Fanfic: My Everything | Tema: One Direction

O dia já tinha amanhecido e parecia que aquela noite tinha sido um sonho, eu ainda não acredito que Harry tinha deixado uma premiação para vir ficar comigo. Que fofo da parte dele, eu acho que ele começou a sentir algo por mim, se for isso....AH DEÇE DAI LUCY! Ele jamais sentiria nada por mim, ele só ta fazendo isso por que se sentiu culpado pela briga. Ai eu não sei o que fazer, mas eu ainda tenho que ficar de cama por um tempinho e não da nem pra me encontrar com ele.

 

As meninas estavam arrumando a casa, mas estava faltando desinfetante para passar no chão então Samantha saiu para comprar no outro andar do prédio. Ainda chovia muito, e os elevadores estavam com risco de ficarem parados por um tempo, mas mesmo assim Samantha foi comprar o desinfetante.

 

Eu desci para o outro andar do prédio onde tinha uma loja de artigos de limpeza, coloquei um casaco rosa seco, uma roupa de manga longa por dentro, um lenço no pescoço, uma calça jeans preta e uma bota preta de cano longo. Peguei o elevador e fui até o outro andar, entrei na loja só que lá não tinha desinfetante então eu fui até uma loja que tinha do outro lado a rua, corri feito uma louca no meio da chuva e entrei na loja e lá tinha desinfetante, assim que eu sai da loja eu passei pela rua molhada e escorreguei e cai de cara no chão, quando eu tentei pegar o desinfetante, um caminhão enorme vinha na minha direção. Eu não sabia o que fazer, eu estava em um estado de choque, não sabia se corria ou não, fiquei parada ali feito uma estatua completamente branca de medo no meio de uma chuva. Nesse momento Louis passa dentro de um carro preto falando com alguém no celular, parecia ser Eleonor, quando ele percebe a gritaria das pessoas que me viam ali caída no chão com um caminhão em minha direção.

 

–Não amor, eu to livre amanhã. Sim, sim vamos sair amanhã, pra onde você quer ir? Para um parque? Ok, te encontro amanhã minha prince...Samantha? SAMANTHA! –Ele desligou o celular rapidamente e saiu do carro no meio da chuva, ele correu e me puxou pelo braço até a borda da calçada. Ele me abraçou muito forte, dava pra ouvir sua respiração acelerada de longe, o caminhão passou e todos aplaudiram o gesto do Louis de ter me salvado da morte.

 

Ele me levou até o hotel, e nos entramos no elevador abraçados. Mas eu percebo que não podia esta abraçada com ele, ele era meu rival e eu não podia ceder a ele.

 

–Voce esta bem Samantha? Se machucou? –Ele perguntou olhando nos meus olhos.

 

–ME LARGA! –Eu gritei me soltando dele e indo para a outra parede do elevador.

 

–O que é isso? –Ele perguntou estendendo os braços como se não entendesse nada.

 

–Não chegue perto de mim! –Eu falei segurando o lenço no meu pescoço.

 

–Voce poderia ao menos me agradecer não é?

 

–Quem você pensa que é pra falar comigo desse jeito?

 

–Hum...deixa eu ver, A PESSOA QUE SALVOU SUA VIDA POR ACASO!?

 

–NÃO GRITE COMIGO!

 

–Pra mim já deu, eu vou embora. –Ele falou apertando em um botão do elevador inúmeras vezes, e do nada as luzes se apagam e o elevador para.

 

–O-oque você fez Louis!? –Eu perguntei nervosa e assustada ao mesmo tempo.

 

–O que eu fiz? Esse elevador parou sozinho, não foi culpa minha! –Ele falou apertando em todos os botões que tinha no painel.

 

–E agora? Vamos ficar presos aqui!

 

–Não, não vamos. Tem que ter alguma saída.

 

–Onde Louis? O elevador travou, não tem pra onde agente ir!

 

–Então vamos ter que esperar até nos encontrarem aqui...

 

–A é? Quando nos encontrarem depois que morremos?

 

–Não seja histérica!

 

–Agora eu sou a histérica aqui! Que beleza, eu to presa no elevador com um menino que me odeia!

 

–Eu não te odeio. –Disse ele se virando pra mim com aqueles lindos olhos azuis.

 

–Não me odeia?

 

–Não, eu só não entendo por que você me trata tão mal.

 

–Eu não te trato mal! –Falei me virando para a parede.

 

–Se é o que você diz, rsrsrsrsrs.

 

–Como você pode rir em uma situação como essa?

 

–Sei lá, eu troco o nervosismo e a angustia pelo o humor. Rsrsrsrsrs. –Disse ele começando a rir.

 

–Não vejo graça nenhuma.

 

–Qual é, deve ter alguma coisa que te faça rir.

 

–Não tem nada que me faça rir em uma situação dessas Louis.

 

–Ok não ta mais aqui quem falou.

Nos ficamos bastante tempo ali, sozinho, morrendo de frio e sem nada para fazer a não ser conversar um com o outro. Ele me contou sobre sua vida, quando seus pais se separaram, sobre suas irmãs, o sonho de ser um cantor famoso, de tudo ele me falou e eu percebi que ele não era um garoto chato e mimado que eu achava, eu comecei a vê-lo com outros olhos. Comecei a ver a ótima pessoa que ele é.