Fanfic: The Royal love

POV Ana:

 

     

     - entre !!!!

 

     Entrei desconfiada e o encontrei com seus músculos expostos até as entradas de sua virilha, vestindo uma calça de seda me olhando com seus olhos verdes entre seus óculos de leitura e com as mãos ocupadas com o livro da biografia de " Alexandre, o Grande "

 

     - como foi o chá beneficente? Falei me sentando ao lado vazio da cama.

 

     - chato, como sempre... Realeza se exibindo, nossa avó sendo bajulada e eu lá sem minha namorada louca arremessadora de escovas de cabelo para me dar apoio.

 

     - você nem tenta me entender amor. Não podemos nos assumir em público ainda, dando carta branca para essas piranhas Reais ficarem oferecendo a você sabe o que delas para o futuro rei da Inglaterra.

 

     - Ana! Eu não entendo a sua falta de fé em mim, eu sou SEU!

 

     É claro que quando eu ouvi essas palavras esqueci qualquer resquício de raiva que ainda me sobrava, me perdendo naqueles olhos verdes me inclinei e beijei sua boca com vontade e carinhosamente, fazendo questão de demonstrar meu arrependimento e minha saudade, logo ele se virou cobrindo meu corpo com o dele tornando nosso beijo mais urgente, passeando sua língua pela parte exterior dos meus lábios, arrepiando todos os pelos existentes em meu corpo. Arqueei as costas e em um movimento rápido e gracioso me posicionei em cima dele, atracando-o com minhas coxas

 

     - deliciosa! Ele mais gemeu do que falou entre meus lábios, trilhando seus beijos até meu pescoço, enquanto dava um leve tapa e agarrava minhas nádegas com força, me deixando molhada de desejo.

 

     - Henry! Acho que eu estou pronta pra me entregar para você do único jeito que falta! Eu supliquei, mordiscando sua orelha e lhe roubando um gemido baixo e puta excitante.

 

     - minha princesa! Sei que somos um do outro, e que isso vai acontecer, mas você tem apenas 15 anos... Prefiro que esperemos, sim?! Ele disse, me aninhando em seu peitoral extremamente sexy e beijando meus cabelos ao mesmo tempo.

 

     - mas a virgindade é minha! Retruquei cruzando os braços.

 

     - e você é minha, então eu decido, sua geniosa ciumentinha, agora vá para o seu quarto porque você sabe, não estou conseguindo me `desanimar` com essas suas coxas maravilhosas roçando nas minhas.

 

     - você me paga! Me rocei mais ainda em seu corpo, ouvindo seu gemido fraco me inclinei e lhe dei um selinho de despedida me virando para voltar a dormir.

 

     Acordei disposta essa manhã, me olhei no espelho escovando meus cabelos castanhos e longos, tenho que cortá-los, pensei comigo, estiquei meus cílios com o rímel, coloquei minhas sapatilhas douradas e meu vestido rodado amarelo bebê, logo em seguida me dirigi ao salão principal recebendo um bom dia quase que grupal de minha família.

 

     - bom dia! Respondi de volta sentando-me entre Henry e Philipe, recebendo uma leve afagada em minhas coxas e um olhar apreensivo de meu namorado.

 

     - hoje tenho aquele jogo importante de rugby que te falei, você vai princesa da sucata? Philipe falou enfiando um pãozinho naquela boca de sapo dele.

 

     - eu vou, príncipe dos idiotas! Vou lá ver você perder e nos humilhar como de costume! Eu disse lhe lançando um sorriso cínico e arrancando silenciosas risadas de todos em volta da mesa. E é claro, recebendo um pisão  por de baixo da mesa de meu querido primo/irmão.

 

     - Ana, falta exatamente 1 mês para o seu aniversário, já pensou na comemoração? Meu tio Marcus falou lembrando-me que hoje é dia 06 de maio.

 

     - errrr... Não tio, mas esse ano acho que irei apenas fazer uma viagem, sem festas! Dei de ombros.

 

     - decida-se sim?! E avise-nos quando tiver alguma resposta. Assenti com a cabeça.

 

     - temos que conversar, sussurrou Henry em meu ouvido esquerdo. 

 

     Não sei porquê, mas senti cala-frios percorrerem meu corpo, seguidos de uma sensação de mal pressentimento. Novamente assenti com a cabeça encarando-lhe com receio e voltei minha atenção para minhas panquecas. Depois do café segui para o jardim e me sentei em uma espreguiçadeira, sabendo que Henry viria ao meu encontro.

     

     Longos 10 minutos depois senti sua presença, ele estava particularmente maravilhoso esta manhã, vestido com uma bermuda azul marinho que vai até os joelhos e uma camisa de botões branca com as mangas dobradas, os cabelos loiros desgrenhados de um jeito sexy como sempre e a barba por fazer, como amo esse homem Deus. 

 

     Ele me olhou torto entregando-me um envelope branco e dizendo: 

 

     - prometa-me que você manterá a pouca calma que habita em seu corpo.