Fanfic: A Loja de Conveniência ADPTADA Laliter TERMINADA | Tema: Laliter
Narração Lali:
Peguei uma das revistas no balcão, bocejei e comecei a folhear. Obviamente, passando, sem pestanejar, os anúncios relacionados à romance. Um artigo sobre assassinos em série chamou-me a atenção. Se os homens fossem banidos do universo, aquele tipo de atrocidade não existiria. Ou existiria justamente pela falta deles. Fiquei totalmente entretida.
“VOU TE MATAR!”, sobressaltei assustada, deixando a revista cair no chão. “JÁ DISSE PRA PARAR DE ME LIGAR! NÃO VOU ESQUECER!”, esbravejou ao celular, o homem que acabara de entrar na loja. Ofeguei, enjoada. Aquilo me irritou, mas contei de um a dez, pegando de volta, a revista. “ESTAREI AÍ LOGO, A NOIVA AINDA NEM CHEGOU! SEI O QUE ESTOU FAZENDO!”, o sujeito metido dentro de um clássico fraque, típico de noivos de revista especializada, foi para o final da sessão de bebidas, desligando o telefone. Pareceu-me irritado.
Retirei os pés do balcão e me aproximei do caixa, à espera de que o cara passasse logo por ali. O que me chamou a atenção, no entanto, não foi vê-lo pegar a garrafa de whisky mais cara que tínhamos, e sim a estátua na qual se transformou. Parou completamente, no meio do corredor, hipnotizado pelo teto. Inclinei-me um pouco para frente, na tentativa de ver o mesmo que ele. Nada! O teto estava branco e limpo como sempre foi. O homem estava lá, congelado há mais de dois minutos, o que era muito, muito estranho! Juro que passei parte do corpo por cima do balcão, para analisar o posto de gasolina através da porta de vidro. Procurava o carro de alguma emissora de televisão, para comprovar que eu estava no meio de uma pegadinha. Infelizmente, nada avistei. E o manequim de boutique granfina, continuava imóvel. Alto, alvo, atlético, cabelos impecavelmente penteados com gel e todo engomadinho. Se homens ficavam parecendo pingüins com trajes formais, aquele, com certeza, era um pingüim classudo.
Esperei mais um pouco, mas o classudo já estava me dando arrepios. Então, sutilmente, falei rápido, misturando a voz com um falso espirro:
“Maluco!”, sorri, ao ver que o anormal descongelara.
O homem caminhou em minha direção, como se nada tivesse acontecido. Colocou a garrafa de whisky no balcão e puxou a carteira. Registrei o valor no caixa, aliviada por ele estar prestes a se mandar, até que...
“PARADOS, MÃOS PARA CIMA!”, Gritou o encapuzado que atravessou a porta, abruptamente. Fui incapaz de reagir. “ANDA LOGO! QUER MORRER? MÃOS PARA CIMA!”, apontou a pistola para o noivo, que o obedeceu, contrariado. “VOCÊ!”, a mira, agora, estava voltada para mim. “ESVAZIA O CAIXA! RÁPIDO!”, abri o caixa e coloquei a merrequinha em um saco plástico. “SÓ TEM ISSO? TEM QUE TER MAIS!”, revoltou-se, batendo o pé esquerdo, freneticamente, no chão.
“Meu senhor...”, suspirei paciente. “... só tem 38 dólares e algumas moedinhas. Assaltar essa loja nem é crime, e sim judiação. Faça uma caridade, colabore com a vaquinha da funcionária.”, peguei o pote, onde só havia 50 centavos, e chacoalhei em direção a ele. Esperei, vendo-o rosnar.
“Onde está o cofre?”, aproximou a arma do meu rosto.
“Não faça isso!”, interveio o classudo. “Ela não sabe!”
“Pra falar a verdade, eu até sei...”, o sujeito de fraque me fuzilou com o olhar. “... está com o dono da loja, no hospital. Provavelmente, acorrentado à maca dele. O Sr. Chang não confia nem na esposa!”
“Engraçadinha! Está me deixando sem paciência!”, reclamou o assaltante, nervoso. “VOCÊ!”, girou o pulso, encarando o pingüim. “Carteira, celular, relógio... tudo o que tiver! Anda, cara! Anda, rápido!”, finalmente, o ladrão pareceu perceber duas coisas óbvias. Primeiro, estava demorando tempo demais. Segundo, depenar o classudo era mais lucrativo que levar a loja inteira.
“Olha, vamos negociar...”, ainda com as mãos para cima, o homem tentou.
“Não! Passa tudo, vai, vai!”, o ladrão ficou batendo o pé no chão, de um jeitinho irritante. Ótimo, outro maluco! Agora, eu tinha certeza: haviam deixado a porta do manicômio aberta.
Dedicado á:
elas10
luh28
Créditos totais á:
Lunah.
Autor(a): Gi_Laliter
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Narração Lali O homem desistiu, entregando seus pertences. Aproveitei a distração do assaltante e tentei alcançar o telefone no balcão, preparando-me para discar 911. Antes que eu tivesse chance de concluir meu plano, ele percebeu e puxou o aparelho para si, desconectando o fio da parede. “Quietos!”, ordenou, enfiando o ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 84
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viilaliter Postado em 07/09/2014 - 17:55:04
Caracolis, li agora essa web inteira pq achei agora, mas, cara, foi a única coisa que me fez rir hoje! Adorei dms essa web, muuuito boa!
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sofiasouza Postado em 31/01/2013 - 21:34:42
AMEI .S2
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:55
Posta por favor quero saber se ela vai encontrar ele ou ñ ,AMEI o cap posta logo to muito ansiosa
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:51
Posta por favor quero saber se ela vai encontrar ele ou ñ ,AMEI o cap posta logo to muito ansiosa
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:51
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:51
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:46
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:44
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:44
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sofiasouza Postado em 30/01/2013 - 21:47:41
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