Fanfic: The Royal love
POV Ana:
Eu não podia acreditar, não tinha outra alternativa, com certeza a chantagista era Victória, mas como irei confirmar? Como irei acusar sem ter certeza, E se não for ela? Vamos revelar nosso segredo a toa e prematuramente, tínhamos que conseguir guardá-lo pelo menos até minha maioridade e revelar da maneira devida. E eu não posso falar para Henry da mensagem, o que piora ainda mais as coisas.
Sinto tanta saudade dos meus pais, eles saberiam o que fazer! Tenho que pensar em algum jeito de descobrir algo dela, e torná-la refém em nosso lugar, ai Deus porque isso está acontecendo? Porquê existe gente tão mal intensidade nesse mundo? Já não basta a situação do nosso parentesco indesejado para ser contornada? Tantas perguntas....
– Ei, chegamos mimada, ei !! Além de idiota virou retardada agora? - Philipe disse mexendo meus ombros e me tirando de meus devaneios
– Cala boca, prefiro ser idiota ou retardada do que ser feia. Você é tão feio que mesmo sendo gêmeo de alguém, serias o mais feio! - Gritei saindo do carro.
Philipe não era feio, muito pelo contrário era tão bonito quanto o irmão, mas tinha uns traços mais fortes e os cabelos loiros mais escuros, os olhos mais verdes e o nariz um pouco mais fino e era um pouco mais baixo e menos musculoso, e se achava o gato do mundo, por isso era tão divertido chamá-lo de feio.
Corri pelo castelo indo direto para o meu quarto, eu precisava botar as idéias no lugar. Planejei em minha cabeça me aproximar de Victória, fazendo compras ou algo do tipo e descobrir se o fato de não nos darmos bem é pura inveja ou é porque ela desconfia que eu tenha algum envolvimento com Henry, quando dei por mim já havia escurecido, então desci para jantar, entrei na sala de jantar principal no meio de uma conversa que vi de cara ser tensa.
– Harvard? Você tem certeza Henry? É longe e eu não acho apropriado você ter que buscar sua educação em outra nação! O futuro rei deve ser educado em seu país! - Minha avó falou alterada
– Vó, não quero lhe faltar ao respeito, mas já conversamos sobre isso. Desde que nasci vocês decidem minha vida e eu nunca reclamei, sempre obedeci e cumpri com meus deveres reais, mas essa é a única decisão que não aceitarei a intervenção de nenhum de vocês.
– Pare de bancar o pobre menino rico Henry! Você, desde seu concebimento tem um fardo, assim como seu irmão e sua prima que também posso chamar de sua irmã - Tio Marcus retrucou com um olhar sincero e generoso que me matou por dentro, irmã? Mau ele sabe o que ele faz com a irmã!! Pensei sarcasticamente e furiosa por dentro
– Estamos no meio do jantar, podemos comer em paz? Aqui não é hora, nem lugar para o futuro de Henry ser decidido, só acho que temos que manter a calma e nos comportar com a nobreza que trazemos em nosso sangue - Falei querendo parecer formal e puxando o saco dos mais velhos, claro que para tentar desviar a atenção de meu namorado que estava com as mãos fechadas em punhos de tanta raiva
– Ana esta certa, vamos acabar com essa conversa desagradável. Falando em você Ana, você viu o príncipe Félix da Grécia? Ele esta em férias aqui e eu achei apropriado convidá-lo para um chá amanhã, ele é um rapaz muito elegante e de grandes feitos, irá cursar a faculdade de Medicina na G - r - é - c - i - a - Minha avó falou a última palavra praticamente soletrando, jogando uma indireta mais que direta para o Henry, fazendo-o revirar os olhos.
– Hm, nem reparei e nem vi quem era - Falei com descaso e ignorando o fato de ela já estar querendo me achar pretendentes - Mas iremos nos fazer de legais e normais e vamos tratá-lo bem, como vocês sabem que isso é impossível pro Philipe, podemos prendê-lo no calabouço enquanto o chá nao termina - Dei uma piscadela pro Philipe que revirava os olhos em minha direção fazendo o clima de tensão diminuir, já que todos a mesa gargalhavam
– Ana, você não tem alguns sapatos para contar? Algum dinheiro para gastar, alguma plástica pra fazer?!
– Philipe! Respeite sua prima, ela de fútil não tem nada - Tia Camille, madrasta dos meninos se manifestou mostrando solidariedade aos meus delírios de consumo. Tia Camille era uma senhora extremamente linda! Não exatamente SENHORA, ela tinha 45 anos, mas ela era branca dos olhos azuis e dos cabelos loiros, o seu nariz era tão fino que me deixava com inveja, ela era um amor de pessoa e sempre me tratou como uma verdadeira filha.
– Hahahahahahahaha cala boca bebe de Rose Mary. - gritei pro Philipe que riu da comparação que eu fiz.
Terminada a nossa briga habitual o jantar seguiu tranquilo, fui para o meu quarto e quando eu já estava cochilando senti Henry ao meu lado, era tudo o que eu precisava! Depois desse dia de cão eu só queria agarrar um pouco meu amor e me lembrar de que ele é meu e nada vai nos separar.
– Minha linda! - Henry falou ao olhar minha camisola preta de seda, me deitei por cima dele e beijei ele com tesão e vontade, encostando nossos corpos como se fossem um só!
– Meu príncipe! Que saudade - Eu disse susurrando em seu ouvido recebendo um gemido abafado de volta, hoje eu vou passar algum limite, pensei silenciosamente.
– Você sentiu o que eu senti quando meu pai chamou você de minha irmã? - Ele disse arqueando uma sobrancelha
– Se você pensou " mau ele sabe o que ele faz com a irmã dele " senti a mesma coisa que você, hahahahaha - Falei rindo e lançando-lhe um olhar malicioso
– Foi estranho, não vejo a hora de sair dessa situação, de assumir nosso amor de uma vez - Ele disse acariciando meu pescoço e me dando um beijo apaixonado - E a vovó já está querendo lhe empurrar pra esse tal príncipe, não sei como irei me comportar! Ver esses idiotas caídos por você é uma coisa, mas a nossa avó apoiando me deixa apreensivo.
– Meu amor, não se preocupe, não serei de mais ninguém além de você! Nem que eu tenha dizer que eu vou ser freira só pra afastar os pretendentes até os 18 anos, mas nada vai acontecer, eu prometo.
Henry assentiu me beijando com gratidão por tê-lo tranqüilizado, posicionei-me de um jeito com que uma perna minha ficasse em cada lado do seu corpo e tirei sua blusa, ele não se manifestou, com certeza estava testando até onde eu iria.
Desci minhas mãos pelos seus ombros largos e contornei sua boca com a minha língua, ele apertou minhas coxas quando eu fiz isso com uma força que sabia que me deixaria marcada
– Nossa, estamos agressivos hoje? - Falei arrancando-lhe um sorriso, desci meus beijos para o seu pescoço sentindo sua ereção cada vez mais aparente. Tomei coragem e em um movimento rápido levei minhas mãos até seu membro, ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, eu sinceramente me deliciei com a cena.
Quando eu ia começar os movimentos de vai e vem ele me tira de cima dele ofegante, me pondo ao seu lado na cama
– Merda Ana! A cada dia fica mais difícil me controlar, minha vontade é tirar essa camisola excitante e te fazer minha mulher agora!
– Tome-me pra você então amor! Eu falei encarando seus olhos com toda a esperança que me habitava.
Continua...
Autor(a): machadoamanda
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
POV Ana: - Ana, por favor, nós já conversamos sobre os limites, não quero que a gente faça tudo e depois não seja mais surpresa pra você quando tivermos nossa primeira vez - Ele disse tentando se recompor e sentando-se de frente para mim - Henry eu sinceramente não entendo, antes eu entendia e nem me c ...
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