Fanfic: A Dívida 1ª e 2ª temporada(Terminada) | Tema: Drama/Romance/Policial

  Eu cheguei no escritório as 9 e vinte, e para o meu azar, todos já estavam lá, inclusive o Jake, que logo veio falar comigo, assim que eu me sentei na minha mesa:
                 Jake: Bom dia, flor do dia! Dormiu mais que a cama hoje?
  Ele era tão bonitinho, e era tão fácil conversar com ele:

                Jennifer: Ér, pois é. Nossa, eu to morrendo de fome! 

                Jake: Eu trouxe café e pão doce, você quer? 

                Jennifer: Porque você trouxe pão doce pra cá?

               Jake: O pessoal pediu, e eu fui comprar. Aceita? 

               Jennifer: Claro que sim! 
Eu sorri, simpática. 
   Com a manhã...Turbulenta que eu tive, eu acabei não tomando café da manha e casa. Comi uns pães, e imediatamente liguei o computador:

               Jake: Então, como está o caso Billy Jones? 

               Jennifer: Complicado. Você sabia que ele batia na mulher?
              Jake: Era de se imaginar. Ela é uma ex garota de programa, deu um golpe quando engravidou dele.
               Jennifer: É mesmo? Eu não sabia disso...
              Jake: Mas ela não é má pessoa, não acredito que tenha sido ela.
              Jennifer: Como você sabe disso tudo?

              Jake: Eu ia pegar esse caso antes de você, mas o chefe me deu outro: Tyler Bowson. Garoto de 8 anos, estuprado e morto. 

             Jennifer: Uau! Já tem suspeitos? 

             Jake: Eu desconfio de um serial killer, mas não tenho certeza. Já to nesse caso a 2 meses, ta me deixando louco. – ele disse, passando a mão no cabelo e voltando a olhar pro computador. 

   Mas antes que eu pudesse continuar conversando, uma mulher parou na frente da minha mesa e disse:
             XxXx: Aquela mulher da recepção disse que você é a det. Donavan.
              Jennifer: Sim, sou eu, e você é....?

             XxXx: Joanne Parker, eu trabalho na casa do falecido Billy Jones!

  Jennifer: Oh! Sente-se, querida! 
   E lá estava a principal suspeita de assassinato de Billy Jones. 

                 Jennifer: Como sabe, eu te chamei aqui para uma conversa, nada mais que isso. Bom, a quanto tempo você trabalha na casa dos Jones? 
   Eu perguntei enquanto pegava meu bloco de notas dentro da bolsa. 
                 Joanne: A uns 2 anos. 
   Ela parecia calma, vestia uma roupa toda preta, com o cabelo cortado bem curto, exibia um estilo meio roqueiro. 

                 Jennifer: Você pode me contar o que aconteceu na noite em que seu patrão foi assassinado?

                 Joanne: Bom, a senhora Jones tinha ido viajar, e dispensou todos os empregados, me deixando sozinha com o Benjamin, o filho dela de 7 anos. A noite, estávamos na sala de estar quando o senhor Jones recebeu uma ligação no celular e sai de casa, meio transtornado sem dizer para onde ia. Quando fomos dormir, por volta das 11 da noite, o senhor Jones ainda não tinha voltado, e de madrugada, Benjamin apareceu no meu quarto, as 2 e pouca da madrugada dizendo que o pai dele estava dormindo perto da piscina. Eu me levantei da cama e fui ver se aquilo era mesmo verdade...Foi aí que eu o vi, caído no chão com um ferimento na cabeça, e imediatamente eu liguei para a polícia e para a ambulância. 

               Jennifer: Espere...Você está me dizendo que quem achou o corpo do senhor Jones foi o Benjamin? O filho do casal...de 7 anos de idade? – eu fiquei perplexa. 

                Joanne: Sim. Por isso eu fiquei tão mal essas duas semanas. Benjamin não é um menino ruim, é até muito carinhoso, mas com a morte do pai ele quase não come mais. 

                Jennifer: E o celular do senhor Jones, você achou?
               Joanne: Não. Todos os pertences que estavam com o senhor Jones, a policia levou.
               Jennifer: É claro. – eu sussurrei. – Bom, muito obrigada, Joanne. Você ajudou muito!

  A garota foi embora, e eu fiquei perdida. Se ela não era a culpada, quem era? O cara recebe uma ligação e é assassinado dentro de casa...eu realmente tinha um caso grande nas mãos e não fazia idéia de quem poderia ser meu assassino. Se bem que eu não descartava a idéia de um assalto planejado, mas quem quer que tenha sido, sabia muito bem como entrar na casa e como agir. 
Eu estava nunca encruzilhada, definitivamente de mãos atadas: 

                  Jake: Hey, Donavan? – ele me chamou. 

                  Jennifer: Hã, Oi? ...desculpa, eu tava destraída. 
                  Jake: Topa um almoço? Tem um barzinho ótimo a duas quadras daqui e a comida dela é incrível.
                  Jennifer: Claro, claro! Eu to morrendo de fome! 

   Eu sorri, já esperando ansiosa para a hora do almoço que demoraria umas 3 horas ainda. 

   Desde que eu comecei a trabalhar lá, o Jake foi o primeiro com quem eu imediatamente tive um contato maior, logicamente porque ele foi meu tutor, mas algumas pessoas vieram me dar as boas vindas, tipo o Harry Clevent e a Nancy Bellmont que também são detetives. Mas todos ali era muito, muito ocupados, mas como o Jake era meu visinho de mesa, era bem mais fácil manter um contato maior com ele. 

                   Jake: Bora comer?
   Ele rodou a cadeira giratória para mim, sorrindo e já vestindo seu paletó.