Fanfic: Come Back... Be Here. | Tema: The Wanted, One Direction

Ela acordou no dia seguinte e ficou um tempo ali olhando Nathan dormir. Ela estava sorrindo e de repente o rosto do Nathan mudou e virou Jenny sorrindo para ela, ela grita e então acorda. Está sentada na cama e o sol já estava no céu.

- Hey, tudo bem? – Nathan disse se assustando.

- Só um pesadelo – ela deu um sorriso e voltou a deitar. – eu te amo Nathan.

- Eu também te amo Manu. – Nathan a abraçou e eles ficaram assim por um longo tempo.

Eles levantaram e tomaram café. Manu conseguiu tirar aquilo da cabeça, não queria mais pensar naquilo. Jenny não poderia fazer nada que não a prejudicasse também. A manhã passou e ela voltou para casa e passou o domingo assistindo TV. A semana passou rápido, mas rápido do que ela queria, na sexta-feira uma cliente “especial” apareceu.

- Ah então é aqui que você trabalha? – Jenny falou ao ver Manu atrás do balcão.

- Sim. – ela respondeu secamente.

- E onde está seu chefe? – ela riu de desdém.

- Está falando com ela – Manu sorriu ironicamente se levantando – Alguma critica a fazer?

- Você é dona disso aqui? HMM, Nathan vai voltar se arrastando para mim com um estalar de dedos – ela sussurrou e saiu de lá.

- Vadia – Manu sussurrou ao vê-la sair.

O dia acabou e ela fechou o café. Subiu para seu apartamento e trancou as portas, estava mais paranoica que antes. Nathan chegaria em algumas horas, ela aproveitou para tomar banho e dar uma arrumada na casa. Ela se enrolou na toalha e saiu do banheiro. A luz do quarto estava desligada.

- Estranho – ela disse e apertou o interruptor dando de cara com Jenny em sua cama.

- Sabe... Tem que aprender a checar todas as portas – ela estava com uma faca da cozinha na mão.

- O que faz aqui? – o coração dela estava acelerado e todas as células do seu corpo a mandavam correr.

- Falei que Nathan voltaria para mim Emanuela. Só não disse que ele iria gostar disso... – ela se levantou da cama, mas não parava de fitar a faca. – Ótima faca por sinal. Bem afiada – ela sorriu mostrando os dentes e se virando para ela.

- O que você quer? – Manu mal conseguia falar.

- Você é idiota? – ela gritou fazendo Manu pular – Já disse o que eu quero.

- Nathan vai chegar daqui a pouco...

- Que maravilha. Festinha a dois... – ela se aproximou e Manu se afastou encostando-se à parede. – Vamos, anda. Vamos esperar na sala. ANDA, não tenho a noite toda.

Manu estava tremendo, seu coração parecia que ia explodir ela andou na frente enquanto Jenny ia atrás. Ao chegar à sala Jenny se sentou no sofá e Manu ficou calculando quanto tempo até a porta, até perceber que a chave não estava lá.

- Procurando algo? – ela balançou as chaves na mão.

- Você precisa se tratar, já faz dois anos...

- Eu? Eu preciso me tratar? – ela riu – E você? Está com um homem que nem te ama.

- Você está delirando Jennifer. – ao falar isso ela se levantou e estava a poucos centímetros da Manu.

- Delirando? – Manu parou de respirar – Cuidado com o que você fala. – ela apontou a faca para ela e foi interrompida pela campainha. – Salva pelo gongo. Anda, e tente agir naturalmente.

- Oi? – a voz dela falhou e Jenny apontou a faca

- Amor, sou eu. – ela apertou o botão.

- A porta vai estar aberta – ela repetiu o que Jenny sussurrou.

- Boa menina – Jenny sorriu e passou a mão pelo cabelo da Manu e a segurou pelo braço. – Ele está chegando e chegando – Jenny abriu a porta e poucos segundos depois Nathan abriu-a.

- Oi meu am... – Nathan olhou assustado.

- Oi Nathan. – Jenny respondeu dando um largo sorriso.

- O que está acontecendo? – ele estava assustado e agora uma lágrima escorria pelo rosto da Manu.

- Decidi fazer uma visita. Olha, ela está chorando de emoção.

- Deixa ela ir. – Nathan tirou o casaco e estava se aproximando com cuidado.

- Por que deveria? Acho que ela deveria participar da conversa – ela apertou mais forte sua mão no braço dela.

- Isso é entre você e eu. Solta ela Jenny, agora. – Nathan disse sério.

- Tudo bem... – Jenny a empurrou na direção do Nathan que lhe colocou o casaco.

- Corre – ele sussurrou ao dar um beijo nela.

- Eu te amo – ela disse antes de correr escada a baixo.

- Volta aqui vadia – Jenny tentou ir atrás, mas Nathan a segurou.

- Você não queria conversar? Agora estamos sozinhos. – ele fechou a porta.

Manu ao invés de sair voltou e ficou escutando a conversa. Ao colocar a mão no bolso do casaco percebeu o celular dele e o pegou colocando-o no silencioso. Ela subiu lentamente e se colocou atrás da porta. Depois ligaria para a polícia. Ela não machucaria Nathan.

- Ah Nathan – ela o abraçou – Sabia que ainda me amava.

- Eu não te amo Jenny.

- Claro que ama. – ela rosnou.

- Não, você está maluca.

- Eu, maluca? – ela riu.

- Larga a faca Jenny.

- Não.

- Larga, agora. – ele pegou em seu pulso e pegou a faca da mão dela.

- Tão forte. – ela disse baixinho.

Eles agora conversavam em voz baixa e Manu não conseguia ouvir. Temendo que tivesse acontecido algo ela desceu as escadas e ligou para a polícia informando o que tinha acontecido, pediu para que viesse em silencio, ela não sabia do que ela era capaz.

E assim foi após uns cinco minutos a polícia apareceu, Manu falou rapidamente e cinco homens armados subiram. Ela foi logo atrás, ainda com a toalha e o casaco do Nathan. Eles abriram a porta e encontraram Jenny com a faca novamente na mão, ela tinha cortado o braço do Nathan e estava mantendo certa distancia dele. Assim que Manu viu Nathan ferido correu para ele e logo a polícia conseguiu tirar a faca da mão dela e a algemaram levando-a.

- Ainda não acabei com você vadia – ela disse ao passar por Manu.