Fanfic: Jogo do sexo Vondy 1º e 2º Temporada (Terminada) | Tema: Vondy

Chris: Dulce fala comigo! - Pedia já sem força na voz, ela parecia estar morta. - ME AJUDEM POR FAVOR! - Gritei desesperado. Abracei-a unindo ela á mim, enquanto um dos pedestres ligavam para uma ambulância. Olhei para ela, neste momento eu estava mais preocupado com a vida deles. Com a vida do filho dela. - Por favor, não morre. - Pedi e uma de minhas lágrimas pingou em cima de sua testa e escorreu pelo rosto como se quem estivesse chorando era ela.

Em questão de segundos a ambulância chegou, larguei minha moto onde estava e entrei na ambulância junto com ela, não soltei de sua mão em nenhum momento, apesar da mão dela já se encontrar fria.

Quando chegamos no hospital, eles não me deixaram entrar com ela no quarto, e eu tive que ficar na sala de espera. Andava de um lado á outro impaciente e preocupado. Não tive coragem de ligar pra Anahí, nem mesmo para Maite. Mais tive que ligar mesmo assim, ela não pode ficar sem saber do ocorrido. Liguei rapidamente, e tive que suportar os gritos da Anahí, me xingando dos piores nomes existentes.

Sentei na cadeira e passei as mãos no cabelo e suspirei, algo dóia dentro de mim. Não consigo tirar da minha cabeça o fato dela estar fria, o fato dela não ter abrido os olhos. O fato dela estar andando na rua, o que ela pretendia andando no meio da rua? Se matar? Perder o filho? O que exatamente ela pretendia com aquilo?

Anahí e Poncho chegaram desesperados no hospital. Eu me levantei assim que os vi.

Anahí: CADÊ A MINHA IRMÃ CHRISTOPHER? - Anahí estava com o rosto amassado e os olhos enchados. - ONDE ELA ESTÁ? - Poncho estava segurando-a, ela queria avançar em cima de mim.

Chris: Não tenho notícias ainda. - Falei com dificuldade.

Anahí: SEU IDIOTA, COMO PÔDE FAZER ISSO???

Chris: EU NÃO FIZ NADA, ELA ESTAVA NO MEIO DA RUA! - Gritei tentando me defender. Mais pra dizer a verdade, eu estava merecendo ouvir aquilo.

Poncho: Fica calma Anahí. - Pedia Poncho.

Ela afundou a cabeça no peito dele e apertou os braços do mesmo e suspirou.

Anahí: Não me pessa pra ficar calma, minha irmã foi atropelada. E pode perder o bebê.

A palavra "perder" ficou ecoando na minha cabeça, acabei dando um soco forte na parede e gritei alto, minha voz ecoou por todo hospital.

Chris: EU SOU UM IDIOTA! UM IMBÉCIL! EU ME ODEIO! POR QUE EU TIVE QUE ATRAPALHAR A VIDA DELA??? QUE MERDA!!! - Eu gritava e socava a parede, me afastei da parede e me joguei na cadeira em minha frente, e abaixei a cabeça.

Anahí: Não entendo como a Dulce continuou te amando apesar de tudo... - Anahí se afastou do Poncho e enxugou as lágrimas e me encarou. - Não entendo como ela não se sentia mal com tantas coisas que você fez á ela. Ela te amou... - Anahí começou a chorar novamente. - Apesar de tudo... Ela te amou.

Poncho: Não fale como se ela estivesse morta. - Falou Poncho se aproximando dela. - Ela não morreu, no fundo sabemos disso.

Chris: Me sinto culpado. - Falei baixo mais eles puderam me ouvir. - Estou arrependido.

Anahí: VOCÊ SÓ SE ARREPENDE QUANDO ACONTECE UMA DESGRAÇA??? CHRISTOPHER VOCÊ E UM CRETINO!!!

Poncho: Calma Anahí.

Anahí: CALMA NADA PONCHO, EU VOU FALAR. - Ela engoliu em seco e continuou. - SE ELA MORRER VOCÊ VAI DESEJAR NUNCA TER NASCIDO. PORQUE SE ELA MORRER ISSO NÃO VAI FICAR BARATO NÃO!

Poncho: ELA NÃO VAI MORRER, ANAHÍ CALMA! - Poncho estava nervoso.

Alexandra: CHRISTOPHER! - Minha mãe apareceu desesperada e veio até mim. - Eu soube o que ouve, como ela está?

Não respondi, apenas pulei da cadeira e a abracei fortemente.

Chris: Eu me odeio, e não canso de repetir isso mãe. - Comecei a chorar novamente. - Ela tem que ficar bem, ela precisa ficar bem. - Olhei para a entrada do hospital e vi Maite entrando com o Pablo, Maite demonstrava dor nos olhos, Pablo estava sério mais parecia chorar também.

Me afastei da minha mãe e caminhei até eles, encarei os machucados do Pablo que foram causados por mim, Maite correu até Anahí e abraçou-a. Pablo me olhou sério e rangiu os dentes.

Pablo: Espero que fique tudo bem com ela e com o filho de vocês. - Pablo falou entre os dentes.

Chris: Maite tinha razão. Quando disse que Dulce não me merecia. Alías, ela não me merece.

Pablo: Eu sempre soube disso Christopher Uckermann. Eu amo ela. Eu poderia ter feito ela feliz. Eu poderia ter dado a ela todo o amor que você não soube dar.

Chris: Eu também amo ela Pablo. Mais amo do meu jeito.

Pablo: Você ama ela e mais quantas? - Pablo cruzou os braços. - Se o destino e você... Ela vai sofrer muito.

Chris: Tô me segurando aqui pra não terminar de quebrar tua cara! - Falei calmo e fechei os punhos.

Pablo: Faça o que quiser comigo Uckermann. - Ele descruzou os braços e se aproximou de mim. - Mais cedo ou mais tarde você vai se tocar que Dulce que está sobe cuidado dos médicos neste momento... Foi apenas uma aventura pra você. Você nunca amou ela... Não do jeito que eu amo. E, esse jeito que você diz amar ela... E o mesmo jeito que um dependente de drogas ama drogas. E, apenas um vício. - Ele foi para perto dos outros e eu permaneci onde eu estava.

Alexandra: Christopher... - Minha mãe se aproximou de mim e tocou no meu ombro, virei-me para ela. - Como assim a Dulce está grávida e você não assumiu?

Chris: E, eu não tinha certeza se era meu.

Alexandra: Duvida dela? Então... Isso não é amor. Não cometa os mesmos erros com ela.

Chris: Enquanto eu estava com ela dentro da ambulância, segurando em sua mão fria, passavam-se imagens rápidas na minha cabeça, me senti um otário. Tava na cara que esse filho era meu, todos enxergavam isso menos eu. Eu fui um patitve.

Minha mãe sorriu, o médico era o Hugo. Ele apareceu na sala de espera, eu e minha mãe corremos até ele. A tensão aqui era tanta. Ele apenas cruzou os braços e encarou cada pessoa.

Dr. Hugo: Quem gostaria de vê-la?

Maite: Ela está bem? - Maite perguntou com a voz trêmula.

Dr. Hugo: Vai ficar.

Chris: Eu preciso vê-la. - Falei e me aproximei dele. - Por favor.

Dr. Hugo: Me acompanhe. - Ele deu as costas e saiu andando. Segui-o um pouco assustado. Sinto que teremos problemas pela cara triste que ele fez. Ele abriu a porta do quarto dela e olhou pra mim. - Use palavras fáceis. Eu volto daqui á pouco. Preciso falar com vocês.

Sorri e ele saiu, entrei no quarto e fechei a porta, Dulce estava acordando, ela me olhou com os olhos meio fechados.

Chris: Dul... - Me aproximei. - Tudo bem?

Dulce: O que aconteceu? - Ela colocou a mão na cabeça. - Minha cabeça tá doendo.

Chris: Você estava no meio da rua, e... - Suspirei. - Eu te atropelei.

Ela me olhou assutada.

Dulce: Vo-vo-você?

Chris: Eu juro que eu não queria. - Me aproximei dela e peguei em sua mão. - Estava com medo que morrece.

Dulce: E o meu filho? - Ela me encarou. - Como está o meu filho?!

Não respondi, o médico não havia dito nada ainda. Hugo entrou no quarto e se aproximou dela, ela estava com uma aparência pálida.

Dulce: Doutor Hugo e o meu filho?

Hugo não respondeu.

Chris: Hugo ela tá perguntando. - Falei.

Dr. Hugo: Senhorita Dulce... - Ele abaixou a cabeça e respirou fundo e levantou-a em seguida. - Infelizmente não podemos salvá-lo. Como você estava apenas no início da gravidez acabou complicando tudo.

Dulce: O que você quer dizer com isso??? - Ela apertou minha mão fortemente. Parecia que a dor dela estava sendo transmitida pra mim.

Dr. Hugo: Você perdeu o bebê Dulce.

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SOPHIAVONDY