Fanfics Brasil - 25 Um Acordo Irresistível- AYA

Fanfic: Um Acordo Irresistível- AYA | Tema: AYA


Capítulo: 25

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A cada dez minutos um par saia da capela e uma mulher gorda de nome Myrna aparecia na área de recepção e chamava outro nome. Entraram a mulher grávida e o companheiro. Entraram os dois da Disney. Anahi sentiu um tremor no estômago e pânico.

Não se trata de um verdadeiro casamento, ela dizia a si mesma. É apenas uma farsa.
Alguns minutos se passaram. A porta da capela se abriu, o casal da Disney saiu e Myrna chamou Alfonso.

Ele e Anahi entraram na capela. Um homem de terno marrom, de gravata, os recebeu. Outro homem trabalhava com uma filmadora.
Myrna consultou sua agenda.

— Ok, o que fazem aqui? — ela perguntou. — Parece ter havido um engano.
— Engano? — Cole indagou.

— Sim. Consta que não compraram filmes, nem fotos. Correto?
— Sim, correto.

Myrna percorreu a agenda até o fim.
— Nada de champanhe, nada de cartões postais, nada de lembranças. — E dirigindo-se a Alfonso: — O senhor está dando a entender que não irá comprar nem flores para sua noiva?

— Há algum problema nisso?
A mulher encarou-o como se ele fosse a criatura mais desprezível que já entrara na Pequena Capela de Amor do Cupido. Pegou então um buque de flores artificiais e deu-o a Anahi, dizendo:

— Para você, querida. Desejando-lhe uma vida feliz. Tem certeza mesmo de que quer dar esse passo?

Não, ela não tinha certeza. Mas, havendo chegado tão longe, não poderia recuar.
— Tudo ok — ela disse a Myrna. — Realmente. Estamos apenas com nosso orçamento apertado, só isso. Meu noivo é muito econômico.

— Ser econômico é uma coisa — Myrna sussurrou. — Miserável é outra.
— Vamos acabar com isso? — protestou Alfonso. Myrna pôs a mão nos quadris e encarou-o.

— Está com pressa ou o quê?
— Senhora, se não estivéssemos com pressa teríamos vindo a Las Vegas?
Myrna virou-se para Anahi e murmurou:


— Você ainda não disse "Aceito". Há ainda muito tempo para dizer que não aceita.

— Ora, ora — Alfonso falou. — Seu negócio é casar pessoas ou separar?
O homem de terno deu um longo suspiro, dizendo:

— Myrna, querida, este é o terceiro casamento que você interrompe esta noite. Se formos fazer as contas no fim do mês, garanto que você vai querer realizar este.
— Mas, Henry...

— Se um foi feito para o outro, tudo bem. Se não, qualquer advogado os separará. De qualquer maneira, não é da nossa conta. Agora, comece com a música.
— Ok — ela resmungou. — Acho que não posso salvá-los. Faça disso um ato permanente, Henry.

Permanente. Se Myrna soubesse!

Os primeiros acordes se fizeram ouvir e Henry começou a cerimônia. Virgínia sentiu os olhos de Myrna nela, olhos de uma mulher conhecedora da existência do amor. Anahi tentou ignorá-la, concentrando-se nas palavras de Henry, mas logo a voz dele se transformou em nada mais que um zumbido.

Chegou a vez do anel e, quando Anahi se deu conta de que Alfonso se esqueceu desse detalhe, disfarçadamente passou para as mãos dele um anel que estava usando. Alfonso parecia irritado com tudo aquilo.
Myrna também.

Alfonso pôs o anel na mão esquerda de Anahi e repetiu as palavras apropriadas. Henry insistiu no "Aceito". Após isso, ele os declarou marido e mulher.

Anahi se deu conta de que segurara a respiração e deixou escapar um longo e silencioso suspiro. Ok, não fora tão mau, apesar de tudo. Esperava uma coisa diferente, e não se achava realmente casada. Nada que a tivesse deixado emocionada. Nada. Apenas negócio.
— Pode beijar a noiva — disse Henry.

Com Myrna de olho nele, Alfonso beijou a noiva friamente.


— Rapaz — ordenou Henry, olhando por cima de seu bi-focal, — se você não quiser dormir sozinho esta noite, acho melhor beijá-la como se deve.

Alfonso encarou os proprietários da capela por alguns segundos e depois exclamou:
— Que inferno!

Em seguida, agarrando o braço de Anahi puxou-a para junto de si e beijou-a. Toda a paixão que estivera ausente na cerimônia explodiu num beijo tão quente que Anahi receou que a Pequena Capela de Amor do Cupido entrasse em combustão.

Ela ouviu uma exclamação de choque vinda de Myrna e a exclamação quase inaudível, de surpresa de Henry. Mas Anahi entregou-se aos braços de Alfonso, indefesa como uma boneca de pano, enquanto era consumida pela boca de seu noivo.

Se o beijo que ele lhe dera na véspera valia cem dólares, teria de ganhar na loteria para pagar aquele. Naturalmente, ela se prestara a tudo aquilo só para irritar Myrna, que fora muito desagradável para com Alfonso. Mas isso não queria dizer que não tivera prazer, da mesma forma.

Depois do beijo eles assinaram os papéis. E Anahi teve a impressão de ouvir Myrna dizer a Henry que o caso das flores era uma coisa, mas que um homem que podia beijar como aquele era outra completamente diferente, e que Anahi sabia muito bem o que fazia, afinal de contas.

Alfonso achou que o sonolento porteiro da noite do Hotel Paradise nunca iria encontrar a chave do quarto deles. ANAHI

tinha se desculpado para ir ao toalete enquanto Alfonso fazia o registro, deixando-o ali em pé batendo com os dedos no balcão.
Ele iria ter sua lua-de-mel, que começara no momento do beijo. Lembrou-se de como os lábios de Anahi eram suaves, de como ela se aconchegara em seus braços na noite anterior.

Na presente noite poderia fazê-la experimentar algo diverso.
De posse da chave, ele e Anahi, entraram no elevador.


 


 


 


esse foi grande agora so com comentarios...


beijos boa noite


 


 


vcs tem a ate a meia noite para comentar e ganhar poste extra lembrando que vou viaja e nao garanto que vou postar ...


 


(amanha vou esta arrumando as minhas malas e tenho curso, domingo tenho compromisso da igreja)


entao e so isso


beijos


 



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Autor(a): Duda

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obrigada eliza   Enquanto subia,Alfonso se consumia com o pensamento de ver o que havia embaixo daquele vestido que ela usava. Não que esperasse grandes surpresas. Estaria usando com certeza calcinha de algodão e sutiã combinando, com rosinhas bordadas. E não podia imaginar nada menos convidativo ou romântico. Mas ele poderia remover ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1451



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  • Sofia Postado em 17/07/2015 - 09:55:06

    Oi duda adorei a fic,sera que você poderia me disser qual o nome desse livro que você adaptou para fanfic !?

  • aamandda12 Postado em 18/04/2015 - 00:51:00

    Duda amei sua Fanfic, muito Linda, Alfonso e Anahi, que lindos, casal apaixonado <3 amo amo, um baby , familia linda!!!!!

  • camillatutty Postado em 07/05/2013 - 01:20:27

    Aaaaah que linda que essa web terminou, Duda! Obrigada por trazer ela pra gente!!!! Beijo e até a próxima!!!

  • dezzasilva Postado em 03/05/2013 - 21:18:36

    MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!

  • Postado em 28/04/2013 - 03:02:25

    Ai Duda, tanta coisa pra falar! Auto controle gigante do Poncho no maneiro hein? Prometeu e cumpriu!!!! Gargalhei com ele capitaneando a preparação dos biscoitos pra ela ir pra casa mais rápido!!! Todo atencioso, querendo saber dos sentimentos dela... Como as pessoas mudam! Ela também tá beeeem Safadjeenha!!! Quem não estaria né, gente? Com o Poncho marcando assim tão firme!

  • isajuje Postado em 25/04/2013 - 11:00:42

    Como as coisas mudam de repente, não? Eles já estão vivendo como um casal apaixonado >.<' eu já isso tãão romântico e sentimental <3' KKKKKKKKKKKK' e que bom que você voltou, que bom que está viva! E que bom que você postou, senti saudade tbm, não some mais não, pfv. K

  • dezzasilva Postado em 24/04/2013 - 22:06:55

    MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!

  • isajuje Postado em 31/03/2013 - 08:53:10

    É u.u' como ela pode parar num momento crucial como este? Que malvada. KKKKK' será que ele vai dizer que a ama? Oo'

  • camillatutty Postado em 25/03/2013 - 01:28:43

    Duda... Como é que tu pode ser tão má assim! Haushuahsauhs Parar agora é maldade comigo! Tive que ficar longe por um tempo, aí agora volto toda empolgada e tu me joga um balde de água fria! Hahahaha Ok. eu espero!

  • camillatutty Postado em 05/03/2013 - 02:59:30

    Também acho que o Poncho e o velho serão bons amigos assim que deixarem de ser turrões. Um tem uma visão errada do outro. E só vão se respeitar através de atitudes...


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