Fanfic: Dancing in London

                                                                                           Capitulo 4

- Ha.. Harry Styles? – falei hipnotizada pelos seus lindos olhos e pela sua maravilhosa boca rosada que naquele momento estava aberta com um grande sorriso.

- kkkkkkkk, sim, sou eu mesmo. Quero dizer, acho que agora eu fui considerado um cego não é mesmo? – ele falou rindo. Acho que ele estava tirando onda com a minha cara, mas, quem se importa? Com uma beleza assim meu deus...

- Mil desculpas, eu nunca falaria assim se eu soubesse que era você, claro que eu nunca iria imaginar que eu esbarraria por ai com você. Eu sou sua grande fã... – falei maluca querendo pular logo em seus braços, pedir um autógrafo e uma foto.

Depois desse pequeno diálogo, nos levantamos. Ele me entregou a pasta e eu não conseguia parar de olhar em seus olhos, não conseguia parar de sorrir. Quando eu ia pedir para que ele tirasse uma foto comigo, um dos seguranças veio rápido até nós e me interrompeu, falando:

- Harry, temos que ir agora, a rua esta começando a ficar movimentada com fãs e quando menos esperar, os fotógrafos aparecerão.

- Tudo bem – ele falou olhando para o segurança e depois voltou a sua visão para mim, - Bom, tenho que ir e... E mil desculpas por eu ter derrubado todas as suas coisas- ele falou saindo rapidamente com o segurança, ou podemos chamar aquele grande homem de guarda roupa?

E depois, apenas,  só pude ouvir os gritos das fãs e minha voz falhar dizendo:

- Está tudo bem... – Mas senti que ele não havia escutado.

Logo distante ele foi cercado por fás, tirou algumas fotos, deu autógrafos, e sempre sorrindo. Ele era realmente mais alto e bem mais bonito do que já aparentava ser por fotos. E lá estava eu, agarrada com a minha pasta na frente do restaurante onde tudo aconteceu. Como eu pude ser tão burra? Tinha dado tempo de eu ter pedido pra tirar pelo menos uma foto, não teria mais umas chances daquelas nunca. Ao mesmo tempo eu estava paralisada tentando raciocinar tudo o que tinha acontecido, foi tudo tão rápido. Mas eu estava muito feliz e só pensava em contar tudo aquilo para Ruth. Acho que quando eu contar, ela vai perguntar algo como se já me ofereceram drogas e porque eu já aceitei tão rápido assim. Eu não tinha como ligar agora, eu não iria conseguir. Tinha que comer urgentemente porque se não, contudo com o que tinha acontecido recentemente, se eu também não comesse algo, iria desmaiar ali mesmo. Então tentei me acalmar e ao mesmo tempo voltar pro presente mesmo querendo no momento sair correndo para o computador mais rápido possível e sair contando a todas as directioners que eu conheço o que tinha acontecido. Ninguém ia acreditar, eu também não tinha como provar, não tinha fotos. Respirei fundo e fui em direção a entrada do restaurante, até que eu tinha visto um papel no canto da porta de entrada, tinha quase certeza de que era um dos papeis que estavam dentro da minha pasta. Abaixei para pegar e logo quando eu peguei continho uma coisa extremamente brilhosa e rara debaixo da folha. Sim, era um IPHONE.  Meu deus, eu quase tendo um enfarto e ainda tenho a sorte de encontrar um IPHONE? De quem seria? Como eu iria encontrar o dono? Deveria ficar para mim? Ou deveria fazer a coisa correta e tentar entregá-lo. Mas é claro que eu faria isso, apesar de tudo sou uma pessoa muito honesta. Então levantei, coloquei o papel em minha pasta e o IPHONE dentro do bolso do meu short.  Entrei no restaurante, era realmente um lugar muito bonito, sentei em uma pessoa e olhei logo o cardápio. Não sabia o que era aqueles pratos de comidas chics, então pedi uma lasanha mesmo. Era a única coisa que eu entendia ali, e eu adorava uma lasanha, principalmente a da minha mãe. O garçom veio, eu fiz o pedido, e ele saiu. Peguei o IPHONE que estava no meu bolso, e sentada com as mãos sobre a mesa com ele em minhas mãos resolvi “fuçar”. Fui direto para as fotos, pelo menos eu teria noção de como era a pessoa. Tava torcendo para que não fosse um traficante, mas qual traficante estaria ali naquele restaurante e...

- AI MEU DEUS... - falei colocando a mão em minha boca vendo que algumas pessoas que estavam sentadas ao meu lado, estavam olhando pra mim. Acho que eles estranharam, porque naquele momento eu tinha falado português, então já sei o por que.

Não podia ser, depois disso tudo, o meu dia poderia se tornar ainda mais feliz? Eu já estava ao ponto de ter um surto psicológico ali mesmo. Já acordei de manhã em Londres, já andei naquele belíssimo ônibus vermelho, pois é, nunca pensei que ia fazer tanta questão de andar de ônibus em minha vida. Depois acontece de o Harry Styles esbarrar em mim e ainda me ajudar a recolher todos aqueles papeis. E agora isso? Eu estou segurando o belíssimo IPHONE dele? Não podia imaginar. Então quer dizer que eu o veria de novo? Preferi colocar o ele de volta em meu bolso e esperar logo o meu almoço. Estava ansiosa, nervosa, desastrosa, tudo o que tivesse “osa” eu estava. Depois de alguns minutos meu prato chegou. Comecei a comer muito rápido, mais depois eu pensei que poderia ter uma dor de barriga depois, e isso era a ultima coisa que poderia acontecer no momento. Comi, paguei a conta e não pensei duas vezes, peguei um taxi, e fui direto para onde eu estava hospedada. Tinha que desabafar com alguém, se não eu teria um surto. E esse alguém com certeza seria Ruth, acho que ela seria a única também a acreditar nessa história.

Cheguei ao apartamento, peguei o elevador e fui direto para o quarto. Eu tinha levado meu notebook, então iria facilitar tudo. Enquanto ele ligava fi tomar um rápido banho. Botei uma roupa leve, confortável que eu costumava usar em casa e fui direto para cama com o notebook. Liguei para Ruth e pedi para que ela entrasse urgentemente no Skype e assim ela fez. Quando ela entrou eu primeiro contei de como tudo era lindo, que eu andei no ônibus e vi que aquele lugar era realmente maravilhoso. Logo depois contei o que aconteceu comigo e que Harry Styles esbarrou em mim. Ela meio que ficou gritando e não acreditou no que eu tinha acabado de contar, então eu continuei o resto da história e mostrei logo o IPHONE pra ela.

- Ai meu deus, então é mesmo verdade? AAAAAAAAAAAAAA, não posso acreditar, Mas, iai? O que é que você vai fazer. Claro, você vai entregar, mas... Ai meu deus...- ela falou quase surtando. Aposto que ela queria atravessar a tela do notebook naquele momento.

- É claro que eu vou entregar amiga. Eu só não sei como. Quer dizer eu sei como, é só eu estender as minha mãos e entregar, mas, eu queria aproveitar o momento sabe?

- Claro que sei, se fosse eu já estaria pulando de felicidade. Você já tentou olhar a lista telefônica? Deve ter números de tanta gente famosa. Ah meu deus. Deve ter o número do meu Louis. – ela falou colocando a mão na boca

- Claro que deve ter sua besta, eles são amigos. – falei sorrindo e olhando pra cara dela que agora estava totalmente emocionada- eu vou olhar a lista telefônica sim.

Foi quando nós estávamos ali, conversando que nem duas crianças muito felizes. Eu não tava conseguindo esconder minha alegria, de nenhuma maneira. E foi quando a nossa conversa já estava ficando mais animada e eu escutei algum telefone tocar.

- Ruth, atende logo esse seu celular, que saco.

- Meu celular, meu celular esta aqui querida, não é o meu- ela falou mostrando-o- se não é o meu, e não é o seu, então é de quem?

Foi quando então eu olhei pra penteadeira que estava no quarto, e vi o IPHONE vibrar até a ponta daquela mesinha. Tirei o notebook do meu colo, sai correndo da cama e logo peguei o IPHONE e voltei para cama onde Ruth pudesse me ver.

- Ai meu deus Ruth- falei segurando o IPHONE- se prepara pra não cair dura no chão

- O que foi? – ela disse assustada

- É o nome de Louis Tomlinson que ta aparecendo aqui. – falei olhando pro IPHONE e depois voltei a minha visão pra Ruth que estava totalmente paralisada.

- Iai? O que eu faço? – falei sem conseguir ter reação nenhuma, não conseguia fazer nada naquele momento. Tudo tava acontecendo tão rápido, parecia ser tudo um sonho, um sonho em que não só eu, mas que muitas garotas tinham. E lá estava eu, sentada na cama, olhando para Ruth que estava no outro lado do notebook e com um IPHONE na mão da pessoa em que mais estava importando pra mim naquele exato momento.