Fanfic: Baby you light up my world like nobody else. | Tema: One Direction

Leia as notas, são importantes (;

Essa briguinha de novo, pensei olhando do meio das escadas, dessa vez, Kathe e Liam brigando para saber que filme vamos ver. Claro que a briga envolve um dos Toy Story, só não sei a outra.

Deve ser "Unicórnios Saltitantes Parte 1"

EU QUERO VER!

Mas esse filme não existe!

Merda.

– Ei!

Interrompi os dois, que já iam começar a se bater com as almofadas.

– É Toy Story e...?

– Lilo & Stitch.

OMG.

– LILO & STITCH

– HA LIAM PERDEU!

– Mais o Stitch é feio... – ele fez bico.

Eu e KAthe paramos de fazer nossa dancinha.

– E você é lindo, haha.

Você deve ter pensando que foi o Zayn, certo? Mas não foi! Foi o Louis! HA! NÃO GANHOU BALINHA! ELA É MINHA! Perdeu Playboy... ou Playgirl.

Eu e Kathe caímos no sofá se contorcendo e o nosso pâncreas pedindo misericórdia.

– Ele é lindo sim, tá Louis? Oh Anne, controla o teu homem!

Eu e Louis trocamos sorrisos maliciosos.

– DESSE JEITO NÃO! E PONHAM UMA TOALHA NO LENÇOL! - El e Liam berraram untos.

– Você mandou eu controlar o meu homem, uai! – Louis sentou do meu lado, passando o braço pelo meus ombros.

– Por falar em homem, cadê o meu e da Perrie?

– Você quer dizer Princesa da Perrie. Devem estar se comendo lá no quarto, tão cedo não voltam. – Harry deu de ombros.

– Ah não, ah não. – Liam choramingou e Eleanor abraçou ele.

Louis começou a rir e eu enfiei a cara na almofada, rindo mais ainda. Deitei a cabeça no colo do Louis, com a almofada encostada no rosto. Ele ficou mexendo no meu cabelo.

 

– O Istiti tá cum um sutiã nam cabexa. – e começou a rir.

– Quem deu tequila pro Harry? – Liam tacou água gelada nele e Gio fez ele tomar café puro.

– Niall também bebeu. – Kathe disse enquanto descia as escadas.

– Que horas são? – El tava quase dormindo nos braços do Liam.

– Dez e cinquenta e três. – Louis respondeu enrolando uma mecha do meu cabelo.

– Vou levar a El lá pra cima. – ele pegou ela no colo, que tinha dormido nos braços dele.

Sentei rapidamente assim que o meu celular tocou. Fiquei olhando a tela. Perai, Thomas não me liga nunca! Tem alguma aí.

– *Oi Thomas. – todo mundo me olhou confuso.

– *Cogumelo, o Lucas quer falar com você.

– *Passa pra ele, bolinhas rosas. – Gio encheu as bochechas de ar para não rir.

– *Para e me chamar de bolinhas rosas!

– *Ninguém mandou comprar uma cueca de bolinhas rosas!

– *Foi a vovó que me deu no Natal.

– *Problema sei, anda, passa pra ele.

Ele bufou.

– *Tá.

– *Mana?

– *Fala grandão.

– *Perai, deixa eu ir pro meu quarto.

Franzi o cenho, confusa.

– *Tá legal...

– *É o seguinte – quando ele fala isso, lá vem bomba. –, o papai falou agora pouco, que vai ter que protocolar um processo aí em Londres.

– * O que? – minha voz saiu fininha e falha.

Levantei do sofá e fui pra frente da porta do quintal.

– *É, e ele quer ficar na sua casa e da Gio, mais só até... o dia 17, ele chega amanhã de manhã.

– *Cara eu to ferrada! Eu não to em casa!

– *Ta na casa dele?

– *Bom se fosse! Eu to em Holmes Chapel com ele, a Gio e os nossos amigos.

– *Caramba. Quer que eu te de cobertura? Eu falo que você dormiu com uma amiga da faculdade e a Gio na casa do namorado, por causa de um trabalho...

– *Não Lucas, não precisa precisa eu... eu dou um jeito aqui, sei lá. E ele vai querer que eu busque ele no aeroporto, não vai?

Ele suspirou.

– *Vai não, ele quer.

Agora eu suspirei.

– *Que horas ele chega?

– *Umas oito da manhã.

– *O Louis não vai me deixar dirigir agora até em casa. – ele me olhou, confuso.

– *Eu sei... quer que eu fale com ele?

– *Não precisa, eu dou um jeito. Valeu por avisar.

– *Foi a mamãe que pediu, ela tá preocupada. O papai é legal, mais essa história do ciúmes dele em relação a você ser a menininha da família, é um pé no saco.

– *Eu sei, vai dormir, vai.

– *Vou sair...

– *...com a Juh, já entendi. Pede ela em casamento logo!

Ele ficou quieto.

– *Vai logo então!

– *Tá, tchau.

– *Tchau.

– Que foi? – Gio perguntou em português.

– Meu pai tá aqui! Quer dizer, chega amanhã e... – não consegui terminar a frase – em português –, minha boca ficou aberta e não saiu nada, só isso: – Lou, preciso falar uma coisa, mais eu já sei a resposta.

Puxei ele pela mão, que ficou atrás de mim perguntado o que era. Senti no colo dele, de frente pra ele e comecei: 

– Eu vou ter que voltar pra Londres.

– Quando e por que?

– O meu pai vai ficar amanhã lá em casa, e ele quer que eu busque ele no aeroporto... – saí do colo dele. – ele tem muito ciúmes de mim e não sabe da gente...

– Ei calma. Tudo bem, já entendi, mais você quer ir agora?

– Eu não quero, mais eu preciso Lou. Por favor, entende e não fica bravo comigo.

Ele suspirou e veio até mim.

– Olha, eu não quero deixar, mais também não vou te prejudicar, então vai, mas com uma condição.

Abracei ele, pondo os braços em seu tronco.

– Qual? – enfiei o nariz na blusa dele.

– Me liga quando chegar ou se precisar de alguma coisa, tá Carrot?

Assenti, e ele me abraçou forte.

* * *

Eram duas e trinta e cinco da manhã quando eu cheguei em Londres, até em casa, vai dar uns quinze minutinhos ou mais, dependendo do trânsito.

Eu to tendo que tomar muito café pra não dormir aqui. Segui até em casa bocejando feito louca. Mandei mensagem pro Louis falando que tinha chegado, torcendo pra ele me ligar pra me manter acordada enquanto arrumo a casa.

Fui me arrastando até a porta, joguei minha bolsa no móvel, coloquei as chaves no enfeite de vidro, deixei o café junto com a bolsa.

Me joguei no sofá pra ver se tinha algum sutiã d Gio, de quando ela e o Harry se comem aqui. Eu e o Lou somos mais discretos... por falar nisso, achei dois, d-o-i-s, DOIS, D-O-I-S! Um calafrio percorreu toda a minha espinha e eu peguei os dois pela etiqueta e taqui na máquina de lava e quase fui junto.

– AÍ QUE SUSTO, CAPETA.

Peguei o celular do bolso e atendi sem nem olhar quem era. Empurrei os lençóis sujos que acabara de tirar da cama, pro corredor. 

– Tá com muito sono?

– Você – bocejo. – você não faz ideia. E a Gio não limpou a casa. Vaca.

Aí meu Deus.

– Calma. Liga o note e entra no Skype.

– Se eu sobreviver ao quarto dela. – olhei a meia que estava no ventilador. – To indo.

Ele riu.

– Tá muito ruim assim?

– Tem roupa no ventilador! – choraminguei.

– Eita porra. É o Harry, ele que taca as roupas assim. A Gio que me disse.

Chutei os lençóis pro topo da escada e fui pro meu quarto.

– Eu mato a Giovana! – liguei o note e entrei no Skype, desligando o celular.

– O quarto dela tá pior que o nosso?

Deixei o celular do lado do computador e olhei em volta.

– Humm... acho que não.

– Louis o que você tá fazendo acordado há essa hora no computador?

Ele se virou pro Liam e eu tropecei no tapete, e já aproveitei e catei as blusas limpas que estavam debaixo da cama.

– Eu to falando com a Anne.

– Mas ela não tá aqui?

Revirei os olhos e pendurei umas blusas e umas calças no armário aberto.

– É, ela tá aqui. E a gente é retarda do o suficiente pra conversar pelo computador quando estamos no mesmo lugar.

– Ahn... Lou, acho que somos sim... – tirei o casaco da cadeira, cheirei e taquei no canto onde já tinham umas cinco roupas que eram pra lavar.

– Eu sei.

– Por que você voltou, Anne?

– Meu pai tá aqui. E não, não é você, Liam.

– Ahn, entendi.

– Já volto. – falei pegando as roupas sujas e indo pra área de serviço.

Peguei os lençóis e levei junto, tacando tudo na máquina de lavar e joguei umas coisas da cozinha no lixo. Catei uma vassoura e subi.

Levei o notebook pro quarto da Gio e coloquei na frente da TV e fiquei de pé na cama.

– O que você tá fazendo aí em cima?

– Pegando as roupas que o Harry tacou aqui, Liam. – olhei com uma careta pra calcinha na ponta da vassoura. – Tem até na cortina! – choraminguei.

– Ué, deixa o quarto trancado! – parei de pular na cama e desci tropeçando na calça que estava estendida no chão, como se fosse um tapete e quase meti o nariz no computador.

Me apoiei com uma mão em cada lado do note, olhei bem pra camerazinha.

– Acho que eles comeram – mexi a cabeça, fazendo cabelo ir na minha boca. – puf, acho que eles comeram a chave. – dei ênfase no "comeram", dando uma mexidinha na cabeça de novo, fazendo uma mecha cair no meu olho.

– Você não tá com sono?

–Não Liam magina. Eu já tomei quatro copos de café puro, que eu detesto, só pra ficar acordada. – bocejei.

– Amor calma, respira.

Respirei e voltei pro meu quarto.

– Uuuu, será que dá pra fechar o quarto dela com a minha chave?

Não deixei nenhum dos dois responder, saí correndo pro quarto dela, testando. Dá, uhu!

Voltei e me joguei na cama, colocando a chave no criado mudo e fui procurar pra ver se achava alguma coisa mais debaixo da minha cama.

– Deu?

– Deu Lou.

– Quer merda você tá fazendo?

– Caralho, eu vou cair. – me apoiei no chão pro não cair. – To procurando minha blusa que eu acabei de perder, Liam.

* * *

Acordei no chão com o despertador tocando e tremendo no criado-mudo. Levantei a perna e o chutei, até ele cair no chão e desligar – ou quebrar, vou descobrir depois.

Legal, to com dor nas costas de dormir no chão.

Me levantei e vi que eram sete horas da manhã Só dormi três horas, pensei. Me arrastei até o banheiro, tirei aquela roupa que tava grudada em mim. Enrolei-me na toalha e fui pegar uma blusa, uma calça e um casaco.

Senti meus músculos relaxarem na ducha morna e eu quase dormi. Me vesti e penteei os cabelos. Dei uma arrumada na cama. Coloquei o note pra carregar e fui colocar um lençol limpo na cama do quarto de hóspedes, abri as cortinas de lá e fui tomar café fora.

Sete e cinquenta e três eu saí do Starbucks e oito e cinco em cheguei no aeroporto, entrando enrolada no meu casaco e esperando meu pai.

Alguém me puxou pra trás e vendou meus olhos com as próprias mãos.

– *Quem é?

– *Lucas?

– *Sem graça. – ele me largou e eu quase caí pra frente.

– *Cadê o papai? E por que você veio?

Ele abriu os braços e eu o abracei. Eu sou baixinha perto dele. 1 metro e 85 centímetros não se compara com os meus 1,65. É, sou mais baixa que o Niall, sou uma anã de jardim.

– *No banheiro com a Juh.

Me larguei dele, que me olhou assustado.

– *Voxe tlouxe a Jujuba?

– *Ele me tlouxe xim!

– *Jujuba!

Ela empurrou o Lucas pro lado e riu.

– *Annita!

Abracei ela, que é da minha altura.

– *Bonito isso, roubando a minha mulher!

– *Ele tá com ciúmes! – ela disse e rimos juntas.

– *Filha!

– *Oi pai! – abracei ele, mais logo me soltei. – *Ah, ele já te agarrou, Juh.

– *Vem no outro braço.

E fomos os três de braços cruzados, eu levando a mala da Juh numa mão e o Lucas a dele na mão dele. Papai foi atrás carregando a única mala – pequena por sinal – dele atrás de nós três. Colocamos tudo no porta-malas e seguimos pra minha casa.

– *Vai mana, pro lado.

Lucas me empurrou pro banco do passageiro, depois de deixarmos a malinha do pai em casa. Porquê não deixamos as da Juh e as dele aqui, eu não sei.

Mas que ele tá aprontando uma, ele tá.

De novo: só não sei o que é.

– *Vai matar a Annita!

Me ajeitei no banco e soprei o cabelo do rosto.

– *É Jujuba, é assim que ele me trata! – disse colocando o cinto.

Ficamos uns quinze minutos no carro, e ele falou que já estávamos perto. E eu gritei quando lembrei o que era essa tal "surpresa".

– *LEMBREI! ELE... AÍ VIADO! – Lucas beliscou munha perna antes de eu terminar a segunda frase.

– Fica quieta, é surpresa, e ela falou que também vai contar uma pra mim. – ele sussurrou e pra garantir, em inglês.

– *Bestaaaaa. – berrei no ouvido dele.

– *Falta muito? – Juh tava inquieta no banco de trás.

– *Mano, parece que ela vai ter um filho ali atrás. – olhei pra retrovisor e ela soltou sem som pra mim:

– *Eu to grávida, shiu!

Meu queixo caiu. LUCAS MEU IRMÃO, EU MANDEI VOCÊ USAR A SUA AMIGUINHA, A CAMISINHA!

Saímos do carro e ele tapou os olhos dela. Lucas me deu as chaves da casa e eu abri.

É MAIOR QUE A MINHA.

Vagabundo, to de mal.

Quis esperar no carro, enquanto trocava mensagem com o Louis.

"Tá fazendo o que?"

"Esperando o meu irmão mostrar a casa pra noiva dele"

"Quantos anos ele tem?"

"Ele fez 24... ontem >< e ela vai fazer 23 em novembro"

"E o seu pai? Tá com vocês?"

"Não, ele tá em casa. Vou ser tia, haha"

"E eu tio ç.ç"

"Meu irmão quer te conhecer, e a Juh (a noiva dele), gosta da banda ><"

"Vem com eles, uai u_u Quem ela gosta mais?"

"O Josh, ahushausaushau. Brincadeira, acho que o Zayn..."

"Pronto, agora o ego do menino vai até o céu ¬¬"

"Mas já não tá lá?"

"É, sei lá. Só sei que vai piorar"

"Nem comenta, Lou. O que vocês tão aprontando?"

"Pareceu o Liam e a Eleanor agora g.g Bom, o Niall tá nas costas do Liam, tentando afundar o Harry na piscina, que ele finalmente mandou limparem"

"E você e as meninas?"

"O QUE VOCÊ ACHA QUE EU TO FAZENDO? To tacando água no Zayn com um copo KKKKKKKKK"

"Usa um conta gotas se não ele se afoga T.T"

"_|_ - Zayn"

"Enfia no cu"

"Não vou enfiar, porque não to afim - Zayn"

"¬¬ SAI! EU QUERO FALAR COM O LOUIS!"

"Peguei de volta"

Vi a porta da casa abrir e os dois saírem.

"Justo quando eu vou ter que dirigir `-`"

"Não me deixa .-."

"Daqui a pouco eu volto <3"

"Tá bom <3"

Juh veio empurrando Lucas até o carro.

– *Ele tá assim desde quando eu falei.

– *Deixa eu resolver. – guardei o celular no bolso e dei um tapão na bochecha dele.

– *AAAAÍ!

– *Que exagero. – revirei os olhos e entrei no carro. – *EU dirijo. – dei ênfase no pronome.

– *Eu quero passear, Lucas. – Juh choramingou e chacoalhou ele de leve.

– *Isso é com a Anne. – ele respondeu e Juh correu pro passageiro.

Lucas fez beicinho e entrou no banco de trás.

– *Onde vocês querem ir?

– *No Museu da Madame Tussauds! – eles falaram juntos e eu me encolhi.

– *Tá bom, então vamos.

Papai ligou pra gente, pra avisar que ia passar o dia fora por causa do processo dele, e já aproveitamos e falamos que também iámos passar o dia fora, passeando.

 

5 horas depois...

 

– *O Niall não acreditou quando eu falei que você tava trazendo sua mini-empresa de instrumentos pra cá.

– *Abri uma loja aqui no shopping. O Leandro veio.

– *Só não me diz que o Marco veio, por favor. – ele desviou o olhar pra cima do meu ombro. – *Ah não, mano! Cade os meus chicletes de pimenta?

– *Por que odeia tanto ele, Annita?

– *Jujubinhazinha, ele fica dando em cima de mim, fica falando que eu gosto dele, só que eu ainda não descobri, e eu e o Léo terminamos por que o Marco queria bater nele.

– *Não, ele bateu mesmo. – Lucas me corrigiu.

– *Tá, que seja, ele bateu no Léo porque ficou falando que eu tava traindo ele com o Léo.

– *E ele acreditou?

– *Sim Juh. Eu ainda tentei falar com ele, que era meu amigo, mas ele já tinha arranjado uma vadia aí.

– *Mas o seu pai aprovava o Léo?

– *Sim, pois era meu amigo.

– *E por que ele não aprovaria o Louis?

– *Porque ninguém ele não é amigo de ninguém que ele ou nós conheça. E outra, uma das regras que ele impôs para eu vir, era não arranjar namorado.

– *Entendi. – ela deu o último gole no café e saímos.

Eu ainda pensei na possibilidade de falar que ele é amigo da Júh, ou amigo do namorado da Gio, mais não ia dar adiantar pois é meu namorado, e ele não queria que eu arranjasse um. Muito menos um mundialmente famoso.