Fanfics Brasil - 21 JOGO DE SEDUÇÃO

Fanfic: JOGO DE SEDUÇÃO | Tema: AyA


Capítulo: 21

203 visualizações Denunciar


— Por que está parando? — perguntara apreensiva.
A área era muito escura e desolada, e a idéia de estar desamparada a amedrontava.
— Há algo errado com o carro?

Rindo baixinho, Carl voltou-se para ela e a puxou para os seus braços.
— Não, doçura, não há nada de errado com o carro. Apenas não pude esperar para beijá-la.—Liberando-a do abraço, ele lutara freneticamente com os botões do casaco dela e então o tirara.

— Carl! Estou com frio.
— Vou aquecê-la bem rápido.

Ele arrancara o próprio blazer e o jogara com tanta força que atingira o peito dela.
— Carl, o que...
Ela não pôde prosseguir o protesto porque ele capturou-lhe a boca com tanta violência que a machucara. Os lábios dele estavam ávidos e então as mãos agarraram-lhe dolorosamente os seios.

Chocada e zangada pelo rude gesto, Anahi tentara afastar-se, empurrando-o. A resistência pareceu inflamá-lo ainda mais. Tomando-a nos braços novamente, ele esfregara com violência a boca molhada em seu pescoço.
— Venha para o assento traseiro comigo.

Não fora um convite, fora uma ordem. As palavras lhe causaram uma ponta de medo.
— Carl, você sabe como me sinto sobre isso. Eu quero... Ela gemeu quando sentiu os dentes dele no pescoço.

— Carl! Pare, você está me machucando... Ai!
Ela nem vira a mão dele mover-se, apenas sentira a dor da palma máscula em sua face.

Capturando-lhe a boca novamente, ele mordeu-lhe os lábios. Próxima do pânico e cega pelas lágrimas Anahi lutou freneticamente. De repente estava livre e o viu descer do carro e bater a porta com tanta força atrás de si que o carro balançou.

Sentada em seu assento, confusa e apavorada, Anahi o ouviu abrir a porta traseira do carro. Então foi a vez da porta dela ser aberta violentamente.
— Saia — ordenara ele, agarrando-a pelo braço, puxando-a para fora do carro e levando-a até a porta traseira — Entre.
Quase histérica, Anahi gritara:— Não, não vou entrar. Quero que me leve para casa. Eu...
— Entre! Estou mandando!

Desta vez foi o punho dele que lhe atingiu a face. Atordoada, ela nem mesmo sentira dor quando suas pernas foram arranhadas contra a lateral do carro ou quando bateu a cabeça na lataria no momento em que Carl a atirou sobre o banco traseiro.

No instante seguinte, o corpo dele estava pressionado sobre o dela, a enorme mão movendo-se sob seu suéter, agarrando-lhe os seios, enquanto a outra deslizava por suas coxas, por debaixo da saia.

Com a cabeça pulsando de dor, ela quase não podia enxergar. Mesmo zonza e com dor de estômago, lutara contra ele ferozmente.
— A culpa é sua, Helen. Você e esse seu preconceito doente sobre esperar pela noite de núpcias. Não vou mais esperar.

Carl capturara-lhe a boca mais uma vez, subjugando sua luta e deixando-a sem fôlego. Quase inconsciente, Anahi não ouvira o carro da polícia parando atrás deles, mas então houve uma forte batida à janela e a voz do policial soou:

— Acabem com isso, garotos. Não podem estacionar aqui. Sem esperar resposta, o homem voltara para a viatura. Afastando-se dela, Carl, praguejando, pulara para o banco da frente. Olhando pelo espelho retrovisor, rosnou entre dentes.
— Você vem ou não para frente?

Curvada em posição fetal no assento traseiro, soluçando forte, Anahi não respondera. Bufando, Carl jogara o casaco em cima dela e esticara-se para fechar a porta do passageiro.

— Poderia fechar essa porcaria de porta aí atrás?
Movendo-se vagarosamente, Anahi fechou a porta traseira. Então, colocando o casaco, fechou os olhos e engoliu o enjôo que sentia.
Estavam quase chegando ao dormitório da faculdade, quando Carl quebrou seu silêncio hostil.

Sinto muito por ter batido em você, Anahi — começou ele mansamente. — Mas um homem não pode agüentar tanto tempo. Vamos nos casar. Que diferença faz se fizermos sexo agora?


Anahi não respondera. Quando ele estacionou na frente de seu dormitório, ela, sem dizer uma palavra, abrira a porta, descera do carro e atirara a aliança de noivado no banco. Então correra para a segurança de seu quarto, ignorando o chamado dele.
Haviam se passado dez anos.
Através dos anos, namorara muitos homens, tivera propostas de diversos deles, mas algo em seu interior parecia congelado e assim não aceitara nenhum deles.
Racionalmente, sabia que os homens não se tornavam brutais quando frustrados, mas emocionalmente não podia lidar com um relacionamento mais íntimo. Quando um leve beijo de boa-noite começava a se aprofundar ou uma mão masculina começava a vagar por seu corpo, Helen, com frieza, erguia uma barreira de proteção.
Movendo-se inquieta pelo quarto, tentava calcular o que acontecera com Alfonso Herrera.
Não só relaxara nos braços dele, como, mesmo que por um instante, correspondera a seu beijo. E a falta de ar que lhe provocara aquele olhar azul confundia-a completamente.
Olhando para o relógio, gemeu alto. Quase quatro da manhã e o despertador tocaria às sete. Precisava dormir um pouco.
Quando voltou para baixo do edredom, as palavras murmuradas de Alfonso voltaram-lhe à mente:
"Eu tenho certeza de que um dia a amei e que você foi minha".
— Não nessa vida, Sr. Herrera — pronunciou alto, antes de fechar os olhos para tentar dormir.

Não sei o que acontece, doutora. — A voz de Alice era exasperada. — Mas acho que todo mundo está com problemas hoje.
Inclusive eu, pensou Helen, dando um leve sorriso.
— Qual é o problema agora? — perguntou ela à secretária, que parecia agastada.
— Há uma paciente na sala de exame, mais quatro esperando na saleta de recepção, e estou com um tal de Sr. Herrera na linha, insistindo em falar com você. Eu lhe disse que você estava muito ocupada, mas...
— Tudo bem—interrompeu ela.—Falarei com ele. — Depois de respirar fundo, Anahi atendeu a ligação.


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Duda

Este autor(a) escreve mais 14 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Capítulo III— Em que posso ajudá-lo, Sr. Herrera? — perguntou friamente.Uma risada soou através da linha, mexendo com suas terminações nervosas.— Você quer a resposta apropriada ou a verdade?— Há uma paciente me esperando — disse Anahi irritada.— Onde foi mesmo que já ouvi isso antes? ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • edlacamila Postado em 05/06/2014 - 23:34:28

    Heeeeeey leitora nova*-* li a fic. Hj q bm q nn desistiu da hist. É mto b outra <3 poncho perfeito <3 anny da uma chance a ele poxa :/ posta maaaaaaaais <3

  • isajuje Postado em 12/02/2014 - 15:19:09

    Como assim ele já diz que vai casar com ela? KKKKKKKKKKKKKK e como assim tem 35 anos e é virgem? Ri demais KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK engraçado de ver isso numa história. Pensei que ela fosse um pouco mais jovem, mas gostei. Quero ver o que vai acontecer, pode continuar. Ps: coloca uma foto na fic AyA, please? K bj

  • isajuje Postado em 12/07/2013 - 15:08:07

    Estarei lendo se for postar.

  • any_kelly Postado em 23/02/2013 - 19:31:46

    Primeira leitora Posta maisssssssssssssss


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais