Fanfic: Jogo do sexo Vondy 1º e 2º Temporada (Terminada) | Tema: Vondy

Sai do escondidinho quase que derrubando o Pablo. Corri até o pátio e pretendi ficar lá até o casalzinho parar de se comer lá dentro. Maite chegou até mim com cara feia, estranhei.

Dulce: O que foi?

Maite: odos estão te esperando para a reunião.

Dulce: Tudo bem, vamos. - Seguimos devolta para o escondidinho. Quando entramos reparei que Christopher estava um pouco confuso. Fechei a cara pra ele, encarei-o da pior maneira possível que se possam imaginar.

Soraya: Ele já tá sabendo? - Soraya falou em voz alta.

Pablo: Sim. - respondeu.

Soraya: Acho uma puta de uma sacanagem ele continuar jogando sem memória. - Soraya começou a ficar igual a Belinda.

Pablo: Bom, vou te ignorar. - Pablo olhou pra mim com uma carinha triste. - Dulce você vai desistir mesmo do desafio? Sabe as regras né? Se não comprir se...

Dulce: Eu sei. - Imterrompi-o. - Mais neste momento apesar de tudo, quero ser o alvo de gozação da escola. - Falei séria.

Maite: O que você quer dizer com isso? - Maite perguntou.

Dulce: Quero dizer... - Suspirei e olhei para o Justin. - Que eu desisto do jogo aqui e agora. Desisto de jogar, e desisto da grana. E isso e fim. - Cruzei os braços.

Maite: Mais você assinou o papel.

Dulce: EU NÃO SABIA! NINGUÉM SABIA! PELO AMOR DE DEUS! - Berrei brava e todos me olharam assustados.

Chris: Dulce o que foi? Por que você tá assim? - Tinha que ser o Christopher a perguntar?

Dulce: EU ODEIO MINHA VIDA! - Chutei uma perna que estava em minha frente, era de um menino digamos um nerd. Ele saiu pulando me chamando de todos os nomes horríveis que existem. Eu nem liguei.

Pablo: Vai desistir mesmo? - Pablo cruzou os braços e me encarou.

Dulce: Sim. Desisto. Posso sair? - Apontei para a porta.

Pablo: O que você não pede sorrindo que eu não faço chorando? - Pablo sorriu. - Espero que esteja certa sobre sua decisão.

Dulce: Você sabe por que eu desisti. - Falei pra ele. Ele me encarou e pensou um pouco.

Pablo: Vai fazer mesmo aquilo que disse?

Dulce: Sim.

Maite: Aquilo o que? - Maite me olhou séria.

Dulce: Não importa. - Sai do escondidinho e corri devolta para o pátio e sentei em um dos bancos e coloquei a mochila no meu colo e comecei a chorar. Não deveria, mais estou.

Anahí: Amoreca, o que foi? - Anahí se aproximou. Eu não posso falar pra ela sobre o jogo. Então, e melhor eu contar apenas do beijo.

Dulce: Christopher e Belinda se beijaram no escondidinho. - Sussurrei.

Anahí: O QUE? - Ela se espantou. - ESSA VADIA NÃO CANSA NÃO?

Dulce: Não precisa fazer nada Anahí, calma. - Me levantei e coloquei a mochila novamente nas minhas costas e respirei fundo. - Sua vida está perfeita, não precisa se meter na minha. Isso pode acabar estragando a sua.

Anahí: Espera... Mais se a sua vida está ruim, a minha também está. - Ela falou triste. - Tudo culpa da Belinda. - Falou entre os dentes.

Dulce: Não, tecnicamente e tudo minha culpa mesmo. - Sorri sem graça. - E, acho que mereço.

Anahí: Não Dul, você não merece nada disso você...

Dulce: Eu disse que Geografia e uma matéria difícil. - Mudei de assunto quando vi Poncho se aproximar. Anahí fez cara de confusa e eu apontei o dedo para ele e ela entendeu.

Poncho: Vamos amor? - Ele laçou as mãos na cintura dela e falou essa frase em seu ouvido.

Anahí: Vamos. Dulce, em casa conversamos.

Dulce: E precisamos mesmo. - Sorri, eles sairam. Fiquei ali em pé por uns instantes e resolvi voltar pra casa.

Quando cheguei joguei minha mochila em cima da minha cama e peguei o telefone, disquei os números do meu pai e apertei para chamar. Ele não atendeu, tentei novamente e nada. Decidi ligar para minha mãe. Enfim ela antendeu.

Telefone on/

Blanca: Oi meu anjinho, tudo bem ai?

Dulce: Sim, mãe aqui está tudo bem. - Menti. - E ai?

Blanca: Aqui está começando a melhorar. Como o Christopher está? Soubemos do acidente.

Dulce: Ele está bem, tô com saudades. - Falei e ri.

Blanca: Oh minha fofa, eu também. E a Anahí?

Dulce: Namorando o Poncho. - Falei e ri alto.

Blanca: Eu soube, ela me ligou e contou. E você tá namorando?

Dulce: Sim. - Falei séria. - Com o Pablo. - Menti novamente, não quero dizer Christopher. Até porque não namoro ele e nem pretendo nunca mais.

Blanca: Sério?

Dulce: Mãe, tenho que desligar tchau. -Desliguei antes que ela pudesse falar algo, tive um presentimento que ela ia me dar uma bronca. Então desliguei antes.

Telefone off/

Me levantei e fui até meu closet, abri o mesmo e comecei a jogar peças de roupas em cima da cama, peguei uma mala, em seguida outra, e outra...

Comecei a colocar minhas roupas dentro delas, quando acabei coloquei-as num canto do quarto e terminei de arrumar as coisas. Sentei na cama em seguida e fiquei olhando para janela, o vento que por ela passou me arrepiou.

Quando estava de tarde, ouvi alguém espancar a porta, não abri, fingi ser invisível. Era Anahí, ela abriu a porta e me lançou aquele olhar frio. Me levantei da cama e encarei-a com o mesmo propósito.

Anahí: Posso saber aonde vai? - Perguntou ela olhando minhas malas.

Dulce: Para os Estados Unidos. - Disse seca.

Anahí: Que? Tá louca?

Dulce: Acho que estava quando fiquei com o Christopher. - Falei como se não fosse nada demais.

Anahí: Você não pode ir sua... Sua... Sua... E O CHRISTOPHER?

Dulce: Não vou levar ele, isso iria se chamaria seqüestro. Vou sozinha. E estou indo e para esquecê-lo.

Anahí: Ta fugindo?

Dulce: Sim. - Sorri para impedir lágrimas. - Com certeza, estou.

Anahí: Não Dul... - Ela se aproximou. - Não é assim que tudo se resolve.

Dulce: Porém é sim. - Engoli em seco.

Anahí: Toma. - Ela tirou algo do bolso. - O colar que tinha pegado emprestado.

Dulce: Havia me esquecido. - Peguei o colar.

Anahí: Tem certeza que vai viajar?

Dulce: Sim, estou decidida. Tenho dinheiro guardado, da para eu ir. Amanhã cedo eu vou para o aeroporto.

Anahí: Pensa direito Dul. - Ela estava querendo chorar.

Dulce: Me deixa sozinha. - Pedi. Ela bufou e saiu batendo a porta.

Olhei para o colar e fui até o closet e guardei-o. Decidi ir na casa da Maite para me despedir dela. Fui a pé mesmo, estava com a cabeça doendo, e não queria dirigir moto e muito menos carro. Quando cheguei eu mal bati na porta ela já abriu.

Maite: Entra. - E me puxou pra dentro e fechou a porta.

Dulce: O que foi? - Estranhei.

Maite: Ele.

Dulce: Ele quem?

Maite: Ele!

Dulce: Ele? Ele quem responde.

Maite: ELE!

Dulce: ELE O QUE CARALHO?! - Comecei a me assustar com todo esse suspense.

Maite: Ele, o Christopher ele e o próximo jogador.

Dulce: Christopher? - Espantei-me. - O que ele vai ter que fazer?

Maite: Pablo disse que ele tem que ir num ferro velho e tentar montar um carro com umas peças contidas lá. Acho que ele não vai conseguir. Ou seja, ele vai ter que transar com alguém.

Dulce: Isso não me importa.

Maite: Tem certeza?

Dulce: Sim.

Maite: O que foi? Você tá estranha.

Dulce: E que... Eu vou embora daqui.

Maite: HÃ?

Dulce: Amanhã cedo eu vou para os Estados Unidos. E, talvez nem volte mais.

Maite: Ahh não, agora que você lascou com tudo. Dulce você se drogou? Tá ficando lelé? E o Christopher? Vai entregar ele para aquela vadia desclassíficada? Não acredito!!!

Dulce: Pode me abraçar? - Abri os braços.

Maite: Claro. - E me abraçou forte. - Vou sentir falta das nossas maluquices.

Dulce: Eu não vou morrer Maite, só vou embora. - Ri.

Maite: Quando você sair pela aquela porta, eu não sei quando te verei de novo. Então, quero te abraçar bem forte, porque você e minha melhor amiga.

Quando paramos de nos abraçar, fui até a porta e virei-me pra ela senti algo rolar no meu rosto.

Dulce: Maite você e a melhor amiga que eu já tive.

Maite: Você também. Vê se não me esquece.

Dulce: Jamais! - Sai dando passos pequenos. Quando já estava do lado de fora chorei com vontade e segui. Passei na frente á casa do Christopher e olhei para a janela de seu quarto, fiz uma cara meio deprê, vi a porta da frente sendo aberta revelando o próprio Christopher. Me senti uma intrusa.

Chris: DULCE! - Gritou se aproximando, encarei-o. - Por que não me contou daquele jogo?

Dulce: Desculpa não ter contado.

Chris: Por que tá chorando?

Dulce: E proibido chorar?

Chris: Não, mais por que tá chorando?

Dulce: Não te interessa. - Falei bruta.

Chris: Você as vezes e estranha sabia?

Dulce: Obrigada por achar isso.

Chris: Vai pra escola amanhã?

Dulce: Sim. - Menti. - Posso te abraçar? - Pedi chorando alto.

Chris: Pode. - Ele sorriu e me abraçou, apertei ele muito nesse abraço.

Dulce: Quero que você saiba que onde eu estiver, apesar de tudo, das humilhações, das decepções, das mentiras. Vou te amar sempre!!!

Chris: O que quer dizer com isso?

Dulce: Eu te amo. - Me afastei. - E quero que seja feliz! - Me afastei dele e acenei um tchau. Ele não entendeu nada. - Eu te amo! - Falei baixo e sai correndo de lá. Sim, essa foi a minha despedida. Tudo que eu mais quero no momento e que ele seja feliz. Não me importo com a minha felicidade. Mais, me importo com a dele.

Quando cheguei em casa, passei o resto da noite conversando com a Anahí, aquelas conversas bobas. Para eu não esquecê-la. Sendo que, se eu nunca mais voltar. Terei guardado bastante coisa na memória.

(...)

Dulce: Anahí, vai se atrasar pra escola! - Acordei-a. Ela que me acordava, mais hoje quem a acordou fui eu.

Anahí: Já acordada?

Dulce: Minhas malas já estão no táxi.

Anahí: Não quer que eu te leve?

Dulce: Não precisa. Vai pra escola. E sobre meu carro e minha moto. Irei deixar aqui, até porque não tem como eu levar.

Anahí: Me abraça maninha!!! - Ela pulou no meu pescoço e eu ri.

Dulce: Tá chega, chega! - Caminhei para fora e ela foi do meu lado. O taxista abriu a porta pra mim, virei para Anahí. - Adeus!

Anahí: Adeus e uma palavra muito forte. Diga um "até".

Dulce: Até. - Ri e nos abraçamos novamente.

Entrei no táxi e olhei pra ela e acenei. O taxista entrou e deu a partida. Vi Anahí chorar ao acenar. Respirei fundo. Pode parecer loucura, mais estou indo diretamente para uma nova vida. Um novo mundo. Espero que eu seja feliz. Pelo menos pra ter o gosto da felicidade. Meu coração ficou aqui, meu coração ficou com o idiota do Christopher Uckermann.

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BEIJOS

SOPHIAVONDY