Fanfic: Jogo do sexo Vondy 1º e 2º Temporada (Terminada) | Tema: Vondy

Dulce não disse nada, ela ficou mais pálida ainda, seus lábios tremiam como se ela quisesse falar algo, algo que ela não conseguia dizer. Mais sentia. Ela soltou a minha mão e encarou um canto do quarto. Eu me senti mais destruído do que se possa imaginar. E tudo minha culpa. Eu estraguei a chance da Dulce ser feliz. Eu estraguei os sonhos que ela estava planejando com o filho dela. Eu estraguei tudo.

Dr. Hugo: Desculpe senhorita Dulce. Fizemos tudo que estava ao nosso alcance. Acredite. Mais... não adiantou.

Dulce: Isso e como se fosse um aborto. - Ela falou com a voz trêmula. - EU QUERO O MEU FILHO! - Ela começou a se desesperar e o médico pegou uma seringa. - POR FAVOR, ME DIGA QUE É MENTIRA!

Dr. Hugo: Desculpe por isso. - E injetou a agulha da seringa em seu braço, e tirou em seguida, os olhos da Dulce começaram a se fechar aos poucos até que ela dormiu.

Chris: Eu era o pai da criança... - Exclamei. - Eu chamei meu próprio filho ou filha de desgraça. Eu sou um monstro. - Passei minha mão na testa suada dela e respirei fundo. - Estraguei demais a vida dela.

Dr. Hugo: Senhor Uckermann, deixa ela descansar. O que eu dei a ela foi um calmante. E, talvez não possa ser boa coisa ela acordar e ti encontrar aqui no quarto.

Chris: Tem razão. - Me afastei dela e enxuguei minhas lágrimas. - Eu vou sair. Com licença. - E sai rapidamente do quarto, passei pelo corredor tombando em todos, cheguei na sala de espera e todos me olharam preocupados. Corri até minha mãe a abracei-a, ela era meu único alicerce nesse momento. - Ela perdeu o bebê.

Todos: O QUE?! - Todos gritaram, e eu pude perceber o olhar de mágoa da Anahí olhando para mim.

Chris: E tudo minha culpa... - Me afastei da minha mãe e olhei para todos. - Eu fui o culpado.

Anahí: ASSASSINO! - Anahí veio na minha direção e me deu um tapa forte. - ELA PODERIA MUDAR A VIDA DELA COM A CRIANÇA! VOCÊ SEMPRE FEZ INFERNO. VOCÊ ESTRAGOU A VIDA DELA! EU TE ODEIO! - E me deu outro tapa.

Maite: Foi um acidente. - Maite falou. - Nenhum dos dois teve culpa.

Poncho: Dulce estava atormentada com o fato de Christopher não ter acreditado que o filho era dele, e Christopher também estava atormentado porque não sabia se era o pai ou não. No fim, o erro foi dos dois. - Começou Poncho com os braços cruzados. - Erro da Dulce por não contar da maneira correta, de não explicar corretamente. E, erro do Christopher que não soube tentar entender ou acreditar na mesma.

Chris: Ela está dormindo agora, eu vou embora. - Assim que terminei de falar sai correndo do hospital, comecei a andar de volta pra casa, voltava a pé mesmo. Até que passou um casal por mim com um bebê no colo, eles se sentaram em um banco e começaram a conversar com a criança que aparentava ter 5 meses. Parei para observá-los.

Moça: Olha, você tem os olhos do papai. - Falou a moça.

Moço: E tem a sua beleza. - Completou ele.

Moça: Eu amo voxê lindinha. - A moça sorriu e beijou a ponta do nariz da pequena.

Eu me aproximei lentamente deles e parei em frente os mesmos, eles me olharam confusos.

Chris: Posso segurá-la? - Pedi com os braços abertos.

Noça: Quem garante que não vai roubar minha filha?! - A moça falou já se desesperando.

Chris: Eu nunca faria isso. - Sorri e cruzei os braços. - A mulher da minha vida acabou de perder o bebê, cujo era meu também. - Torci a boca. - Por minha culpa. - Eles me olharam interessados no assunto. - Eu não acreditei que fosse meu e sai pela cidade atordoado, e acabei atropelando ela de moto. Eu não queria. Mais aconteceu. - Fechei os olhos esperando as lágrimas escorrerem pelo meu rosto já molhado. - Como se isso fosse o destino. - Abri os olhos e olhei a menina que me olhava com um olhar triste. - Todos têm seus erros, e também seus acertos. Basta apenas compreender. - Coloquei as mãos no bolso. - Chamei meu próprio filho de desgraça, e agora ele e como se nunca tivesse estado dentro dela. - Abaixei a cabeça. - Nunca pensei que doeria tanto.

Moço: Não e assim que as coisas são, elas apenas acontecem. - Exclamou o homem. Olhei pra ele e percebi que ele estava emocionado com minhas palavras, a moça em seu lado também chorava.

Chris: Desculpe eu atrapalhar o passeio de vocês, eu vou indo. - Dei as costas quando a moça me impediu de completar meu passo.

Moça: Quer segurá-la moço? - Virei-me pra ela e ela estava em pé com a menina em seu colo, me aproximei delas e abri os braços. Peguei-a e soltei um sorriso, ela começou a brincar com o meu cabelo e a puxar minha corrente. - O nome dela e Tori. - Falou a mulher e sorriu. - Minha gravidez foi arriscada. Eu quase morri, o médico disse que ou morreria ela ou eu. - Olhei para a mãe da Tori que enxugava as lágrimas. - Mais Deus foi bondoso é, deixou que eu vivesse pra educar, criar, amar e dar tudo que tivesse ao meu alcance pra ela.

Chris: Ela e linda. - Sorri. ela começou a chorar, tentei fazê-la parar mais não consegui, a moça pegou ela do meu colo e neste estante ela parou o choro. - Talvez, eu não seria um bom pai. - Me afastei devagar. - Isso foi um castigo que eu mereci por ter xingado um ser que nem sequer veio ao mundo... - Dei as costas para o casal. - E nunca mais virá. - E fui embora enquanto o casal permaneceu no mesmo lugar emocionados com o que contei á eles.

Quando cheguei em casa, abri a porta e entrei e bati-a. Me joguei no sofá e fiquei encarando o teto. Como eu queria voltar no tempo, e ter feito mudanças na vida dela. Em, ter á feito feliz. Pelo menos tentar. Agora, eu sei que ela nunca mais irá me perdoar. Por minha culpa ela perdeu o filho. E isso não merece ser perdoado. E jamais esquecido.

Pov Dulce

Abri os olhos um pouco com dificuldade e olhei para todo o quarto e encontrei Anahí chorando num canto.

Dulce: Ana-hí? - Falei com a voz fraca, minha garganta estava seca.

Anahí: Dulce?! - Ela correu até perto de mim. - Dul... - Ela me abraçou e começou a chorar. - Eu sinto muito, isso deve ser doloroso demais. O primeiro filho, e perder ele assim.

Tentei acalmá-la. Sendo que eu não conseguia nem ficar calma. Como posso acalmá-la?

Dulce: Pode pegar um pouco d`água pra mim?

Anahí: Claro. - Ela se afastou e pegou a água e me entregou. - Aqui.

Me sentei e bebi rapidamente, parecia que continha espinhos nessa água, descia cutucando, rasgando, doendo minha garganta. Talvez, seja a dor de perder um filho. E... talvez, que a dor seja maior por saber quem foi o causador.

Dulce: Você acha que foi de propósito? - Perguntei após afastar o copo da minha boca. - Acha que ele me atropelou por que quis?

Anahí: Não. - Ela tomou o copo da minha mão e colocou em cima da mesinha e em seguida me olhou. - Se fosse de propósito ele não estaria tão arrasado. Eu... Acabei chamando ele de assassino.

Dulce: Onde... - Engoli em seco. - Onde ele tá?

Anahí: Deve ter ido embora. Ele estava mal.

Coloquei minhas mãos sobre minha barriga, e senti que meu filho não estava mais aqui, comecei a chorar novamente. E tentei me levantar mais Anahí impediu.

Dulce: Anahí me deixa sair daqui!

Anahí: Vou falar com o médico, enquanto isso vou pedir pra dona Alexandra ficar contigo. - Ela saiu do quarto e eu suspirei.

Em questão de segundos Alexandra entrou no quarto limpando o rosto com as costas da mão.

Alexandra: Que pior maneira de descobrir que eu teria um neto. - E se aproximou de mim. - Vai ficar tudo bem querida.

Dulce: Fala pra ele... - Encarei-a. - Fala pra ele que eu não o odeio. - Ela me encarou. - Apesar de tudo eu ainda o amo.

Alexandra: Isso e a coisa mais linda que alguém já fez e disse pelo meu filho. - Ela passou as mãos no meu cabelo e beijou a minha testa. - Tudo vai se acertar.

Hugo entrou no quarto junto com a Anahí.

Dr. Hugo: Pronta pra ir embora ou deseja ficar mais um tempo aqui?

Dulce: Não, eu quero ir embora.

Ele sorriu.

Dr. Hugo: Dona Mallette, ajude ela a levantar. - Pediu ele.

Pov Christopher

Andava por todos os cômodos da casa com a cabeça além do que eu posso pensar, preciso falar com a Dulce. Preciso pedir desculpas antes de ir. Sim, eu decidi sair da vida dela para sempre. Ele deve sentir muita dor em olhar pra mim e relembrar o que eu fiz. Olhei para a porta e vi minha mãe entrando.

Chris: Mãe? - Fui até ela.

Alexandra: Ela foi para casa. - Ela jogou a bolsa em cima do sofá e olhou pra mim. - Caso queira vê-la.

Não pensei duas vezes e sai correndo de casa, cheguei na casa dela e nem bati abri a porta rapidamente.

Todos: Christopher?! - Pablo, Maite, Anahí e Poncho falaram oa me verem.

Chris: Onde ela está?

Maite: No quarto. - Falou Maite. - Ela pediu pra ficar sozinha.

Fui em direção a escada mais Pablo me barrou.

Chris: Sai da minha frente. - Falei entre os dentes.

Pablo: Preciso te contar uma coisa.

Chris: Agora não! - Empurrei ele e subi os degraus e fui até a porta do quarto dela e abri, vi ela sentada na cama de cabeça baixa brincando com os dedos. - Dulce?

Ela olhou pra mim, eu ia falar alguma coisa mais ela se levantou rapidamente e me abraçou. Não entendi muito bem.

Chris: Dulce... Sei que pedir desculpas não vão apagar o que eu fiz. Então lhe farei um favor. - Empurrei ela de leve pra longe de mim. - Vai doer em mim, mas preciso sair da sua vida.

Dulce: Christopher?

Chris: Eu não quero que sofra. Quero que seja feliz, e se você estiver feliz eu ficarei bem onde quer que eu esteja. - Ela começou a chorar. - Meu amor... - Sorri. - Não chora. - E beijei o rosto dela bem na hora que uma lágrima escorreu.

Dulce: Não fale isso! - Ela segurou minha mão. - Não saia da minha vida desta forma, não assim, não desse jeito!

Chris: Adeus! - Me afastei dela e sai do quarto.

Dulce: CHRISTOPHER!

Ignorei, passei pela sala onde se encontrava todos e abri a porta.

Dulce: CHRISTOPHER!!!! - Ela desceu os degraus e me encarou, virei-me pra ela meio triste.

Chris: Eu preciso ir.

Pablo: PARA! - Pablo gritou chamando a atenção de todos. - Acho que a palhaçada acaba aqui!

Anahí: Que palhaçada? - Anahí perguntou.

Pablo: O jogo. - Ele olhou pra Dulce e em seguida pra mim.

Chris: Jogo? - Repeti.

Pablo: O JOGO DO SEXO FOI UMA FARÇA! NUNCA EXISTIU UM MILHÃO DE DOLÁRES E NUNCA VAI EXISTIR!

Todos: QUE? - Todos gritaram.

Pablo: E, queriam tanto saber quem é o criador... Pois que se dane eu vou falar agora. - Ele suspirou. - Anahí... Dulce... A tia de vocês Mariana e a criadora do Jogo do Sexo. E, ela nunca esteve doente. Foi tudo um plano, desde o ano passado ela deu início á esse jogo para unir Anahí com o Poncho. E reiniciou este ano para unir Dulce com o Christopher. O Jogo do Sexo foi apenas um meio que ela teve para tentar fazer as sobrinhas felizes. O JOGO DO SEXO FOI E É UMA FARÇA!

POSTO MAIS TARDE SE TIVER BASTANTES COMENTÁRIOS

BEIJOS

SOPHIAVONDY