Fanfic: O conto da menina apaixonada

Julieta Narrando

– É muita coincidencia voce não acha? -Disse-o chegando mais perto de mim.

 – Ér.. acho que sim..

"Então o assunto havia acabado ali. Porque?. Ele me deu um beijo. Mais não foi tão doce. Quer dizer, até foi, mais tinha..an..amor e um pouco de desespero. Era como se por um longo tempo ficassemos sem nos ver..."

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" Já se passaram 3 semanas, desde aquele dia que eu conheci o Romeu. Parece estranho esses nomes, porque é tão antiquário. Mais estes nomes sendo velhos ou não, não me enteressa. O que me enteressa é saber o que estar acontecendo comigo, porque eu sinto saudades do Romeu. O meu Romeu..."

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– Julieta querida do meu coração. Voce pode ir na rua fazer um favor pra sua mãe querida? -Sussurou minha mãe.

"Até parece estranho, porque na maioria das vezes minha mãe griita, quando precisa de algum favor. Quer dizer ela grita pra tudo."

–Mãe a senhora está bem? -É que sempre a senhora grita comigo, quando precisa de alguma coisa.

– Eu até estou com vontade de gritar, mais é que a minha garganta está doendo. Por isso nem tem como. -Então vai logo lá na rua pra mim comprar uma bala.

" Este ultimo trecho foi praticamente um sussuro. Já que a sua potente voz havia ido pra.. sei lá onde. Eu não sabia muito bem o que iria acontecer naquele dia. Mais algo me dizia que eu jamais iria me esquecer..."

" Depois da minha mãe ter tentando gritar comigo, e não ter conseguido, eu fui na rua. So que desta vez eu não fui de patins, porque eu nem sabia onde havia parado. Eu tava destraida indo em direção há farmacia até que escorreguei numa poça d`agua e cai com tudo no chão. A sorte é que não tinha quase ninguém na rua. Quer dizer, me enganei e feio. Porque havia uma pessoa na rua que eu sabia quem era muito bem. Era o Romeu."

 – Será que toda vez que eu te vejo, tenho que te salvar de alguma coisa. -Disse-o rindo de mim. 

" Com certeza rindo da minha aparencia que não deveria tá das melhores."

– Er, eu não tenho culpa. A água é inimiga dos descordenados.

 – Percebi.

" Eu não sabia se deveria falar que eu estava louca de saudades dele, então resolvi não falar. Mais resolvi perguntar por onde ele tava esse tempo."

 
– Sem querer ser inconveniente. Eu não te vi esse tempo todo, onde voce tava ?

 – Ah, eu fui viajar pra casa do meu pai. Porque?

 – Nada não, curiosidade.

 – Mais do modo que voce perguntou não me parecia curiosidade. Sabe de uma coisa, durante esse tempo todo que eu não tava na casa do meu pai, eu sentia que precisava voltar, pois tinha algo que me prendia a esse lugar.

 – Sério? O que? Tou perguntando só por curiosidade tá

 – O que não, alguém.

– Então quem seria este alguém? A sua namorada né ?

– Não, você.

" Quando ele disse aquelas palavras, eu pensei que fosse morrer, pois nenhum cara havia falado isso pra mim"

– Sério? Voce só pode estar brincando não é mesmo?

 – Não, eu estou falando a verdade. Julieta, eu nem sei como te falar isso mais, eu não consegui te esquecer desde aquele dia em que eu te vi andando de patins.

 – Eu também não consegui te esquecer. Pra mim, eu achava que voce tivesse ido embora. Mais pra minha felicidade não.

" E naquele mesmo momento ele me pegou, me beijou e me rodopiou, igual ao que aparece em cenas de novela. Mais desta vez o beijo não era como se fosse de despedida. Nesse beijo de reencontro, havia saudades e não sei como dizer, havia pegada, muita pegada..