Fanfics Brasil - Capítulo 13 ― A Seleção das Duplas Os McDonwel

Fanfic: Os McDonwel | Tema: Harry Potter


Capítulo: Capítulo 13 ― A Seleção das Duplas

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― FRED... DÁ PARA PARAR DE FICAR VAGANDO QUANDO FALO COM VOCÊ? ― PERGUNTOU SCORPIUS ME CHACOALHANDO.


     ― Desculpa... o que dizia? ― perguntei em resposta.


     Ele revirou os olhos.


     ― Cara, o duelo é daqui a vinte minutos. Ande ou vai se atrasar! ― disse ele para mim.


     ― O QUÊ? ATRASAR? DE JEITO NENHUM! ― eu disse nervosamente e me colocando de pé, já que estávamos sentados no sofá de couro preto da Sala Comunal da Sonserina. ― Mas espere aí... o duelo não seria amanhã? ― perguntei confuso.


     Ele revirou os olhos novamente.


     Scorpius estava brincando com minha cara? Ele já não fizera isso comigo ainda hoje mais cedo quando me deixou plantado em Hogsmeade sozinho?


     ― Cara, o duelo é hoje. ― disse ele. ― Esqueceu de que você dormiu, tomou café, teve as três aulas e que está na sua Sala Comunal, e prestes a duelar com três pessoas, sendo que uma delas é seu irmão?


     Então ele me deixara plantado em Hogsmeade sozinho ontem?


     ― Esqueci completamente.


     ― Percebi. O que você anda fazendo? Alguém está te lançando o feitiço Confundius o tempo inteiro? ― perguntou ele rindo.


     ― Deve ser. ― eu disse coçando a cabeça.


     Não havia reparado muito nas coisas depois de ontem.


     Eu não queria enfrentar Ricky em um duelo pra valer. Eu só o enfrentara porque ele estava do lado de Emmett, e que concordava com ele. Ridículo da parte de Ricky. Ele não devia se intrometer, tampouco usar o feitiço de minha própria Casa contra mim. Isso me deixara irritado. Mas mesmo assim eu não queria enfrentá-lo. Preferiria que fosse Emmett a quem enfrentar. Lutar contra Ricky seria covardia, não seria? Acho que sim...


     ― FRED? ― berrou Scorpius.


     ― AAAAAARRREEEE O QUÊ? ― o olhei para ele com os olhos arregalados.


     ― Você tem 15 minutos! ― disse ele.


     ― MAS JÁ?! ― perguntei, olhando meu relógio de pulso. E era verdade. Eu só tinha esses minutos para me preparar. Mas em 15 minutos eu conseguiria?


     ― Vamos... vamos para a arena de Quadribol. ― disse Scorpius me puxando pelo braço.


     Juntos, saímos da Sala Comunal da Sonserina.


     Assim que saímos da Sala Comunal da Sonserina, subimos o Lance de Escadas da escola, saímos para o pátio principal e pegamos o caminho para a arena de Quadribol.


     No caminho, eu perguntei a Scorpius se seria covardia duelar contra Ricky e mais duas meninas, mas ele não deu à mínima. Disse-me que no lugar dele, duelaria até o fim, e é claro que eu faria isso. Com toda a certeza do mundo, eu faria isso. Queria me tornar o Campeão em Duelos da Hogwarts. Isso seria uma honra para mim. Total honra para mim.


     Não me dei conta de que, ir para a arena de Quadribol conversando, faria o caminho ser curto.


     ― Pronto? ― perguntou ele para mim.


     Nós dois estávamos diante de uma grande porta de madeira; ela tinha um símbolo de um "H" com todas as Casas de Hogwarts e todos os animais que as representam. E tinha mais uma porta ao lado; essa era pequena, tinha o mesmo símbolo, só que era de metal maciço.


     ― Sim. ― eu disse respondendo sua pergunta.


     ― Certo... eu fico naquela pequena porta... ― ele apontou para a porta de metal. ― Você fica nessa grande aqui... ― ele apontou para a porta gigante. ― Não quero que perca. Vença isso de uma vez. Quero o título para a nossa Casa. ― ele sorriu para mim. ― Agora tenho que ir. Tenho que... Bom... tenho que ir! Vença isso, Fred. Até daqui a pouco! ― disse ele e se foi antes que eu pudesse dizer alguma coisa.


     Encarei a porta por alguns segundos, pus a mão na maçaneta, girei a maçaneta e entrei fazendo a porta ranger ao abri-la.


     O interior me lembrou do local onde os jogadores de Quadribol ficavam antes de entrar; tinha uns bancos para se sentar, cabides para colocar as vassouras e até mesmo um pequeno armário ali de frente para o banco. Também havia outra porta. A porta que ligava para a arena de Quadribol.


     Fechei a porta e me sentei.


     Não consegui pensar em nada a não ser ganhar o título. Era tudo o que eu queria no momento. Consegui esquecer Scorpius, de Gabriela, de Aline, de Lino, de Jared, de meus irmãos... Só o que vinha em minha mente era a sede de vitória.


     De repente, era como se eu não estivesse mais em meu corpo. Era como se outra pessoa estivesse no comando em meu corpo e em minha mente, mas eu estando ciente de todos os meus atos.


     Toc-Toc-Toc!


     Bateram na grande porta. E a sensação de eu ter voltar ao meu ser tomou conta de mim novamente.


     ― Entra! ― eu disse já focalizado no duelo.


     A porta rangeu e a diretora entrou.


     ― sr. McDonwel? Espero que esteja à vontade aqui... ― disse ela. ― Bom, o senhor irá passar por aquela porta quando eu anunciar o seu nome, entendido? ― ela indicou a porta que ligava para a arena de Quadribol.


     ― Sim. ― eu disse.


     ― Ótimo... espere e entre. Boa sorte, sr. McDonwel! ― desejou-me ela.


     ― Obrigado.


     Ela se virou e saiu.


     E de repente, eu estava fora de mim. Aquele Novo Eu estava dominando todo o meu corpo e minha mente. Cada palavra que eu murmurava agora, cada pensamento, cada movimento... Tudo parecia estar dominado por outra pessoa. Parecia que eu era um robô aos comandos de um processador, ou cosia parecida.


     Eu estava começando a parecer Jared quando duelava, só que antes do duelo. Espero que eu continue assim até duelar, pensei. O que era bom, pois duelar daquele jeito provoca medo, e medo é uma coisa que eu provoco nas pessoas com facilidade.


     Aquele meu Novo Eu sacou a varinha e ficou com ela em mão, esperando que a diretora anunciasse o meu nome.


     Revi todos os feitiços que eu sabia em minha mente, até que eu ouvi...


     ― Da Casa Sonserina: O sr. McDonwel! ― a voz da diretora anunciara meu nome.


     Levantei-me do banco onde eu estava sentado, caminhei até a porta, respirei fundo duas vezes e a abri.


     Em minha frente, havia uma pequena escada com uns cinco degraus. Subi os cinco e me deparei, não com o gramado, e sim com um enorme palco que cobria toada a arena; nele havia umas pilastras ― separadamente uma das outras em uma distância razoável ― em toda a arena. Pilastras que deviam ter, mais ou menos, uns cinco ou seis metros de altura.


     Não vi nenhum dos outros três duelistas na arena. Então eu era o primeiro a chegar.


     Chegando ao palco fiquei parado ali, vendo todas as Casas e os professores assentados em seus devidos lugares; os da Corvinal estavam na parte onde ― nesta ocasião ― estavam o símbolo da Casa e todos aplaudiram, quando entrei; os da Lufa-Lufa estava todos sentados e silenciosos, mas batiam palmas ― indiferentes ― por minha chegada ao gramado. Vi minha irmã, de longe, se colocar de pé para me aplaudir, sorri para ela, torcendo para que ela tenha visto o sorriso; os da Grifinória não aplaudiram. Nem mesmo Emmett, mas eu não estava nem aí para ele. Avistei Gabriela e Aline, as duas acenaram para mim e sorri para minhas duas amigas; minha Casa... Bom... TODOS aplaudiam, sem exceção.


     Virei-me de costas para vê-los. Quando virei, todos estavam de pé e aplaudiam. Scorpius estava na primeira fila, juntamente com Lino e Jared. Os três estavam sorridentes para mim e gritavam uns "Woohoos" e dentre outros sons que não consegui distinguir.


     ― VAI, FRED! ― berrou Scorpius batendo palmas para mim.


     ― ACABA COM ELES, FRED! ― berrou Jared sorridente para mim e não parecia com raiva por eu estar no lugar dele, na disputa. O que era bom.


     ― VAMOS, FRED! ― disse Lino sorridente para mim também.


     Não pude deixar de sorrir e acenar para meus amigos.


     Todos da Sonserina ― minha Casa ― estava berrando e batendo palmas. Nunca pensei que eles estariam assim por minha causa. Mais um motivo de eu vencer. Não poderia deixá-los sem essa vitória para nossa Casa.


     De repente, aquela sensação de ficar fora me mim voltou. Eu era tomado pelo o meu Novo Eude tal maneira que eu não poderia pensar ― de modo que meu foco principal era derrotar os outros três e vencer. Quaisquer que fossem eles. Não me interessava se fosse meu irmão, ou não. Eu tinha que vencer. E eu vou vencer, pensei comigo mesmo.


     ― Da Casa Corvinal: Osewood, Jennifer! ― disse a diretora.


     Gritos de felicidades e aplausos inundaram meus ouvidos.


     Todos da Corvinal haviam se levantado e começado a aplaudir, consegui ouvir uns assovios, ouvir "woohoos" de uns, barulhos de instrumentos que eu ― felizmente ― não consegui decifrar.


     Jennifer saiu de trás da grande porta de madeira, subiu a escadinha que ― provavelmente ― tinha para subir ao palco e se assustou. Não consegui ver razão para o susto, mas ela continuava com uma cara de espanto.


     Ela sacou a varinha e me fitou. Provavelmente por causa de eu estar com a varinha a mão. Dei de ombros e encarei com os olhos semicerrados.


     Então ela estava assustada? Então isso seria uma boa vantagem para mim, não?, pensei comigo mesmo. Que seja!


     Mas o ruim era que eu nunca tinha visto Jennifer duelar antes. Isso era ruim para tomar minhas próprias decisões. Mas, por sorte, ela sacara a varinha e ― pelo que deu para ver ― estava tremendo com a varinha a mão.


     ― Da Casa Lufa-Lufa: Fabian, Grace! ― disse a diretora de novo.


     Vi Grace sair de trás sua grande porta, subi a pequena escada que tinha e ficar no palco ― assim como nós dois (Jennifer e eu). Ele viu que nós dois estávamos com as varinhas a mão e a colocou em mão, também.


     Ela não tremia, mas também não demonstrava estar calma. Havia certa tensão em seu olhar percorrendo nós dois.


     Palmas e gritos saíam de trás dela ― a arquibancada da parte da Lufa-Lufa realmente parecia convencida de que seriam vitoriosos nesta disputa. Enganados. Eu iria vencer. Nem que isso me custasse à vida, eu tinha que vencer.


     Não demorou muito tempo para ela olhar para trás, acenar para os amigos ― provavelmente ela acenara para minha irmã ― e voltar a fitar a mim e a Jennifer.


     Consegui ouvir os uivos de desaprovação de minha Casa ― o que era muito comum de nossa parte vaiar as outras Casa. Típico de nós, pensei.


     Se ao menos o próximo fosse Emmett... essa disputa seria divertida. Não havia a menor graça duelar com Ricky. Eu não tinha raiva dele, tampouco queria derrotá-lo em um duelo. Isso seria em último caso. Caso se eu fosse um Comensal da Morte...


     ― Da Casa Grifinória: McDonwel, Henrique! ― disse a diretora outra vez.


     Grifinória em peso se levantou e aplaudiu meu irmão. Quase um nanico. Ele era muito baixo, mais baixo que Elena. Eu sempre tinha que olhar um pouco para baixo para encará-lo.


     Meu irmão também saiu de trás da grande porta de madeira que tinha, subiu as escadas e ― com mais gritos da Grifinória ― chegou ao grande palco que tampava a arena de Quadribol.


     Na arquibancada, avistei Emmett aplaudindo-o sorridente e alegremente. Talvez todo orgulho por seu "irmão menor" ser um Campeão em Duelos pela Casa. Vi também sua namorada o aplaudir, juntamente com os Potter ao lado deles. Ele era amigo dos Potter?, pensei. Interessante. Realmente interessante.


     Eu não tinha nada contra os Potter, muito pelo contrário. Eu não tinha o que ter raiva deles, porque eles nunca me fizeram nada.


     Agora, com toda a clareza, minha Casa estava vaiando o meu irmão. Parte de mim ficou com raiva. Claro, ele era meu irmão. Eu não iria vaiá-lo.


     ― SAI DAÍ, SEU NANICO PERDEDOR! ― disse uma voz vindo de trás de mim, um de minha Casa.


     Isso me deu raiva.


     Virei-me para olhar quem era e me deparei com Jonny Scartllote ― um menino gorducho e de pele morena ― estava vaiando meu irmão.


     Apontei a varinha para ele ― discretamente ― e mentalizei o Feitiço de Silenciar nele para ele não abrir mais a boca. Espero que a diretora não veja isso ― não que eu me importasse, era que eu não queria ser desclassificado.


     Virei-me e, de repente, fiz uma coisa que não estava em meus planos...


     Automaticamente, pus a varinha embaixo do braço e bati palmar para meu irmão. Não me interessava que os outros iriam falar. Só queria aplaudir o meu irmão. Ele era um verdadeiro Campeão digno de sua Casa.


     O ruim era saber que teria que duelar contra ele.


     CRACK!


     Um estalo escurecedor sobressaltou todos nós.


     A diretora acabara de aparatar no meio do grande palco, apontou a varinha para a própria garganta e disse:


     ― Silêncio por favor? ― pediu ela numa voz absurdamente ampliada. ― Espero que todos estejam ansiosos para saber quem será o novo Campeão da Escola. ― disse ela. ― Será que é a srta. Osewood? ― a diretora apontou para Grace. Ouvi gritos e aplausos da parte da Corvinal, Jennifer sorriu. ― Será que é a srta. Fabian? ― agora ela apontara para Jennifer. Todos da Lufa-Lufa gritaram e aplaudiram Jennifer. Ela parecia um pouco mais tranquila agora. ― Será que é o sr. McDonwel da Grifinória? ― perguntou ela com um sorriso triunfante, como se tivesse ganhado um prêmio e apontou para meu irmão. Todos da Grifinória se levantaram e aplaudiram meu "irmão menor", assim como eu também aplaudi. ― Ou será que é o sr. McDonwel da Sonserina? ― ela apontara para mim. Ouvi, com muita clareza, todos os Sonserinos berrando e batendo palmas, isso me fez sorrir. ― Muito bem, competidores... venham até aqui. Rápido! ― disse a diretora.


     Nós quatro obedecemos e fomos.


     Assim que chegamos perto da diretora, ela tirou a varinha do pescoço e começou a falar na voz normal:


     ― Muito bem, meninos... Quero que façam um duelo limpo, está bem? ― pediu ela. ― Não quero ninguém morto, ou ferido seriamente. Não vou impedir de ter sangue, porque pode haver. ― ela nos encarou. Eu não dei importância a isso, nem meu irmãos. Tínhamos estômago forte. Jennifer também ficou normal, mas Grace nem um pouco. Vai ser fácil duelar contra ela. ― O que quero de vocês agora é simples: Apontem a varinha para o céu, pense num número e escreva-o com o "Férula!" Isso é tudo. ― ela nos encarou. ― O que estão esperando? ― ela cruzou os braços.


     Rapidamente mentalizei "Férula!" e escrevi o número 9 no ar. O número 9 flutuava no ar como se estivesse escrito por fogo ou como algo rasgado em pleno ar.


     Meu irmão projetara ― murmurando ― o número 4 no ar. Ele ainda não aprendera aperfeiçoar o feitiço sem pronunciamento da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Mas ele parecia contente por estar ali, entre os quatro. Ele realmente parecia estar se divertindo. O que era bom. Pelo menos para ele.


     Jennifer projetara ― também murmurando ― o número 2 no ar. Ela parecia tranquila, nada abalada. Talvez tentando ser durona, pensei. Nada com o que eu pudesse me preocupar.


     Grace projetou ― que também murmurou ― o número 3. Ela ainda parecia inquieta. Tremia da cabeça aos pés. Parecia que não queria estar ali. Ela parecia totalmente assustada. O que seria bom para mim. Um oponente fácil. Não interessava, para mim, que ela fosse menina. Ela seria um oponente qualquer. Sem essa de "menina ― terei que ter cuidado", comigo isso não existia. Pelo menos acho que não.


     A diretora analisou os números, olhou para nós e nos deu um sorriso. Ela pegou a varinha de dentro das vestes, apontou para o pescoço e disse:


     ― Sonosros! ― ordenou ela e sua voz ficou ampliada. ― Muito bem... a srta. Osewood da Corvinal, enfrentará o sr. McDonwel, da Casa Grifinória! ― anunciou a diretora. Muitos aplausos das duas Casa encheram os meus ouvidos. A diretora levantou as mãos e todos se calaram. ― Isso significa que O sr. McDonwel da Casa Sonserina enfrentará a srta. Fabian, da Casa Lufa-Lufa! ― disse a diretora. Não pude deixar de dar um sorriso desdenhoso para Grace, o que a fez tremer mais.


     Meu irmão ficara contente ― acho que ele percebeu que Grace não seria um adversário a sua altura, mas ela também não é a minha altura.


     ― Muito bem. Quem duelará primeira será Corvinal contra Grifinória! ― disse a diretora. ― Os outros dois competidores vão para as arquibancadas assistirem a partida. O que irão duelar pode ficar aqui. A partida vai começar em cinco minutos. ― finalizou ela.


     Todos assentimos, principalmente meu irmão e sua adversária ― que ainda não parava de tremer.


     Passei por meu irmão, chegando perto dele.


     ― Boa sorte! ― desejei a ele num sussurro. ― Não perca. Quero que você vença para te enfrentar depois. ― finalizei com uma olhada rápida nele totalmente sério.


     ― Obrigado! ― disse ele também num sussurro. ― Pode deixar. Eu também quero te enfrentar. ― ele me encarou, mas me deu um sorriso no fim.


     ― Ótimo! ― também o encarei e depois ri.


     Saindo do grande palco, passei pela grande porta de madeira, entrei na sala onde eu estava.


     Lá dentro, torci para que meu irmão ganhasse. Não queria que meus amigos me visse desejando isso a meu irmão. Seria patético.


     Passei pela outra porta ― a porta que saia da arena de Quadribol ―, fui, em seguida, para a porta de metal que havia ao lado da grande porta de madeira, entrei nela e me deparei com uma escadaria pequena.


     Subi as escadas rapidamente, achei uma entradinha para a arquibancada logo na primeira fila e entrei nela.


     Da arquibancada, dava para ver e ouvir meu irmão perfeitamente. Realmente a arena continha várias pilastras, eu pude reparar. Mas meu irmão não estava mais no palco. Nem a oponente dele. O que eu achei estranho, uma vez que ele iria duelar em ― consultei meu relógio de pulso que marcava 17h37 ― exatos três minutos. Mas o que eu realmente queria, era estar focado em meu irmão. Ver sua tática de duelo e seus pontos fracos.


     ― Fred? ― chamou-me a voz de Lino.


     Virei-me para olhá-lo. Ele estava com Jared do outro lado da arquibancada. Fiz sinal para que os três viessem para perto de mim. E vieram.


     ― Hey, gente! ― falei para os três, mas sem tirar os olhos de meu irmão. ― Cadê Scorpius? ― perguntei aos dois.


     ― Ele disse que voltaria daqui a pouco... ― começou Jared.


     ― FRED! ― berrara Scorpius atrás de mim.


     Pulei sobressaltado de susto.


     ― Seu idiota! Quer me matar do coração? ― pus a mão no coração e o olhei com raiva.


     ― Desculpe. ― disse ele. ― Então, na seleção das duplas, você vai duelar com a menina que não para de tremer? ― perguntou ele rindo.


     ― Onde você estava? Pensava que estivesse aqui quando eu chegasse. ― arqueei uma sobrancelha para ele esperando uma resposta.


     ― Desculpe, eu fui... resolver umas coisas. ― disse ele num sorriso tosco.


     ― Tá... Vou. Vou enfrentá-la. ― eu disse para os três ali. ― Vai ser fácil. ― eu disse numa gargalhada para os três.


     O três gargalharam comigo e, juntos, esperamos o duelo de meu irmão começar.



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Autor(a): GleekLikeYou

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EU REALMENTE NÃO ESPERAVA PARA O DUELO DE MEU IRMÃO COMEÇAR. EU REALMENTE QUERIA VER SEUS PONTOS FRACOS E SUAS TÁTICAS de deuelo. Isso me daria uma vantagem. Posso ser Sonserino, mas não sou burro!, pensei comigo mesmo.      Será que ele era desengonçado? Ou era esperto? Não deu para eu tirar minhas ...


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