Fanfics Brasil - Capítulo 11 ― O Inesperado Os McDonwel

Fanfic: Os McDonwel | Tema: Harry Potter


Capítulo: Capítulo 11 ― O Inesperado

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LINO, JARED, SCORPIUS E EU SAIMOS DO DORMITÓRIO, PEGAMOS A GRANDE ESCADARIA QUE IA PARA O SALÃO PRINCIPAL PARA  NÓS almoçarmos.


     No caminho, não percebi movimento nenhum na escadaria ― o que era estranho, não? A esse horário, já era para todos os alunos (sem exceção) estarem indo para o Salão Principal para almoçar.


     Olhei pelo canto de olho o resto do Lance de Escadas da escola e ― como eu esperava ― nada.


     Aquilo estava começando a me cheirar estranho, mas não me preocupei com isso. Deveria ser porque estavam ocupados demais resolvendo os duelos para ver quem seria o mais novo Campeão da Casa. O que era bem provável. Mas não demorou muito tempo assim em nossa Casa para que ninguém estivesse no Lance de Escadas da escola. Demorou? Ou éramos nós que estávamos tão atrasados assim?


     Dei de ombros e continuei a subir as escadas, assim como eu e o resto dos alunos da Sonserina, minha Casa.


     Chegando ao Salão Principal, abrimos a porta, olhamos para dentro do Salão e não tinha aluno nenhum. Nem um sequer aluno da Corvinal, nem da Lufa-Lufa e nem da Grifinória. O que eu achei totalmente entranho, porque os alunos da Lufa-Lufa e Corvinal sempre eram os primeiros a chegar em tudo. Bom, nesse caso... quase em tudo.


     Os únicos que estavam no Salão Principal a não ser por nós da Sonserina, eram os professores e a diretora.


     Não me importei, entrei no Salão mesmo assim ― com meus amigos totalmente grudados em mim quando andava exceto por Scorpius, ele estava ao meu lado ―, sentei-me a mesa de minha Casa e fiquei esperando que os outros alunos das outras Casas chegassem para comermos.


     O que demorou bastante.


     Consultei o meu relógio de pulso e marcavam exatamente 12h37.


     Será que um duelo demorava bastante assim para demorarem muito? Qual é, eu levei menos de 20 minutos para duelar com Scorpius e vencer ele. Vencer...


     Por um instante, meus olhos fitaram a porta do grande Salão e as imagens de nosso duelo veio em minha mente e esqueci por completo de que estava no Salão Principal, e estava presenciando o duelo de novo, só que em minha mente. As cenas em que bloqueei Scorpius uma, duas, três vezes vinham em minha cabeça; de quando fiquei de ponta-cabeça, de que o desarmei, o estuporei...


     Aquilo me fez por um sorriso em meu rosto.


     ― Do que está rindo? ― perguntou Scorpius num sussurro quase inaudível vendo o sorriso em meu rosto. Reparei que os cochichos que os outros faziam cessaram para prestar toda a atenção em mim e em Scorpius.


     Esquisito.


     ― Não... nada! ― sussurrei em resposta chacoalhando a cabeça em forma de não.


     ― O.K. ― disse ele e só pude assentir com a cabeça.


     Continuei a fitar a porta... as imagens não saiam de minha mente ― era como se eu estivesse tendo um flashback do meu passo de 20 minutos atrás. E com certeza eu me lembraria disso para o resto de minha vida. Com toda a certeza, pensei. E era fato, pois a imagens não paravam de ir e vir de minha cabeça.


     A porta do Salão se abriu, fazendo com que as imagens em minha mente desaparecessem. Era os alunos da Corvinal. Um bom número de alunos. Logo que entraram, não pararam para ver quem já estava, ou não estava, no Salão Principal e sentaram-se à mesa de frente a nossa; os Lufanos foram os próximos. Estiquei o pescoço para ver se encontrava minha irmã, mas parecia meio impossível nesse momento; tinha um grupo absurdamente grande em volta de uma pessoal que ―provavelmente ― era o ganhador, ou ganhadora, do duelo da Casa deles e sentaram-se à mesa de frente a da Corvinal; Grifinória foi a ultima Casa ― como sempre ― a chegar. Tentei ver se avistava um de meus irmãos daquela Casa, mas só consegui avistar Emmett ― por causa da aglomeração que também se formava para a nova ganhadora, ou ganhador da Casa ― e eu não falaria com ele. Não mesmo. Ricky deveria ser uma das pessoas daquela aglomeração, eu falaria com ele depois, e se sentaram na ultima mesa. A que ficava na parede. Assim como a nossa, só que do outro lado do Salão.


     Virei minha atenção à mesa dos professores. Não havia percebido que Paul estava conversando com a diretora ― assim como não percebi que mais três pessoas estavam com ele ali. Provavelmente são os monitores das outras Casas, pensei. Eles não demoraram muito para irem para as mesas correspondentes a Casa de cada um, só deram um pedaço de pergaminho para diretora e voltaram para suas mesas.


     A diretora, com um aceno e varinha, fez com que os pedaços de pergaminho se fundissem e se tornassem, todos, em um só.


     Paul veio num instante. Não demorou muito para ele estar em nossa mesa, ao contrário da monitora da Grifinória ― uma menina de cabelos castanhos, pele de um tom oliva ―, e o monitor da Lufa-Lufa ― um menino de cabelos louros, quase tão louros quanto os meus e de Scorpius, pele branca (não como a minha, e olha que eu sou bem branco), e era um pouco maior do que Paul, deveria ter uns 1,80 de altura. No máximo.


     Não me preocupei em perguntar, afinal, ele falaria isso para nós quando chegássemos ao Salão Comunal, não falaria?


     ― Alunos... meus queridos alunos! ― ouvi a voz da diretora e dirigi minha total concentração nela. ― Hoje foi o duelo de vocês em suas Casas e delas saíram um vencedor. ― dei um sorriso de vitória. ― Queria parabenizar todos os alunos que competiram e que continuem praticando! ― ela deu um sorriso para todos os alunos no Salão (sem exceção). ― E queria dar meus parabéns aos alunos que venceram. Palmas para eles! ― ela bateu palmas, assim como os professores e todo o resto da escola.


     Aplaudi também.


     ― Ótimo, ótimo... ― ela fez um gesto com a mão para que as palmas sessassem, e sessaram. ― Queria convidar a todos os vencedores para virem até a minha mesa. Quero dar uma palavrinha a vocês. ― disse ela.


     Ir à mesa da diretora? Com toda a certeza eu iria. Não estaria ligando para o que meus irmãos diriam quando me vissem como o Campeão em Duelos pela minha Casa. Tampouco ligaria para qual seria o da Casa deles. Ou ligaria? Que seja. Eu não estava nem aí para isso.


     A diretora pegou um pergaminho e leu:


     ― Da Corvinal: Osewood, Jennifer! ― disse a diretora com o sobrenome primeiro, depois com o nome da menina.


     Palmas vieram da diretora, dos professores, da mesa da Corvinal e, por fim, por toda a escola com muito múrmuro.


     Bati palmas também.


     Uma menina... seria um verdadeiro desafio. Gosto de desafios, pensei.


     Uma menina de pele amarelada, cabelos longos e vermelhos se levantou da mesa da Corvinal, foi até a diretora, apertou sua mão e a diretora apontou para a porta da Sala de Troféus. A menina assentiu para a diretora e foi para a porta, abrindo-a e entrando na mesma, até que sumiu dentro da porta. O que eu achei estranho. Não era para nós irmos até a mesa da diretora? Porque ela foi para a Sala de Troféus?


     A diretora pigarreou e as palmas sessaram novamente.


     ― Da Lufa-Lufa: Fabian, Grace! ― disse a diretora o nome da menina e depois começou a bater palmas de novo.


     Outra menina?, pensei. O jogo está perfeito. O desafio está completo!


     Agora, da mesa da Lufa-Lufa vinham às palmas mais intensas, os professores e depois, logo em seguida, toda a escola.


     Uma menina de pele morena, cabelos crespos e negros, ficou de pé da mesa da Lufa-Lufa. Ela não era mais alta do que a outra menina. Deveria ter uns cinco centímetros de diferença uma da outra. Por aí. a mesma saiu da mesa passou por seus colegas de Casa ― vi a mesma falar com minha irmã ―, foi até onde a diretora estava. Ela também gesticulou para que a menina fosse para a Sala de Troféus.


     Mas que diabos tinha nessa Sala?, pensei. Será só um "joguinho" da diretora para nós antes do almoço?


     Senti meu estômago roncar quando pensei no almoço. A diretora ainda não havia servido nada para comermos, nem mesmo um aperitivo para nós. Tampouco um copo com água.


     As palmas sessaram mais uma vez. Desta vez, a diretora só ergueu uma mão para que as palmas e murmúrios parassem.


     ― Da Sonserina: McDonwel, Frederico! ― disse a diretora e ela começou a bater palmas, imediatamente, assim que disse meu sobrenome e nome.


     Scorpius, que estava ao meu lado o tempo inteiro, começou a ofegar meu braço agitando-o com uma animação inacreditável ― ele realmente não estava com raiva de mim por eu ter ficado com o título de Campeão da Casa. Fiquei feliz por isso. A última coisa que eu queria era que Scorpius virasse a cara para mim; Lino e Jared estavam numa felicidade tamanha. Os dois berrando: "Sonserina é a maior, Sonserina é a maior!" num coro que todos que estavam perto deles ― umas seis pessoas também cantaram.


     Assim que me levantei, senti tapas e socos de leve nas costas em forma de apoio, triunfo. Algumas meninas de minha Casa me olharam de um jeito como se eu fosse um prêmio ou coisa do tipo.


     Continuei a ouvir o coro de Lino e Jared e sorri. Mas não fui de qualquer maneira. Cabeça erguida e olhar fixo na diretora. Boa imagem era o que representava um bom Sonserino e eu era digno disso, por isso a cabeça erguida e olhar fixo na diretora.


     Eu tinha, com absoluta certeza, que meus irmãos não estariam surpresos com o resultado ― com certeza eles pensaram que eu me candidatara para Campeão da Casa Sonserina e que não seria nenhuma surpresa eu ser o Campeão ― por isso não os olhei. A reação deles não me interessaram no momento. O que eu queria saber era o que a diretora queria conosco e o que tinha de tão "especial" naquela Sala de Troféus. Ela não era só uma Sala de Troféus? Pelo amor de Deus!


     Cheguei perto da diretora, ela estendeu a mão para mim. Segurei a mão da mesma.


     ― Espere por mim na Sala de Troféus. ― disse ela animada num sussurro.


     Assenti e ela apontou para a Sala de Troféus com a mão direita.


     Andei calmamente para aquela bendita porta. Abri e entrei na mesma.


     Era um pouco escuro, mas logo em seguida dava para ver a escada que tinha para descermos. Não era tão aconchegante, aquela escadaria. Mal tinha espaço para eu abrir os braços por completo.


     Felizmente, a escadaria terminou depois de uns dez segundos, vi a porta metálica que tinha e eu pude ver o interior da Sala de Troféus.


     O interior da Sala de Troféus era... bom, coberta de Troféus! Tinha Troféus de qualquer tipo. Ouro, prata, bronze... Tinha uns que estavam dentro de pilastras de vidros em umas partes da sala. Mas a maioria estava empilhada por ordem de cor: ouro estava em grande número, haviam três fileiras com mais de 15 Troféus em cada fileira; depois a prata, havia 10 em cada uma das quatro fileiras; seguido de bronze com sete em cada uma das três fileiras. Isso em toda a sala, não só de um lado, mas sim em um canto, em outro, em mais um...


     As duas meninas estavam de pé perto da chaminé, que havia logo de entrada da sala, olhando para a porta que rangeu assim que eu abri e passei pela porta metálica.


     Caminhei até as meninas, mas não fiquei muito perto delas. Fiquei perto o bastante para ver melhor suas feições.


     A Lufana tinha os olhos verdes e penetrantes. Um verde tão penetrante que chegavam a ser hipnotizantes, mas lhe cabiam perfeitamente bem em sua pele morena com seus cabelos negros e com seu rosto liso sem sardas e sem nem uma espinha.


     A Corvina tinha os olhos castanhos ― de modo que cabia perfeitamente em seu rosto redondo (sem espinhas e sem sardas), com a cor de seu cabelo vermelho e de sua pele em um lindo tom de oliva ― ela não muda nada quando se está perto, ou longe dela.


     ― Olha, me chamo Jennifer Osewood! ― disse a menina das vestes da Corvinal.


     ― Me chamo Grace Fabian! ― apresentou-se a menina da Lufa-Lufa.


     ― Oi, sou Frederico McDonwel! ― me apresentei.


     Um barulho atrás de mim me fez virar para olhar. Saquei a varinha por impulso e apontei para a porta metálica.


     De começo não vi ninguém, só ouvi uma voz conhecida:


     ― Oi gente, tudo bom? ― disse a tal voz conhecida.


     ― Olá! ― disse Jennifer.


     ― Oi! ― disse a Grace.


     Minha mão que segurava a varinha relaxou. Guardei logo em seguida quando a silhueta começou a aparecer.


     Por fim a silhueta começou a ter forma no escuro. A silhueta apareceu e eu não acreditei que era.


     De repente, algo inesperável aconteceu...


     Eu não esperava que fosse ele. Logo ele. Não poderia ser outra pessoa?, pensei. Era pedir muito se fosse outra pessoa? Qualquer uma?


     Ele veio em nossa direção, apertou a mão das duas meninas e disse:


     ― Olá de novo... chamo-me Henrique McDonwel. prazer em conhecê-las! ― disse Ricky, meu irmão.



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Autor(a): GleekLikeYou

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