Fanfic: Um Acordo Irresistível- AYA | Tema: AYA
Mas em vez de beijá-la ele fitou-a, parecendo preocupado.
— Alfonso? O que há?
— Anahi , esta é… sua primeira vez.
— Sim, eu sei.
— Vai se lembrar do acontecimento pelo resto de sua vida, se for bom ou mau…
— Alfonso? O que há de errado?
— Nada, na verdade. É só que…
— Quer fazer isso ou não?
— Bem. Quero, mas…
— Mas o quê?
— Sinto-me como se tivesse forçado você.
— Fui eu quem tomou a decisão de tomar pílula. Lembra-se?
— Sim, eu sei, mas de qualquer maneira insisti e… Olhe, Anahi , se você não quiser fazer isso diga-me, e não direi nenhuma palavra contra. Prometo.
Anahi não podia acreditar. Seria Alfonso Herrerafalando? Onde estava toda a segurança dele, a arrogante e excessiva confiança que ela conhecia tão bem?
Sumira, pelo menos por agora. Mais uma camada de Alfonso que Anahi removia, expondo o homem que estava por baixo, um homem que gostava dela, que queria as coisas boas para ela antes de decidir se eram boas para si. E isso a fazia desejá-lo ainda mais.
— Alfonso, eu quero isso. Eu quero você. Não percebe?
— Tem certeza de que quer? Posso mudar tudo em você, Anahi . Vai se sentir diferente depois, e não tenho certeza se está preparada para tanto.
— Por que não me deixa decidir? Apenas beije-me.
Após uns segundos de hesitação, ele encostou os lábios nos dela, num beijo suave. Muito suave, Anahi queria mais. Muito mais. Ela agarrou-lhe a camisa, puxou-o para bem perto e beijou-o. Pôs toda sua força emocional naquele beijo, demonstrando que desejava-o ali, naquele momento.
Enfim, Anahi quis ver o desejo estampado nos olhos dele, quis ver um homem prestes a explodir sexualmente, quis ver toda aquela hesitação desaparecer para experimentar aquilo com que sonhara na maior parte de sua vida adulta.
Mas Alfonso sorriu e disse:
— Anahi ? Está querendo me contar alguma coisa?
— Sim, droga!
Ele arregalou os olhos.
— O que devo fazer para convencê-lo? Rasgar suas roupas? Rasgar as minhas? O quê?
— Posso eu mesmo fazer ambas as coisas?
— O que posso fazer com você, Alfonso? — Anahi encostou a testa no peito dele, e gemeu.
— Vou lhe mostrar, querida. Agora.
Alfonso tomou-a pela mão e levou-a ao quarto. Afastou as cobertas e a fez se deitar ao lado dele. Tentou despi-la porém Anahi empurrou-lhe as mãos.
— Não. É minha vez.
Uma onda de ousadia de repente se apoderou de Anahi que o fez se deitar de costas, e abriu todos os botões da camisa dele. Beijou-lhe o peito em seguida. Anahi não sabia se estava agindo corretamente. Mas Alfonso fechou os olhos e suspirou, indicando que não queria que ela parasse.
— Isso é muito bom — ele sussurrou. — Que tal os punhos!
Anahi desabotoou-os.
Alfonso sentou-se na cama e tirou a camisa, jogando-a longe. Logo depois pegou na barra do suéter de Anahi e o tirou pela cabeça. O ar fresco do quarto atingiu sua pele nua, mas as mãos quentes dele a aqueciam por toda a parte onde tocavam.
Alfonso a fez deitar-se e deu-lhe um beijo quente, faminta Anahi achava que não poderia haver mais em um beijo do que já experimentara. Porém, para seu prazer, Alfonso ainda nem começara.
Depois de dúzias de beijos ele encontrou o botão do jeans de Anahi e abriu-o. Puxou o zíper e tirou-o, Anahi ficou chocada quando viu que a calcinha vinha junto. Viu-se nua de repente e alcançou o lençol para se cobrir. Porém Alfonso segurou-lhe a mão.
— Não, não faça isso — disse. — Quero vê-la todinha esta noite.
Anahi teria ficado mais consciente de sua nudez se não estivesse vendo Alfonso despir o próprio jeans. Pela primeira vez na vida via um homem totalmente nu.
Alfonso deitou-se ao seu lado, as mãos sempre viajando pelo corpo dela, pelos quadris, pelas coxas, pelos seios. Em seguida ergueu-se um pouco e contornou os mamilos com a língua.
— Alfonso? — ela disse, quase sem fôlego.
— Sim?
— Quero tocá-lo também. Posso?
— Se pode? Claro, querida. Onde quer me tocar?
Ela fitou-o, depois desceu o olhar num gesto tão eloqüente que não permitia erros.
Anahi colocou então a mão nos quadris de Alfonso. Ele a guiou para baixo até Anahi envolver sua masculinidade. Alfonso rangeu os dentes.
Os delicados dedos de Anahi afagaram-lhe o membro, deixando-o quase louco.
— É grande — ela murmurou.
— O que você está dizendo é música para os ouvidos de um homem. Tem certeza de que nunca fez isso antes?
— Nunca.
Então ela tocou-o de novo, com mais ousadia dessa vez, apertando-o com seus suaves dedos, e Alfonso soube que estava na hora. Agora.
Ajoelhou-se e acomodou-se entre as pernas dela, Anahi tinha um olhar de apreensão.
— Não tenha medo, querida. Vou ter cuidado.
— Não estou com medo.
Mas Alfonso sabia que era mentira. Podia perceber quão nervosa ela estava. Beijou-a antes esperando até que se acalmasse. Ergueu-lhe as pernas e parou.
— Oh, amor, não quero machucá-la.
— Não vai me machucar.
— É possível, mas se acontecer será só por um momento. Então, penetrou-a. Ela gemeu.
— Anahi ? Quer que eu pare?
— Não! — ela exclamou apertando os ombros dele. — Não pare! Por favor! Quero sentir tudo!
Ele continuou se movendo dentro dela, bem devagar de início, tentando com muito esforço ser gentil. Para sua surpresa, depois de um momento, percebeu que ela movimentava os quadris, logo adquirindo o mesmo ritmo. De olhos fechados, sua respiração se acelerava. Alfonso penetrou um pouco mais, um pouco mais rápido. Um fogo queimava-lhe as entranhas.
— Ah, Anahi …
A voz dele não foi mais do que um sussurro. Alfonso não conseguia dizer o que queria. Não tinha palavras.
— Anahi , você é tão apertada, não sei se posso…
— Por favor, Alfonso. Mais. Agora.
Ele penetrou-a mais, mais rapidamente, e um momento mais tarde ouviu-a gritar. Anahi agarrou-se a ele e um indescritível prazer tomou conta de Alfonso. Deu-se conta de que ela estava lá, agarrando-o, gemendo nos braços dele; e segurou-a com força enquanto viviam juntos aquelas ondas de prazer.
Terminados os últimos tremores, Alfonso escorregou para um lado da cama e segurou-a nos braços. Acariciou-a bem suavemente até que ela voltasse ao normal. Achou que devia dizer qualquer coisa mas Anahi parecia tão bem, aconchegada a seu corpo, que não conseguiu falar nada.
A simples idéia de que a considerara tão sem atrativos, lhe era inconcebível agora. Seus cabelos brilhavam à tênue luz, e os olhos, com reflexos dourados, cintilavam como jóias raras. Anahi possuía o mais delicado, o mais suave corpo que ele já tocara, arredondado nos lugares certos, como se feito, para ele.
Adormeceram com as pernas entrelaçadas, os corpos nus unidos. Um vago pensamento ocupou sua mente, que nunca fizera amor com uma mulher sem ter sentido necessidade de fugir no minuto em que tudo estava terminado. Mas agora, se tivesse escolha, ficaria ali deitado com Anahi para sempre.
Na manhã seguinte ela acordou com o sol penetrando através das cortinas. Estava deitada de costas e um braço de Alfonso pousava descuidadamente abaixo de seus seios.
"Vai se sentir diferente depois. E não tenho certeza se está preparada para isso."
Ela saiu da cama, puxou as cobertas de novo e deixou-o dormindo. Foi ao banheiro o entrou no chuveiro. Durante cinco minutos deixou que a água escorresse sobre seu corpo pensando na maravilhosa, terrível verdade: estava apaixonada por Alfonso.
Não, não podia ser. Afinal, nem sabia o que era o amor. Paixão, sabia. Sentira essa emoção nos últimos meses, e podia reconhecê-la em qualquer lugar, a qualquer tempo. Mas amor? O que sentia a pessoa quando amava?
Seria desejar ficar nos braços do homem amado para sempre? Dormir com ele todas as noites da vida? Caso não o visse no minuto esperado morreria de paixão?
Fechou a torneira e abriu a cortina. Alfonso estava lá, esperar do por ela.
Nu. Sorriu.
— Bom dia.
Antes que ela saísse do boxe, Alfonso entrou. Abriu a torneira mais uma vez e abraçou-a. Beijou-a. Muito em breve, toda a apreensão de Anahi sumiu.
Você é uma boba mesmo. Talvez se apaixonasse por qualquer homem que fizesse amor com você pela primeira vez.
Tentou acreditar nisso. Tentou muito, porque só assim seria fácil se convencer de que, quando terminassem os seis meses, nunca mais pensaria em Alfonso.
Mas sentia que era mais do que aquilo. Nos últimos tempos se esquecera da face que Alfonso mostrava ao mundo e via em seu coração, se ele planejava se revelar ou se esconder.
E convenceu-se de que aquele era o homem pelo qual se apaixonara perdidamente.
Autor(a): Duda
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1451
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Sofia Postado em 17/07/2015 - 09:55:06
Oi duda adorei a fic,sera que você poderia me disser qual o nome desse livro que você adaptou para fanfic !?
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aamandda12 Postado em 18/04/2015 - 00:51:00
Duda amei sua Fanfic, muito Linda, Alfonso e Anahi, que lindos, casal apaixonado <3 amo amo, um baby , familia linda!!!!!
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camillatutty Postado em 07/05/2013 - 01:20:27
Aaaaah que linda que essa web terminou, Duda! Obrigada por trazer ela pra gente!!!! Beijo e até a próxima!!!
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dezzasilva Postado em 03/05/2013 - 21:18:36
MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!
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Postado em 28/04/2013 - 03:02:25
Ai Duda, tanta coisa pra falar! Auto controle gigante do Poncho no maneiro hein? Prometeu e cumpriu!!!! Gargalhei com ele capitaneando a preparação dos biscoitos pra ela ir pra casa mais rápido!!! Todo atencioso, querendo saber dos sentimentos dela... Como as pessoas mudam! Ela também tá beeeem Safadjeenha!!! Quem não estaria né, gente? Com o Poncho marcando assim tão firme!
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isajuje Postado em 25/04/2013 - 11:00:42
Como as coisas mudam de repente, não? Eles já estão vivendo como um casal apaixonado >.<' eu já isso tãão romântico e sentimental <3' KKKKKKKKKKKK' e que bom que você voltou, que bom que está viva! E que bom que você postou, senti saudade tbm, não some mais não, pfv. K
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dezzasilva Postado em 24/04/2013 - 22:06:55
MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!
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isajuje Postado em 31/03/2013 - 08:53:10
É u.u' como ela pode parar num momento crucial como este? Que malvada. KKKKK' será que ele vai dizer que a ama? Oo'
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camillatutty Postado em 25/03/2013 - 01:28:43
Duda... Como é que tu pode ser tão má assim! Haushuahsauhs Parar agora é maldade comigo! Tive que ficar longe por um tempo, aí agora volto toda empolgada e tu me joga um balde de água fria! Hahahaha Ok. eu espero!
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camillatutty Postado em 05/03/2013 - 02:59:30
Também acho que o Poncho e o velho serão bons amigos assim que deixarem de ser turrões. Um tem uma visão errada do outro. E só vão se respeitar através de atitudes...