Fanfic: Prudentibus

Jack comentou comigo que estava como ajudante do treinador to time de futebol, tive a leve impressão de que ele não estava feliz de estar ali, nem um pouco, pois fazia uma carranca para todos, vai entender.

- bom aqui é a sala de matemática, se tive mais algum problema de localização é só me procurar no estádio.

- acho que não terei problemas – eu sorri, vi que ele levantou a cabeça levemente e olhou por alguns segundos para sua direita e depois deu um sorrisinho debochado, que por sinal era muito original.

- se tiver algum problema junte-se aos NERD ‘ s – ele apontou a cabeça de leve para que eu olhasse para o lado

Eu olhei e de repente eu estava vendo, uma miragem, uma musa, deusa do amor, da beleza, do sangue quente, ela desfilava de um jeito comportado, como se flutuasse sobre o corredor, seus cabelos castanhos e compridos destacavam seu rosto de anjo, seus lábios carnudos e roseados, chamavam a atenção para sua boca sensual, seus olhos chocolates, davam fome ao homem mais santo, era a perfeição.

Ela passou por mim como uma flecha e sentou em seu lugar dentro da sala, e fui acompanhando seu cheiro, sentei-me ao seu lado, o professor de matemática entrou na sala, seus olhos era sombrios, e sua aparência velha e cansada.

- boa tarde turma, eu sou o professor Philips, o novo professor de matemática  e biologia, tenho para mim que quanto mais rápido começar amis rápido terminamos, então vamos abrir o livro na pagina, 68 – ele falou e fiz tudo isso automaticamente, a hora se arrastava e por mais que eu rezasse para o sinal bater e eu sair dali, parecia pior, a linda NERD estava concentrada no exercício em seu caderno, como se nada ao seu redor fosse te incomodar por um bom tempo.

- senhor? – ele perguntou olhando para mim e eu apenas olhei em seus olhos, depois de segundos percebi que se referia ao meu nome.

- Robinson – eu ouvi a morena das um suspiro, de supressa de pânico, mais um vez aquela reação, o barulho frenético da escrita de seu lápis parou

- o que o senhor Ribinson está fazendo de tão importante que não pode fazer meu exercício? – olhei para cima com cara de poucos amigos. 

- é Robinson, e eu só me distrai – falei e voltei ao meu exercício, mas a garota agora parecia em estado de choque, o deus será que ela me achou bonito?

(...)

No intervalo, eu me sentei em um canto sozinho, onde não havia muitas pessoas em volta, em um canto estava a NERD, falando com um garoto moreno como ela, mas de lábios menores, ele sorria como se a piada do ano estivesse sendo contada, é claro que ia ter homem caindo matando em cima dela, a garota tinha uma ótima aparência, boa ate demais, inteligente, futuramente ia ser uma futura bilionária, acho que essas coisas contam. Mas o homem tarado impulsivo dentro de mim gritou vá ate ela, e eu fui, com a cara de pau e a coragem que eu não tinha.

- oi eu sou Shane, Shane Robinson – o garoto que agora de perto parecia bem mais novo, me estendeu a mão e, eu retribui o comprimento

- é um prazer conhece-lo, sou Samuel Rives, e essa é minha irmã Samantha, ela é louca pelo trabalho do seu pai – ela fez uma cara de poucos amigos para Samuel, que sorriu sapeca e eu lhe devolvi o sorriso. Olha olhou muito feio mesmo para mim depois para ele.

 - sabe se um dia você quiser ir visitar o centro de pesquisa da cidade vizinha, eu poderia te levar, porque bem você deve gostar de biologia – ela apenas me olhou como se o que eu falasse não fosse fazer diferença, sim claro, droga a senhora coração de gelo não vai me deixar ouvir sua voz, droga!

- quando eu estiver interessada em um passei eu aviso, Robinson é? -  ela deu uma risada, como se isso fosse uma piada – seja bem vindo, de volta.

Ela disse isso com um tom de ironia e saiu andando para o pátio gramado, seguida do irmão,  eu ri, era incrível como esse indicio de resistência dela, tenha me dado mais tesão que ates, eu ais ter ela para mim, pode soar possesivo, mas quando eu quero, sou frio e calculista para conseguir.

(...)

Meu irmão me esperava na saída da escola, ele sempre foi tão presente na minha vida, que era como se ele fosse meu pai, seus cabelos tinham um cheiro de shampoo importado que me deixava com uma sensação de lar.

- ei mão de perereca, eu tenho que dormir meu sono de beleza a tarde – ele disse alto para que eu escutasse, ele as vezes exagerava na proteção maternal, exatamente quando is entrar no carro ouço alguém me chamar, uma voz grossa,  reconheci como a de Alex que vinha correndo a toda velocidade em nossa direção.

- ei, eu vou jogar basquete hoje a tarde na quadra da praça central, se tiver afim – meu irmão deu um alto pigarro atrás de mim e vi que ele estava me olhando com um tom de duvida no olhar.

- bom Jack esse é meu irmão Danny Robinson – ele estendeu a mão na direção de Alex que arredou para o lado, o que nos mostrou uma figura menor, a lá Milão, o garoto todo engomado e cheiroso.

- e esse é o meu, irmão também, Jackson, ele vai assistir o jogo hoje mais tarde, eu realmente gostaria que você fosse, leve sei irmão também – quando olhei para traz meu irmão tinha os olhos vidrados na figura mais baixa que era Jackson.

- eu vou claro que eu vou – eu disse e de repente mais uma figura se infiltra em nossa conversa, a voz dele também era inconfundível, voz masculina, grossa e rouca, que tinha como única diferença de meu anjo moreno a parte masculina, pois minha deusa tinha uma voz feminina, mas ainda assim grossa, e rouca, sexual, treinada para seduzir.

- basquete mais tarde na praça – disse Alex incerto na presença de Samuel – tá afim?

- claro, mais tarde eu estarei lá – ele disse e saiu sorrido na direção do estacionamento.

- todos combinados então –  Alex e Jack se foram e eu e meu irmão entramos no carro, ele olhou em meu olhos e disse com muita convicção:

- eu quero e vou ter aquela coisinha fofa e sexy para mim – não acho que coisinha fofa seja Alex, então Jackson tinha um novo admirado, o mais engraçado, era que meu irmão precisou se enfurnar aqui para achar um cara que o prendesse, deus que cidade é essa ! ?