Fanfic: O Destino Me Trouxe Você <3 | Tema: -

– Alguns meses se passaram e meu filho ta quase vindo ao mundo, não vejo a hora, o foda é que estamos com a operação quase pronta estamos só esperando o comando do chefe pra poder entrar em ação. Mais tá tranqüilo, isso eu tiro de letra. A empresa vai bem, a Clara vive me chamando pra sair e tals, mais não tem como sair com a Gaby grávida quase tendo o Lucas, nos últimos dias ela vem tentando dar em cima de mim, mais eu corro, apesar depois que a Gaby entrou no 7º mês da gravidez ela não faz mais nada comigo, é to na seca total mais eu sou forte e vou resistir a tentação, eu acho né. Hoje era dia de ir pra empresa, me arrumei todo com aquela roupa toda social e fui, cheguei lá, entrei na minha sala e comecei a ver os papeis, assina daqui assina dali. Na hora do almoço a Clara me chamou pra ir almoçar com ela, aceitei. Fomos pro restaurante e comemos, acabamos de comer e voltamos pra empresa, estacionei o meu carro e saímos. A Clara ficou parada na frente do carro.

Rafa: borá menina.
Clara: vem cá Rafa, me ajuda acho que machuquei meu pai. –disse se abaixando e empinando a bunda-

Rafa: deixa-me vê. –ela pegou minha mão e passou por toda extensão da sua coxa até chegar o pé-
Clara: desculpa.
Rafa: ahham. –olhei o pé dela e não tinha nada ela fez de propósito mesmo-
Clara: tá vendo.
Rafa: não machucou não.
Clara: machucou sim Rafa.
Rafa: não to vendo não, quer que eu te leve num hospital?
Clara: não precisa. 

– Disse levantando, levantei também eu tava com o palito aberto então a gravata não tava presa, ela me puxou de leve pela gravata e colou seu corpo no meu.

Clara: machucou aqui. –pegou minha mão e colocou na sua boca fazendo com que me dedão alisasse seus lábios-
Rafa: para com isso Clara, eu sou casado.
Clara: eu sei, mais ninguém precisa ficar sabendo. Eu to super a fim de você e você ta muito tempo sem fazer nada (6. Deixa eu tirar esse seu atraso.
Rafa: como você sabe?
Clara: sua mulher vai ter neném daqui a pouco, tu acha que ela estaria fazendo amor com você. -eu não disse nada-
Clara: deixa eu tirar esse seu atraso.

– Apertou meu p*, ela nem deixou eu responder e me beijou, no momento eu não resisti, mais logo veio a Gaby na minha cabeça e empurrei a Clara de leve pra não machuca-la.

Rafa: desculpa, mais não posso trair minha mulher.
Clara: tudo bem, você que sabe, mais se mudar de idéia é só me procurar. 

– Ela piscou e saiu empinando a bunda, se fosse em outras épocas eu não iria pensar nem uma vez, mais eu não posso fazer isso com a Gaby, não posso fazer isso com o meu filho. Fiquei um tempo escorado no carro pensando, e subi pra minha sala, entrei na mesma e acabei de resolver algumas coisas que ainda tinha pra resolver. E assim passou os dias, hoje era sábado, a Nathy e o Kauã vieram aqui pra casa, conversamos um pouco e tudo mais, depois eles foram embora, jantei com a Gaby e deitamos na cama pra dormi.

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QUE PUTA ESSA CLARA :XXXXXXXXXXX

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– Minha vida ta uma droga, eu não saio mais pra lugar nenhum e fico em casa o dia inteiro, o Rafa ta doido pra colocar uma empregada aqui em casa pra ficar o tempo inteiro pra eu não ficar sozinha, disse pra ele que não precisa, era só o que me faltava, tive que trancar a faculdade né, não tenho condições de estudar assim, mais também teria que trancar do mesmo jeito pra poder ter o Lucas, ai Lucas Lucas quanto trabalho você ta me dando menino isso antes de nascer, imagina quando nascer. Já ta tudo pronto, só estou esperando a boa vontade de ele querer sair. Hoje a Nathy e o Ká vieram aqui, a Nathy é a que mais tem me feito companhia nos últimos tempos, não tenho mais vontade de fazer nada com o Rafa (6, poxa deve ser normal né e apesar que eu tenho medo de machucar o bebe, nem sei se ele ta me traindo ou não, mais se eu descobrir eu separo na hora, quero nem saber eu é que não vou ficar como chifruda, não mesmo. Estávamos dormindo quando o cel do Rafa tocou, ele não atendeu, quando insistiram pela 3ª vez ele atendeu. Não ouvi a conversa, mais ele desligou o cel e falou comigo.

Rafa: amor, eu vou ter que sair.
Gaby: pra onde Rafa? São 2 horas da manhã.
Rafa: meu amor, o chefe lá me chamou vou ter que ir, ele já avisou todo mundo até o Kauã, só falta eu.
Gaby: tudo bem né. –disse triste-
Rafa: não fica assim, tudo vai correr bem. –disse passando a mão no meu rosto-
Gaby: promete que volta?
Rafa: claro que prometo.

– Ele levantou, entrou no banheiro e um tempo depois saiu, colocou uma roupa lá e pegou uma mochila, veio até a mim, me deu um beijo e beijou minha barriga, tava com uma sensação muito estranha mais se eu pedisse pra ele ficar, ele não ficaria apesar de que é ele que comanda a operação. Fazer o que né, o negócio é esperar ele voltar e rezar pra que tudo saia bem. Ele saiu e eu voltei a dormi.

– Acordei no meio da noite com o meu cel tocando, não atendi de primeira na 3ª tentativa eu atendi, era o meu chefe falando que era pra todo mundo ir pra delegacia que íamos começar a operação, acabei de falar com ele e a Gaby tava me olhando, falei com ela e fui pro banheiro, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa, coloquei a roupa que eu uso na operação numa mochila, acabei de me arrumar fui ate a Gaby dei um beijo nela e na sua barriga. Sai de casa e fui pra garagem, entrei no carro e dei partida, logo cheguei à delegacia, o Kauã já estava lá, falei com ele e com os outros caras, discutimos algumas coisas da operação e saímos de lá rumo a casa onde iríamos encontrar o tal cara que estamos procurando. Chegamos ao tal lugar, era uma casa velha e muito feia, fiquei de frente na operação, os outros estava me dando reforço, tinha outros grupos e entramos por todos os lados da casa, estourei a porta da frente, e geral entrou, fomos adentrando a casa, por dentro era como se fosse um labirinto, muitos corredores, fomos entrando e do nada começaram a atirar, era muitos tiros, matamos um monte e conseguimos prender o tal cara. Mais do nada me acertam um tiro na perna. Tinha mais gente na casa, o Kauã gritou por reforço, e começou o tiroteio, quando chegam por trás de mim e me dão uma paulada na cabeça que eu cai com tudo no chão, batendo a cabeça no chão.

– O tiroteio tava muito intenso, quando eles pensaram que tava tudo sobre controle os tiros começaram de novo, Rafa foi atingido na perna, mais mesmo com a contenção dos outros policiais, deram uma paulada em sua cabeça fazendo o desmaiar e com isso batendo mais ainda sua cabeça no chão, Fellipe que estava próximo do Rafa chamou mais reforço e com muito esforço conseguiram tirar Rafa dali, chamaram uma ambulância e levou ele pra um hospital, logo chegaram lá, os médicos o colocaram em uma maca e levaram pra dentro, fizeram muitos exames. Isso já era de manhã, uma hora depois chegou Kauã ao hospital, a operação foi bem sucedida eles conseguiram pegar os caras e também o cara que atirou e bateu em Rafa. Kauã ligou pra Nathi que avisou Gaby, Gabriella ficou desesperada e todos foram pro hospital, chegando lá.

Gaby: cadê o meu marido Ká?
Ká: fica calma Gaby, olha o bebe.
Gaby: eu quero saber do meu marido.
Ká: espera, logo o médico vem da noticias.

– Não demorou muito e o médico foi até onde o pessoal estava, Gaby estava muito nervosa chorando muito.

Médico: parentes de Rafael Matarazzo?
Ká: aqui. -Gaby levantou e ficou olhando pro médico-
Nathi: então doutor.
Médico: ele está em coma, sinto muito.
Gaby: NÃO MEU MARIDO NÃO. –ela gritou e desmaiou logo em seguida-

– Levaram ela pra dentro e examinaram a mesma, tava tudo bem, deram um calmante a ela, e a Nathi ficou insistindo pra ela ir pra casa, mais Gaby não queria ir, o que ela queria mesmo era vê se marido, o médico vendo o estado de Gabriella autorizou que ela visse o Rafa. Gaby entrou numa sala e colocou toda aquela roupa adequada pra entrar no quarto, ela entrou no mesmo e começou a chorar, o Rafa tava deitado na cama cheio de aparelhos, parecia um anjo dormindo a Gaby se aproximou dele e passou as mãos em seu rosto e lagrimas caiam mais e mais.

Gaby: meu amor acorda, por favor. Eu te amo tanto. Volta pra mim, volta pro nosso filho. Você não pode ficar aí dormindo e me deixar sozinha, não faz isso, por favor. 

– Enquanto ela falava, chorava mais e mais, o medico entrou no quarto e disse que tinha acabado o tempo, Gaby saiu do quarto trocou de roupa e foi até o pessoal, a Nathi abraçou Gaby e as duas começaram a chorar, Kauã as levou pra casa, Nathi foi pra casa da Gaby e ficou com ela lá até a mesma dormi, a Gaby dormiu e a Nathy foi pra sua casa com o Ká.

– O aperto no peito que eu tive quando o Rafa saiu não foi em vão, quando a Nathy veio aqui em casa falar que o Rafa tava no hospital, eu quase tive meu filho pela boca, sério mesmo. Chegamos ao hospital e eu tava muito nervosa, sabia que era algo muito grave, quando o médico disse que o meu marido tava em coma, eu quase tive um treco, não agüentei e desmaiei o médico me examinou e disse que tava tudo bem, mais que não era pra eu me alterar por causa do meu filho. Insisti tanto pra vê o Rafa que o médico deve ter ficado com pena de mim e deixou-me entrar pra vê-lo. Fiquei em choque quando eu vi o Rafa naquele estado, parecia que ele nunca mais ia acorda, chorei, chorei muito. E assim se passou mais 1 mês, tô com 8 meses já e nada do Rafa acorda, todo dia eu ia vê-lo conversava com ele e nada dele acorda, to morrendo de medo do meu bebe nascer e ele não tá acordado pra vê o próprio filho nascer 

– Hoje era mais um dia que eu estava indo pro hospital, sendo que hoje eu iria sozinha a Nathy foi comigo nos outros dias, mais hoje ela não poderia ir, entrei no taxi e fui pro hospital, tava com uma sensação estranha parece que alguém tava me seguindo ‘euhein, entrei no hospital e fui vê o Rafa, ele não tava com melhora nenhuma tava na mesma. Acabou o horário de visita e eu tive que ir embora, tava saindo do hospital quando alguém por trás de mim coloca uma arma nas minhas costas.

Xx: fica quietinha, senão você morre junto com essa criança ai.

– Não respondi nada, ele foi me empurrando pra frente de um carro preto, me jogou lá dentro e alguém que tava com a cabeça tampada colocou um pano na minha boca que me fez desmaiar. Um tempo depois eu acordei, não sei onde estou, era uma casa velha e eu estava em um colchão no chão, ouvi vozes que vinha de outro cômodo mais não dava pra entender o que eles diziam. Passei horas e horas lá e nada de ninguém vir falar comigo, tava morrendo de fome, aquela casa era úmida me deu uma crise de alergia que eu comecei a espirar, do nada ouço a porta se abrir.

Xx: a bela adormecida acordou. –era a voz de um homem-
Gaby: eu to com fome, sede, me deixa sair.
xx: não, fica quietinha aí que já vão vim falar com você.
Gaby: tira-me daqui, por favor, eu não fiz nada a você me tira daqui –gritei-
xx: cala a boca porra, ta gritando porque? Cala a boca.
Gaby: por favor, eu to grávida.
xx²: logo logo vamos tirar esse neném de dentro de você. –entrou outra pessoa no quartinho mais dessa vez era voz de mulher, levantei o rosto e vi seu rosto-
Gaby: sua filha da puta me tira daqui.
Paty: puta é a sua mãe. –me deu um tapa na cara-
Gaby: sua maluca, isso não vai ficar assim, você não vai fazer nada com o meu filho.
Paty: logo o médico que eu contratei tá vindo aí tirar o menino de dentro de você.
Gaby: você não vai fazer nada comigo e nem com o meu filho, não vai.
Paty: já mandei você calar a boca.
Gaby: eu não calo não, você vai pagar por tudo que fez a mim você vai vê.
Paty: eu não vou vê nada, e nem você. O médico vai tirar o menino de dentro de você e você vai ficar aí largada, apodrecendo sozinha, enquanto eu vou ficar com o meu filho e com o Rafa.
Gaby: maluca, sua maluca. –gritei chorando-
Paty: tampem a boca dela.

– Um dos capangas dela me amordaçou e me empurrou com força pro colchão, quase bati a cabeça na parede, isso não pode ficar assim não pode. Comecei a chorar mais ainda e acabei dormindo, tenho que arrumar algum jeito de sair daqui não posso ficar aqui, ela não vai tirar o meu filho de mim, não vai ou não me chamo Gabriella Matarazzo. Acordei um bom tempo depois, não sabia se era de manhã, tarde ou noite, aquele quarto tava me fazendo mal. Tava mo gritaria do lado de fora do quarto prestei atenção na conversa e consegui ouvir.

Xx: cadê a porra do médico? Ele era pra ter vindo ontem.
xx²: não deu pra ele vir, vai ter que esperar mais um pouco.
xx: eu não posso mais esperar, daqui a pouco vão dar falta daquela ridícula e vai procurar ela.
xx²: então tira você mesmo.
xx: tá louco tem que ser o médico mesmo, trás a porra desse médico até amanhã ta entendido.
xx²: tudo bem.

– Eles pararam de falar e alguém entrou no quarto.

Paty: toma. –disse ela me entregando uma garrafa de água-
Gaby: eu to com fome também.
Paty: to fazendo muito em te dar água, se ficar falando não vai beber é porra nenhuma.
Gaby: você ta perturbada.
Paty: cala boca garota.

– Ela saiu e eu fiquei aqui, bebi a água da garrafa toda, tava morrendo de sede. Fiquei mais um tempo e fiquei pensando. Acho que a Patrícia não estava mais por lá, entrou um cara no quarto e ficou sentado numa cadeira me olhando - vou apelar pro emocional dele né, pensei-

Gaby: você vai ficar aí? A Patrícia não está ai?
xx: vou sim, não ela saiu.
Gaby: você parece ser novo, tem quantos anos?
xx: não te interessa.
Gaby: não precisa ser grosso. Me ajuda a sair daqui por favor.
xx: não posso.
Gaby: ela vai me matar.
xx: vai mesmo.
Gaby: poxa por favor. Você não tem filhos? –chorando-
xx: tenho.
Gaby: então, você acha justo ela fazer o que ta fazendo comigo pra tirar o meu filho, pensa se fosse com a mãe dos seus filhos, por favor, me ajuda?
xx: eu não posso.
Gaby: por favor, eu vou acabar tendo meu filho aqui, eu preciso ir pra um hospital, se você me ajudar eu te livro dessa, por favor. O meu marido é policial, logo ele vai me procurar e vocês vão ser tudo preso, se você me ajudar eu te tira dessa.

– Ele coçou a cabeça e ficou um tempo em silencio.

xx: vou deixar você ligar pra alguém te ajudar, mais é rápido.
Gaby: me diz onde a gente tá?
xx: estamos na rua .... –ele disse o endereço, me entregou o cel e eu liguei pra Nathi-