Fanfic: Para Sempre ao seu Lado Adaptada (LALITER) | Tema: Laliter

Volte e AGETE GANHO somos fodas \o/ to tão feliz que vou postar 2 em 1  :D,capitulo dedicado a TODOS,

paolalirah:vai sim amiga,ostado flor obrigada por comentar.

lary_laliter:ainda umas coisas vao acontecer boas ou nao rs obrigada por comentar flor.

sofiasouza:Obrigada minha florpostado e obrigada por comentar.

brandolly:POSTADO  obrigada por comentar flor.

— Faça... — suplicou ela.

— Não. Não faço sexo no banco traseiro de limusines. — Peter afastou-se dela com um acentuado ar de escárnio.

Suas bochechas avermelharam-se como beterra­bas na fervura. Suas mãos arredondaram-se na forma de punhos ferozes. Ela queria dar-lhe um soco. Que­ria dizer-lhe coisas rudes, mas conseguiu conter a ex­plosão reveladora. Estava mortificada com a própria vulnerabilidade. Como fora tão fraca? Mostre-me quanto você odeia o que faço com você! Se ela conti­nuasse a oferecer-se a ele de bandeja, Peter logo adi­vinharia que ela estava completamente apaixonada por ele. E, na opinião de Lali, nada seria pior que isso; nada mais humilhante. Assim, já que podia es­colher, concluiu que seria preferível que ele a consi­derasse uma ardilosa caçadora de ouro.

A limusine deteve-se em frente ao salão de cabe­leireiro para Lali desembarcar. Pouco antes da hora de fechar, depois de examinar os livros contá­beis com Zoraida, que ficaria gerenciando o salão, Lali subiu a seu apartamento para terminar de fazer as malas.

Às sete horas a campainha soou. Embora ela suspeitasse ser Peter, sua visita era Willian Levy, o engenheiro com quem saíra algumas vezes no ano anterior e que havia se tornado um amigo.

— Adorei o cabelo! — Willian riu e agitou as bri­lhantes pontas escuras do novo cabelo. — Bastante gótico.

— Gostou? — Lali deu um largo sorriso de aprovação ao lembrar que Peter aparentemente nem notara a nova cor de seus cabelos e, na verdade, isso pouco importava.

— Gostaria de sair hoje à noite? —A figura magra e carrancuda de Peter per­correu o patamar a passos largos.

— Mariana tem outros planos.

— Você é o secretário social dela... ou algo do gênero? — disparou Willian.

— Marido — respondeu Peter com voz fria e arras­tada.

Quando Willian, enrubescido, desceu a escadaria com estrépito, Lali soube que ele nunca pisaria de novo em sua soleira e lançou a Peter um furioso olhar de reprovação.

— Não precisava fazer isso. —Da privilegiada posição de comando, Peter desfe­riu-lhe um forte olhar de desaprovação.

— Você estava flertando.

— Não estava flertando... e mesmo que estivesse, o que você tem a ver com isso?

— Você estava esperando esse homem hoje. E por isso que só queria viajar amanhã — Peter acusou-a com voz áspera num tom velado.

Lali jogou a cabeça para trás, num gesto de im­paciência, na descida para o primeiro lance de esca­das. Ele, porém, a estava fazendo sentir-se como He­lena de Tróia, o que a fez enrubescer.

— Sou mesmo uma mulher leviana. Você vai ter que me vigiar dia e noite na Suíça. Tem certeza de que vale a pena?

— Tenha cuidado. Se eu pegar você flertando com outro homem não vou ficar contente. —Sua boca secou e, embora surpresa com a veemên­cia dele, uma excitação sombria e perigosa lambia seu corpo esguio.

— Eu estava só brincando.

— Não teve graça nenhuma — replicou Peter de maneira sombria.

A bordo da aeronave, Lali percorreu o corredor da luxuosa cabine e sentou-se o mais longe possível dele. Virou a cabeça para o outro lado e se enrascou no confortável assento. O choro não era de seu estilo, mas de repente ela sentiu-se capaz de verter um rio de lágrimas.

Na manhã seguinte, Lali dormiu até tarde. Quando levantou, sentia-se ávida para enfrentar Peter com todos os argumentos que não tinha podido utili­zar durante o almoço com Cande. No café da manhã, Umberto informou que Peter já saíra há muito tempo para o Banco Lanzani.

Sua lembrança de como chegara à cama na noite anterior eram tênues e embaraçosas. Após dormir por todo o vôo, percorreu o aeroporto aos tropeços, como uma sonâmbula, foi colocada na limusine e permitiu que Peter a carregasse para a cama quando por fim chegaram à residência. Nunca antes sentira um can­saço tão esmagador e foi um alívio perceber de novo a centelha de suas energias restauradas.

Ela havia pensado que estava faminta, mas quando chegou o café da manhã que havia pedido seu apetite desapareceu de maneira misteriosa. Após empurrar a bandeja para longe, mordiscou uma rosquinha e saboreou um tentador chocolate quente, substancioso e satisfatório. Convicta de que uma visita ao santuário dos santuários, o Banco Lanzani, exigia uma roupa especial, ela sentiu alívio ao descobrir no quarto de vestir as roupas de alta-costura que Peter comprara para ela.

O Banco Lanzani em Genebra tinha um tamanho intimidador e linhas muito contemporâneas. Sua ten­são nervosa começou a aumentar. A informação de que ela era a esposa de Peter criou na recepção um rebuliço envolvendo um discreto interesse. Um jo­vem num vistoso terno escoltou-a até o andar da pre­sidência, levando-a pelas portas duplas que davam num grande escritório.

Peter descansava com um ar imponente, apoiado na borda de uma lustrosa mesa de madeira clara. Tra­jando terno azul com camisa cinza e bela gravata de seda, ele parecia simplesmente espetacular.

— Diga-me — perguntou ele com delicadeza. — Hoje não é aniversário de ninguém. A que devo essa interrupção? Qual é a ocasião especial?

— Eu só queria falar com você.

— Então deveria ter saído da cama mais cedo — esclareceu Peter secamente. — Estamos no meio de meu dia de trabalho e não estou disponível para visi­tas pessoais.

— Isso é bom, pois se trata de uma visita de negó­cios — informou-lhe Lali na esperança de atrair a atenção dele.

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