Fanfic: Her lifeguard | Tema: Jogos Vorazes, Demi Lovato, Justin Bieber.

*último capítulo* - E a garota e o garoto que representarão o distrito doze na 84ª edição dos Jogos Vorazes são... - ela fez suspense. Sempre fazia. Olhei para Demi, aquele rosto perfeito. Não era ela, com certeza. Não podia ser. Carla suspirou. - ... Justin Drew e Demi Lovato.

  Fiquei sem reação. O que? Demi Lovato? A minha garota, e eu? Eu. Eu iria cuidar dela, daria minha vida, se precisasse. Olhei para ela, e dessa vez ela não olho para mim. Encarava o nada.

 - Ei, ei vocês que foram chamados - disse Carla, com a voz animada. Filha da puta. - subam aqui em cima. Precisamos de vocês. Vamos, vamos! - falou Carla, quase cantando. Eu virei para Demi, e comecei a caminhar até. De repente um cara me pegou pelo braço. Um pacificador. Me livrei facilmente dele. Vieram mais três, que conseguiram me levar a força pro palco. Isso é irônico. Um palco. Um espetáculo. Um premiado. Rá. A Capital trata o assassinato de 23 pessoas como um espetáculo. Idiotas. Eu queria tanto subir a escada dessa porra de mãos dadas com Demi.  Mas ela subiu por uma escada e eu por outra, escadas de lados diferentes. Na verdade, ela foi arrastada para a porra do palco, por dois pacificadores, que agarraram ela. Eu estava fervendo de raiva, mas não podia fazer nada. Nada. Estava impotente pra proteger minha princesa. Na arena seria a mesma coisa. Eu não sou um carreirista. Não sou forte como os tributos de 1 e 2. Eu tenho que encarar a verdade. Eu vou morrer. E ela também.

 - Ah meus queridos, como são sortudos! - Mas que cacete! Ela disse sortudos de novo! - Agora, troquem um aperto de mãos. 

 Eu não resisti. Abracei Demi, abracei bem forte, como se eu pudesse protege-la, pra sempre. Ela estava chorando. Seus olhos vermelhos, as lágrimas escorrendo. 

 - E eu não posso fazer nada! - gritei. Não sei por que fiz isso, mas gritei. Eu precisava. Ela olhou pra mim. Carla olho pra mim. Todos ali, a platéia do espetáculo promovido pela elite.

 - O que disse, meu querido? - perguntou Carla, com voz de inocente. Filha da puta do caramba. Ela ouviu sim, porque eu gritei. Eu gritei! - Ah, esqueça. Vamos, uma salva de palmas para os tributos!

 Ninguém bateu palma. Alguns anos eles batiam, outros não. Os anos que eles não batiam, é porque eles sabiam que era, hum, um caso especial. Eu e Demi nos amamos. Desde sempre. Eles, em vez das palmas, mandaram o típico beijo com os três dedos. Eu estava em choque até agora. A Demi.

 - Bom, agora chega. - disse Carla - Vamos, tributos, temos que ir agora mesmo. - e pegou em nossos ombros e nos levou para dentro do edifício da Justiça.

 E peguei na mão da Demi, por trás da Carla. Ficamos assim até sermos separados, eu fui levado para um sala bege, pequena e suja. Demi provavelmente foi levada para uma sala parecida. Eu não sabia para que estavam fazendo isso.

 - Ei - disse, e olhei para Carla. - o que vou fazer aqui nessa sala?

 - Despedidas, querido. - respondeu ela, quase cantando de novo.

 - Mas eu não tenho ninguém para me despedir. - disse eu, emburrado.

 - Família, amigos? Nada? -  ela perguntou docemente. Um doce enjoativo. Fiquei com vontade de vomitar.

 - Nada. Ninguém. - eu respondi secamente.

 - Ah querido - ela me olhou, com pena. - Então me acompanhe, você vai direto pro trem.

 - Trem? E minhas coisa? - eu perguntei. Eu tinha quase nada. Mas tinha o medalhão do meu irmão.

 - Bom, nós passaremos na sua...  casa e pegaremos suas coisas. - disse ela, sorrindo piedosamente.

 - Se você tiver alguma coisa, babaca. - um pacificador ao meu lado disse isso e rio.

  Apenas olhei para ele. Não adiantaria avançar nele. Ele me pegou pelo braço e me levou para a plataforma. Avistei Demi. Sua bochecha, do lado direito, estava roxa. Eles bateram nela?

PS:  oi oi oi kk` Segundo capítulo o/ Eu sei que está pequeno, MAS é porque é melhor pra ler. Não fica aqueles capítulos extensos. Bom, eu, particularmente, não gosto. Beijos e comentem :333