Fanfic: Enséñame | Tema: Vondy

15 dias antes.

Fernando veio viajando a noite toda da China, era ainda cedo quando Fernando invadiu o refeitório.

Dulce: Papai! – vendo o pai vir em sua direção, ele não falou nada apenas a pegou pelo braço e saiu a arrastando de lá, Dulce corria para seguir os passos do pai, todos ali viram a cena e começaram a tirar as próprias conclusões. Christopher também não estava na cantina, sua mãe tinha chegado à sala do diretor cedo e ambos estavam no quarto dele, ela brigava com ele – papai está me machucando – reclamou assim que Fernando entrou na sala dos professores que estava vazia e fechou a porta, ele a soltou e levou uma mão ao bolso e a outra passou pelos cabelos molhados.

Fernando: Você sabe o constrangimento que eu passei na sala do diretor? – olhava ela com raiva.

Dulce: Eu sinto muito papai – olhou para baixo.

Fernando: Você fora encontrada com um garoto no quarto – falava irritado – você estava de toalha – ele falou depois de ranger os dentes, ela permanecia calada – essa foi a maior decepção da minha vida Dulce Maria – Dulce já tinha os olhos cheios de agua, nunca tinha decepcionado o pai.

Dulce: Eu não queria te decepcionar, papai – já em soluções – eu sai do banho e quando fui ver ele já estava no quarto – contando a verdade – eu tentei contar para o padre a verdade, mas ele não quis me ouvir – fungou – eu juro para o senhor, eu o mandei sair – olhou para ele com o rosto molhado das lagrimas.

Fernando: Por que não gritou? Por que não deu um golpe de defesa? Hein?

Porque era Christopher.

Ela ficou calada, não queria brigar com o pai, ele era muito importante para ela.

Dulce: Eu só te peço perdão – voltou a olhar para o chão.

Fernando: Eu aceito as suas desculpas, princesa – ele se aproximou dela, mas dessa vez sem raiva e abraçou – eu te machuquei? – olhando para o braço dela, ela negou – Eu vou te tirar dessa escola – falou assim que e soltou do abraço, Dulce olhou para ele engolindo em seco.

Dulce: Por quê? – ela não queria sair da escola, não agora que conhecera “pessoas”.

Fernando: Eu me encontrei hoje com a mulher daquele assassino, o Ucker...mann – passou a mão no cabelo, engasgou quando disse aquele sobrenome – perguntei a uma das irmãs e descobrir que o filho dela estuda aqui – tirou o cabelo da filha do rosto dela – não te quero perto de nenhum parente daquele desgraçado – falou bravo.

Dulce: O senhor não sabe quem é o filho dela? – torcendo para não saber.

Fernando: Não – falou frustrado – você sabe quem é? – olhando nos olhos dela.

Dulce: Nãoo! – mentiu, coçou a nuca e voltou a abraçar o pai – eu gosto daqui papai, eu fiz amigas – olhando para ele de novo.

Fernando: Dul – beijou o cabeça dela – não posso confiar você aqui – Dulce cruzou os braços.

Dulce: Não confia em mim? – fez biquinho.

Fernando: E se alguém descobrir que você é você, vai ficar cheio de repórteres aqui filha, eu te escondi por tantos anos, para no final todo mundo ficar lhe perguntando sobre sua mãe ou a herança que ela tenha te deixado – Dulce suspirou e abraçou o pai.

Dulce: Papai eu prometo tomar cuidado – falou confiante.

Fernando: Se você descobrir quem é o tal garoto, me promete ficar longe dele?

Dulce: Prometer? – ela não podia prometer, o garoto era o Christopher, mas olhando para o seu pai, ela suspirou – eu prometo – falou com uma grande dor no coração. Eles ficaram conversando por um bom tempo na sala dos professores, até que Raphael interrompeu os dois e falou que a aula dele iria começar e ele precisava pegar uns papais. Dulce se despediu do pai com todo aquele chamego de filha e viu o pai indo embora com a promessa de que sexta-feira de noite Carlos iria vir busca-la para ela ir para casa.