Fanfic: Um Acordo Irresistível- AYA | Tema: AYA
dedicado a sasa minha primeira leitora
Viu Alfonso dançando com outra mulher e seguiu os passos dele como uma mariposa segue a luz. A cerveja número três conseguia o milagre e talvez não mais houvesse muita diferença entre ela e as outras mulheres. E era possível, não era, que até tivesse algumas qualidades que as outras não tinham?
Uma ousadia que nunca tivera antes crescia dentro de si, tal qual botão de rosa se abrindo ao sol. À medida que os minutos passavam ela começava a se sentir menos como uma mulher posta de lado e mais como uma mulher que poderia governar o mundo. Levantou-se do banco do bar cambaleando um pouco, mas nunca perdendo de vista a oportunidade que estava diante de seus olhos.
Talvez um mau rapaz como Alfonso Herrera fosse exatamente o que aquela boa moça necessitasse.
Alfonso tomou um gole do drinque, recostou-se na cadeira, refletindo sobre sua situação. Não lhe parecia boa.
O Lone Wolf estava repleto, como em geral numa sexta-feira à noite. Ele já havia ido lá várias vezes, anos atrás, e apesar de ser menor de idade nunca tivera dificuldade em entrar. Com dezessete anos media um metro e oitenta de altura, e um sorriso tentador que aprendera a usar muito cedo, para sua vantagem.
Queria fazer uso dele agora, se encontrasse a mulher especial que não se importasse em permanecer casada durante seis meses para depois desaparecer.
No porta-luvas do carro ele tinha os papéis necessários para escapar das leis do Texas, e o telefone de duas agências aéreas que lhe arranjariam passagens de última hora para Las Vegas. Mas a mulher... aí estava seu problema, coisa que não previra. Não que ainda não tivesse algumas candidatas.
Dez minutos depois de sua chegada, três mulheres se convidaram para sentar-se à sua mesa. A primeira, Tonya Jenkins, uma loura oxigenada que se formara no curso secundária junto com ele, numa escola em Coldwater. Agora morava em Tyler.
Ela segurou-lhe a mão, dizendo:
— Venha, Alfonso, vamos dançar, tinha um ar que demonstrava claramente que seria bastante ele erguer uma sobrancelha para ela erguer a saia e baixar a calcinha rapidamente.
— Deixe-me descansar um pouco — Alfonso respondeu, mantendo seu sorriso displicente.
— Mas você dançou com Dulce e com Tiffany.
Ele tentara escolher qualquer mulher em Dálias, interessada em um casamento temporário. Mas todas preferiram outros homens disponíveis quando souberam que ele tinha uma acusação de incendiário pairando sobre si.
Por isso Cole entrara em seu carro e fora para Coldwater, achando que uma mulher de um lugar pequeno seria candidata mais fácil. Alguém daquela região se submeteria à vida na fazenda por seis meses, enquanto que uma mulher de Dálias depois de uma semana se debulharia em lágrimas e insistiria em fazer compras em lojas de griffe e almoçar em restaurantes chiques.
O lado negativo sobre casar com uma moça de Coldwater era Murphy poder descobrir as condições de seu casamento. Mas, de acordo com as condições do testamento, uma vez que se casassem até meia-noite do dia seguinte e morassem seis meses na fazenda, Murphy não poderia fazer nada. No fim desse tempo Alfonso venderia a fazenda, daria à esposa vinte e cinco mil dólares e o resto ficaria com ele.
Alfonso examinou mais uma vez as mulheres sentadas à sua mesa. Dulce era uma possibilidade. Tinha aparência decente com seus cabelos escuros, e um par de seios inacreditáveis. Com algumas perguntas simples obtivera respostas que o animaram a prosseguir.
Tiffany, por outro lado, parecia bem mais inteligente. Tinha cabelos escuros, sedosos, um par de longas pernas que pareciam prontas a se abrirem a novas aventuras, mas ao mesmo tempo apressara-se em dizer que acabara de sair de um divórcio desastroso. Casar-se com um homem que já pensava em divórcio não lhe conviria, por certo.
Então havia Maite.
Ele olhou o relógio. O tempo voava, e suas opções eram poucas. Precisava se decidir logo, porque se uma o recusasse, teria tempo de convencer outra. Mas, qual das outras duas? Que tal se tirasse a sorte?
— Com licença?
Ele levantou a cabeça e viu uma mulher. Apenas uma mulher. Não poderia nem mesmo dizer se tinha idade para estar lá. Usava uma blusa com desenho de ferraduras de cavalo e um jeans azul, bem justo. Se acrescentasse à toalete um chapéu de palha e um lenço ficaria um perfeito cowboy.
Alfonso imaginou-a saindo com rapazes de colete e tendo de chegar em casa às dez, com o namorado, para jantar com papai e mamãe. Mas lá estava ela, num bar de cowboys numa sexta-feira à noite, parecendo tão fora de lugar como um pardal num bando de pavões.
Alfonso sentiu um quê de apreensão. A moça tremia, como se fosse desmaiar.
— Quer dançar? — ela convidou-o. Oh, céus, só lhe faltava aquilo.
Antes que ele pudesse responder, Maite pôs um braço, sobre a mesa, e disse a Anahi:
— Um pouco fora do seu grupo, não acha, querida?
Alfonso pensou que a moça fosse sair correndo. Em vez disso, continuou lá, mas sua expressão em pânico dizia saber que se tratava de batalha difícil de ganhar.
Anahi não respondeu. Parecia um tanto insegura no andar e Alfonso se perguntou se não bebera cerveja demais. Aí ela levantou o queixo e com voz tremula perguntou de novo se ele não gostaria de dançar.
As outras mulheres trocaram olhares, rindo disfarçadamente. Céus, como ele detestava aquilo. Não havia nada que detestasse mais do que a atitude arrogante de Maite contra uma pessoa que não tinha coragem de devolver na mesma moeda. Os olhos do Anahi iam ficando um pouco brilhantes. Se ele não fizesse alguma coisa rápido, Maaite teria algo para rir de fato.
— Claro, querida. Eu adoraria dançar — disse ele.
Alfonso levantou-se e, pegando Anahi pela mão, juntou-se à multidão na pista de dança, deixando as três mulheres boquiabertas.
— Cuidado, Alfonso — Maite gritou. — Ela é obviamente uma mulher largada. Vai arruinar sua reputação.
—
As três mulheres riram, mas Alfonso ignorou-as. Uma dança rápida, e voltaria para seu problema, ele pensou.
A banda tocava agora uma música suave, lenta. Quando os dois chegaram à pista, Alfonso a fez girar para que o encarasse. Virgínia tinha o olhar assustado.
— Você quer dançar, não quer? — ele lhe perguntou.
— Quero.
— Então, o que há?
Ela murmurou qualquer coisa que Alfonso não entendeu.
— O que você disse? — ele insistiu.
— Eu... não sei dançar.
Boa essa! Agora ele era professor de dança!
Pensou em se desculpar e voltarem ao bar para outra cerveja. Mas as risadas ficariam mais provocadoras e a pobre moça poderia acabar chorando. Ela assemelhava-se a uma menina pedindo ajuda.
— Não é difícil dançar — Alfonso disse, chegando mais perto. — Apenas ponha os braços em torno de meu pescoço.
Vendo que ela não se movia, tomou-lhe as mãos e as colocou no lugar certo. O toque das mãos da moça eram suaves como plumas. Segurou-a pela cintura e começaram a se mover.
— Relaxe o corpo um pouco, querida.
Autor(a): Duda
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Com uma das mãos Alfonso massageou-lhe as costas enquanto dançavam, ao mesmo tempo trazendo-a para mais perto de si.— Bom, muito bom — disse. — Agora é só me seguir. Ouça a música e acompanhe o ritmo.Lentamente ela começou a melhorar. Embora sem nenhuma aptidão ainda, Cole teve de admitir que ele estav ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1451
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Sofia Postado em 17/07/2015 - 09:55:06
Oi duda adorei a fic,sera que você poderia me disser qual o nome desse livro que você adaptou para fanfic !?
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aamandda12 Postado em 18/04/2015 - 00:51:00
Duda amei sua Fanfic, muito Linda, Alfonso e Anahi, que lindos, casal apaixonado <3 amo amo, um baby , familia linda!!!!!
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camillatutty Postado em 07/05/2013 - 01:20:27
Aaaaah que linda que essa web terminou, Duda! Obrigada por trazer ela pra gente!!!! Beijo e até a próxima!!!
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dezzasilva Postado em 03/05/2013 - 21:18:36
MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!
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Postado em 28/04/2013 - 03:02:25
Ai Duda, tanta coisa pra falar! Auto controle gigante do Poncho no maneiro hein? Prometeu e cumpriu!!!! Gargalhei com ele capitaneando a preparação dos biscoitos pra ela ir pra casa mais rápido!!! Todo atencioso, querendo saber dos sentimentos dela... Como as pessoas mudam! Ela também tá beeeem Safadjeenha!!! Quem não estaria né, gente? Com o Poncho marcando assim tão firme!
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isajuje Postado em 25/04/2013 - 11:00:42
Como as coisas mudam de repente, não? Eles já estão vivendo como um casal apaixonado >.<' eu já isso tãão romântico e sentimental <3' KKKKKKKKKKKK' e que bom que você voltou, que bom que está viva! E que bom que você postou, senti saudade tbm, não some mais não, pfv. K
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dezzasilva Postado em 24/04/2013 - 22:06:55
MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!
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isajuje Postado em 31/03/2013 - 08:53:10
É u.u' como ela pode parar num momento crucial como este? Que malvada. KKKKK' será que ele vai dizer que a ama? Oo'
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camillatutty Postado em 25/03/2013 - 01:28:43
Duda... Como é que tu pode ser tão má assim! Haushuahsauhs Parar agora é maldade comigo! Tive que ficar longe por um tempo, aí agora volto toda empolgada e tu me joga um balde de água fria! Hahahaha Ok. eu espero!
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camillatutty Postado em 05/03/2013 - 02:59:30
Também acho que o Poncho e o velho serão bons amigos assim que deixarem de ser turrões. Um tem uma visão errada do outro. E só vão se respeitar através de atitudes...