Fanfic: Puro Prazer, Mais Tudo Pode Mudar Não? | Tema: Saga Crepúsculo, The Vampire Diaries

(PVO Andrezza)

Não comi absolutamente nada, apenas peguei minha bolsa e sai atrás dele. Bufei entrando no carro frustrada e com um biquinho, ele riu ligando o carro.

-Que vença o melhor – Sussurrei olhando para a janela, senti sua mão em minha coxa, olhei para a mesma e ele deu um leve aperto e então o olhei, ele me encarou por alguns segundos.

-Boa sorte – Sussurrou e tirou a mão da minha perna e voltou a olhar para a estrada.

Eu tinha que admitir que era muito excitante o ver na direção, suas mãos seguravam no volante com tranquilidade, sua expressão impassível e suas reações diante o carro era como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo.

Ao chegamos a escola todos olharam para o carro chamativo, revirei os olhos com a intenção de sair do carro, mas as postas estavam trancadas e Damon já contornava o carro, bufei agora realmente irritada.

Ele chegou a minha porta e destravou o carro, abriu para mim e eu sai colocando minha bolsa em um ombro só.

-Tchau – Falei ríspida, ele colocou um braço na porta e colocou o queixo em cima do mesmo, com a outra mão ele segurou meu braço me impedindo de me afastar.

-E o beijo do titio Damon? – O encarei por alguns segundos e então sorri me aproximando, lhe dei um beijo na bochecha e sorri contra a mesma.

-Você não vai ganhar nada com isso – Sussurrei contra sua bochecha, ele riu.

-Boa aula, te pego na saída – Piscou para mim e eu logo entendi o duplo sentido em suas palavras. É obvio que isso já me fez amolecer, sorri de canto e andei pelo pátio que havia um monte de gente olhando para Damon e o carro, os meninos para o carro e as meninas especificamente para Damon, bufei revirando os olhos.

-O que foi aquilo!? – As meninas logo perguntaram quando me juntei a elas.

-Ah! Eu vou ajudar Damon a procurar casas hoje, então ele me trouxe para a escola – Renesmee estreitou os olhos para mim, ela estava desconfiada, era obvio.

-Olá flor do meu jardim! – Ouvi a voz de Matheus e depois seus braços me envolverem me tirando do chão e me girando.

-Oi! – Beijei sua bochecha e ele me colocou no chão.

-Sua mãe já lhe contou sobre o almoço do fim de semana?

-Sim – Falei animada – Iremos nós divertir.

O tempo se passou lentamente, como se quisesse tirar uma com a minha cara. O ponteiro do relógio parecia que nunca se movia e eu estava enlouquecendo com isso.

Quando finalmente deu o sinal para o final da ultima aula, pulei da minha cadeira já colocando a mochila nas costas e andando para fora. Logo estava no pátio da escola e ele já me esperava, encostado no carro, de óculos escuro, com seu habitual sorriso perverso e os braços cruzados.

Caminhei tranquilamente em sua direção até que uma bolinha de papel me atingiu, parei no meio do pátio e me virei lentamente, me deparei com Bruno rindo com os amigos.

Sorri fechando os olhos e controlando minha raiva por fim reabri os olhos e caminhei até ele e seus amigos. Antes que eu ao menos falasse alguma coisa ouvi a voz de Damon atrás de mim.

-Foi você quem jogou a bolinha nela não foi? – Sua voz era acida e me fez tremer.

-Não... Quer dizer... Pode ter sido – Bruno falou divertido.

-Não seja cínico – Damon entrou na minha frente e ficou de frente para Bruno – Pegue o papel agora – A forma pela qual as palavras saiam de sua boca era malditamente excitante.

-Não, você não manda em mim – Bruno o encarou sério.

-Não? – Damon riu desviando os olhos de Bruno – Ou você cata ou eu arranco suas bolas garoto – Ele voltou a encarar Bruno, agora sério e parecendo furioso, demorou alguns segundos para Bruno tomar alguma ação.

-Sim senhor – Murmurou indo pegar a bolinha.

-Agora peça desculpas – Damon falou quando ele voltou.

-Desculpa – Ele olhou para mim com os olhos brilhando.

-Tanto faz, vamos Damon – Falei seca, Damon me olhou e então colocou o braço em meu ombro, caminhamos para o carro.

-Vamos almoçar e depois iremos ver algumas casas – Comentou abrindo a porta para mim.

(PVO Luisa)

-Droga! Esqueci meu livro! – Bufei frustrada e deixei Marcia caminhando sozinha para a ultima aula, voltei correndo para a sala anterior para pegar o maldito livro.

Se tia Bella soubesse que eu deixei o livro dela na escola com um monte de gente pronto para pegar, ela me mataria, já que é o livro preferido dela, “O morro dos ventos uivantes”.

Andei pelo corredor apressadamente, ao me lembrar de que naquela sala não havia aula no ultimo horário suspirei aliviada. Quando cheguei à porta da sala me deparei com uma cena que não queria ter visto.

Era Felipe, meu paquera acho que posso dizer assim, ele estava Priscila uma das lideres de torcida do time de futebol. Ela estava sentada na mesa do professor enquanto eles se beijam, as mãos dele entravam por debaixo da saia dela.

Sai correndo com algumas lagrimas nos olhos, desci as escadas correndo e olhando para baixo, não queria que alguém me visse chorando, mas por fim acabei trombando em alguém e derrubando alguns dos livros que estavam em meus braços.

-Oh! Me desculpe – Falei olhando para o menino, ele tinha cabelos castanhos, olhos azuis esverdeados, era branquinho como neve e tinha um semblante tranquilo

-Tudo bem, acontece – Pisquei algumas vezes antes de me abaixar para pegar os livros, mas ele já havia empilhado todos na mão dele.

-Desculpa mesmo, eu sou uma desastrada – Falei pegando os livros da mão dele.

-Esta tudo bem com você? – Ele perguntou ignorando minhas desculpas, ele não se importava com elas, era como se eu não tivesse feito nada. Seus olhos eram atentos e ele parecia se controlar para não se aproximar de mim. Comecei a limpar as lagrimas em meu rosto com as costas da mão rudemente, ele segurou minha mão gentilmente e limpou minhas lagrimas com um lencinho branco.

-Eu sei que não nós conhecemos, mas eu preciso muito me desabafar – Choraminguei olhando com os olhos cheios de lagrimas pra ele.

-Tudo bem, olha vamos sair daqui esta bem? – Falou gentilmente pegando minha mochila, ele a segurava como não tivesse um monte de livros lá dentro.

Descemos as escadas em silencio, quando chegamos ao pátio cheio de carros, ele caminhou em direção a um carro preto, pelo pouco que eu conhecia carros, achava que aquele era um Mustang.

http://2.bp.blogspot.com/-V9LPBIe4hvM/TbWIs09nwtI/AAAAAAAABAw/X2E4zdVkHPM/s1600/kitt-knight-rider-mustang.jpg Carro.

-Entre – Falou abrindo a porta para mim, me acomodei no banco do carro e ele fechou a porta e contornou o carro e se sentou na direção.

-Qual seu nome? – Perguntei tímida.

-Jackson – Falou olhando para trás para dar ré.

-O meu é Luisa, é um prazer conhecer você Jackson – O nome dele pronunciado por mim fez me corpo vibrar, era bom falar o nome dele.

-O prazer é todo meu – Sorriu para mim e logo voltou a olhar para a estrada. Ele dirigia pelas ruas de Chicago com um pequeno sorriso no rosto, suas mãos no volante eram tranquilas. Ele era muito bonito.

Paramos em um parque, logo estávamos caminhando pelo mesmo.

-Então, não que eu queira ser intrometido, mas o que aconteceu para você estar chorando lá? – Perguntou andando calmamente, ele me olhou por alguns meros segundos e então voltou seu olhar para frente.

-Eu encontrei meu... Paquera com outra dentro da sala de aula os dois estavam... Não sei se devo lhe dizer isso – Falei corando, ele me olhou compressível.

-Tudo bem, não precisa me contar se não quiser, sei como é duro – Ele me olhou enquanto pronunciava as palavras calmamente.

-Obrigada – Ele sorriu amigável – Você é novo na escola? – Perguntei tentando mudar de assunto.

-Não.

-Mas eu nunca te vi lá – Falei estreitando os olhos para ele.

-Eu fico em um canto afastado de todos – Suspirou e tirou uma mecha do cabelo encaracolado dos olhos – Mas eu te vejo, sempre.

-Sério? – Perguntei sorrindo um pouco envergonhada.

-Sim – Afirmou e então me olhou – Para ser sincero, eu fico lhe apreciando todo intervalo – Corei e ao mesmo tempo fiquei confusa – E nas aulas de historia, português e matemática também.

-Ohh – Foi apenas o que consegui pronunciar, respirei fundo e tomei coragem – Porque não se senta comigo nestas aulas? Agora no intervalo também, pode se juntar a mim e aos meus amigos, o que acha? – Ele sorriu parecendo satisfeito.

-Será um prazer.

Conversamos por não sei quanto tempo, quando eu vi já estava rindo das coisas que ele dizia. Mas obviamente, tudo que é bom dura muito pouco, eu tive que ir pra casa, ele me levou.

-Até amanha – Falou na porta da minha casa.

-Até – Sorri de canto, ele se aproximou para me dar um beijo na bochecha, mas eu acabei por virar o rosto, seus lábios estavam a centímetros de distancia dos meus, e então ouvimos a voz da minha mãe cantando.

Um beijo fala mais que mil palavras.

Um toque é bem mais que poesia.

-Até – Ele me deu um beijo na bochecha e se foi, entrei em casa sorrindo boba.

-Oi mãe – Murmurei passando pela cozinha.

-Oi minha filha! Não se esqueça, neste fim de semana tem o almoço na casa dos seus tios, escolha uma roupa bem bonita, seu tio Emmett levara um amigo dele, e você sabe que nossa família é conhecia por sempre darmos uma boa impressão – Falou rápido, suspirei e assenti.

-Esta bem mãe – Era obvio que eu não me esqueceria de escolher uma roupa bonita, minha mãe adora coisas bonitas se sua filha andasse toda molambenta ela surtaria.

(PVO Andrezza)

-Então o que achou desta? – A moça perguntou enquanto olhava para Damon da maneira mais insinuante que conseguia, esta já era a quinta casa que ela nós mostrava e em nenhum momento ela parou de secar Damon e ainda descaradamente.

-Ainda não resolvemos – Damon murmurou, ela me olhou.

-Ela é sua sobrinha? – A fuzilei furiosa, ela estava sendo muito ousada.

-Não – Damon negou acido, então me puxou para seus braços e beijou meu pescoço, olhou então para a mulher – Ela é minha namorada – A moça corou absurdamente e me fuzilou, sorri satisfeita e então virei o rosto e beijei Damon nos lábios, apenas um leve selinho, ele sorriu contra minha boca.

-Eu acho melhor irmos e pensarmos melhor sobre o assunto – Falei para a moça que olhou para Damon esperando uma palavra dele.

-Concordo com você baby – Sorri e ele entrelaçou sua mão a minha – Obrigada e pensaremos melhor sobre tudo – Ele falou formalmente.

-Certo – Ela assentiu e então Damon deu de ombros e me puxou para fora da casa, já dentro do carro eu pulei para o colo dele, o mesmo ergueu uma sobrancelha e sorriu segurando em meus cabelos.

-Aprovo sua ousadia – Sussurrou aproximando sua boca da minha, fechei os olhos ao sentir seus lábios nos meus, macios e que me fazia delirar.

-Que bom – Murmurei contra seus lábios, ele mordeu meus lábios e então sugou o inferior e por fim grudou os lábios nos meus novamente – Eu aprovo isso – Falei sorrindo contra sua boca, arranhei sua nunca e então o beijo começou a ficar mais intenso.

Toc. Toc.

Respirei fundo frustrada, olhamos para a janela – Tínhamos sorte que o vidro era escuro – E vimos à moça com um cartão na mão e um sorriso tímido, revirei os olhos e pulei para o banco do passageiro, Damon abaixou o vidro depois se ajeitar.

-Eu me esqueci de lhe dar meu cartão, se você resolver comprar a casa é só me ligar – Ele pegou o cartão da mão dela e bateu com o mesmo no volante.

-Pode deixar – A mulher se afastou sorrindo e Damon ligou o carro saindo de lá.

-Não gostei da casa – Falou jogando o cartão pela janela, logo que viramos a esquina, sorri satisfeita olhando as ruas passarem pela janela.

Os dias se passaram e logo chegou o dia do almoço em casa, na manha do dia acordei às nove e meia, tomei um banho e coloquei short curto, uma regata e chinelos, minhas unhas estavam pintadas de vermelho sangue e na mão estava preto.

Quando desci para a área de lazer com um livro em mãos, meu pai estava com Damon conversando animadamente na churrasqueira, me sentei na espreguiçadeira e comecei a ler.

-Então... – Damon se sentou na outra espreguiçadeira ao meu lado, o olhei sobre os óculos de sol escuro – Esse livro é bom? – Perguntou me olhando.

-Sim, ele é muito bom – Confirmei sorrindo.

-Fala sobre o que? – Tirei os óculos e então o olhei nos olhos.

-Sobre o cara que é sexy, empresário e ele encontra uma garota completamente desordenada, mas que fica louca por ele...

-E então ele aproveita das qualidades dele e pega a garota – Ele completou me cortando, assenti sorrindo para ele.

-Exatamente.

-Olá! – Tio Emmett chegou com seu jeito divertido cortando completamente a ligação que eu e Damon estávamos tendo, o mesmo se levantou e cumprimentou Emmett.

-Quando tempo em Emmett.

Assim foi logo meus avos chegaram junto com meus outros tios, logo que Marcia e Luisa chegaram fomos para o meu quarto.

-Tive minha primeira vez com Jacob – Renesmee falou quando eu coloquei o escudo no quarto, eu a olhei atônica juntamente com as meninas.

-Você o que? – Perguntei em um sussurro.

-Sim, eu e Jacob... Cama, luz de vela e bla bla bla. Foi maravilhoso – Falou com os olhos brilhando.

-Isso é... Assustador e brilhante! – Luisa falou abraçando Renesmee – Eu estou feliz por você Nessie – Fiquei em choque por algum tempo dirigindo a informação, então me lembrei que se eu continuasse da forma que estava fazendo com Damon, logo chegaríamos a um momento que eu tiraria minha virgindade com ele, eu não me importava, eu gostava dele, mas todas diziam que doíam.

-E como foi? – Perguntei direta, as meninas me olharam e então para Renesmee.

-Como assim?

-Doeu?

-Um pouco... Mas eu o amo e ele me ama, então aplacamos minha dor com o amor que sentimos um pelo outro – Eu não amava Damon e ele também não me amava, com o que eu aplacaria minha dor?

Eu fiquei sem chão, sem reação pelo resto da conversa. Elas conversavam animadamente e eu sorria enquanto ouvia. Por fim Tia Rosalie apareceu nos chamando e me salvando da conversa que estávamos tendo, eu sabia que logo chegaria à parte em que elas virariam para mim e me perguntariam se eu não estava gostando de ninguém.

As meninas saíram do quarto rapidamente quando Tia Rosalie falou que o amigo de Tio Emmett havia chegado, suspirei e me levantei da cama, peguei meu celular que estava carregando e então guardei o carregador, a porta se fechou e eu olhei para Tia Rosalie que me olhava séria.

-Algum problema? – Perguntou me olhando atentamente.

-Não – Dei de ombros – Só estou pensativa...

-Esta tudo bem? – Assenti – Eu te conheço, sabe que pode falar comigo não sabe?

-Sim tia – Fui até ela e abracei, ela retribuiu o abraço.

-É algum garoto? – Perguntou baixo, gargalhei.

-Quem me dera se fosse apenas um garoto – Falei igualmente baixo.

-Então são vários? – Neguei.

-Acho melhor deixar para lá.

-Quando estiver pronta me conte.

-Certo – Ela abriu a porta e saímos.

Quando desci vi um rapaz de cabelos castanhos, olhos cor ônix. Luisa estava na sua frente parecendo surpresa.

-Jackson!

-Luisa! – Ele falou igualmente surpreso.

-Vocês dois se conhecem? – Tio Emmett perguntou e Jackson olhou rapidamente para ele.

-Sim, estudamos juntos – Respondeu, eles se abraçaram timidamente.

Logo depois Matheus e Paulo chegaram com seus pais, quando Matheus me viu na escada correu até mim, me abraçando e me tirando do chão enquanto me girava, sorri para ele quando me colocou no chão.

-Olá Matheus! – Ele sorriu bobo para mim.

-Oi flor do meu jardim – Ele apertou minha bochecha levemente, vi Damon o fuzilando com os olhos, sorri mais ainda.

Já depois de um tempo eu subi para o meu quarto para pegar um CD de musicas para cantarmos no Karaokê, eu já entrava no meu quarto quando me senti prensava contra a porta do quarto, sorri olhando para os olhos azuis de Damon, então coloquei o escudo em meu quarto.

-Eu aprovo você fazer isso – Ele revirou os olhos parecendo furioso, seus lábios se chocaram contra os meus sem delicadeza alguma, gemi contra sua boca e dei um pulinho envolvendo minhas pernas em seu quadril, suas mãos me seguravam firmemente.

Sua língua tocava a minha sem suavidade alguma e ele parecia tenso.

-Você já deixou claro que me quer exclusivamente, então se for assim você é exclusivamente minha também – Falou furioso.

Olá! Podem ver que estou postando rapidamente! Obrigada novamente pelo comentario Lia! Grande beijo.

Espero ler novos comentarios.