Fanfic: A Dívida 1ª e 2ª temporada(Terminada) | Tema: Drama/Romance/Policial

Já era tarde o bastante para ir ate Saint Dare, e eu expediente já tinha acabado. Quando saímos da sala, algumas pessoas disfarçaram, outras fingiram que nada acontecia, e outras (Megan Talbot) olharam descaradamente para nós como se quisessem dizer: ‘Vocês realmente transaram aqui?’ 
Enfim, entre olhares e mais olhares, Michael atravessou o corredor de mãos dadas comigo. E não só o corredor como também o prédio. Era tarde pra ele também e porque não irmos juntos pra casa? 


                      Michael: No meu, ou no seu carro?

                     Jennifer: No meu. Vou precisar dele amanha bem cedo!

                     Michael: Com uma condição. Eu dirijo!
                     Jennifer: O que? Claro que não!
                     Michael: Amor, você dirige muito devagar. 
                     Jennifer: Talvez você quem dirija rápido demais! – Eu ri e ele abriu a porta do meu carro pra mim.

      Ele desdenhou a informaçao e sentou-se no banco do motorista. Não demorou 10 minutos ate ele tocar no assunto: 

 
                      Michael: Fiquei surpreso com sua visita hoje. – Disse, olhando pra frente. 

                     Jennifer: Mesmo? Por quê?

                     Michael: Pensei que você nunca viria aqui. Você não gosta do que eu faço, então...

                     Jennifer: Do que você faz clandestinamente não, mas a CitiGroup é diferente.
                     Michael: Diferente?
                     Jennifer: Você sabe, amor. A CitiGroup é uma das maiores empresas do mundo. Emprega milhões de pessoas e é de um valor importante para o país.
                      Michael: Bom, você tem razão. Mas você nunca falou nada sobre isso...

                     Jennifer: Você nunca me convidou para vir aqui!

                     Michael: Não faça eu me sentir culpado. Mas conte-me, gostou?

                     Jennifer: Só gostaria de saber porque é tão difícil falar com o senhor! – Brinquei.

                     Michael: Não acredito! – Ele rolou com os olhos. – Eles barraram você? 
                     Jennifer: Demorei uns vinte minutos pra te encontrar!

                     Michael: Meu amor, porque você não disse quem era de primeira? 
                     Jennifer: Eu não gosto de ter que usar meu nome pra conseguir as coisas Michael.

                     Michael: Mas o pessoal lá é assim mesmo amor. Você poderia ter falado assim: Meu nome é Jennifer Donavan e eu sou a dona disso tudo. Quero falar com o meu marido!

                     Jennifer: Eu não sou dona de nada, querido. Você é. E eu tenho orgulho de você. Citigroup é uma grande empresa, comandada por um grande homem. 
                     Michael: Você sabe o que dizem: Por trás de todo grande homem...

                     Jennifer: Há uma grande mulher!

                     Michael: E eu concordo plenamente com isso! – Ele sorriu me dando um beijo no rosto, mas sem tirar os olhos da direção.

Quando chegamos em casa, tudo o que eu mais queria era um bom banho. Foi um dia extremamente cheio tanto pra mim quanto pra Michael. 


                      Jennifer: Querido, vem tomar banho comigo? – Perguntei do banheiro, enquanto enchia a banheira. E logo escutei a resposta vinda do quarto: 
                       Michael: É um convite?

                      Jennifer: Não se você não quiser que seja. – Respondi, prendendo meu cabelo num coque e entrando com cuidado. 

                       Michael: Como se eu não quisesse! – Ele respondeu, aparecendo no banheiro de roupão. 
                      Jennifer: Vem cá, amor. Ainda quero matar saudade de você! 


    Ele tirou o roupão, estando completamente nu. E eu me perguntei: Como ele conseguia ser tão gostoso?


                       Michael: Eu também senti sua falta. Você não tem ideia!


    Sentou-se atrás de mim, me abraçando carinhosamente e recostando minha cabeça em seu peito. 


                     Michael: Me conta, como foi seu dia?

                    Jennifer: Cheio! Peguei um caso complicado, antigo, cheio de ‘provavelmentes’. 
                    Michael: Como assim?

                    Jennifer: Um caso onde as pessoas não se lembram muito bem o que aconteceu, então eu tenho supor tudo. ‘ Provavelmente a vitima queria fugir’, ‘ Provavelmente o marido tenha matado a mulher’, ‘ Provavelmente ela estava cansada de ser domestica’. Algo assim. Não tenho como ter provas nas mãos. E isso é horrível. 

                   Michael: Um detetive sem provas...Realmente, não deve ser fácil.
                  Jennifer: Amor, você sabe quem sao...- Disse, olhando-o de lado. – Os Adams. 

                  Michael: Adams? 
                   Jennifer: Quinnis, a fabrica de joias que fez meu anel. 

                   Michael: Oliver Adams? Ele morreu? 
                  Jennifer: Não ele, mas a mãe. Em 1952.
                   Michael: Uff, isso sim que é um caso velho. Lembro-me bem dele. Jhonnatan Donavan sempre presenteava Olivia com as joias Quinnis.
                  Jennifer: Escutou alguma coisa sobre eles?

                  Michael: Não, nunca!

                  Jennifer: Nem sobre... - Eu resolvi tentar. - Alienígenas?

                   Michael: O que?

                  Jennifer: Alienígenas, querido. Jhonnatan nunca comentou nada sobre isso quando você era pequeno?

 
      Ele parou um instante, tentando resgatar algo na memoria. 

                   Michael: Uma vez, eu devia ter uns 7 anos. Fiquei com medo de dormir por causa da forte chuva que vazia, então vim para o quarto de Jhonnatan e Olivia pedir abrigo. Ele tentou me acalmar e acabou me contando uma historia. Eu não me lembro bem, mas era algo do tipo: ‘ Quando eu era jovem, costumava existir monstros e alienígenas, mas hoje em dia não. Estamos seguros e nem a chuva nos causa medo.’ Não lembro direito, mas me acalmou.
                    Jennifer: Ele não voltou a falar nisso? 
                    Michael: Jhonnatan passou a vida me ensinando os ócios do oficio. Historias de monstrinhos era coisa de criança.

     Eu me senti culpada por um momento, mas vi ali, um buraco. Dos grandes. Talvez a coisa de alienígenas, não fosse da imaginação fértil de Ronie. Alguma coisa estranha acontecia naquela época, e eu tinha que descobrir. Mesmo que fosse algo sobrenatural.