Fanfics Brasil - Capitulo 18 No Ritmo Do Amor

Fanfic: No Ritmo Do Amor | Tema: Romance, Comedia . Amizade


Capítulo: Capitulo 18

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– Certo, ikuto, onde está o óleo?


– Como? - Ele ergue a cabeça da toalha com a qual está secando o suor para me encarar.


– Bom já que está me fazendo trabalhar como uma máquina, preciso de um pouco de óleo nas minhas engrenagens.


Ele franze a testa.


– Quer ganhar esta competição?


– Estava apenas brincando. O que aconteceu com seu senso de humor?


Ele atira a toalha no chão.


– Amu, com a eliminação de Kukai, só restam seis participantes. - Ele segura meus ombros. - Você tem um chance real de ficar em primeiro lugar. Precisamos levar isso a serio.


Sinto que isso significa que não faremos amor tão cedo.


– Então... está dizendo que acha que não devemos ficar juntos?


Ele sorri, com carinho.


– Creio que não seria inteligente de nossa parte.


– Mas não nos impediu de conseguir notas perfeitas.


– Eu sei. E acredite, Amu, não é o quero.


– Não compreendo. Então por que não podemos?


– Porque, como pode ver, estamos discutindo isso agora mesmo.Faço isso há muito tempo e meu instinto me diz para nos focalizarmos na competição. Há muita coisa em risco.


Gostaria de argumentar, mas sei ele tem razão. Então algo me ocorre e não consigo ficar quieta.


– Não está tentando se livrar de mim, está? Porque se esse for o caso, prefiro que diga logo e....


Em um segundo, ikuto passa o braço por minha cintura e me traz para junto de si, beijando-me com paixão.


– Quero encostá-la naquela parede e fazer amor com você até não aguentarmos mais, Amu. Será que isso responde suas duvida?


– Hum....sim.


– Mas devemos guardar a paixão para a pista de dança até esse competição acabar. Acho que vai deixar nossa química ainda mais acentuada,não concorda?


– Acha que podemos....


– Manter as mãos longe um do outro? - Ele apoia a testa na minha. - Não Mas temos que tentar.


Que Deus me ajude. Alias vamos precisar mesmo de muita ajuda divina.


Tínhamos achado que o estilo livre seria mais fácil, mas aqui o céu é o limite e precisamos incorporar passos típicos de dança de salão com movimentos novos e originais. Depois de escutar várias musicas, escolhemos uma canção country bem popular, que certamente vai agradar à população local.


E por fim, falta definir quais serão nossas roupas, Jackie e Maggie são as responsáveis por isso, mas ikuto tem opiniões muito claras do que devemos ou não vestir. Ele decide por usar roupa de caubói, e eu vestirei short jeans curto e uma blusa xadrez branca e vermelha, amarrada debaixo do busto. Depois do vestido da semana passada, creio que não será um choque tão grande.


– Certo, Amu, vamos voltar ao trabalho.


com isso , ikuto quer dizer, vamos voltar a dançar até você não aguentar mais ficar de pé. Acredito que minha nadega esquerda esteja com um enorme hematoma, já que estou tentando imitar o giro que fiz da ultima vez, com as pernas e braços para cima, vários vezes seguidas e sem muito sucesso.


– Já cansou? - ele pergunta, parecendo um pouco cansado também.


– Não, só mais uma vez, por favor. - Coloco as mãos unidas diante do rosto, como se estivesse implorando.


– Está zombando de mim?


– Sim.


– Bem...acho melhor encerrarmos por hoje.


– Está bem.


Continuamos um diante do outro, sem saber ao certo se devemos ou não seguir nossas próprias regras, e então Layla entra apressada pela porta, como um pequeno tornado.Ela nos encara e faz um aceno de leve com a cabeça para mim antes de voltar toda sua atenção para ikuto.


– Já que só restam seis casais na competição - ela diz, com seu forte sotaque. - Mitchell quer que apresentemos uma dança para preencher o tempo do programa. Eu disse a ele que nossa especialidade é o tango.


– Era o tango. Passado. Teve sua última dança comigo há muito tempo.


– Mas Mitchell disse....


– Não há nada em meu contrato que diga que preciso dança com você, Layla . Encontre outra pessoa.


Ela o olha com raiva, mas Ikuto não percebe, já qu lhe deu as costas . Ela passa a me encarar, então. Sem ter o que dizer, apenas dou de ombros ,o que parece irritá-la.


Com um gesto brusco, Layla dá meia- volta e deixa a sala. -Ela ainda tem algum efeito sobre você, ikuto?


Ele se vira para me encarar, com as sobrancelhas erguidas.


– É isso o que pensa?


Dou de ombros.


– Não quero parecer ciumenta, mas quero saber quais são as minhas chances.


Ele se aproxima e afasta alguns fios de cabelos do meu rosto.


– Amu, a verdade é que simplesmente não quero dançar com ela. Layla zombou de meu amor juvenil e me descartou quando não tinha mais valor para ela. Mas, acredite, o que antes eu acreditava ser amor, agora percebo que era apenas uma paixão passageira.Ela só me quer de volta porque....


– Porque seu joelho está curado?


Ikuto hesita alguns segundos e então balança a cabeça.


– Não faz diferença. O que importa é ganhar essa competição. Vá jantar e tenha um boa noite de sono, está bem?


Esqueça Layla, ela não merece nosso tempo ou energia.


Gostaria de fazer mais perguntas, contudo ikuto parece cansado e abatido, e não tenho coragem. Embora ele esteja agindo como um homem forte, há algo vulnerável em seus olhos que me deixa de coração partido.


Enquanto caminho de volta para meu quarto, tenho a sensação de que ele está escondendo algo. O problema é que não consigo imaginar o que poderia ser.


Ikuto me faz ensaiar muito o restante da semana, e cada vez que deito em minha cama de noite, sinto meu corpo exausto. Enquanto tento dormir, às vezes sinto como se ainda estivesse dançando. Começo a imaginar se meu equilíbrio ficará danificado para sempre, sendo que nem era bom a principio.


Estou aqui, nos bastidores do blue Star, usando meus trajes de dança, com os cabelos presos de lado em duas tranças feitas contra a vontade de ikuto, mas Jackie foi irredutível e acabou vencendo a discussão.Ele também reclamou de ter usar um chapéu preto de caubói, e geralmente sou ignorada durante esse tipo de situação, mas sugeri que usasse o chapéu em nossa pose inicial e depois simplesmente o jogasse longe. Ikuto concordou, irritado e reclamando baixinho em espanhol. Tenho de admitir que ele fica muito sensual de caubói.


– Voce está bem, Amu ? Parece nervosa.


– A gente devia ter.... você sabe.... feito amor - sussurro.


– Foi por isso que eu estava tão tranquila na semana passada. Seu plano é sem sentido.


Ele me encara, como se eu fosse doida.


– Não é o momento de ficar brava, Amu. Vai perder a concentração.


– Um pouco de carinho não faria mal algum.


– Amu.... - Ikuto continua me encarando.


– Um pouco de sexo não teria machucado ninguém e eu não teria passado as noite acordada pensando em você. - Gesticulo com as mãos para cima e continuo: - Agora olhe para mim. Estou tensa como um elástico, e preciso fazer aquele maldito giro no final e....


Ikuto me faz calar com um beijo apaixonando. Isso é como beber água depois de um maratona. Entrego-me ao beijo sem me importa que meu batom esteja saindo ou que Nagihiko vá acabar sua dança selvagem e desajeitada em alguns segundos. Quando ele se afasta, me deixando encantada pergunta:


– Isso ajudou?


Faço que sim e então ouço um pequeno grito. Jackie e Maggie vêm correndo até nós, com seus cosméticos.


– O que estavam pensando?- Jackie diz e então retoca meu batom freneticamente.- Estão loucos?


Maggie limpa a boca de ikuto com um lenço.


– Coloque seu chapéu.


Ele obedece e ela ajusta o chapéu no angulo certo.


– Não consigo enxergar assim.


– Mas é assim que fica bom.


– Silencio! - Jackie pede.


Enquanto estamos sendo retocados, Nagihiko e sua parceira estão recebendo suas notas. Os juízes não ficaram impressionados com a dança e deram nota cinco e seis.


– A seguir teremos Amu e Ikuto!


Corremos para o centro da pista de dança e fazemos nossa pose inicial, esperando a musica começar. Quando ikuto atira seu chapéu longe, a plateia grita, animada. Graças ao beijos, estou relaxada e com um grande sorriso nos lábios. Ikuto incorporou vários movimentos do cha-cha-chá em nossa palmas, acompanhando o ritmo e nos impulsionando ainda mais.


Meu giro se aproxima e sinto o coração disparar. Digo a mim mesma que posso fazer isso. Ikuto me segura pelas mãos e me joga por entre suas pernas. Saio derrapando pelo chão e então começo a girar. Quando as ultimas notas da musica são tocadas, ele segura minha mão e me puxa para cima, para nossa pose final.


A plateia fica de pé e muitos estão pulando e gritando.


– Incrível! Simplesmente incrível! - O grande sorriso de Ben se abre quando ele aponta o microfone para ikuto, provavelmente sabendo que estou lá de tonta a essa altura.


– Obrigada. Amu tem trabalho sem parar nesse giro .


Foi um risco, já que é tão difícil de controlar, mas sabíamos que precisávamos nos esforçar agora que a competição está chegando ao fim.


– O publico certamente se divertiu. Vamos ver o que nosso queridos juízes tem a dizer. Carson?


– Bem devo dizer que estava um pouco apreensivo quando a musica começou, mas certamente me fizeram mudar de opinião. - Ele ergue a placa com um nove.


– Myra ?


– Amu, querida, você é demais! Essas pernas são perfeitas para dançar e espero que você nunca pare. Ikuto, você transformou essa garota em uma dançarina e tanto! Minha nota é dez!.


A plateia aplaude tanto que Ben precisa acalmá-los antes de pedir a opinião de Alem.


– Ikuto, você estava excelente! Mas era de se esperar, afinal é um grande campeão e professor de dança. Mas Amu... - Ele faz um pausa para levar as mãos ao rosto e balançar a cabeça. - Vê-la desabrochar e dançar com tanta paixão... Estou encantado! Você dança como ninguém! Minha nota é dez!


Estou prestes a chorar, algo que ikuto deve perceber, pois me guia para fora da pista de dança, o que não é fácil, já que ainda me sinto um pouco tonta. Deveríamos voltar para a sala verde, porém ikuto quebra as regras e me leva para fora do galpão, onde o ar frio me ajuda a recuperar o equilíbrio. Ele me abraça com carinho, em meio ao estacionamento vazio,onde nenhuma câmera pode nos filmar.Encosto o rosto em seu peito.


– Você está bem?


– Sim - respondo, não conseguindo mais conter as lágrimas.


– Amu, essas são.....como se diz....


– Lagrimas de felicidade?


– Sim , isso.São?


– Ninguém nunca me elogiou desse jeito.


– Nem mesmo pela torta de carne de sua mãe?


Minha risada sai, misturada às lagrimas.


– Você está desenvolvendo um belo senso de humor.Creio que não teve outra opção, convivendo comigo o tempo todo.


– Amu...- Ele caricia minhas costas. - Posso ter lhe ensinado a dança, mas você me ensinou a rir...a sentir alegria novamente.


Inclino a cabeça pata trás, para encará-lo.


– Formamos um belo par, você e eu. Não acha?


– Sem duvida. - ikuto se inclina e me beija suavemente.


Este pode não ser o melhor momento, mas decido que é hora de lhe dizer o que sinto.


– Sabe, depois que meu pai morreu, tudo que eu conhecia em minha vida mudou num instante. Você deve ter sentido o mesmo quando seu pai ficou doente.


– Sim. Fez com que eu valorizasse minha família.


– E teve de assumir a responsabilidade e salvar negócio da família. Temos muito mais em comum do que pensamos a principio. - Estou a ponto de dizer que estou apaixonada por ele, no entanto ikuto me interrompe.


– Amu, a respeito disso, há algo que quero que....


– Aí estão vocês! - Jackie grita e ergue as mãos. - Encontrei-os, Maggie. - Ela me olha. - Sim, precisamos de um retoque. Esqueceram que precisam voltar para o encerramento do programa?


– Só queríamos respirar um pouco de ar fresco. Acho que perdemos a noção do tempo. - ikuto diz, tentando acalmá-la.


– Bem, quase me deram um ataque do coração! Entrem aqui imediatamente!



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Autor(a): aelita

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–Mas quem foi que inventou essa dança?- pergunto,enquanto fazemos um pequeno intervalo. Ikuto está secando o suor do rosto com uma toalha, procuro,sem sucesso,não ficar obervando o movimento de seus músculos sob a camiseta branca. Preciso disfarçar meu suspiro com um bocejo. O beijo no estacionamento é o mais perto que chegamo ...


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