Fanfics Brasil - ... A Dívida 1ª e 2ª temporada(Terminada)

Fanfic: A Dívida 1ª e 2ª temporada(Terminada) | Tema: Drama/Romance/Policial


Capítulo: ...

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Aquelas palavras me afetavam de um jeito surpreendente. De fato aquela gravidez era como um ultimato, era hora de decidir com quem eu ficaria. 

                Jennifer: Tommy, e você vai surportar criar uma filho que não é seu, viver escondido sempre temendo que o pior aconteça com sua família, e se casar com uma mulher que é a sua melhor amiga?
                Thomas: O que eu não suportaria é viver longe de você. E a propósito, eu quero fazer desse filho, o meu filho, se você permitir, e sobre temer que algo aconteça, fique tranqüila, eu jamais vou deixar que alguém machuque vocês, jamais, e por ultimo...-Ele puxou meu cabelo para trás da minha orelha.- Realmente eu me apaixonei pela minha melhor amiga, porque eu amo a risada dela, o jeito como ela mexe no cabelo quando ta pensativa, o olhar que ela lança pra mim quando desconfia de alguma coisa, o tom da voz dela de manhã me dando bom dia, o abraço apertado que ela me dá quando sente saudade, tudo, tudo isso fez com que eu me apaixonasse pela minha melhor amiga. E uma coisa, não menos importante. 

                 Jennifer: O quê?
                 Thomas: Eu não sei ser eu mesmo sem ela. Porque toda vez que ela passar por aquela porta, ela leva um pedaço de mim com ela, e quando ela volta, finalmente eu me sinto completo. E sabe que parte é essa? 

                Jennifer: Não...- Meus olhos já enchiam d’agua.
                Thomas: É você, Jenny, você é a melhor parte de mim. Você é tudo o que eu tenho de bom na minha vida, e eu não vou deixar, eu não quero deixar você ir, eu preciso amar você, preciso ter você como minha, minha mulher. 


    Eu não quis chorar, mas não consegui segurar. As lágrimas desceram, e eu fechei os olhos, apenas as deixaram rolar pelo rosto, suavemente. Até que eu senti as pontas dos dedos dele as enxugarem lentamente:

                Thomas: Dorme meu amor, tudo vai dar certo!


Quando eu abri os olhos, eu tive aquela terrível sensação de que eu estava atrasada de novo. Por sorte, o relógio do criado mudo me mostrou que eu estava enganada, e que ainda tinha tempo de sobra. 
     Do meu lado, já não tinha mais ninguém na cama, talvez Tommy já estivesse de pé, preparando café da manhã. Eu levantei, arrumei a cama, escolhi minha roupa, tudo bem devagar, tentando adiar meus próprios pensamentos, até que eu vi meu celular em cima da cômada, com 5 ligações perdidas e 2 mensagens não lidas: A primeira mensagem dizia: ‘Querida, me atende, por favor!’ e a segunda: ‘O que ta acontecendo? Preciso falar com você, vou ter que viajar hoje, mas volto amanhã a noite, e quero você em casa, comigo. Passo pra te buscar as 23:00, ok? Amo você dois!’ 


   ‘Vocês Dois’, eu sussurrei. Pelo visto Michael achava mesmo que era um menino. E se não fosse? Eu me perguntei, ele mataria a própria filha? Talvez, provavelmente sim, ou não...Eu não sabia, isso era uma coisa que o próprio Michael tinha que responder.
Mas no momento, o que me preocupava era Tommy e o que sentia por ele. No momento em que eu soube que Michael não é um Donavan, eu tive outra visão completamente diferente dele, como se ele fosse levado a cometer os crimes que cometeu, mas uma coisa é fato, ele não foi obrigada a fazer nada, ele fez porque quis.
    E agora que ele é o único Donavan vivo, ele poderia muito bem acabar com isso, largar essa vida miserável de matador e virar um homem descente. 
Talvez não fosse pra ser, eu jamais me juntaria com Michael sabendo que a qualquer momento ele pode matar a minha filha, ou fazer do meu filho um assassino, mas ainda tinha algo em mim que precisa escuta-lo dizer alguma coisa, pra me faze acreditar que tudo daria certo...Mas a idéia de ter Tommy longe de mim era tão cruel quanto. E depois do que ele me falou ontem, eu senti medo...Medo de passar minha vida inteira me escondendo com Michael, ao invés de ter minha família, uma casa pequena, em uma cidade pequena...e tudo o que as famílias comuns tem. Mas a pergunta que pairava no ar era: Eu amava o Tommy o suficiente para largar Michael e ir viver com ele em Nova Iorque? Porque eu não me perdoaria se eu fosse embora com Tommy, desejando ter ficado e enfrentado tudo ao lado do Michael, seria cruel, egoísta, com o meu melhor amigo. 

          Thomas: Bom dia pra vocês! – Ele sorriu, trazendo uma bandeja e fechando a porta do quarto com o pé atrás de si.


 


 Eu me virei, sorridente, e me sentei na cama, admirada pela variedade que continha na bandeja:

               Jennifer: Nossa, você caprichou heim! 
               Thomas: Esqueceu que temos um a mais para alimentar?
               Jennifer: Ah, Tommy, ainda é bem pequeno, não sente tanta fome. – Eu sorri, já pegando uma torrada. 

               Thomas: Mas isso não quer dizer que você não deva comer nada o dia todo, ouviu mocinha.
               Jennifer: E se eu não comer, o que acontece comigo heim, senhor Policial? – Brinquei, o encarando.

               Thomas: Eu serei obrigado a prende-la.

               Jennifer: Você não pode me prender, eu trabalho pro governo, esqueceu? 

               Thomas: Mas carrega um bebê e não pode ficar dando mole por aí, tem que comer sim! 
               Jennifer: Nossa! – Eu ri.- Sim senhor! – Eu bati continência e ele também sorriu. 

     Demorou por volta de 1 hora até nós nos arrumarmos para irmos trabalhar. Como eu estava sem carro, ele me levou e prometeu ir me buscar, sem falta. E é claro, me deu mil e uma recomendações sobre o que fazer e não fazer, sobre o que comer e não comer; 
     No escritório, só agora as coisas começavam a se normalizar. A morte de Jake comoveu a todos, principalmente ao Senhor Williams, que se viu no direito de descobrir que foi o responsável pela morte do seu detetive mais competente. 
Já eu não quis me envolver muito, porque já sabia o que acontera com Jake, e estar lá, olhando todos os dias para a mesa dele era cruel, então eu preferia não falar dele. 
    Como foi Nancy que achou o corpo, ela ficou responsável por investigar o caso, mas não achou nada, é claro. Tudo o que ela soube é que o notebook do Jake foi roubado. Sem digitais, sem evidências, sem nada. Como se a morte dele fosse obra da natureza.

     Já eu, passei o mês investigando mais sobre a vida de Richard e Sarah Davis, e acabei descobrindo que ela tinha uma avô que morava em Nova Jersey e que quando soube que o filho tinha falecido, procurou por Sarah em jornais, rádios, internet...tudo o que tinha direito. Eu entrei em contato com essa mulher, que se denominou Jordan Davis, pesquisei a fundo a historia dela, e pedi que Sarah fosse encaminhada pelo juizado de menores, para que eles a reconhessem como avô legítima, e assim obter a guarda da menina. 
      Eu fiz algumas visitas a Sarah, e em nossas conversas, agora mais amigáveis, eu lhe contei que os culpados foram uma gangue perigosa, que atuavam de cidades em cidades, e que como eles já saíram da Califórnia, eu não podia mais fazer nada. Eu precisei mentir, porque se não o fizesse, ela provavelmente destruiria a própria vida enlouquecida por vingança, então fiz questão de salvar o futuro dela e manda-la pra longe dali.
      No começo foi difícil pra ela aceitar morar em outro lugar, com uma avô que ela não via a muitos anos, mas eu prometi que uma assistente social a visitaria periodicamente para ver se estava tudo bem, ela acabou se acostumando com a idéia, se encantou com a escola do lugar e chegou a me agradecer por não ter esquecido dela em nenhum momento. 

      E hoje, era o dia em que eu me despediria dela no aeroporto, o dia em que eu fechava de uma vez o caso Richard e Sarah Davis. Eu passei boa parte do dia fazendo alguns relatórios pendentes e no finzinho da tarde, eu fui para o aeroporto, onde provavelmente ela estaria a minha espera.



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Autor(a): olhoslindos

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 O lugar tinha bastante gente, mas ainda assim estava bem calmo para um aeroporto. Eu escutava a mulher anunciar o horário dos vôos e procurava me situar melhor, para saber pra onde deveria ir.     Até eu reconhecer os cabelos longos, lisos e as malas que portava:                    ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 182



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  • missmim Postado em 21/02/2015 - 17:32:12

    Ola sinceramente essa foi a melhor web que eu ja li ate agora,parabens ,sua historia foi linda ,eu chorei eu rir foi como se foce na vida real meus parabens bjos

  • ponchoeponchitas Postado em 27/03/2013 - 17:01:19

    Amei, viciei, adorei, mas pena q acabou. O final foi maravilhoso amei muuuuuuuuuito... A Jenny e o Michael lindos. Queria segunda temporada

  • lyu Postado em 23/03/2013 - 00:20:25

    COM CERTEZA, UMA DAS MELHORES WEBS Q JA LI NA VIDA! PERFEITA DEMAIS! INFELIZMENTE TEVE FIM!

  • just_believe2 Postado em 22/03/2013 - 17:33:30

    Aaaaaaaaaaaaaaain que lindo, ok eu chorei muito com esse final, ja pode aparecer um Michael na minha vida, só nao mate meu pai, Pqp essa fic é muito perfeita! Obrigada por compartilhar ela com a gente <3

  • biamarinho Postado em 22/03/2013 - 16:37:33

    Depois de muitas ansiedades a fic acabou, ADOREI a história *--* Final feliz , Michael e Jenny &#9829;

  • biamarinho Postado em 22/03/2013 - 15:27:51

    Será alucinação ? o.O Tomara q não

  • ponchoeponchitas Postado em 22/03/2013 - 14:04:18

    AAAAAAAAAAAAAAAAH Michael tá VIVOOOOOOOOOOOO... AI q bom.... Fico feliz!

  • just_believe2 Postado em 22/03/2013 - 09:33:26

    To em aula de literatura, nada melhor do que vir comentar aqui hahaha <3 Bogotá logo mulherrrrrrr preciso saber se ele ta vivo mesmo hahaha

  • lyu Postado em 22/03/2013 - 01:17:51

    foram os capitulos mais agoniantes da minha vida! ele ta vivo *-*

  • just_believe2 Postado em 21/03/2013 - 20:05:54

    Eu estou na faculdade esperando uma amiga e eu praticamente surtei, eu dei um grito e todos me olharam AINDA BEM QUE ELE TA VIVO *-* ou então ela ta tendo uma alucinação o que seria muito triste )):


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