belinda: Não se aproxime! - Ela se assustou.

Dulce: Você vai sair daqui direto pro cemitério!

E VAI DAR BARRACO!

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BEIJOS

SOPHIAVONDY