Fanfic: Uncontrallable
Mellie
Lentamente as coisas voltaram a fazer sentido em sua cabeça. E como ela doía!
Ela se lembrava de algumas coisas da noite anterior. Lembrava-se de ter visto Amy, Lucy, Doug, Chuck irem embora respectivamente, e depois, Naomi saiu junto com Phillip.
Viu Dylan com Vivian e sorriu. Finalmente a garota havia dado sorte, se é que aquilo poderia ser chamado de sorte. Viu Daniel, seu ex-namorado dançando com uma ruiva. No primeiro momento ela quis ir lá bater nos dois, mas então lembrou que eles não estavam mais juntos havia dois meses.
Ela estava sentada no bar de novo, mas resolveu ir pra casa também. O problema é: como?
“AIMEUDEUS! A Amy que ia me levar!” foi o primeiro pensamento (e bem desesperado) de Mellie.
Ela voltou a procurar Vivian e Dylan, mas só encontrou o garoto encostado em uma parede.
–Dylan! Onde tá a Viv? – Mellie perguntou
– Foi pra casa tem uns cinco minutos. Onde está a Amy, acho melhor a gente ir andando, daqui a pouco o dia clareia e... – ele parou ao ver a expressão no rosto de Mellie
–A Amy foi embora há umas três horas! Todo mundo foi embora! – ela disse com um tom de desespero na voz
–COMO ASSIM? O Chuck? Naomi? Doug? Phillip? – À medida que ele dizia Mellie mexia a cabeça negativamente
– espera... Eu não vi o Peter! – ela pegou o celular para ligar – DROGA! Tá sem bateria! –
– que tipo de pessoa vai para uma festa de carona e deixa o celular sem bateria? – ele perguntou
–ah é ô gracinha. Pega o seu então! – ela disse
Ele suspirou e disse:
–Minha mãe tirou de mim depois da minha nota de inglês... –
–aahh, beleza. Vamos voltar andando então trocentos quilômetros! –ela disse
–vamos rachar um táxi! – ele disse e Mellie ficou vermelha
–to sem grana... – ela disse
– como assim? Espera... Você não bebeu TODO o dinheiro, bebeu? –
– olha o que eu faço com meu dinheiro é da minha conta. Vamos então de táxi. Quando chegarmos à gente pega mais dinheiro. – com isso os dois saíram da festa.
O dia estava quase amanhecendo quando eles chamaram o táxi.
Mas... No meio do caminho o taxista, que não é bobo nem nada, conversou sobre dinheiro, e percebeu que aqueles ali não iriam pagar. Largou-os no meio do caminho para casa.
–Bom – Dylan disse – vamos a pé então –
Caminharam enquanto o sol nascia. Passaram por dois executivos a caminho do trabalho que começaram a conversar sobre as irresponsabilidades dos jovens atuais.
–Mellie... – Dylan a chamou – você acha que a Viv levou o que rolou na festa a sério? –
–CLARO! Dylan você sabe muito bem que ela é louca por você. Sinto pena dela. Você não vai ficar com ela? –
–não sei... É que eu estava meio tonto com o treco que o Doug colocou nas nossas bebidas... – ele parou, mas viu que Mellie não disse nada.
Voltaram a andar. Num minuto, Mellie caminhava normal, no outro, caiu no chão.
– você tá bem? – Dylan a ajudou a se levantar e começou a rir quando viu que nada sério aconteceu
–quebrei o salto... – ela disse levantando o dito cujo.
Dylan riu mais alto.
–Ahh minha desgraça é engraçada pra você? – ela disse – então agora vai me carregar – ela subiu nas costas dele
–Sem chance – ele a soltou e começou a correr. E assim, chegaram ambos cansados e ofegando na frente da casa de Mellie.
– Caraca... Você corre! – Dylan disse
– e você não! Bom, a essa altura minha mãe já percebeu que eu sai de casa. Tchau! –ela se virou, mas ouviu Dylan a chamando de novo.
–Mellie! Er... Não esquece que a gente tem o trabalho das nações pra fazer-
–droga! A gente vê isso depois. Agora eu só quero visitar meu chuveiro e minha cama – com isso Mellie entrou em casa. Depois de um banho quente ela foi pra cama, lá encontrou um bilhete de sua mãe:
“Precisamos conversar.”
– é... Agora eu estou fudida – Mellie falou para si mesma e foi dormir um pouco.
Acordou por volta do meio dia com o som da campainha.
Sua mãe estava no trabalho, quem poderia tocar num sábado a tarde, na hora do almoço?
Ela desceu, deu uma rápida olhada no espelho para conferir se estava apresentável e abriu a porta.
Um homem, por volta dos quarenta anos, alto e de cabelos loiros como os de Mellie sorriu para ela.
–Mellie? Mellie Owens? É você? – Mellie parou chocada. Conhecia aquele rosto, afinal, vira-o milhares de vezes nas fotos antigas de sua mãe. E a última vez que o viu foi quando tinha dois anos de idade...
Autor(a): m_lannister
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