Fanfics Brasil - 22 JOGO DE SEDUÇÃO

Fanfic: JOGO DE SEDUÇÃO | Tema: AyA


Capítulo: 22

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Capítulo III

— Em que posso ajudá-lo, Sr. Herrera? — perguntou friamente.
Uma risada soou através da linha, mexendo com suas terminações nervosas.
— Você quer a resposta apropriada ou a verdade?
— Há uma paciente me esperando — disse Anahi irritada.

— Onde foi mesmo que já ouvi isso antes? — imaginou ele em voz alta. — Tudo bem, serei breve. A que horas posso buscá-la para jantar? E onde?
Surpreendida pela presunção do homem de que ela iria acompanhá-lo, Anahi respirou fundo para se equilibrar.

— Alfonso , não tenho tempo para tolices telefônicas. Dormi pouco nesta noite e tenho a agenda cheia hoje. Estou cansada e não sinto vontade de jantar fora.
— Tudo bem. Quando sair do consultório, venha direto para minha casa e jantaremos aqui.

O homem tinha um talento especial para deixá-la sem palavras.
— De jeito nenhum irei à sua casa.

— Eu a estou convidando para jantar, Helen. — O tom divertido de sua voz a fez sentir-se jovem e inocente. — E não para um longo e proibido fim de semana.
— Eu não...

— Você está com medo de mim? — O tom agora era um pouco ríspido.
— Não, claro que não, mas...

— Não, claro que não. — Ele a imitou. — Espero por você daqui a duas horas. — Ele disse o endereço, e o tom de voz a preveniu. — Se estiver mais do que quinze minutos atrasada, vou atrás de você.

O telefone foi desligado antes que ela pudesse responder, e Anahi ficou ali, fitando o telefone com raiva. Quem ele julgava ser para dar ordens? Bem, ela não tinha a mínima intenção de ir jantar na casa dele.
Uma hora depois, Anahi se viu consultando o relógio com freqüência cada vez maior.


Na hora que se despediu da última paciente, estava tendo dificuldade em controlar o nervosismo. Ele teria realmente coragem de vir atrás dela? Claro que não teria, pensou positivamente.

Mas a mente travou uma verdadeira batalha entre ir ou não ir.
O ponteiro dos minutos parecia voar. Finalmente, sem tempo para ir ao seu apartamento dentro do tempo que ele estabelecera, Anahi ajeitou os cabelos no pequeno vestiário do consultório e deu uma rápida retocada na maquiagem.

Estava tensa quando agarrou o volante do carro, enfrentando o intenso tráfego noturno. Os olhos verificavam o relógio a cada semáforo fechado. O endereço que Alfonso lhe dera era de um imenso condomínio fechado, afastado do perímetro urbano, com um espaçoso estacionamento para visitantes.
A primeira coisa que notou ao entrar no saguão foi um grande relógio de carrilhão. Estava adiantada dois minutos. O porteiro a recebeu com um sorriso educado quando ela se anunciou.

— Oh, sim, dra.Portillo. O Sr. Herrera a está esperando. Pode subir, é no oitavo andar — disse ele, indicando os elevadores.
Minutos depois, em frente à porta do apartamento, Anahi deu um profundo suspiro e tocou a campainha. A porta foi aberta imediatamente e mais uma vez ela ficou estática diante do hipnótico olhar azul.

__Pontualidade britânica — murmurou Alfonso , escancarando a porta. — Decidi dar-lhe alguns minutos, antes de ir à caça. E então, você vai entrar ou quer procurar a saída de emergência?

Fingindo não notar a ironia, Anahi entrou. Todos os nervos de seu corpo ficaram eriçados quando sentiu as mãos dele em seus ombros.
— Tire seu casaco.
A voz profunda junto a seu ouvido transformou uma declaração mundana em uma carícia.

Quando ele se voltou para dependurar o casaco dela, os olhos de Anahi percorreram o imenso living e observaram a sala de jantar por detrás de uma grade artisticamente elaborada de ferro fundido.
Alfonso a tomou repentinamente nos braços.


— Pensei que você nunca mais fosse chegar aqui. Anahi empurrou os ombros dele, sem sucesso.

— Alfonso ...
Ele inclinou a cabeça e tomou-lhe os lábios entreabertos, silenciando-a. Os lábios estavam rígidos exigindo a submissão dela, e o beijo foi terrivelmente possessivo.
Sentindo o raciocínio desaparecer, a mente de Anahi emitia ordens para se afastar dele. Imediatamente ele a apertou contra sua musculosa estatura.

A boca a procurava com avidez, fazendo com que os sentidos dela rodopiassem enlouquecidos. Cambaleante e quase à beira de render-se, Anahi murmurou um suave protesto quando ele afastou a boca da dela para trilhar sua face com os lábios quentes. Quando ela o sentiu mordiscar sua orelha, um sinal de alarme a percorreu, e a razão reassumiu poder. Então o empurrou pelos ombros com toda a força que possuía.

— Alfonso , pare, preciso telefonar para o hospital.
Mais tarde—murmurou ele junto ao pescoço dela. — Anahi, esperei até agora para tê-la em meus braços. Você pode deixar o telefonema para mais tarde.

Com a respiração opressa e descontrolada, Anahi soube que se não pusesse um ponto final naquilo, sua determinação viraria pó. Então implorou:
— Alfonso , por favor. Preciso avisar o hospital onde me encontrar. Solte-me, por favor.

Por um longo momento ela pensou que Alfonso fosse desconsiderar sua súplica, mas então, com um gemido, ele deixou cair os braços e deu um passo atrás, exibindo um sorriso triste.

— Esteja à vontade. — Ele acenou, indicando o telefone sobre a mesinha ao lado do sofá.
Com pernas cambaleantes, Anahi caminhou até o telefone. Enquanto discava, viu Alfonso desaparecer na sala de jantar.


— Venha para cá depois — gritou ele.

Quando Anahi chegou na sala de jantar, ele estava saindo de uma porta, certamente a da cozinha.

— Espero que goste de comida chinesa. Comprei no meu caminho para casa.
Ele segurava uma garrafa de vinho branco em uma mão e na outra, dois cálices de cristal. Anahi sentiu uma centelha de raiva.

O que acontecera com toda a tensão que invadira o corpo dele há apenas alguns minutos? Ela sentia-se a ponto de desmoronar enquanto ele parecia relaxado e inatingível.
— Você vai pegar o vinho ou pretende ficar carrancuda a noite inteira?
O tom de repreensão a fez ciente do cálice que ele lhe oferecia.

Constrangida agora, não apenas pela distração, mas por sua reação ao avanço dele, Anahi o fitou diretamente nos olhos com uma firmeza que estava longe de sentir.
— O vinho certo para comida chinesa é o branco? — a tentativa dela de conversar não deu certo.

— Quem se importa? Eu bebo o que gosto, independente da comida.
Os olhos dele brilhavam quando lhe entregou o cálice.
— Faço o que gosto independente do que os outros acham correto ou não.
Positivamente sua última observação tinha um duplo sentido.

Anahi permitiu que Alfonso a ajudasse a sentar à mesa. Quando ele voltou para a cozinha para pegar a comida, ela experimentou o maravilhoso vinho, em um esforço para relaxar o aperto na garganta. Alfonso não se esquecera de nada.
Da entrada à sobremesa, tudo estava perfeito, e Anahi relaxara e rira deliciosamente das histórias dele.

__Dê-me um minuto para tirar a mesa e colocar a louça na
máquina e então poderemos tomar nosso café no living — disse Alfonso . — Ou você prefere mais vinho?


__Não, obrigada. Tomei mais do que devia. Adoraria um café, mas primeiro o ajudarei com a limpeza.

Depois de tudo organizado, Anahi o precedeu em direção ao living, sentou-se no sofá e observou quando Alfonso colocou a bandeja com um aparelho de café de fina porcelana na mesinha de centro. Então caminhou até o aparelho de som e colocou um CD para tocar.

Para seu espanto, em vez de se sentar na poltrona oposta ou no sofá ao lado dela, ele deixou-se cair no chão, esticou as longas pernas e recostou-se na almofada, perto das pernas dela.

Os acordes iniciais de Romeu e Julieta de Tchaikovsky encheram a sala enquanto ela servia o café. Eles ficaram sentados, ouvindo em silêncio. Quando ele terminou o café e repôs a xícara na bandeja, mudou de posição e descansou a cabeça na coxa dela.
Satisfeita com a comida, olhos pesados pela falta de sono na noite anterior, Anahi descansou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos, deliciando-se com a melodia. Inconsciente de suas ações, deixou a mão indolentemente sobre a cabeça dele, acariciando vagarosamente as mechas avermelhadas e macias.

Tremendo, com suas emoções em sintonia com os acordes finais da música, pareceu-lhe a coisa mais natural do mundo quando os dedos dele cingiram seu pulso, conduzindo sua mão até a boca dele. Os lábios, movendo-se sensualmente sobre a mão dela, fizeram que seu corpo fosse invadido por um calor inesperado, aumentando o tremor e dificultando a respiração. — Alfonso ...

Seu involuntário suspiro atiçou o desejo dele. Agarrando o pulso dela, levantou-se e sentou-se no sofá a seu lado. Seu beijo foi o exato oposto da noite anterior. A boca, rígida e exigente, tomou com desvairada possessão os lábios dela, forçando-a a entreabri-los. As mãos dele moveram-se habilmente para abrir os botões de sua blusa. Uma sensação estranha, como se já houvesse vivenciado a mesma cena antes, tomou conta dela.


Segurando-a com firmeza, ele a girou, baixou-a vagarosamente nas macias almofadas, e sem saber como ele conseguira, sentiu o corpo másculo esticado parcialmente por cima dela.

Abandonando a boca de Anahi, Alfonso deslizou a língua por seu pescoço, provocando-lhe um suave gemido.

— Alfonso , você precisa parar. Estou com tanto sono. Preciso ir para casa, para a cama. Oh, Alfonso ...

Deslizando os lábios até o belo vale entre os seios, ele sussurrou:
— Você não precisa ir a lugar algum. O hospital sabe onde lhe encontrar. Se está tão sonolenta, pode dormir aqui comigo.
— Não, eu...
Ele capturou-lhe a boca com voracidade.

— Eu não posso ficar aqui, está fora de questão — ela explicou sem convencimento na voz. — Ao sentir os dentes dele mordiscarem a ponta de sua língua, ela quase gritou: Oh, Alfonso , beije-me.

O beijo que se seguiu causou-lhe um estremecimento incontrolável que atravessou todo seu corpo. Então, com dedos trêmulos, ela começou a desabotoar a camisa dele. Quando suas mãos acariciaram os pêlos macios do tórax, Alfonso levantou a cabeça, gemendo.

— Durma aqui, Anahi. Deixe-me mostrar-lhe o que você faz comigo.
— Não posso... eu... O que você está fazendo?
Em um rompante, ele estava de pé e levantou-a nos braços, carregando-a através da sala em direção à porta do quarto.

— Você disse que queria ir para a cama—murmurou enquanto empurrava com o pé a porta fechada. Então caminhou até a cama e a colocou em pé, na frente dele.
— Não aqui! Alfonso , não posso ficar aqui. Pare com isso! — As mãos dela empurravam o peito másculo.


Desconsiderando a ordem, ele retirou a fivela que prendia os cabelos em um coque. Com um mínimo de esforço tirou-lhe a blusa, largando-a cuidadosamente no chão.
— Alfonso , não — pediu ela suavemente. — Quero ir para casa.

— Você é tão bonita, Anahi! — exclamou ele, beijando-lhe a orelha, deixando-a de pernas bambas. — Fique comigo. — Com mãos hábeis, Alfonso desabotoou o sutiã rendado e o largou no chão sobre a blusa. — Eu a desejo tanto!
— Alfonso , não!

Ele silenciou o fraco protesto dela quando subiu as mãos, atacando-lhe os seios com ferocidade. O raciocínio evaporou-se e, num suspiro doce, Anahi o envolveu pelo pescoço, agarrando-°e enquanto Alfonso a colocava cuidadosamente na cama. Sua saia então foi levantada até os quadris e uma mão libidinosa acariciava suas coxas.
Gemendo e contorcendo-se, ela sentiu a masculinidade sólida pressionando-a contra a firmeza do colchão.

De repente, Anahi congelou. A sensação de já ter vivido aquela cena antes tomou conta de sua mente, e ela se sentiu sendo pressionada contra o assento frio do carro. O rosto de Carl surgiu, apavorando-a. Agarrando os cabelos de Alfonso , ela desgrudou a boca da dele com um grito rouco.

— Pare com isso!
Alfonso afastou-se como se houvesse sido atingido por um tiro.
— Anahi, o que aconteceu? Eu a machuquei?

Em pânico pela lembrança funesta, ela não ouviu as palavras dele.
Tudo que registrou foi que a voz era masculina, e isso a aterrorizou ainda mais. A voz que ecoou através de seus lábios pertencia a uma mulher mais jovem.
— Não me bata outra vez, por favor. Alfonso olhou para ela incrédulo e intrigado.
— Bater em você? Anahi...


— Carl, por favor, não. — Ela soluçava agora. — Por favor! Ao som do nome de outro homem, Alfonso estreitou os olhos com raiva.
— Ele bateu em você? Este... Carl... Ele ousou bater em você?
Se um dia eu encontrá-lo, eu o matarei.
O tom de voz frio e as palavras ameaçadoras quebraram a funesta memória na mente de Anahi, e ela cobriu a boca com as mãos.
— Oh, meu Deus, Alfonso , era tão horrivelmente real. Está tudo acontecendo de novo.

Sentando-se e colocando-a no colo como uma criança, ele perguntou:
— Quando isso aconteceu?
— Muito tempo atrás. — Anahi suspirou e fechou os olhos. — Mas me pareceu ainda tão real... — Ela escondeu a face no peito dele e deixou que as lágrimas rolassem.
— Ele a estuprou? — perguntou Alfonso com raiva controlada.
— Não. Não. — Ela balançou a cabeça. — Uma viatura parou, e o policial o deteve de prosseguir.

— Você não pediu ajuda ao policial?
— Não. Você não entende, Alfonso , eu estava noiva dele. — Ela tremeu. — Eu achava que queria passar o resto da minha vida com aquele homem.
— Não chore, querida. — Ele passou os dedos pela face molhada de Anahi, afastando as mechas de sua testa. — Você ficou com medo desde então?
— Acho que sim.
— E essa sua reação de agora, aconteceu antes, quando você esteve com outros homens? — Ele fez uma pausa e então acrescentou: — Ou sou eu quem a repele?


— Nunca aconteceu antes porque nunca estive com outros homens. Eu nunca...
— O quê? — perguntou atônito. — Você nunca esteve com um homem, Anahi? Você ainda é...

Anahi levantou a cabeça e o fitou, apressando-se em responder antes que ele pudesse dizer a palavra virgem.
— Sim. Nunca houve alguém.

— Meu Deus! — murmurou ele. — Mudei de idéia. — Ele curvou-se e a beijou levemente. — Não vou matá-lo. Vou agradecer a Carl por poupá-la para mim.
— Ele não me poupou para você ou para alguém mais. Perdi a cabeça esta noite, mas isso não acontecerá novamente. Ele pegou o rosto dela entre as mãos e a puxou para si.


— Não por enquanto, talvez. Vou lhe dar tempo para me conhecer. Mas isso acontecerá de novo, nada pode impedir de acontecer. Eu lhe disse, você é minha. Nada que você faça pode mudar i isso. Há pouco, antes que a memória a apanhasse, você era minha. Vamos ser fantásticos juntos. — Ele a soltou abruptamente e ficou de pé. — Mas não esta noite. Agora mesmo vou sair daqui para que você se vista. Então vou levá-la para sua casa.

— Curvando-se rapidamente, Alfonso beijou a ponta de um dos seios dela. — Que corpo lindo, Anahi! Amo seu corpo e a amo também. E mesmo que não esteja pronta para encarar isso ainda, você também me ama. — Rindo, Alfonso saiu do quarto.

No momento em que a porta se fechou, Anahi pulou da cama.
Estava bem acordada agora, toda sonolência anterior fora banida pelos eventos da última hora. Tentava entender a lógica daquela estranha experiência. Nada como aquilo jamais lhe acontecera.
Depois de se vestir, saiu à porta do quarto e o chamou:

— Alfonso , poderia por favor pegar minha bolsa? Preciso da minha escova de cabelos.
Batendo o pé impacientemente, Anahi o observou aproximando-se com a bolsa, com um sorriso nos lábios.

— Não sei para que quer a escova — provocou ele com olhar maroto. — Está tão linda com os cabelos desalinhados em volta de seu rosto.

Dando-lhe um olhar azedo, Anahi arrancou a bolsa da mão dele, vasculhou-a até achar a escova, e dirigiu-se ao grande espelho sobre a cômoda.

O reflexo dele lhe dizia que os olhos azuis a seguiam em cada movimento, o que a deixava nervosa. Com força desnecessária, como se fosse um castigo por seus atos, ela passou a escova pelos cabelos.
O som da voz dele atrás dela a fez assustar.

— Por que está se punindo? Nada aconteceu aqui esta noite que não devesse ter acontecido há mais tempo — disse, tirando a escova da mão dela e atirando-a sobre a cômoda.


Com um tremor, Anahi sentiu a mão dele afastar os cabelos de sua nuca e então se aproximar lentamente, roçando a boca em seu pescoço.

— Estou quase fora do meu juízo por amor a você, Anahi. E a desejo com toda a minha força. Não posso provar isso agora, mas posso esperar até que fazer amor não ative mais essas horríveis memórias. Até ouvir, de seus próprios lábios, que você me quer tanto quanto eu a quero. Tomara que o período de espera seja curto, meu amor.
— Alfonso começou ela com firmeza. — Eu gostaria que você não falasse desse jeito. Não quero me envolver...

Os lábios dele brincaram sobre sua boca, interrompendo-a delicadamente.
Alfonso , ouça-me. Não quero nenhuma espécie de envolvimento emocional. Além do mais... — ela hesitou, molhando os lábios secos antes de continuar: — sou mais velha do que você.

— Por acaso acha que eu não tenho consciência disso? Exatamente quantos anos você tem?
Nunca antes ela hesitara em dizer sua idade. Então forçou uma nota de orgulho na voz.

— Trinta e cinco.
— E eu farei trinta e um em março. Não acho que quatro anos de diferença mereçam tamanha discussão.
Sua jovial despreocupação a irou.
Ele segurou o queixo dela com firmeza.

— Olhe para mim. Os únicos anos que importam para mim são os anos que vamos passar juntos. Não vou mais discutir sobre isso, Anahi. Eu soube no instante em que a vi que nós pertencíamos um ao outro. Nada que você diga, ou faça, mudará isso.
Os lábios dele estavam próximos, quase tocando os dela. Anahi tentou, sem sucesso, negar a excitação que isso lhe provocava.

— Não há lugar neste planeta para o qual você possa fugir para se afastar de mim. Agora feche seus olhos porque vou beijá-la.


O beijo foi longo e profundo, e incontrolavelmente correspondido.
— Vou levá-la para casa agora, porque se não o fizer, duvido que você volte a ver seu apartamento um dia.

Momentos depois, ele dirigia o carro dela, não tomando conhecimento dos protestos.
— Apanharei um táxi na volta — explicou.
Quando chegaram ao edifício dela, cansada demais para discutir, Anahi se rendeu quando ele insistiu em levá-la em segurança até o apartamento.
Entrando na sala, Alfonso usou o telefone para chamar um táxi.

— Não estarei em condições de vê-la amanhã ou sábado, pois tenho compromissos agendados que não posso cancelar.
— Alfonso , você não tem que me explicar nada. — Anahi estava experimentando novamente um sentimento de pânico. — Você não me deve nada.

Ele sorriu, acariciou-lhe o rosto, então continuou como se ela não houvesse dito nada.
— Quero passar o dia inteiro com você no domingo... se você estiver livre.
— Sim, mas...

— Eu a levarei para qualquer lugar fora daqui. Passo pela manhã as..?— Ele levantou uma sobrancelha interrogativa.
— Não muito cedo. — Ela suspirou.
— Dez?
Anahi apenas assentiu.
— Combinado. Não coma nada, começaremos o dia com um belo café da manhã. Que tal um passeio no parque?
— Em pleno janeiro?

— É claro. — Ele riu outra vez. — Agora vá para a cama. Não pense, bloqueie tudo na sua mente e durma. — Alfonso deslizou o polegar sobre as olheiras dela e disse suavemente: — Eu a amo, Anahi. Durma bem, querida. — E com isso, partiu.


 


 


bom neste post contém todo capitulo III.


eu ainda não terminei esse livro, na verdade só leio o que eu posto...kkkk


então a surpesa não é so para mim.


se tiver algum comentarios enquanto estiver on eu posto mais.


sei que demorei pra postar mas por favor não me abandonem...


 


 


beijos


 


to no aguarde



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Autor(a): Duda

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • edlacamila Postado em 05/06/2014 - 23:34:28

    Heeeeeey leitora nova*-* li a fic. Hj q bm q nn desistiu da hist. É mto b outra <3 poncho perfeito <3 anny da uma chance a ele poxa :/ posta maaaaaaaais <3

  • isajuje Postado em 12/02/2014 - 15:19:09

    Como assim ele já diz que vai casar com ela? KKKKKKKKKKKKKK e como assim tem 35 anos e é virgem? Ri demais KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK engraçado de ver isso numa história. Pensei que ela fosse um pouco mais jovem, mas gostei. Quero ver o que vai acontecer, pode continuar. Ps: coloca uma foto na fic AyA, please? K bj

  • isajuje Postado em 12/07/2013 - 15:08:07

    Estarei lendo se for postar.

  • any_kelly Postado em 23/02/2013 - 19:31:46

    Primeira leitora Posta maisssssssssssssss


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