Fanfic: A Dívida 1ª e 2ª temporada(Terminada) | Tema: Drama/Romance/Policial

OK OK OK TA NA HORA DA NOVELA KKKKKKKKKK

VOLTEI...

Os raios de sol beijavam meu rosto suavemente, como num fim de tarde em uma praia do Rio. Era como se a paz reinasse no mundo, sem mais guerra, ou crimes ou até mesmo sem o aquecimento global, essa era a minha sensação naquele exato momento. Mas antes que eu me acostumasse demais com o clima bom da manhã eu me prontifiquei em abrir os olhos e olhar ao meu redor. 

Tudo estava como eu me lembrara, como se eu nunca tivesse deixado aquele quarto muito menos aquela casa. Até o aroma de flores era o mesmo, como se tivesse passado apenas um dia desde a minha ida. 
  Eu me sentei na cama, ainda sonolenta mais fiz um esforço para me situar no mundo e me recordar dos últimos momentos da noite passada. 
Bom, após sair do escritório do Michael, eu me dirigi imediatamente para o quarto, sem parar ou mesmo voltar ao Hall para procurar por Tommy. E logo a preocupação me atingiu, será que ele estava bem? Mas antes que eu pensasse em uma providência, uma batida suave na porta, me chamou logo a atenção:

                   Jennifer: Entre.

  E num ato hábil, ela aparece, usando seu avental rosa, com os cabelos presos e os olhos,ah! Aqueles olhos azuis, mais radiantes possíveis. E de imediato ela se debruçou na minha cama, me puxando para ela num abraço cheio de nostalgia. 
                 Jennifer: Eu senti tanto sua falta, Mary !!! – sorri, a abraçando forte. 

                 Mary: Eu também, Jenny! Porque não me avisou que voltaria hoje? Porque não me deu noticias todos esses anos?

  Ela praticamente gritava, agarrando meu pescoço. 
               Jennifer: Eu não voltei hoje, voltei ontem a noite. Cadê Pedro? Estou morrendo de saudade de vocês dois! 


  Eu a soltei, e ela logo se sentou próximo a mim, não parecia ter envelhecido nem um dia sequer. 

                Mary: Pedro está no jardim, está a sua espera. E me conte criança, porque voltou? E quem é aquele belo jovem que está dormindo no outro quarto de hospedes? 

                Jennifer: Tommy? Tommy dormiu aqui? – perguntei perplexa.

                Mary: Sim. Ele que me informou da sua volta, pensei que era brincadeira, mas ele me garantiu, e não é que ele tinha mesmo razão? Você está linda, Jenny!

               Jennifer: Ah! Modéstia sua, Mary. Mas sabe que estou feliz de vê-la novamente, e garanto que dessa vez por muito tempo, aliás, temos muitas coisas para conversar, não é? – sorri gentilmente, e ela acenou positivamente.

 Nós ficamos poucos minutos sentadas lá, conversando sobre coisas sem muita importância. Ela quis saber o porque de eu nunca ligar ou visitá-los e eu expliquei a ela que me enoja a idéia de manter contato com Michael, muito menos morar com ele, mas a minha volta tinha um motivo extremamente especial, o meu trabalho, e ela ficou radiante com a noticia de que eu era detetive do departamento de homicídios. 
  Ela também me contou, que a vida na mansão não tinha mudado muito, pelo menos para os empregados, já o patrão viaja com mais freqüência, e quase não parava em casa.
                 Mary: Ele anda cada dia mais atarefado, não fica nem uma semana inteira em casa.
                Jennifer: Sério?
                Mary: Sim, e aquela secretária dele, a Megan, aff – ela suspirou pesado. – É uma cobra. 
               Jennifer: Megan? Quem é essa?

               Mary: É a secretária particular do patrão. Uma patricinha que acabou de sair da faculdade de administração. 
               Jennifer: Hum, não me diga. Ela trabalha a muito tempo para ele?

               Mary: Ah sim, a uns 2 anos. Mas é obvio que está mais interessada na fortuna Donavan do que no seu trabalho em si. 
               Jennifer: É mesmo, Mary? Que noticia...interessante!
               Mary: Interessante? Eu não diria isso. Por vezes Pedro a avistou dando em cima do senhor Donavan descaradamente, e ele não parece muito se importar com o assédio dessa jovem. Eu confesso que temi o futuro do seu casamento, Jenny.
   Eu me levantei da cama, desdenhando daquela informação que ele me dera. 

               Jennifer: Que casamento, Mary? As vezes parece que você esqueceu que eu só estou nessa casa porque ele matou o meu pai, e me obrigou a me casar com ele. Eu não o amo, não gosto dele, muito pelo o contrário, sinto ódio, portanto o que ele faz da vida dele, não é problema meu. – Disse abrindo a porta do armário, procurando algo para vestir.
                 Mary: Eu jamais me esqueceria disso, Jenny. Mas ainda tenho esperanças que o ódio saíra do seu coração, dando espaço para um sentimento mais puro. 

  Disse ela, se levantando e deixando o quarto. Era melhor assim, se ela fosse ficar ali pra me dizer que eu era obrigada a amar um assassino era melhor nem entrar mais no meu quarto. 
Eu olhava as roupas infantis que tinha lá, e fazia careta. Eu não poderia mais usar aquele tipo de roupa, pelo menos não a nova Jennifer. Logo, me lembrei de Tommy e concluí:
  - Que tal irmos às compras?!!