Fanfics Brasil - 10 Para Sempre ao seu Lado Adaptada (LALITER)

Fanfic: Para Sempre ao seu Lado Adaptada (LALITER) | Tema: Laliter


Capítulo: 10

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O i preciosas mais um capitulo pra vcs capitulo dedicado a TODOS que leem a web,


 


mihlaliter:Oi flor vc é nova neah?Bom se é SEJA MUITO BEM VINDA \o/ que bom que gostou e obrigada por comentar.


 


sofiasouza:Oh flor mt obrigada pelo elogio, fico tão feliz que AME a web.


 


 




 


 


 


              — Você está muito quieta. — observou Peter.


 


— Puxa! Estou precisando de um banho! — excla­mou Lali e praticamente saltou para fora da cama.


 


Como escapar havia sido a única coisa que lhe ocorrera, ela ficou espantada ao perceber que ainda estava nua como no dia em que nasceu. Ajoelhando-se no chão com mais pressa do que graça, ela vascu­lhou à volta da cama em busca de sua camisola e vestiu-a movimentando as mãos de forma frenética.


 


Recostado sobre os travesseiros brancos desarru­mados, Peter a olhava com a testa franzida em uma total incompreensão.


 


— Che cosa hai? — ele perguntou, perplexo. — Qual é o problema com você?


 


Lali forçou um sorriso e falou sem se dirigir di­retamente a ele.


 


— Ora, que problema poderia haver?


 


E voltando para seu próprio quarto, logo que viu que estava fora de vista trancou-se no banheiro pri­vativo.


 


O que Peter iria pensar dela quando recuperasse a memória? Uma vergonha aterradora a assaltou. Ele iria pensar que ela era uma criatura deplorável para ter dormido com ele em tais circunstâncias. Ou seria mais provável que ele considerasse que só uma mu­lher tonta iria agarrar a única chance que tivera de se aproximar dele?


 


No quarto ao lado, o telefone interno da casa tocou e Peter atendeu. Umberto lhe avisou em tom velado que uma visita havia chegado.


 


— Quem? — perguntou Peter, começando a pegar suas roupas.


 


O mordomo demonstrou grande relutância em di­zer o nome da visita, mas conseguiu dar a entender que a identidade dessa pessoa era um assunto muito confidencial.


 


Minutos depois, Peter desceu a escada.


 


— Por que todo esse mistério? — perguntou ao empregado em tom extremamente seco.


 


— É a senhorita Maria Del Cerro.


 


 


 


Os ossos faciais de Peter se moveram, pois aquele nome não tinha nenhum significado para ele e estava furioso e frustrado pelo que estava acontecendo.


 


— Fiz mal em deixá-la entrar? — perguntou Um­berto com voz trêmula.


 


Não aceitando estar numa situação vulnerável por causa da amnésia, Peter recusou rebaixar-se fazendo confidências ao mordomo. Queria saber por que o empregado supunha que era mais razoável barrar a entrada daquela mulher em sua casa. Mas um orgulho teimoso fez com que se mantivesse em silêncio.


 


Entrou na sala de recepção dos fundos, raramente usada, onde Umberto havia ocultado a hóspede ines­perada. Uma bela loira de olhos verdes veio em sua direção. Alta, com medidas perfeitas e a elegân­cia de uma modelo, ela atirou-se em seus braços e falou:


 


— Faz alguma idéia do quanto fiquei preocupada? Quando você não apareceu ontem, pensei que devia estar muito ocupado. Mas quando ouvi rumores de que houvera um acidente, eu simplesmente tive que vir aqui!


 


Desconcertado pelo tom íntimo dela, Peter a afas­tou um pouco. Seus olhos castanhos penetrantes pare­ciam extremamente frios e cautelosos.


 


— Como pode ver, sua preocupação era desneces­sária. Eu estou muito bem de saúde.


 


Maria Del Cerro balançou a cabeça exageradamente.


 


— Não seja tão frio comigo! — reclamou.


 


— Eu estou sendo frio? — disse Peter ganhando tempo.


 


— Está bem... — Suspirou ela. — Eu sei que não devia ter vindo aqui porque você considera que sua amante deve ser muitíssimo discreta. Contudo não estamos mais no século 19...


 


Deixando entrever apenas uma ligeira expressão no rosto, Peter sentiu-se chocado com o que ela disse. Uma palavra de baixo calão que ele nunca usava veio abruptamente à sua mente “Sacana”. Finalmente ele entendeu o que havia abalado os admiráveis nervos de aço de Umberto.Maria Del Cerro era sua amante, e confiante o bastante para vir à sua casa mesmo sabendo que ele era um homem casado.


 


Lamentavelmente a atitude da amante lhe mostra­va claramente qual tinha sido a sua atitude em relação à esposa. Ocorreu a Peter que aquela palavra de baixo calão com a qual ele classificara mentalmente a situa­ção poderia muito bem ser aplicada ao próprio cará­ter antes do acidente de carro. Não era preciso ser um gênio para descobrir por que seu casamento parecia ter estado em risco ou por que sua esposa havia dito que ele lhe dava pouca atenção: ele mantinha um caso.


 


— Eu ainda acho que teria sido mais sábio se você tivesse resistido ao impulso de vir aqui — retrucou Peter. — Mas como veio, é justo lhe dizer que eu acredito que nosso relacionamento já percorreu todo seu curso e agora deve terminar.


 


Enquanto Maria o olhava entre surpresa e zanga­da, Peter concluiu o que havia falado acrescentando apenas que lamentava, em um tom formal. Ele sabia que não estava sendo convincente, mas a única coisa que lhe interessava era fazer Maria  sair da casa antes que Lali fosse afrontada com a visão dela. Ele não estava habituado a admitir um erro e parecia furioso com a descoberta de que sua vida pessoal era total­mente desordenada. Maria se referira a um encontro marcado ao qual ele teria faltado no dia anterior. En­tão não havia dúvida nenhuma: ele vinha sendo infiel à esposa. Não era à toa que tinha sentido tanta tensão em seu relacionamento!


 


Lali saberia sobre Maria? Claro que ela sabia que havia uma outra mulher! Devia ser por isso que seu casamento ainda não se consumara. Teria Lali se recusado a dormir com ele enquanto ele ainda mantivesse uma amante? Provavelmente por ter sido avisada pelo Dr. Gandia para não dar nenhuma infor­mação perturbadora a seu marido, Lali não havia dito a ele nada que pudesse causar transtornos. Se não fosse pela inabilidade dela em esconder sua afli­ção e confusão depois que eles fizeram amor, ele te­ria sem dúvida concluído que ela ainda era virgem porque eles eram recém-casados.


 


Em vez disso ele havia se confrontado com uma explicação muito menos agradável, e a culpa era uma experiência nova para Peter. De fato, como um Lanzani, ele estava acostumado a manter um alto nível moral. Os homens da família Lanzani se orgulhavam do senso de honra. Foram as esposas desonradas que haviam, nas gerações mais recentes, mostrado indig­nidade com sua cobiça, promiscuidade e fraqueza moral.


 


Mas Lali já lhe parecia constituir um avanço em relação às mulheres escolhidas por seus antepassa­dos, avaliou ele, apertando a boca sensual.


 


Ele se manteve em silêncio enquanto Maria se es­forçava em convencê-lo a mudar de idéia e depois o acusava duramente de ser cruel e insensível. Ele não disse nada. Ela seria ricamente compensada pelo tér­mino repentino da relação deles. Sem esse encorajamento a cena poderia ser interminável, mas, ofendida por não ter conseguido sequer influenciá-lo, Maria finalmente passou diante dele com a cabeça erguida e saiu para o vestíbulo.


 


 


Tendo juntado coragem para ir atrás de Peter, por­que estava preocupada pelo fato de ele ter desapare­cido do quarto quando tudo que ela sabia sobre os homens é que eles dormiam depois do sexo, Lali ainda teve tempo de ver Maria Del Cerro cruzar o ves­tíbulo. Ela ficou imóvel no patamar acima e exami­nou a estranha com sua longa cabeleira loira, seu rosto deslumbrante e pernas que pareceram a Lali tão longas quanto seu corpo inteiro.


 


Ela viu a mulher loira sair e se perguntou quem afinal era ela. Teria vindo visitar Peter? Teria sido namorada dele? Na verdade, não havia ocorrido a ela que Peter pudesse estar envolvido com alguém. Cheia de ansiedade e mal-estar, ela correu de volta para o próprio quarto e atirou-se na cama.


 


 


Cerca de dez minutos depois, Peter observou a es­posa adormecida. Seus cílios pareciam úmidos e co­lados como se ela tivesse chorado. A consciência que ele não sabia que tinha até aquele momento o gol­peou. Ele era um verdadeiro “Canalha”. E não havia no­vidade nenhuma nessa constatação. Mesmo quando era adolescente ele não havia perdido muito de seu tempo com as mulheres ou pensando nelas. Ele nunca amara e sempre as abandonara. Mas essa mulher era um caso à parte porque ele havia se casado com ela e a tornara infeliz. Suas unhas roídas mostravam isso e ela merecia algo melhor. Ela não havia mencionado Maria. Isso fora sensato. Ele também não tocaria no assunto. Há coisas que é melhor deixar enterradas. De qualquer forma, naquela noite, sua esposa agira verdadeiramente como esposa, e eles deviam prosse­guir a partir dali.


 


Quando Lali acordou, espreguiçou-se e a esqui­sita dor na região íntima entre suas coxas a trouxe repentinamente à consciência mais rápido do que qualquer outra coisa poderia ter feito.


 


Ela olhou para o relógio desalentada, porque já passava do meio-dia. Perturbada por sonhos incômo­dos passara mal a noite e dormira até tarde. Arrastando-se para fora da cama esforçou-se para se arrumar, mas a mente não cessava de atrapalhar. Ficava lembrando-se de Peter fazendo amor com ela, do cabelo castanho despenteado, dos olhos verdes parecendo sel­vagens em sua intensidade. Ela estremeceu. Só de pensar nele sentia os joelhos fraquejarem. Sob a apa­rência fria e seca escondia-se um temperamento quente e apaixonado.


 


Mas então... então ela tinha feito amor com Peter. Embora isso tivesse sido uma coisa extraordinária para ela, duvidava que ele desse igual importância ao ato sexual. Peter era muito rico e muito bonito e, gos­tasse ela ou não, devia ser muito experiente com as mulheres. Ele pensava que ela era sua esposa, mas não tinha recordação nenhuma dela. Mesmo assim a havia levado para sua cama e não demorara em satis­fazer seu grande apetite sexual com ela. No entanto, para ser franca, Lali não tinha queixas. Na verdade, refletiu com uma culpa divertida, corria até o ris­co de adulá-lo como uma escrava desejosa, na espe­rança de que ele sentisse vontade de repetir o que para ela havia sido um acontecimento extraordinaria­mente prazeroso.


 


 


 


 




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Autor(a): hellendutra

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E u voltei e pesso desculpa por demorar tanto estava viajando rs, bom vou postar  bem grande para compensar espero que não me abandonem,   sofiasouza:OH flor mil desculpas pela demora e mt obrigada por sempre estar aki acompanhando a web.   lary_laliter:VC VOLTOU urul \o/ nem acreditei quando eu li a sua web rs posta mais digo eu mlher e q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 514



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  • belinha Postado em 04/04/2013 - 12:03:56

    omg qts capitulos eu perdi a web ja chegou ao fim rs mas eu tava lendo ja é que nao tive chance de comentar mas olha sua web ficou muitoooooooooo linda muito perfeita parabens viu foi emocionante o fim parabens msm eu amei a web desculpe nao ter comentando antes mas amei pena q acabou parabns pela web mais uma vez.

  • belinha Postado em 04/04/2013 - 12:03:40

    omg qts capitulos eu perdi a web ja chegou ao fim rs mas eu tava lendo ja é que nao tive chance de comentar mas olha sua web ficou muitoooooooooo linda muito perfeita parabens viu foi emocionante o fim parabens msm eu amei a web desculpe nao ter comentando antes mas amei pena q acabou parabns pela web mais uma vez.

  • belinha Postado em 04/04/2013 - 12:03:08

    omg qts capitulos eu perdi a web ja chegou ao fim rs mas eu tava lendo ja pe que nao tive chance de comentar mas olha sua web ficou muitoooooooooo linda muito perfeita parabens viu foi emocionante o fim parabens msm eu amei a web desculpe nao ter comentando antes mas amei pena q acabou parabns pela web mais uma vez.

  • sofiasouza Postado em 04/03/2013 - 12:26:37

    AMEI e adorei ver o nome da minha pessoa destacado tipo que honra kk Amei a web que pena que terminou ate a proxima

  • lary_laliter Postado em 03/03/2013 - 22:26:51

    HAAAAAAAAAAAAAAA meu nome estva em negrito e era só Lary não Lary laliter haaaa amei mi chamou assim pq ja sou intima hahha mi achando agora u.u morra de inveja as outras...brink´s meninas (mais morram de inveja kkk)acabou-si o que era doce infelizmente :( mais estou ansiosa para a proxima web e nem si atreva em dizer que não terá web nova RUM....amei as ultimas palavras do Peter delecia...foi uma delicia kkkk ta eu não estou mt bem então deixa eu termina logo foi simplismente ´´magnifique´´em Francês ta não escrevi errado kkk mais uma vez vc arrazou e espero que a senhora tome corajem para escrever uma web de sua autoria estou doida para esse dia chegar mais enquanto isso pode continuar com as adaptaçoes...

  • hellendutra Postado em 03/03/2013 - 20:27:29

    MT OBRIGADA FLORES!

  • lary_laliter Postado em 03/03/2013 - 13:33:47

    haaaaaaaaaaa que lindo o Peter delicia si declarando mesmo que tenha demorado a web toda para isso kkk...ansiosa para o ultimo capitulo posta maissss

  • sofiasouza Postado em 02/03/2013 - 17:48:33

    AMEI o cap eu quero e ñ quero o ultimo cap kk .Posta quero ver como termina essa linda historia

  • sofiasouza Postado em 02/03/2013 - 17:48:33

    AMEI o cap eu quero e ñ quero o ultimo cap kk .Posta quero ver como termina essa linda historia

  • sofiasouza Postado em 02/03/2013 - 17:48:33

    AMEI o cap eu quero e ñ quero o ultimo cap kk .Posta quero ver como termina essa linda historia


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