Fanfic: Um Acordo Irresistível- AYA | Tema: AYA

— Sexta-feira e sábado à noite? — ele perguntou.
— É. — Anahi foi para perto dele, abraçou-o pelo pescoço e beijou-o.
— A barraca tem paredes à prova de som?
— As barracas têm em geral paredes à prova de som? —-Anahi indagou, com surpresa.
— Não acha que vamos precisar disso?
— Estaremos no meio do mato. Não vamos precisar.
— Então irei — ele concordou.
Estava ainda bem escuro na sexta-feira quando chegaram no lago. Encontraram uma clareira escondida, armaram a barraca e acenderam a fogueira. Eles fizeram cachorro-quente na fogueira e sentaram-se em um cobertor estendido ao lado do fogo.
— Isto está tão bom! — disse Anahi , começando com seu segundo cachorro-quente. — Jamais pensei que qualquer coisa feita em fogueira pudesse ter gosto tão maravilhoso. Nunca acampei antes, mas sei que vou gostar.
Ela estava tão contente que Alfonso chegou à conclusão de que não fora tão má idéia o que ele aceitara fazer.
Depois de comerem, Alfonso jogou outra acha na fogueira e Anahi aconchegou-se bem perto dele. Ela mudara tanto nas últimas semanas! Passara da virgem tímida à amante ávida. Alfonso sentia-se muito feliz, mas ao mesmo tempo sabia que em pouco tempo seguiriam caminhos separados. Ambos tinham planos para uma nova vida. Porém, por que não aproveitar o tempo que lhes restava?
— Hora de ir para a cama — Alfonso declarou.
— Já? São apenas oito e meia!
— Há alguma outra coisa que podemos fazer?
Anahi queixou-se.
— Não posso pensar em nada — disse Anahi , sorrindo. Eles apanharam tudo e entraram na barraca. Alfonso correu o zíper da porta e virou-se para Anahi .
— Ok, amor — falou. — Hora de ficar nua.
— Está brincando? A temperatura está quase a zero graus aqui.
— Você devia ter pensado nisso antes de decidir vir para cá. Anahi ficou um pouco sem jeito mas aceitou o desafio. Tirou o casaco, as botas, a blusa, depois o jeans.
— Alfonso — ela disse. — Você está olhando para mim.
— E achou que não olharia?

— Estou congelada!
— Posso ver.
— Você é um homem libidinoso
— Nunca disse que não era.
Ela bem depressa tirou o sutiã e a calcinha e mergulhou no saco de dormir duplo. Quando Alfonso começou a se despir, também não tirou os olhos dele.
Momentos depois Alfonso estava no saco de dormir junto com Anahi . Ele emocionou-se ao senti-la moldar o corpo ao seu em um beijo sôfrego. Corpo contra corpo, ambos se esquentaram. Anahi continuava beijando-o, escorregando a mão cada vez mais abaixo, e acariciando-o da maneira mais íntima possível, conduzindo-o às alturas em questão de segundos.
Alfonso não podia acreditar que aquela era a mesma mulher que nunca havia beijado um homem até poucos meses atrás. Também não podia acreditar que estava à beira de um orgasmo tendo sido tocado durante tão poucos minutos.
— Bem — ele sussurrou, afastando os lábios dos dela e segurando-lhe as mãos.
— O que foi? — Anahi perguntou.
— Estou excitado demais, amor.
— E isso é mau? Ele riu.
— Não, não é mau…
— Nesse caso, fique quieto.
Alfonso admirava-se do que aquela mulher podia fazer nele com uma simples palavra, um simples toque. Era uma aluna que não precisava pensar duas vezes para ensinar ao professor uma ou duas coisas… E ele adorava cada minuto disso. Anahi começou a acariciá-lo outra vez, mantendo-o sob si, mostrando-lhe que desejava enlouquecê-lo de prazer. Mas Alfonso não tinha intenção de permitir que as coisas fossem assim.
Ergueu o corpo e a fez deitar-se de costas. Separou-lhe as coxas e colocou-se entre elas, escorregando as mãos para cima em pequenos círculos até a junção das pernas. Penetrou-a com os dedos. Ela fechou os olhos e gemeu suavemente. Estava tão quente e úmida que Alfonso a considerou pronta para recebê-lo. Mas tinha outras coisas em mente. Moveu os dedos para cima até encontrar o ponto mais sensível e acariciou-a e beijou-a… ali.
Anahi arregalou os olhos.
— Alfonso…