Fanfic: Prudentibus
Depois de duas semanas, eu e Alex éramos como irmãos, meu irmão vinha ver o Jackson e me buscar no final das aulas. Samantha me evitava sempre que podia, Samuel era meu fiel escudeiro, resumindo as coisas estavam boas nas medidas possíveis, o que faltava eu estava mirabolando algo, eu parei no corredor olhando o mural de recados, e lá estava, um cartaz escrito bem grande.
“ aulas de reforço em espanhol” um numero de celular, e u nome bem pequeno embaixo de tudo, o santo nome, Samantha Rives, sim senhoras e senhores, deus está a favor do loirinho aqui.
Eu fui sorrindo para minha aula de química, quando entrei na porta da sala, Jackson meu parceiro de laboratório estava me esperando, sorriu para mim e acenou com entusiasmo.
- Não devia ficar tão feliz em me ver, meu irmão pode ficar com ciúmes – eu disse e ele ficou vermelho como eu achei que fosse impossível.
- Não vejo motivos para isso – ele disse com a voz baixa, como se estivesse tentando convencer a si mesmo.
- Olha, meu irmão sempre foi gay – eu abaixei i volume da voz para que as pessoas não percebessem nosso assunto – E eu reconheço um a distancia, ele vai ficar uma fera quando souber que eu te contei, mas ele está louco com você, eu nunca vi Dan assim, essa semana eu pequei ele rindo sozinho enquanto conversava com você pelo computador, olha, se de uma chance de saber sobre como é ser assim toque no assunto com ele, pelo que conheço do meu irmão ele vai adorar te esclarecer muitas coisas, se de a chance de conhecer – ele abriu a boca para argumentar mas rapidamente a fechou e sorriu, acenando com a cabeça.
- Eu vou falar – ele penas disse e continuou seu experimento, seu rosto ainda vermelho, eu sorri e balancei a cabeça e o ajudei.
No final da aula, sai da sala e parei em seu dorsal de madeira, olhando para o celular e vendo no numero do cartaz discando. O levei ate o ouvido e lá estava, chamou uma, duas, e sua voz grossa e sexy soou do outro lado.
- Alô – ela falou entusiasmada, parecia estar sorrindo.
- Alô, eu vi o seu anuncio, sobre as aulas de espanhol, e queria saber, quanto você cobra por essas aulas.
- Bom na verdade eu ainda não sei, pensei em cobrar por sessão, há vinte dólares cada.
- Eu pensei numas dez sessões – eu disse tentando não forçar muito na quantidade de aulas – Fica bom para você?
- Claro, ótimo, toda terça e quinta-feira na minha casa?
- Ótimo.
- Como é mesmo seu nome?
- Shane – eu disse meio rápido para ela não prestar muito a atenção no que disse.
- Tudo bem, ate mais tarde então, anote meu endereço – ele disse foi me passando as coordenadas de sua casa, sorri para o vento ao desligar ao celular e correr para porta para pegar o carro com o meu irmão.
- Danny! – eu gritei correndo em direção a ele, o mesmo se virou e acenou para mim com entusiasmo, e Jack estava ao seu lado, sorrindo para mim também – Dan eu preciso do carro.
- pra que?
- aulas particulares de espanhol, o Jack pode te dar uma carona ate em casa – os olhos de meu irmão brilharam no momento que mencionei os dois juntos em um carro, ele nem discutiu me entregou as chaves do carro e foi com Jackson para o seu carro.
No caminho pensei na reação dela afinal eu estava juntando o útil ao agradável já que meu espanhol era péssimo e eu teria uma prova, mas Samantha parecia tão severa às vezes, às vezes, quando distraída, parecia um anjo, linda e tão inteligente, quando atenta, parecia tão cruel e sarcástica, como uma pequena diabinha.
Parei de frente a uma casa grande, bem decorada de cores claras e aconchegante, dois andares e uma terceira janela em um terceiro andar que imaginei ser o sótão.
Fui ate a varanda e toquei a campainha depois do que me pareceu uma eternidade, Samuel abriu a porta e junto um largo sorriso.
- o meu deus o que ta fazendo aqui Shane? – ele disse me abraçando na varanda.
- na verdade eu vim pelas aulas de espanhol de sua irmã- no exato momento que eu estava falando sobre minha necessidade em espanhol, Samantha apareceu na porta.
- quem é Sammy? – quando me viu seus olhos se arregalaram, parecendo só nesse momento ligar o nome a pessoa, sua boca abriu levemente para um protesto mas fechou de novo.
- isso é algum tipo de piada? – ela me perguntou seria, com um olhar incisivo, eu apenas ri de sua face retorcida em raiva.
-na verdade deu tenho aulas de espanhol, e estou tendo umas provas e estava presisando mesmo de ajuda, e como eu te conheço.
- não você não me conhece.
- como já conversamos, eu achei que com você eu tivesse talvez, uma facilidade maior de aprender.
- eu não sei...
- por favor – eu disse manso, ela me encarou por um momento e saiu da porta fazendo um sinal com a cabeça para que eu entrasse e entrei e parei na porta, não era grande como a mansão, mas era bem espaçoso em uma decoração rustica que dava um que de casa mal assombrada, a casa mal assombrada mais aconchegante que eu já tinha visto, ela me guiou e me indicou o sofá para que eu sentasse, depois disso foi para um corredor com uma porta dupla de madeira ao fundo, ela falou algo que não entendi, e uma voz feminina firme e melódica soou depois, Samantha voltou pelo corredor.
- vem vamos fazer isso no meu quarto, meu pai vai chegar daqui a pouco e quando ele e meu irmão se reúnem na sala é impossível, de se estudar algo. – ela foi em direção a uma escada de madeira – prefere ficar ai?
- não eu vou com você – eu fui ate a escada, e chagamos a um corredor branco, diferente do que vi do primeiro andar que tinha uma decoração mais escura, na terceira porta a direita ela abriu e estramos, o quarto era decorado meio uma cabana na beira do lado, em madeira cama, dus janelas enorme e uma porta de correr de vidro que dava em uma varanda, como a do meu quarto e imaginei que essa desse para os fundos da casa, em cima de sua cama tinha uma boneca que eu reconheci como a Susi, bem original, a colcha florida e um cheiro de lavanda espetacular, o cheiro de Samantha.
- se quiser pode sentar- ela indicou a cama, mas preferi sentar o chão de madeira, e ate isso parecia exalar seu cheiro, ele pegou um grande livro de espanhol e detou sobre a bama me passando uma folha com vários exerciocios anotados, exercícios básicos.
- qualquer dificuldade me fale – ela disse e começou a ler, o tal livro enorme, seus olhos compenetrados são tão lindo, castanhos brilhantes, ela mordia delicadamente o lábio inferior quando estava pensando ou concentrada em algo.
Depois de um tempo fazendo os exercícios, que a primeira vista pareciam fáceis, mas me deram uma grande trabalho não ria pedir sua ajuda também, infelizmente eu tinha o grande defeito de ser orgulhoso demais.
- eu acho que terminei – disse e ela deu um olhar vago para cima, agora ela estava no sofá no canto do quarto, e tinha uma expressão de quem tinha esquecendo-se da presença de outro no quarto.
Ela levantou da poltrona e veio, se sentou na cama perto de mim, e pegou o papel que eu estendia.
- rápido demais como eu imaginei – ela disse e deu um sorriso sarcástico para a folha – tem que se lembrar da pontuação Robinson, isso é indispensável, cresça Robinson – ela disse num tom de deboche e me entregou a folha de volta.
- Você me parece uma pessoa muito sozinha
- não sou porque quero, sou porque preciso – ela disse de modo incisivo.
- então me explique – eu disse e olhei em seus olhos com um pequeno sorriso.
– não é algo fácil de explicar, eu tenho responsabilidades, e sinceramente, eu não fico pensando em fazer amigos em uma cidade nova só para não me sentir deslocado, penso em coisas importante – ela se levantou e foi ate a janela de seu quarto e ficou olhando a chuva – desde que me lembro foi assim, você não pode mudar as coisas de uma hora para outra.
– porque será que eu sinto que já mudei? – eu levantei do chão de madeira e fui ate perto dela na janela – olha Rapunzel, se quer ficar na torre isolada do mundo tudo bem, mas eu tenho que ter aulas de espanhol, vou te pagar adiantado, na verdade eu não sei se você precisa mesmo desse dinheiro considerando a casa que estou vendo, mas eu estou aqui agora, pelo menos por dez sessões, e você também vai estar aqui nelas, pelo menos fale comigo, eu quero te ajudar, quero estar perto de você, mesmo você me xingando a cada A que eu fale, eu não entendo o que de estranho está acontecendo comigo desde que mudei para cá, mas de alguma forma, toda vez que te olho me ignorando no pátio da escola eu vejo minhas respostas, não sei porque mas algo me diz que você tem as respostas para todas a as minhas perguntas – eu cheguei perto, e vi seus olhos lindos chocolates e bem maquiados me olharem como um pedido de socorro.
- eu... – quando ela ia me dizer algo alguém entrou no quarto, me virei e lá estava Samuel no olhando como se estivesse vendo algo muito estranho acontecer
, bom eu não estava vendo nada de diferente acontecer, então foi ai que e olhei para Samantha, ela estava com a cabeça baixa, fraca, frágil, eu não estava em Small a muito tempo mas o que podia notar era que Samantha Rives nunca se mostrava vulnerável.
- meu pai chegou e pediu para você descer, e você também – Samuel apontou para mim, Samantha passou apresada na minha frente e Samuel me esperou, assim que passei pela porta ele me seguiu, quando cheguei no andar debaixo, o que imaginei ser o senhor Rives vestido de policial e uma mulher, extremamente elegante e gostosa, parada em uma vestido longo e com joias de ouro envelhecido, o meu deus agora sabia de onde minha deusa tinha herdado tanta beleza.
- ai está nosso convidado – ela disse com um sorriso em seus lábios carnudos.
- ele não é meu convidado mãe, ele só veio pelas aulas de reforço de espanhol – Samantha disse rápida e vi seu pai com aquela roupa de policial intimidadora, dar um sorriso intimidador, como se tivesse orgulho da sua filha me desprezar.
- eu já estou de saída senhora Rives – eu fui ate ela e apertei sua mão, vi ela estremecer de leve, sim eu costumo causar essa reação – eu volto na quinta Sam – ouvi uma leve risada da senhora Rives atrás de mim.
- oh! Por favor, querido, me chame de Abigail, como se chama?
- Shane, Shane Robinson – vi uma sombra passar pelos olhos de Abigail, sim eu pego intimidade fácil, já o senhor Rives enrijeceu atrás de mim – estou indo então, até mais.
- eu te levo na porta – disse Samuel, e me levou ate a sombria porta de madeira da entrada – o que disse a Samantha no quarto? – ele me perguntou, com desespero nos olhos.
- nada só que eu queria ser seu amigo
- não acho que tenha sido só isso, mas de alguma forma a afetou, e uma das coisas que eu mais tenho certeza é que nada abala minha irmã, você está um passo a frente Robinson, saiba usa-lo, porque se machucar a minha irmã, não vai ter pernas para dar passo – ele me deu um sorriso brincalhão e entrou, fechando a porta na minha cara.
O olhar de Samantha no quarto, eu já tinha visto aquele olhar antes, quando meu irão veio ao meu quarto conversar comigo antes do jogo de basquete, mas por quê?
Autor(a): cassiolukas
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
No dia seguinte, quando acordei, estava frio, meu quarto pelo menos estava, meu irmão entrou como uma flecha rápido e sorrateiro, só percebi que ele estava lá quando de repente começou a falar. - nossa isso aqui tá frio, o que andou fazendo? - eu não andei fazendo nada, ultimamente a temperatura tem caído bem mais do ...
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